Expecto Patronum | Jily escrita por Bonin


Capítulo 1
Único


Notas iniciais do capítulo

Yaaay cupcakes.
Estou eu aqui com mais uma OneShot. Dessa vez, uma JILY!
Oooh yeah.
Tive essa idéia quando estava vendo Hp8 e vi o patrono do Snape.
Demorei dias para escrever (eu fiquei enrolando, confesso) então quero reviews, hein??
Leiam e até as notas finais *u*



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Arght.

Odeio gente com humor matinal. Tipo a Marlene, ou a Dorcas, ou o Remus. Ou então até mesmo todo o resto de Hogwarts.

Todos do sétimo ano (exceto os sonserinos) estavam praticamente engolindo o café da manhã enquanto conversavam – ou gritavam, não iria fazer tanta diferença em termos de tom de voz – animadamente. O motivo? Ah, claro, vamos aprender a produzir um patrono.

Nossa quanta animação. Olha, sarcasmo, você por aqui?

_ Ruiva, que humor é esse? _ Marlene me tirou do magnifico transe.

_ Ah, nada. Só minha falta de animação com os patronos.

_ Não precisa ofender só por que você já sabe produzir um, ok senhora de cabelo vermelho? _ Lene fingiu uma cara de raiva. _ Vou pedir divórcio por isso. _ Exclamou com uma pose exagerada.

_ Então eu posso casar com você? _ Gritou Sirius Black do outro lado da mesa da Grifinória para a Lene.

_ Mas é claro... _ Começou animadamente enquanto a cara de Sirius se tranformava com um pequeno sorriso de lado. _ Que não. Desista, Black. _ O sorriso de Sirius se transformou em uma carinha que assustadoramente lembrava um cachorrinho que caiu de um caminhão. Mas um cachorrinho tão fofo que você iria parar para admirar, soltar um “awn” e fazer carinho atrás da orelha.

_ Lily! Animada para DCAT? _ Perguntou Remus com uma aparência cansada.

_ Iupi. _ Respondi desanimadamente.

_ Sua animação me contagia, lírio. _ Obvio que quem falou isso foi o acéfalo do Potter.

_ É Evan-Quer saber? Vambora Lene, para de babar no Black. _ Puxei o braço da morena e saí andando com ela no meu encalço.

Se a minha última frase me rendeu chingamentos? Claro. E alguns tapas na nuca, mas continuo viva e ruiva.

Fomos caminhando entretidas em uma animada conversas sobre as possíveis formas que os patronos poderiam virar.

_ Será que o patrono do Pettygrew vai virar um bolo? _ Lene perguntou e nós duas caimos na risada.

_ Eles só podem adquirir formas de animais. Até onde eu saiba, ao menos. _ Falei ainda rindo.

_ Lils, você nunca me falou qual é a forma do seu patrono.

_ Ah, um peixe. _ Respondi sorrindo, lembrando de como foi legal produzir um patrono.

_ Legal. Qual você acha que pode ser meu patrono? _ Perguntou Lene com espectativa.

_ Uma vaca, talvez. _ Falei rindo. _ Muuu!

Lene riu comigo e logo já estávamos na sala do professor Hedge. Alguns alunos se motoavam no corredor esperando o professor. Me ajoelhei no chão junto com a Lene e juntas esperamos com o resto dos alunos.

Aos poucos alguns alunos da corvinal chegaram junto com outros da lufa-lufa e logo todos do sétimo ano estavam aglomerados.

Os marotos haviam se sentado em um canto e conversavam juntos. Toda garota que chegava perto era prontamente ignorada e ia embora frustada. Isso realmente me confundia, e então eu olhava para o rosto de cada garoto e... Lá estava. O Potter olhando pra mim.

Oshi, que garoto persistente. Se bem que ele falou ter desistido de mim...

Procurei não pensar tanto nisso, pois qualquer pensamento direcionado ao Potter me dava uma dor de cabeça automática e por incrivel que pareça, um aperto no coração.

O professor Hedge chegou com seu jeito descontraido brincando com todo mundo e foi abrir a sala. Ele era pequeno, mas não menor que Flitwick. Hedge deveria ter um metro e meio, talvez mais, talvez menos, quem se importa?

Entrei na sala com a Lene atrás de mim tagarelando tudo que havia estudo sobre os patronos. Mas de qualquer modo ela repetia muitas vezes uma só frase, por não ter tanta coisa no lado didático, e sim no prático.

_ Então nós nos concentramos em uma lembrança feliz e forte o bastante para produzir-lo, certo? _ Concordei pela milésima vez.

Antes que a Lene começasse um monólogo sobre os patronos – de novo – o Professor Hedge a interrompeu.

_ Alunos, atenção! Na última aula aprendemos sobre a parte teórica dos patronos, hoje vamos produzir um. _ Muitos alunos soltaram gritos felizes. _ Peço que afastemos as cadeiras para um canto da sala, deixem a mochila lá também. Quero apenas a varinha em mãos e um grande espaço vazio na sala para todos tentarmos.

Cuidadosamente abri minha mochila, separei minha varinha e a coloquei entre a saia e a minha cintura. Fechei a mochila novamente, a coloquei em cima de uma mesa, peguei a varinha e afastei a cadeira por meio de um feitiço.

Notei que todos os alunos haviam afastados as cadeiras também, deixando um grande espaço vazio na sala.

_ Excelente!_ Exclamou o Professor Hedge. _ Agora, produzir um patrono não é fácil, prestem muita atenção. Vasculhem seu cérebro e achem uma memória forte, feliz. Não é preciso que seja verdadeira... Pode ser um sonho, ou talvez até uma história inventada. Mas é preciso sentir-la. Depois de pensarem se concentrem nele e é só dizer: Expecto Patronum. _ Quando ele terminou de falar, um Lince prateado irradiou de sua varinha. _ Vou ajudar-los um por um, mas vão tentando por enquanto. Alguém aqui já sabe produzir um patrono?

Os marotos rapidamente levantaram a mão, e o professor Hedge arqueou uma sombrancelha como se já soubesse daquilo. Lentamente, levantei minha mão.

_ Professor... _ Chamei-o, corando até a ponta dos meus pés. _ Uma vez eu consegui produzir um, mas foi há muito tempo. Só me lembro de sua forma.

_ Ah, que ótimo senhorita Evans! Não se preucupe, irá conseguir produzir-lo mais vezes depois dessa aula. _ Hedge sorriu gentilmente em minha direção. _ Agora.. Vamos começar!

Me virei para trás, com a intenção de ver a Lene, e a encontrei sentada no chão. Olhei de maneira duvidosa para ela, questionando que raios ela fazia no chão. Como se lesse minha mente, a morena prontamente me respondeu.

_ Só estou pensando em qual memória vou usar. Já sabe qual vai ser o seu, ruiva?

Dei de ombros e me sentei ao lado dela.

_ Não faço a miníma idéia. Não tenho tantos momentos felizes fora de Hogwarts._ Lene sorriu para mim com compreensão, ela sabe sobre Petúnia e seus chingamentos. _ Acho que posso usar uma lembrança com meu pai talvez...

_ Deve ser uma boa! _ Lene me sorriu.

De repente, um enorme cachorro preto pulou em cima dela, que caiu para trás no mesmo momento. Lene começou a ter um ataque de risos, tirou o cachorro de cima dela e começou a fazer carinho na cabeça prateada do patrono.

Sirius Black logo apareceu em seguida dos marotos, Black com uma varinha empunhada.

_ Cachorro safado esse! _ Exclamou entre enormes pausas para respirar.

_ Ora, seu pulguento! Ele é o seu patrono, queria oque? _ Comentou Potter em um tom provocativo.

_ Nisso eu tenho que concordar com o James. _ Falou Remus, com uma aparência cansada.

_ Oi para vocês também! _ Exclamei apesar de não estar irritada.

_ Olá, Lily. _ Saudou Remus educadamente.

_ Boa tarde Remus. _ Sorri para ele.

_ Por quê ele é o único que você chama pelo nome? _ Falou Potter em um tom indignado.

_ Pois ele é educado, ao contrário de você.

_ Mau jeito Pontas. _ Comentou Black, rindo.

_ Vocês não deveriam estar produzindo patronos? _ Perguntou Lene em um tom provocante.

_ Acontece que ao contrário de vocês, nós sabemos produzir um patrono. _ Black respondeu em altura para a Lene. 1x0 para o Sirius.

_ Então nos ajude! _ Antes que pudesse me parar, a frase já tinha saido da minha boca.

_ Não sabem que lembrança usar? _ Perguntou o Potter delicamente. Lene e eu concordamos com a cabeça. _ Vou dar uma dica: Pensem na melhor coisa da vida de vocês. Pensaram? Agora associem isso outras coisas que vocês gostem e os coloque em uma lembrança.

_ Certo, Ja-Potter. _ Falei concordando com a cabeça. Com a pequena confusão dos nomes o James olhou para mim com um enorme sorriso rasgado de orelha á orelha.

Fechei os olhos e pensei no dia que entrei em Hogwarts.

_ Expecto patronum. _ Murmurei apontando a varinha para frente. Abri os olhos e só que eu vi foi um fiapinho prateado saindo dela.

Joguei minha cabeça para frente fazendo uma cortina ruiva no meu rosto e depois me deixei cair no chão, frustada.

_ Calma, Lily, isso é um bom progresso! _ Ouvi Remus exclamar.

_ Meninos, vocês se importam de produzir seus patronos? _ Lene pediu suplicante. _ Poooor favor, vai nos ajudar muito. _ Tirei o cabelo do meu rosto e vi a Lene fazendo um biquinho junto com uma cara fofa. Com toda certeza os meninos não iriam responder negativamente.

Como eu falei, eles respoderam positivamente e logo produziram seus patronos.

Um lobo e um rato estavam rondando em volta de nós, enquanto o cachorro se jogou em cima da Lene – só podia ser o patrono do Sirius, por que vai ser safado assim lá na dinamarca – e um robusto cervo estava parado na minha frente.

_ Um... Cervo? _ Fiz cara de confusa.

_ Oras, um viado. Por que o espanto, gengibre? _ Falou Sirius em tom de brincadeira.

_ É que o animal preferido da Lily são os cervos, sabe? _ Anunciou Lene.

_ Lene! _ A repreendi, mas era tarde demais. _ Tudo bem, vamos tentar de novo senhorita?

Lene assentiu com a cabeça e o logo se concentrou. Dessa vez não tentei, apenas fiquei a observando.

A morena estendeu levantou-se – nós ainda estávamos sentadas e os marotos ajoelhados – e estendeu a mão com a varinha. Murmurou as palavras e da ponta de sua varinha um gato apareceu.

_ Um gato? _ Ela se perguntou um pouco alto demais.

Porém antes mesmo que alguém pudesse a responder, o cão de Sirius começou a perseguir o gato. Soltei um sorriso de compreensão seguido de uma risada.

Parece que os marotos e a Lene também entenderam já que os meninos riram, Lene corou e Sirius sorriu de maneira convencida para ela.

_ Um gato, hun? _ Comentou de uma maneira tentando soar casual. _ Sabia que cachorros costumam perseguir gatos? _ E deu o sorriso de lado.

Indireta? Pffft! Era mais fácil jogar um tijolo mesmo.

Lene instantaneamente corou e ficou vermelha como um pimentão.

_ Uuuh, cosplay de camaleão, gatinha? _ Esse Black não dá folga mesmo, hein.

_ Lily? _ Chamou-me James. Eu olhei para ele na hora. _ Não vai tentar?

_ Ah, sim, claro, quer dizer, vou eu tentar, não que eu não queira e... É... Eu tentar vou.

Respirei fundo e me pus de pé também.

Me concontrei com todas as forças no ultimo natal antes de Hogwarts. Petúnia falando comigo, minha mãe cuidando de mim como se eu fosse sua pedra preciosa e meu pai... Ah, meu pai! Quanta falta ele fazia naquela casa.

Levantei meu braço com a varinha e murmurei o comando. De novo, só um fiapinho – um pouco mais forte – irradiou de minha varinha.

_ ARGHT! _ Gritei frustada.

_ Ei, ei. Olha pra mim. Só pra mim. _ Murmurou James do meu lado, segurando meu rosto nas mãos e o levantando na altura dos seus olhos. _ Talvez exista algo que a deixe mais feliz que essa lembrança... Olha, como o professor falou essa lembrança pode não ter realmente acontecido, pode ser um sonho.

Concordei com a cabeça e desviei o olhar. Ele pareceu ter entendido o recado, já que depois disso me soltou.

Um pensamento insano correu minha mente. Sem raciocinar muito me concentrei nele.

_ Expecto patronum._ Murmurei e sorri ao perceber a massa prateada se juntando na frente da minha varinha.

Rapidamente a massa tomou a forma de um.... Uma corça!

Lene riu de sair lágrimas dos olhos, junto aos marotos. Minha cara de confusa deveria estar bem engraçada.

_ Mas.. Era um peixe! _ Exclamei com raiva.

Por canto do olho vi o professor Hedge se aproximar.

_ Parabéns, senhorita Evans. Uma corça, hum? Interessante. _ Hedge piscou na direção de James e Sirius. _ Engraçado que a senhorita tinha gritado que era um peixe. Sabia que a forma dos patronos podem mudar para uma forma relacionada á quem você ama?

Opa, opa, opa.

Senti uma indireta totalmente direta. Só que não foi só pra mim, mas pra Lene também.

O professor piscou novamente e se afastou, dando as costas para nós.

_ Muito bem alunos! A aula de hoje foi extraordinária. Para quem não conseguiu hoje lembrem-se que apenas grandes bruxos conseguem produzir-lo com pouco treino, então não desanimem! _ Ele sorriu em direção á Frank Longbottom, incentivando-o. _ Vocês estão liberados.

Virei para a Lene e percebi que os marotos haviam se afastado.

_ Lil’s. _ Me chamou. _ Qual foi a lembrança que você usou? _ Me perguntou e pude perceber que ela se corroia por dentro de curiosidade.

_ Nem eu mesma sei... Só tenho a certeza de que não aconteceu. _ Olhei para ela com uma expressão cansada.

_ E por que não fazer ela acontecer? Você é uma Grifinória, afinal. _ Ela me mandou um sorriso malicioso como se já soubesse no que eu estaria pensando.

Pensei, pensei, pensei, pensei...

Mas oras, que eu tenho a perder com isso?

_ Certo. _ Sorri marota para ela.

Olhei em volta, na sala. Dentro tinha pouca gente, a maioria estava no corredor. Procurei pel’Os Marotos. Encontrei-os já na altura da porta.

_ James!_ Gritei e ele parou e virou para me olhar. Percebi que toda a sala (e quem estava fora) desde os alunos até o professor parou também para me olhar enquanto eu corria em direção ao maroto.

_ Sim, Lily? _ Ele me perguntou enquanto eu ficava na frente dele.

Eu me aproximei ainda mais, coloquei minhas mãos na nuca dele e o beijei.

O beijo foi lento, como se tivéssemos todo tempo do mundo. Ao fundo pude ouvir todos os alunos aplaudindo, alguns que possivelmente tenham apenas indo ver o motivo da aglomeração – afinal, estávamos no meio da porta – e acabaram se deparando com a cena impossível, Lily vá-se-ferrar-Potter Evans e o James eu-te-amo-lírio Potter se beijando.

_ Mas oque foi isso? _ Perguntou o Sirius de longe.

Me afastei do James e me virei para o Sirius.

­_ Isso sou eu fazendo minha memória para o meu patrono. _ Não pude falar mais, já que depois disso James me puxou de volta e colou seus lábios com os meus novamente.



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Notas finais do capítulo

WHAAAATS UP?
Gostaram? *u*
Esse foi grandinho hein!
Reviews, favoritos e recomendações apesar de ser OneShot são totalmente bem vindos.
Até,
Xx ;*