CAPITULO 1 – A MUDANÇA

Pov Edward.

 Hoje estou me mudando para uma cidadezinha que fica em Washington, cidade de Forks, população de 3246 pessoas. Minha família está super animada, menos eu, já estou cansado de me mudar. Tudo será igual, pessoas caindo em nossos pés, ou então nos achando esquisitos, ou qualquer coisa do tipo. Tudo já está pronto para a mudança, meu pai Carlisle, está arrumando a papelada para sua transferência para o hospital de Forks.

Aliás, havia me esquecido de me apresentar.

Sou Edward Anthony Cullen, tenho 110 anos de idade, pois sou um vampiro da raça Light, todos da minha raça são vegetarianos. Há uma outra raça de vampiro, nossos inimigos.

Eles são denominados Dark. Já faz um tempo que minha raça está em guerra com os Darks, eles bebem sangue humano, e matam sem piedade qualquer um que cruzar seus caminhos. Eu e meus irmãos Jasper, Emmett, Rosalie e Alice caçamos eles. Estamos nos mudando por causa disso mesmo, encontramos rastros deles nas redondezas de Forks, agora estamos indo lá para exterminarmos.

-Filho, seu pai já ajeitou a papelada, sairemos em 2 horas, então se arrume-, minha mãe Esme apareceu na porta com algumas roupas.

-Ok mãe, já vou me arrumar-, eu disse pegando as roupas. Minha mãe estava muito animada com a mudança, então decidi fingir estar animado também. Peguei as roupas e vesti, enquanto não chegava à hora de nós irmos decidi verificar minhas armas para, no caso de nós encontrarmos com Darks, eu poder eliminá-los rapidamente.

-Olá maninho. O que você está fazendo?- Alice disse aparecendo na porta.

-Estou arrumando minhas armas, para usá-las se precisarmos.

-Boa idéia, vou fazer isso também. Tchau.- ela disse, saindo em seguida.

 -Ed, onde está Alice?. - perguntouagora Jasper na porta interrompendo o que eu estava fazendo.

-Acho que está no seu quarto-, eu disse nervoso. Hoje não é um bom dia para mim.

-Nossa, calma. E obrigado-, ele desapareceu da minha vista também.

-Ed, posso falar com você?

Hoje deu de todo mundo me incomodar, só pode ser.

-Fala, Emmett.- Eu disse, tentando manter a calma.

 -Ed, você acha que se eu me declarar para a Rose ela aceitaria namorar comigo, igual ao Jazz e a Lice?-, Emmett parecia triste.

-E como vou saber?

-Lendo a mente dela, é obvio.

Era só o que me faltava, ter que ler a mente da Rose. A mente dela só tem coisas tipo: “sou a mais linda do mundo”, “que roupa usar?”, “meu cabelo ‘tá legal assim?”. Realmente, hoje não está sendo um bom dia para mim.

-Emmett me desculpe, mas não posso fazer isso. Se Rose descobre ela tortura a minha mente-, eu não estou nem um pouco afim se ser torturado por ela. Ela entra em sua mente e faz seus piores pesadelos parecerem reais aos nossos olhos.

-Tudo bem maninho, mesmo assim valeu, Emmett disse triste. Será que eu devia ter dito que ela o ama? Bom agora já foi, o que posso fazer....

Havia me esquecido de dizer que alguns vampiros da minha raça possuem poderes especiais. Eu, por exemplo, posso ler as mentes, enquanto a Alice vê o futuro, Jasper controla os sentimentos, Rosalie pode criar ilusões de medo nos pensamentos das pessoas fazendo parecer real, e Emmett tem uma super força.

 -Edward você pode vir me ajudar meu filho?- Gritou Esme do andar de baixo.

-Já vou!-, pelo jeito não ficarei em paz hoje, então vou guardar as armas, espero que eu não precise usar. Quando cheguei à sala minha mãe estava com uma vassoura nas mãos, olhando para todo o lado. Fiquei muito curioso sobre isso então decidi ler seus pensamentos.

"Cadê aquela barata, filha da mãe?"

-Há há há! Você me chamou por causa de uma barata?-, perguntei incrédulo.

-Não ria! Mata ela, por favor-, Esme disse me dando a vassoura. Minha mãe é uma comédia, igual ao Emmett. Mesmo sendo uma vampira, que mata outros vampiros a sangue frio, tem medo de uma barata. Minha família tem parafusos soltos, só pode ser isso.

-Ok, eu mato a barata. Mas como vou saber onde ela está?-, perguntei sem humor algum.

-Lê o pensamento dela!

O que? Ela quer que eu leia o pensamento de uma barata?!

-Mãe você esta bem? Você acabou de me mandar ler o pensamento de uma barata-, eu disse rindo.

-Mandei?! Desculpe, estou meio nervosa com a mudança e não estou me concentrando no que falo. Então reformulando a frase, tente ouvir por onde ela anda.

Agora melhorou, fiz o que ela me disse. A barata estava atrás de umas caixas, foi muito fácil ouvir suas perninhas andando pra lá e pra cá já que temos nossos sentidos são avançados.

Depois que matei a barata, tive que ajudar minha mãe à por umas caixas no caminhão da mudança. Quando dei por mim já estava na hora de sairmos, nem deu tempo de eu fazer nada, fiquei ocupado o tempo todo.

Cerca de uma hora depois estávamos todos dentro do carro eu era o único visivelmente desanimado.

 -Pessoal, vamos cantar?-, Emmett disse alegre.

-Sim!- Todos exclamaram com a mesma empolgação, menos eu.

E eles começaram a cantar, felizes da vida.

“Minha operação de mudança de sexo saiu errada

Meu anjo da guarda dormiu durante a guarda

Agora tudo o que eu tenho é a parte genital igual ao da Barbie

Eu tenho um pinto pequeno

Seis polegadas pra frente, e cinco para traz

Eu tenho um

Eu tenho um pinto pequeno

Eu sou da terra que você ainda escuta os gritos

Eu tive que cortar todos os laços

 Eu mudei meu nome e assumi um disfarce

Eu tenho um pinto pequeno

Seis polegadas pra frente, e cinco para traz

Eu tenho um...

Eu tenho um pinto pequeno

Seis polegadas pra frente e cinco para traz

O trem está vindo e eu estou amarrado nos trilhos

Eu tentei levantar mais estava muito apertado

Eu tenho um pinto pequeno, pinto pequeno, pinto pequeno

Minha mãe fez meus peitos de argila

Meu namorado disse que ia me largar

Eles me arrastaram para o médico um dia

Eu consegui um pinto pequeno

Seis polegadas pra frente e cinco para traz

Eu tenho um...

Eu tenho um pinto pequeno

Um resumo de uma longa história:

Quando eu acordei da operação

Eu estava sangrando lá em baixo

Sangrando pelo talho entre minhas pernas

Meu primeiro dia como mulher

E já estava menstruando

Mas dois dias depois

O buraco fechou e o corte cicatrizou

E tudo o que sobrou foi uma polegada de um monte de carne

Onde meu pênis ficava

Onde minha vagina nunca foi

Uma polegada de um monte de carne

Com uma cicatriz enorme

Como uma careta de ladinho

Em um rosto sem olhos

Era apenas um pequeno volume

Era um pinto pequeno

Seis polegadas pra frente, e cinco para traz

O trem está vindo e eu estou amarrado nos trilhos

Eu tentei levantar mais estava muito apertado

Eu tenho um pinto pequeno, pinto pequeno, pinto pequeno

Seis polegadas para frente e cinco para traz

Fique escondido até que escureça

Eu tenho meu pintinho e estou pronto para atacar

Eu tenho um pinto pequeno,

pinto pequeno, pinto pequeno.”

Meu Deus, ninguém merece! E que música é essa?! “Eu tenho um pinto pequeno”? Era o que faltava para completar o meu dia. Falta uma hora para chegarmos, será que vou agüentar? Enquanto isso, contarei a história da minha raça.

Há muito tempo atrás nasceram duas crianças, ou três. Ninguém sabe se foram três. Essas crianças nasceram com uma maldição, cada uma diferente da outra. Elas foram denominadas vampiros, e foram divididos em duas raças: os Darks, que bebem sangue humano, e os Light que bebem sangue de animais, a minha raça.

Alguns dizem que havia mais um bebê, que foi denominado Cold, por causa de sua pele fria. Mas quem sabe se é verdade mesmo? Eu nunca me encontrei com um, então não posso dizer que existem.

Quando cresceram as duas raças viraram inimigas, pois cada uma tinha uma visão diferente do futuro. Então começamos uma guerra, minha raça prometeu que exterminaria todos os vampiros Darks do mundo. Minha família pertence ao clã líder The Lights. Nós juramos perante o nosso líder que exterminaríamos Darks, e é o que fazemos. Somos caçadores.

Há um mês, foi encontrado vestígios de Darks nas redondezas de Forks, como eu havia dito, por isso estamos nos mudando, mas também porque, de certa maneira, não fomos bem vindos na nossa antiga cidade. Minha família está feliz por essa razão, só espero que não aconteça em Forks o que aconteceu antes.

 -Edward, chegamos.

Havia me esquecido do tempo, sai do carro e me deparei com uma linda casa.

-E aí o que acharam da casa?-, Carlisle perguntou sorrindo.

-Muito bonita-, eu disse

-Eu amei! Vamos ver como é por dentro dela?-, Alice disse pulando.

-Claro. Vamos!- Esme disse, também sorrindo.

Todos estavam muito entusiasmados com a nossa mudança, espero que nessa cidade as pessoas sejam diferentes. A casa era muito bonita mesmo. Depois que vimos a casa inteira, fomos arrumar os móveis.

Na verdade nem todos fomos, apenas Jasper, Emmett e eu. As meninas foram arrumar suas roupas no guarda roupa, e Carlisle teve que ir arrumar umas papeladas do novo lugar que ia trabalhar. Amanhã começa as aulas para mim e para meus irmãos. Nome escola: Forks High School.

Depois que arrumamos tudo, Esme nos deixou mandou caçar na floresta que havia atrás da nossa casa. Cada um caçou seu animal preferido, o meu era um leão da montanha.

Enquanto caçávamos, senti cheiro de vampiros na floresta, mas era um cheiro diferente, nunca havia sentido esse cheiro na minha vida. Meus irmãos, no entanto, não pareceram sentir. Resolvi procurar a origem, mas não encontrei.

Eu estava andando pelo meio da floresta, quando avistei no chão uma mancha escura, quando cheguei perto percebi que aquela mancha eram cinzas, pelo jeito, de um vampiro Dark.

Alguém provavelmente havia matado esse vampiro, mas quem? Somos os únicos encarregados do nosso clã a fazer esse trabalho nessa cidade. Além disso, pelo modo que as árvores estão cortadas, a pessoa que o matou era muito ágil, devia ser um vampiro mesmo.

-Edward, vamos embora? Preciso arrumar minhas coisas para as aulas amanhã.-, disse Alice animada, aparecendo ao meu lado.

-Vamos.

Preferi não dizer nada a ninguém sobre o que vi, vou esperar Carlisle chegar em casa, para contar. Quando chegamos em casa já era noite, a casa estava toda arrumada. Papai já havia chegado, mas estava ocupado. Acho que será melhor se eu contar amanhã de manhã.

Pov Bella

-Charlie, para onde aquele dark foi?-, gritei para meu pai.

Hoje havia aparecido mais um Dark na cidade ao lado. Nós começamos a caçá-lo, e ele veio parar aqui na floresta de Forks. Temos que achá-lo antes que ele faça mais alguma vítima. Já matou aqueles dois jovens.

Como sou mal educada, não me apresentei. Bom, sou Isabella Marie Swan, sou uma vampira da raça Cold. Minha raça para a maioria nunca existiu, por isso é mais fácil nos misturamos com outros vampiros sem que eles saibam. Minha raça se alimenta de comida, mas é claro que necessitamos de sangue, é o que nos deixa vivos e imortais.

-Bella! Cuidado ele está atrás de você!- Charlie gritou.

Quando me virei o vampiro estava atrás de mim, com olhos cor de sangue e seus dentes amostra, ele me jogou longe, quando me levantei ele não estava mais lá, olhei ao meu redor, mas não vi nada.

Senti algo sendo fincado em minha barriga. Era minha própria espada, arranquei-a de minha barriga, e vi que o vampiro veio para cima de mim, ele havia pego a espada de meu pai? Eu reconhecia aquela espada velha em qualquer lugar.

Começamos uma luta de espadas, ele era muito ágil, mas eu também sou. Por causa da rapidez que estávamos muitas árvores foram retalhadas pelas lâminas. Consegui acertar o vampiro, fazendo-o cair no chão, enfiei minha espada em seu coração, fazendo-o virar pó.

Corri para ver o que havia acontecido com Charlie, mas ele não estava mais no seu lugar, somente havia sangue no chão. Peguei a espada de meu pai e saí a sua procura.

Demorei um tanto para achá-lo, mas graças a Deus e o encontrei. Ele estava todo machucado e desacordado ao lado de uma árvore enorme, eu o peguei em meus braços e corri para casa.

Minha mãe havia ficado em casa hoje, porque estava arrumando umas papeladas de um doutor novo que tinha sido transferido para cá. Minha mãe era médica e diretora do hospital de Forks, então ela tinha uma grande responsabilidade, já que Forks só tinha um hospital.

Quando cheguei em casa minha mãe não estava, acho que ela havia tido uma emergência no trabalho, como sempre. Coloquei meu pai deitado em sua cama, para que as feridas se cicatrizassem. Depois disso foi me deitar um pouco, estava muito cansada. Minha raça é muito diferente das outras duas. Nós temos que dormir. Além disso, minha pele é fria como gelo, motivo do nome Cold.

Deitei em minha cama e cai num sono profundo, evidentemente eu só acordaria amanhã de manhã.

Pov Edward.

Hoje começamos a ir para a escola dessa cidade nova. Espero que aqui, não aconteça à mesma coisa que aconteceu na nossa antiga escola, eu não suportaria ver meus irmãos sofrerem novamente. Quando nos mudamos para Nova Iorque, pensamos que tudo seria perfeito, a não ser pela parte de termos que caçar vampiros.

 Tudo no começo foi realmente perfeito, mas com o tempo viramos piada na escola, por causa de nunca comermos e sempre desaparecermos do nada, e muitas vezes pela Alice ter visões no meio de muitas pessoas e acabar parecendo uma maluca.

Quando Alice tem visões de alguma forma ela se conecta com a pessoa de sua visão e começa a gritar, a falar coisas sem sentidos, entre outras coisas, que prefiro não comentar. Ela ficou muito triste pelas pessoas falarem mal de todos nós por causa dela. Veremos se aqui poderemos viver em paz.

Fim do Capitulo 1