Rede De Sedução escrita por Taty Magnago


Capítulo 5
Enfim sós |Narrador|.


Notas iniciais do capítulo

Chegamos ao final dessa trajetória, quero agradecer todo mundo que acompanhou, que gostou.
Foi a primeira fanfic Lucissa universo alternativo que criei, espero que tenham curtido.

Booom, vamos ler.



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Lucius encheu um grande copo com uísque e seguiu para biblioteca. Sabia que era ali onde seu pai estava.

— Pai.

— Acordado essa hora?

— Pai eu... Preciso da sua ajuda.


Lucius era um homem influente. No auge dos seus vinte e quatro anos, era famoso desde muito jovem. Mas sempre presou sua independência. Resolvia seus problemas, cuidava de tudo. Foi criado para agir exatamente assim.

Então quando Abraxas ouviu o pedido, sabia que para Lucius o estar informando, é porque se tratava de algo realmente serio.


— O que você fez?

— Uma merda muito, muito grande.

— Meu filho...

— Engravidei uma mulher.


Abraxas parou no instante que enchia sua taça, ora... Era um assunto serio, de fato. Mas não impossível de se resolver.

— Lucius existem duas razões para uma bruxa engravidar. Ou ela é inexperiente. Ou esta querendo dar um golpe. Já que qualquer mulher de valor não sai fodendo por ai a fora. Tudo fica simples, oferece uma boa quantia e termina com esse assunto.


Porque era assim que Abraxas agia. Simples e objetivo.

— Não pai. Ela era inexperiente. Ela era muito inexperiente e não qualquer uma.

— A solução se aplica ai também.

— É Narcisa Black.


Abraxas, que tinha sentado à mesa frente ao seu filho o encarou.

Como se tivesse ouvindo a ultima fofoca mais badalada do dia.

— Como?

— Engravidei Narcisa Black.

— Mas ela não é muito nova? Lucius ela é sua cunhada! Como isso aconteceu?

— Eu sei pai. Olha. Eu definitivamente não preciso de um sermão sobre “não foder a irmã da sua noiva”. Preciso resolver isso.


O velho Malfoy respirou fundo. Saber detalhes só os faria perder tempo. Ele podia imaginar como Lucius engravidou a menina, da mesma forma que qualquer homem engravida uma mulher.

— Bellatrix? — perguntou o senhor.

— Não terá casamento com ela. Sem chance. Eu também nunca quis. Agora é impossível.

— Não tão impossível. — Abraxas sorriu, afinal era fácil esconder crimes.

— Pai pare de rir e fazer piada. Agora é serio.

— A garota?

— Ai esta o problema maior, ela apanhou. O senhor conhece Cygnus, mas dai bater numa mulher?

— Não é uma mulher qualquer filho, é a filha dele. Tem esse direito.

— Não tem nada! Narcisa esta gravida. É meu filho.


Abraxas franziu o cenho. Olhando por esse lado... Cygnus tinha o direito que quisesse para disciplinar suas filhas. Mas agora Narcisa levava seu neto na barriga. E surras podia prejudicar essa gestação.

— Sim... Então amanha vamos pegá-la.

— E trazer para cá? As pessoas vão fofocar.

— As pessoas não vão ficar sabendo, só saberão o que eu quiser que saibam. Por hora será apenas que você vai casar com Narcisa além de Bellatrix.

— Isso soa feio de qualquer jeito.

— Mas nas linhas do Profeta Diário não vai soar. Aguarde e verás meu filho.


No outro dia Lucius se surpreendeu logo cedo com o jornal. Seu pai era infalível. Completamente infalível.

Após o café da manha ambos aparataram juntos na casa da família Black. Agora era a hora de deixar sorrisos e feitiços de lado. Era a hora de falar serio.


— Não me surpreende em nada você por aqui!

— Ah Cygnus, seu tom de voz não combina com nossa amizade.

— Acontece Abraxas, que nossa amizade esta na corda bamba, você deve saber. — o dono da casa rosnou, encarando Lucius.

— Acho completamente desnecessário tudo isso.


Cygnus arregalou os olhos.

— Desnecessário? Desnecessário? Seu filho engravidou a minha filha! Minha outra filha! Ela era uma criança e irmã da noiva dele. Ainda acha desnecessário?

— Sua filha tem dezessete anos. Não tem nada de criança.

— Isso não muda a gravidade do que esse moleque fez! Acabou com minha família.

— Acontece que: primeiro, Lucius não é um moleque. E segundo, tudo pode ser resolvido. Isso é claro que se você parar de tentar insultar meu filho. Porque se fizer isso... Bom, aí realmente não farei nada. Apenas assistirei a vergonha sobre vocês!


— Ousa me ameaçar? Esta na minha casa! Se os Black cair, pode apostar que os Malfoy vão junto.

Abraxas sorriu calorosamente.

— Não sei se perdi algo, mas ate onde lembro. Tenho um filho. Um filho com mil pretendentes desejosas. E não uma pirralha prenha em casa. Acho que os Malfoy não caem, querido amigo. Não dessa vez.

— O que tem em mente? O que veio fazer na minha casa? — Cygnus disse, um pouco mais calmo.

— Viu como conseguimos conversar como pessoas normais? — Abraxas respondeu, enquanto Lucius se se encostava ao sofá, levemente mais aliviado.


Cygnus pediu que servissem algo, faltava um pouco para o almoço, mas sua preocupação estava em como resolver tudo isso.

— Estou inteirado do que nossos filhos fizeram.

— O seu filho fez!

— Tenho absoluta certeza que Lucius não forçou sua filha a fazer nada. Não é de o seu feitio abusar de moças por ai.

— Como pode saber da vida sexual dele?


Abraxas deu de ombros.

— É meu filho. Ensinei quase tudo o que sabe.

— Eu estou aqui, embora os dois pareçam ignorar esse fato. E não senhor Black, não forcei nada com sua filha.


Ele viu as sobrancelhas negras do homem a sua frente tremerem de raiva.

— Como eu dizia, nossos filhos deixaram os hormônios...

— Como se atreve a tratar disso com tanta calma e naturalidade? Minha família esta perdida! Minha filha esta com a vida arruinada. Esse filho de uma puta conseguiu fazer um tremendo serviço sujo!


Abraxas empurrou bengala que usava para as mãos de Lucius e apontou para Cygnus. Podia estar em sua casa, foda-se.

— Não vou avisar mais. Meu filho é um homem. HOMEM. Agora se com toda criação, sua filha ainda consegue agir feito vadia, não é culpa minha. Lucius pega e toma. Toma o que lhe oferecem!

— MINHA FILHA NÃO É UMA VADIA!

— Pois agiu como tal. E nós dois temos que concordar agora meu amigo. É meu ultimo aviso sobre insultar Lucius. Eu também defendo o que é meu.

— Chega! Fale logo o que tem em mente, sei que não é de rodear um assunto.

— Quero a garota.

— Como é que é?

— A menina, Narcisa.


Cygnus jogou a cabeça para trás e gargalhou, em alto e bom som.

— Sem chance!


Foi à vez de Abraxas rir.

— Não te pedi. Afirmei que quero.

— Acontece que aqui você não manda.

— Acontece que ela é maior de idade. E tem algo que me pertence. Ou melhor, que pertence a minha família.

— Tem noção do numero de poções para fazer um aborto que existe? São cerca de vinte e sete diferentes. Fiz Druella separar todas. Isso não resolve sobre a virgindade. Mas resolve sobre o estorvo.


Os Malfoy se entreolharam, fazendo cara de nojo.

— Já resolvi tudo. Não leram os jornais. Calma, trouxe uma cópia, cadê Lucius? Aqui...


“Uma historia de amor impossível. Lucius Malfoy, com o auxilio de sua ex-noiva Bellatrix Black, vai se casar com a irmã da moça. Narcisa e Lucius eram de fato um casal que exalavam amor. Tudo isso não pode mais ser controlado.

Uma desonra ou um sonho realizado?

Segundo relatos da própria Bellatrix, disse que o amor puro tinha que ser preservado e mantinha por tempos um noivado de fachada apenas para proteger sua irmã, a verdadeira noiva.

Como agora tudo parece flores, a família Black e a Malfoy se unem dessa vez por laços mais fortes de ternura.

Nós do Profeta Diário, desejamos aos mais jovens noivos, toda felicidade.”


— QUE MERDA FOI ESSA?

— O jornal de hoje. — Abraxas respondeu.

— Eu percebi, quero saber como fez isso? Usou o nome das minhas filhas, se passou por elas...

— Dinheiro compra quase tudo. Você devia saber como usar o seu! Acontece que esta feito.

— Esta feito! Como assim esta feito?

— Lucius e Narcisa vão se casar. E enquanto isso, quero ela na minha mansão.

— Você não dita regras.

— Por acaso eu sei que andaram se divertindo batendo numa mulher gravida. Isso é vergonhoso...

— É a minha filha. Disciplino como achar melhor.


— Acontece que é o meu neto que esta ali. Não vou correr o risco.

— Ela vai ficar mal falada. Você sabe, se for com vocês, se morar na mansão.

— Se as pessoas soubessem sim. Ela realmente ficaria mal falada. Só que podemos ter segredos entre nossa família, para um “bem maior”.

— A deixe aqui. Dou minha palavra que nada vai acontecer.

— Acontece que não dou créditos a sua palavra meu grande amigo, ela não vai valer para Bellatrix ou qualquer outra pessoa que queria irritar Narcisa.

— Bela é difícil...

— Então esta tudo certo. Mande ela se aprontar, vem conosco. O casamento vai acontecer daqui a no máximo um mês. Não podemos demorar por causa da barriga. Sua esposa pode ir sempre ate a mansão fazer companhia para Narcisa a ajuda-la com o casamento.


Narcisa estava em seu quarto, deitada e alheia a tudo o que ocorria no andar debaixo.

Tinha ficado sem janta e sem café da manha.

Era um tipo de castigo, sua mãe tinha ido toda aflitar falar com ela que se Cygnus não tivesse a marcando tanto, levaria uma refeição escondida.

Narcisa apenas ignorou a mulher.


Sentia o rosto dolorido e sua varinha também tinha sido confiscada pelo o pai.

Só lhe restava ficar deitada e curtindo seu castigo ate que o pai resolvesse agir novamente. Ficou extremamente surpresa quando a porta de seu quarto foi aberta.

Esperava que sua mãe tivesse conseguido entrar na espreita, mas foi Cygnus quem estava ali. Fechou a porta, suspirando logo depois.


— Arrume suas coisas, coloque o máximo de roupa que puder.

— Vai me mandar embora? — ela perguntou.

— Acha que te colocaria para fora de casa? — Cygnus perguntou com frieza.

— Sim. — ela admitiu.


O que fez o coração do pai afundar de aflição. Ele amava suas filhas, principalmente Narcisa. E agora ela o tinha como verdadeiro monstro.

— Você vai se mudar, depois enviamos o que tiver ficado para trás.

— Vou para onde?

— Para a mansão dos Malfoy. Abraxas vai adiantar o casamento e enquanto isso vai ficar lá.


Ela estava surpresa demais para se mover.

— Não demore, eles estão aguardando lá em baixo.

Cygnus disse, saindo do quarto.


Narcisa levantou com tanta pressa que ficou tonta. Passou a pegar o que tinha de mais importante, e quando deu por si, Druella estava no quarto a ajudando.

Quando desceu, ficou sem jeito. E não olhou no rosto de seu pai quando o mesmo lhe entregou sua varinha — que tinha sido confiscada na noite anterior —, e então seguiu Lucius e Abraxas Malfoy.

Ela nem ousava erguer a vista.


— Aparate com ela e com cuidado. — Abraxas murmurou.

Para Narcisa era estranho entrar na mansão dos Malfoy, é um dos locais que mais aguça curiosidade alheia.

O local era só espaço e luxo.


— Ate que o casamento aconteça, evite enviar cartas para suas colegas. Sua mãe deve vir te auxiliar nos preparativos e dessa forma, acho que conseguimos esconder sua presença aqui.


O homem mais velho disse, logo pedindo licença e saindo.

— Cissy, olhe... Merlin... Que filho de uma puta!


Ele murmurou olhando pela primeira vez no rosto dela.

Caramba.

A face indefectível dela estava meio roxa e no canto na boca tinha um tremendo machucado.

— Seu pai fez essa merda?


Ela deu de ombros.

— Ele, Bela. Sabe né.

— Ah claro. Existe alguma poção ou feitiço para melhorar?

— Não sei Lucius, meu pai confiscou minha varinha, estava de castigos e sem comida.

— Que droga, vamos almoçar, depois você vai descansar enquanto eu procuro algo para seu rosto.


E foi assim.

O dilema seria Narcisa dormir num quarto de hospedes ate o casamento. Por fim Lucius achou seu quarto mais confortável, e decidiu por ele ir para o quarto de hospedes.

E no final mesmo das contas, ambos dividiam o quarto dele.


Lucius foi sincero com o pai, iria se casar em pouquíssimas semanas com Narcisa, ela já estava gravida, que mal poderia ter já dormirem juntos?

E ela era... Quente.

Gravida ou não, Lucius confirmou. Cissy era o tipo de mulher que ele aguardava o dia inteiro passar só pra noite chegar e se divertir.


Há males que vem para o bem.

O dia do casamento chegou, ate que fez fuxicos sobre a troca de noiva de Bellatrix para Narcisa estava presente.

Lucius sorriu ao ver toda família Black ali, sorrindo — tão falsos quanto podiam —, mas presentes e fingindo realização e alegria.


Bellatrix estava acompanhada de Rodolfo, ótimo. Era o pensamento de Lucius. E claro, pobre de seu amigo.


A cerimonia foi tradicional e rica. Narcisa tinha um vestido clássico e aristocrático, tão justo e bem costurado. Com decotes e rendas nos locais certos.

O corpo estava ainda intacto e ninguém acusaria uma gravidez ali.

E Lucius lembrava bem cada maldita curva gostosa que ela tinha. Mal podia esperar para a festa acabar e após o jantar, viajar para a noite de núpcias.


Seria no retorno da festa que surgiriam os primeiros boatos que Narcisa engravidou em sua lua de mel. E eles contavam com a fofoca poderosa para que isso se alastrasse.

Por hora, estava bem admirar a bela esposa que agora tinha.


Narcisa estava recebendo felicitações, seu pai, Andromeda e Bellatrix a abraçaram após a cerimonia, como mandava a tradição.

Foi algo frio e falso.

O abraço de Bellatrix foi o mais apertado, quase sufocante, um aviso de que isso nunca seria superado entre elas.


Andromeda estava sozinha perto da mesa de sobremesa, e a noiva não perdeu essa oportunidade.

— Acho que agora é a hora que você me da os parabéns.

— Sinto vontade de dar na sua cara!

— Quando ódio no coração minha irmã. Isso faz mal. Envenena. — a loira disse com ironia.

— Não posso te odiar mais do que já odeio! — Andrômeda murmurou.


Narcisa deu um sorriso.

— Posso te contar um segredinho? Ah vamos, é meu casamento. Tenho direito.


Andrômeda tremeu de raiva ao ouvir a citação “é meu casamento”.

— Você podia ter conseguido ter Lucius, se tivesse sido mais esperta. E claro, mais bonita.

— Você é uma vagabunda, tenho que fingir adorar essa cerimonial, mas na verdade queria...

— Eu planejei tudo... — a loira sorriu. — Tudo “Andy”, por isso que disse que lhe faltou inteligência.


Andrômeda olhou para os lados apenas para se certificar que estavam a sós ainda.

— Como assim? — perguntou, deixando sua curiosidade aflorar.

— Maquinei seduzir Lucius, ele parecia bem propenso a ficar correspondendo meus olhares, pensa na minha alegria quando calculei que estaria a duas semanas para entrar no ciclo menstrual. A chance no navio seria única.

— Esta dizendo que...

— Planejei TUDO. Sexo, sedução, gravidez. Claro que sabia que apanharia, não imaginei que seria tanto, detestei essa parte. Mas no final valeu a pena. Como pode ver.

— Vou contar para Lucius!


Narcisa gargalhou.

— Ele não quer te ver nem pintada a ouro, nunca acreditaria. Ninguém acreditaria. Planejei que você se ferraria. Lucius é meu. Sempre será meu, o bebe é meu, sou uma Malfoy. E você nunca, nunca terá nada disso.


Ela saiu deixando a irmã digerir.

Nunca foi burra, sua mente astuta tinha trabalhado muito bem e obrigada.

Lucius sempre foi seu maior sonho. E agora era seu.


¨:.. ONZE ANOS DEPOIS ..:¨


— Pai!

— Eu disse não.

— Mas pai, é só uma vassoura nova.

— Não precisa de uma vassoura nova no primeiro ano.

— Paaai!


Lucius respirou fundo, ia começar a falar quando uma mão apertou seu braço.

— Querido.

— Não vou comprar Cissy!

— É uma simples vassoura.

— Ele não precisa disso esse ano.

— Então compre para ele usar em casa.

— Temos VARIAS vassouras em casa.

— Meu bem seja razoável, nada custa... Por favor. — ela sussurrou, dando um beijo rápido em seu rosto.

— Argh, droga! Certo Draco, vamos comprar essa maldita vassoura nova! Mas vai ficar em casa!


O menino comemorou.

— Yeeeees, vai ficar no meu quarto!

— No quarto não.


Narcisa revirou os olhos. Ali começaria uma nova discursão entre os dois. O motivo? Se a vassoura poderia ou não ficar no quarto dele.


...


— Você é uma... É uma... Gostosa! — sua intenção era fazer uma critica só que com Narcisa tirando calmamente seu vestido, era impossível.

— Shiiii, olhe esse palavreado.

— Estou no meu quarto, falo as putarias que quiser.

— Lucius, Draco pode estar passando no corredor.


Ele jogou os braços para cima, lembrando-se do motivo de tentar provoca-la.

— Você! — apontou o dedo para a esposa. — Você me fez aceitar uma vassoura nova no quarto de Draco!

— É só uma vassoura.

— Que deve morar no armário de vassouras e não num quarto de uma criança.

— Lucius...

— Como consegue me manipular, sua bruxa petulante!


Ele disse tentando soar serio. Narcisa deu uma gargalhada enquanto sentava em seu colo.

— É uma vassoura sem graça, daqui a duas semanas Draco vai para Hogwarts e você vai sentir falta de discutir com ele.

— O que me faz lembrar... Como mesmo você conseguiu me convencer a não coloca-lo em Durmstrang? — perguntou com ironia.

— Você sabe como eu consegui.

— Acho que esqueci. — disse com malicia. Passando a mão na bunda dela.


— Hmm. Eu fui tirando minha roupa calmamente, então quando cheguei a ultima peça, você já estava concordando com tudo o que eu murmurava. — ela respondeu sorrindo.

— Sou um inútil quando você esta do lado! Pelada.

— Você é maravilhoso ao meu lado, e para mostrar isso posso repetir o ocorrido daquele dia em que te convenci sobre Hogwarts.


Lucius sorriu.

Amava essa mulher. Sim, ele era um inútil.

Não sabia em que momento entre o aniversario de Abraxas no navio, Narcisa como sua cunhada e ambos transando erradamente.

E agora, ela como sua esposa. Mãe de seu único filho e companheira para todos os momentos.

Ele conseguiu sentir-se assim.


Parecia que era para acontecer, como se os dois juntos estivesse escrito nas linhas do destino.

Estranho, já que costumam dizer que quando algo começa errado, termina errado.


Narcisa conseguia manipulá-lo, ele era um ventríloquo em suas mãos.

Mas gostava... Ah ele adorava as mãos dela nele.


Bem assim, como agora.

Segurando seu pênis e levando ate a boca, chupando sem pudor nenhum, o encarando com olhos azuis e lascivos.

— Ei, se continuar vou acabar logo... Hm? — murmurou a erguendo.


Quando finalmente a penetrou, estava como sempre esteve para ele. Linda, molhada, excitada e maravilhosa.

Ela tinha sido a única.

Não, não a única mulher que Lucius trepou, ele já tinha feito isso com muitas outras antes dela.

Mas a única capaz de fazer isso, de o deixar maluco.


Antes, ele pensava que era por ser proibido, por ela ser mais nova e consequentemente uma ninfeta safada.

Mas não.

Era somente por ser ela.


Narcisa sempre amou Lucius, seus planos deram mais certo do que poderia.

Finalmente era completa, finalmente ambos estavam juntos e ninguém seria capaz de quebrar isso.


Nem mesmo a morte, era uma trama de traição, desejo, mentiras e omissão.

Mas também composta por beijos, amor e compreensão.


Alguns anos atrás Narcisa arriscou seu bom relacionamento e contou a Lucius seus planos. Todos eles, e como deram certo.

Para sua surpresa ele não a repreendeu, apenas afirmou que a mesma teve sorte e inteligência.

Nesse dia ela alegou que fez tudo por amor. E foi a primeira vez que Lucius admitiu corresponder a esse sentimento.


Dessa forma o relacionamento passou a ser firmado em verdades e liberdade.

Eram os dois em uma só vida. Quando na cama, os dois em uma só carne.

Draco veio em meio à bagunça, mas sempre seria o melhor premio, a melhor recompensa que teriam.


Tinham finalmente se encontrado em meio a essa Rede de Sedução.


FIM


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Notas finais do capítulo

Então foi isso, não deixe de COMENTAR e RECOMENDAR, afinal não custa nada.

Espero que tenham gostado ^^