A Desilusão Da Bailarina escrita por DanyMellark


Capítulo 11
Capítulo 11


Notas iniciais do capítulo

Então como disse no último cap estou no último semestre então vou postar menos aqui mas não abandonei a fic. Cap cheio de emoções e começando a por alguns pingos nos is na estória. O começo de o que realmente houve com Peeta e Clove pra vocês.

E esse capítulo vai especialmente pra linda da Raissa que recomendou a fic e me deixou muito muito emocionada. Então se vocês estão lendo cap antes de eu terminar meu primeiro cap da mono, agradeçam a ela ;)



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*-Demi-plié (pronuncia-se "demipliê"): Pode ser feito em todas as posições de pés. Os joelhos são flexionados até o máximo que a pessoa conseguir, desde que acompanhe a linha dos pés, sem tirar os calcanhares do chão. Serve para dar impulso aos saltos e a outros passos

*– Passé (pronuncia-se "passê" ) :O pé passa pela perna que está como apoio até chegar à altura do joelho. Forma a posição de um número "quatro” no ar. As duas pernas permanecem viradas para fora.


Cap. 11

– Kat, eu acho que você ainda me deve uma resposta.

Antes que eu pudesse lhe responder senti meu celular vibrando com uma nova mensagem de um número desconhecido, que eu prontamente ignorei, afinal teria tempo pra quem quer que fosse mais tarde.

Rocei meus lábios nos dele e depois me aproximei do seu ouvido, beijando-o delicadamente antes de responder.

– Achei que minha resposta já tinha ficado óbvia. - falei e colei meus lábios nos dele de novo.

Tudo parecia de volta ao seu lugar agora que eu estava ali, de volta aos braços de Peeta. Não sei como eu consegui ficar tanto tempo longe dele assim.

Voltamos pro salão e continuamos dançando. Peeta tentava me ensinar uns passos de salsa e eu pisava no pé dele praticamente todas as vezes que ia pra frente. Decididamente eu tinha nascido para música clássica.

Bati no ombro dele quando ele não conseguiu parar de rir ao me ver quase caindo ao me enganchar entre as pernas dele, quase levando nós dois ao chão.

– Você se acha tão esperto, queria ver você fazendo um demi-plié ou um passé, senhor esperto.

– Aquelas coisas com os joelhos e os quadris. Aquilo é coisa de menina, Kat.

– Senhor machista, temos ótimos bailarinos em companhias mundiais. Tanto que semana que vem começamos os ensaios com os garotos.

– Como assim ensaios com garotos? Ensaio de que com eles?

– Peeta você assistiu o Cisne Negro alguma vez como eu te pedi pra fazer? Tem garotos nas cenas.

– Você vai dançar com um cara? Não estou gostando disso.

– Não me faça recolocar você em avaliação.

– Nossa eu estou adorando que minha namorada vai ficar colada com outro cara dia e noite dançando. Melhorou?

– Odeio sarcasmo.

– Sério? Não quando é você que usa, né?

Fomos interrompidos daquela briga ridícula com Annie nos achando e puxando Finn pelo salão como se estivesse exibindo sua felicidade pra todo mundo. Minha amiga parecia uma criança que ganhara o brinquedo que estava esperando de Natal de tão feliz que estava.

Trocamos de pares, e enquanto Annie e Peeta riam do outro lado eu dançava com meu irmão.

– Já estava na hora viu?

– Eu sei, fui um idiota por demorar tanto assim. Ela é perfeita pra mim, não existe ninguém no mundo que eu queira estar ao lado mais do que ela.

– O importante é cuidar bem dela agora.

– Assim como Peeta vai cuidar de você, Kat. Ele sabe que vai morrer se te fizer chorar de novo.

– Eu espero que consigamos ajeitar as coisas, depois de hoje temos muito que conversar.

– Vocês vão sim. Você vai ver que vão.

Sorri e continuei sendo girada por Finn, com mais delicadeza do que normalmente Peeta me guia. Finn era um dançarino muito bom, não tinha como negar.

Estava distraída quando senti Finn me passando de volta pros braços de Peeta, e Annie piscando pra mim. Pelo visto eles haviam conversando sobre nós dois enquanto dançavam.

– Me desculpa.

– Ei tudo bem, se fosse o contrário eu também acho que não iria gostar.

– Você iria ficar com ciúmes? – ele disse sorrindo de um jeito tão fofo como só ele conseguia.

– Eu morro de ciúmes de você, Peeta Mellark.

– Não precisa. Eu nunca nunca vou cometer nenhum erro de novo.

– As pessoas erram Peeta. Não quero que você tente ser perfeito, eu não sou nada perfeita, só não parta meu coração e vamos ficar bem.

– Vou cuidar bem dele.

– Que bom. Porque ele é seu, sempre foi seu. – eu disse enquanto o beijava mais uma vez e esquecendo as brigas e ciúmes bobos por aquela noite.

Após Peeta me deixar em casa, fiquei na minha cama relembrando o quanto aquela noite havia sido perfeita e o quanto eu esperava que pudéssemos ser felizes daquele jeito para sempre.

Tomei banho e acabei adormecendo, sonhando com os beijos e os braços de Peeta me fazendo suspirar. Eu o amava tanto que até chegava a doer algumas vezes. Era muito bom saber que ele era somente meu, que sempre havia sido só meu. Mas nós dois precisávamos ter uma longa conversa.

No outro dia, ainda estava tomada pelos sentimentos da noite anterior, desci as escadas procurando a bolsa que havia esquecido ali e pegando meu celular pra saber que horas eram quando me lembrei da mensagem que havia recebido.

Franzi o cenho ao ver uma foto minha com a Clove na festa, a hora em que eu finalmente tinha parado pra escutá-la. “Você é uma ótima atriz, se o balé não der certo deveria considerar o teatro. Quando vai contar ao seu namoradinho que você só o perdoou depois de descobrir que ele não fez nada?”

Que palhaçada era aquela? Quem era o infeliz que tinha ouvido minha conversa com a Clove e ousava me ameaçar?

Apaguei aquela mensagem, sentindo um nó no peito. Eu sabia que devia ter conversado com Peeta ontem, mas eu não queria estragar aquele momento que estávamos vivendo. Tinha que impedir que mais algum mal-entendido se pusesse no caminho entre nós dois.

Peguei as chaves do carro de Finn, sem me importar que ainda não tivesse tirado a minha habilitação, eu conseguia dirigir e só queria chegar até a casa de Peeta.

Porém antes que pudesse sair de casa sou barrada por meu lindo e querido irmão, puxando as chaves de mim e trancando a porta.

– Você ficou doida? Tá querendo se matar ou coisa assim?

– Não dirijo tão mal assim, Finn.

– Você nunca dirigiu sem eu ou Peeta do seu lado ensinando. E agora resolveu que está pronta pra sair por aí sem carteira e sem ninguém pra ajudar?

– Não faz drama, eu só queria ir até a casa do Peeta.

– Pra que? Hoje é domingo, ele vai passar o dia nos avós, esqueceu-se disso namorada perfeita?

Suspiro com raiva ao me lembrar de que havia me esquecido completamente que a família de Peeta tinha o costume de fazer aquilo aos domingos. Hábitos de famílias normais.

– O que foi que houve? Vocês pareciam bem ontem à noite.

– Eu fiz uma merda muito grande, Finn.

– Kat, o que foi?

– Não. Eu quero falar com Peeta primeiro, ele tem o direito de ser o primeiro, a saber, Clove devia ter dito isso pra ele. Que merda até quando ela tenta consertar as coisas, ela consegue deixar elas piores.

– Se a Clove tá metida no meio eu já imagino que não vai dar coisa boa. Mas tudo bem, se você prefere esperar pra falar com Peeta primeiro, não vou te forçar a falar.

– Obrigada, Finn.

A ansiedade e o medo que estava sentindo me davam a sensação que o dia estava se arrastando e que as horas tinham simplesmente congelado. Aquele seria o domingo mais longo de toda minha vida.














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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado e isso é só o começo, ainda tem muita coisa pra rolar aqui, como quem vocês acham que mandou a mensagem pra Kat? Quem mais além da Clove acha que eles não deviam ficar juntos? Ainda tem muita coisa pra se resolver. Beijinhos e até o próximo ;)