Percy Jackson e a Trilogia Da Pedra escrita por Pedro


Capítulo 5
05 - A Calmaria Do Mar


Notas iniciais do capítulo

5 capitulo , espero que gostem!!!! -



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Eu acordei naquela manhã meio sonolento.

Agradeci com uma prece a Morfeu pela boa noite de sono , sem sonhos.

Me levantei de minha cama animado, pois hoje era a grande surpresa para Annabeth.

Me vesti e sai do chalé 3, o garoto Nico di Angelo estava à sombra de uma nogueira, ele trajava as costumeiras roupas pretas, será que ele só tinha preto no guarda roupas?

—Nico – eu disse e ele se virou.

—Percy , oi – ele disse. – Então,e a tal surpresa , como vai ser?

Enquanto o contava e andávamos, encntramos Miranda.

Logo chegamos ao refeitório, vi Annabeth, ela estava vestida com uma camisa do Acampamento , short jeans e tênis de corrida.

o cabelo loiro estava preso em um rabo de cavalo e caindo em seu ombro esquerdo.

Pedi sabedoria à para escolher as palavras certas para dizer a Annabeth o quanto a amo, e também à Hécate, que abençoasse a filha com o encantamento dela.

Ela estava conversando com seus irmãos e só me deu uma piscadela de longe, o café da manhã foi bem agradável, com muitas frutas e torradas temperadas. Não mendemorei muito no refeitório.

Fui à arena praticar um pouco. Tinha aula para ministrar logo após o término das refeições matinais.

Ao chegar destampei Contracorrente e fui contudo para cima de um boneco, e apenas com 2 golpes cortei fora a cabeça e um dos braços , então tomei distancia do mesmo e lancei Contracorrente em seu peito estofado.

Ia atacar mais um deles quando uma espada negra se chocou com a minha.

—Nico, me deixe treinar – não me virei para Nico.

—Claro, mas treine contra mim se conseguir – ele disse com sarcasmo.

—Já que você insiste.

Assim que eu disse aquilo ele me atacou com brutalidade, estávamos nós dois sem armadura, então seria uma luta justa. Por fim o desarmei e pus as duas espadas apontadas para seu rosto.

***

—Adorei o showzinho Persereia, mas pode me devolver minha espada? – ele perguntou sorrindo sarcasticamente para mim.

—Claro, Hadezinho— ri do apelido.

Estávamos andando a alguns minutos e Nico disse que iria a seu chalé. Eu havia convidado ele a passar a manhã na praia.

Decidi chamar também Miranda, que estava em seu chalé preparando as ultimas coisas para o encantamento.

Me lembrei de que não havia falado com as filhas de Afrodite que iriam me ajudar no encontro sobre como estão as coisas para a surpresa.

Fuiem direção ao chalé 10 , chegando lá, o cheiro de Channel nº5 tomou conta do lugar. Bati à porta rosa que estava entreaberta.

Uma menina abriu. Ela tinha cabelos castanhos e olhos azuis, parecia uma mimi Afrodite. Era uma das 5 meninas que estavam me ajudando. Seu nome era Alyssa. mandou que eu entrasse.

—Está aqui para saber dos preparativos, estou certa? –se sentou em uma cadeira.

—Sim, está, então está tudo em ordem?

—Tudo pronto já – ela disse – Vai ser lindo a sua surpresa.

—É...obrigado – eu disse sem jeito – Aonde estão as outras meninas? –olhei em volta do chalé.

—Estão no banheiro se arrumando.

—Ah — eu disse.

Houve um silêncio.

—Miranda falou que queremos uma recompensa sua não é? — ela perguntou ficando vermelha — Em minha defesa, foi ideia da Lindsay — ela levantou as mãos em sinal de defesa.

—O que vocês querem? — ergui a sobrancelha.

—Espere elas saírem do banheiro para Lindsay te contar — ela disse desviando o olhar. — Espere aqui , vou falar com elas que você está esperando, para elas saírem logo do banheiro.

Tamborilei os dedos por um breve tempo. Uma menina apareceu. Lindsay.

—Percy, Alyssa já te disse que está tudo preparado?

—Sim, e ela também me disse que foi sua ideia de pedir uma recompensa para mim — esperei a resposta.

—Sim, foi ideia minha — disse —  Queremos que você tire a camisa para nós – ficou um pouco vermelha, mas disfarçou com um olhar firme.

—É... oque? – corei.

—Foi tudo ideia de Lindsay — disse uma e todas apontaram para ela, que apenas deu de ombros.

—Culpada — disse ela sorrindo maliciosamente para mim. Annabeth me mataria se soubesse.

—Pode ser outra coisa? — perguntei esperançoso.

—É isso ou não te ajudamos — ela desivou o olhar e pareceu determinada.

Percebi que iria perder a discussão e tirei a camisa por alguns segundos, elas arregalaram os olhos e olharam para mim corando um pouco.

—Se a Annabeth vê isso você ta frito Persereia — disse Nico olhando reprovadoramente para mim.

—Cara, não conte a ela, elas me obrigaram — falei apontando para as filhas de Afrodite. — Disseram que se eu não fizesse isso não iriam me ajudar — vesti a camisa e notei uns muxoxos de reclamação.

—Sei... — ele me olhou travesso — Tudo bem, você que se resolva com ela, vamos pra praia antes que ela apareça e te mate.

Encontramos Miranda saindo do chalé 16. Rachel também estava no caminho, próximo à Artes e Ofícios.

 

Annabeth Chase…

Eu estava terminando minha aula de Mitologia, e decidi que iria a meu chalé para ver o presente de aniversario que daria a Percy. Como ele, eu também tinha mais funções no acampamento agora que estávamos mais velhos.

Estava andando pelo Acampamento e fui me aproximando de meu chalé , vi Percy e Nico indo para a praia.

Entrei no chalé e fui até minha cama, abri o criado que ficava ao lado dela. Na segunda gaveta havia meu presente, que estava em uma caixa de veludo azul-marinho. E dentro jazia o presente. Um cordão de Ouro com um tridente.

No meio havia um porta retratos com uma foto minha e outra do Percy, de um lado do porta retrato pela parte de fora via-se um Tridente, e do outro lado, uma Coruja.

O daria esta noite. Até tinha separado um simples vestido de linho branco para poder impressioná-lo .

Após guardar o Cordão fui até a porta do chalé e me dirigi à Arena.

 

 

Percy Jackson…

Eu estava nervoso hoje , não poderia errar em nada na surpresa , tudo teria que ser perfeito , à noite eu iria fazê-la sorrir atoa. Mas também havia meu lado pessimista. Senti um tapa em minha testa me tirando dos meus pensamentos.

—Peeercy! – ouvi a voz de Miranda soando impaciente.

—O que foi? – Perguntei confuso.

—Te chamei umas quatro vezes — ela disse com um olhar curioso — O que foi? — ela perguntou intrigada.

—So estou nervoso para a surpresa de Annabeth.

—Pare de ser pessimista Percy, ela vai adorar. E você tem a mim e a Nico.

—Tudo bem, obrigado gente — dei um sorriso de lado.

—Se anima Persereia,  vai dar tudo certo — todos riram.

—Tudo bem Princesa dos Mortos   trocamos um soquinho.

—Esse é o Percy que conheço — ele me disse dando tapinhas nos meus ombros.

Eu assenti, e ficamos ali na praia, estava um belo dia.

Mais tarde eu iria almoçar e tomar um longo banho para me acalmar. Após o almoço iria ensaiar. Avisar novamente para as filhas de Afrodite se prepararem para tudo.

Eu estava realmente nervoso então a convenci a me ajudar a treinar o que falaria para Annabeth.

Nos despedimos no retorno à ala dos chalés.

 

Entrei e deitei na minha cama pensando em tudo que eu e Annabeth passamos juntos.

Realmente meu filho, vocês passaram por muitas coisas juntos, e tenho muita gratidão e orgulho pelo que você fez todos esses anos — era a voz de Poseidon em meus pensamentos.

—Obrigado, pai — eu respondi mentalmente ficando meio sem jeito.

Tudo bem Percy, não fique nervoso, ela vai adorar a surpresa, e não se preocupe, se algo der errado eu te ajudarei — ele disse e eu assenti – O que me lembra do motivo de eu estar falando com você filho.

“Como você não me disse nada, tomei a liberdade de eu mesmo produzir as alianças de compromisso que você se esqueceu de comprar.”

—Meus deuses, eu esqueci mesmo ,muito obrigado pai, mas como o senhor vai me entregá-las? – perguntei curioso.

—Não se preocupe, no seu comando servos meus as levarão para você.

—Obrigado pai .

E não se preocupe , ela vai adorar.

Tudo bem pai, obrigado mais uma vez.

A voz dele desapareceu de meus pensamentos.

Precisava me acalmar, então saltei de minha cama e fui em direção ao banheiro .

Deixei que a água fria caísse sobre mim.

Após um longo banho fui até o refeitório almoçar.

Cumprimentei alguns amigos pelo Acampamento, e logo que cheguei lá vi Annabeth sentada na mesa com um de seus irmãos.

O refeitório estava vazio, poucos campistas estavam almoçando.

Ficamos um tempo nos encarando até que ela desviou o olhar.

Enchi meu prato com a comida do Acampamento fui à fogueira e fiz oferendas a meu pai, por estar me apoiando e me ajudando em minha surpresa. E Atena, para me dar sabedoria se houvesse algum empecilho.

Após comer fui dar uma checada nas filhas de Afrodite novamente.

Não havia ninguém, então peguei um pedaço de papel rosa edeixei um bilhete.

O armazém estava perfeito. Tudo estava pronto.

***

Fui andando em direção a meu chalé inquieto e cantando a música para não me esquecer de nada.

No chalé coloquei o relógio para despertar às 18h.

Separei minha roupa, e entrei no chuveiro, deixei a água cair em meu corpo para finalmente me acalmar um pouco.

Após alguns minutos saí do chuveiro, usando meus poderes para me secar, então coloquei a roupa que havia separado, uma calça jeans preta, uma blusa cinza e uma jaqueta de couro por cima. 

Penteei os meus cabelos da melhor forma que pude, e por incrível que pareça o ninho desgrenhado ficou ao mesmo tempo bagunçado e ajeitado.

Fui até o chalé de Apolo, um filho dele estava me ajudando a preparar o equipamento musical para a surpresa.

Freddie abriu para mim sorrindo.

***

Após termos pego as coisas da cama dele, juntamente com o violão fomos andando até o refeitório.

Alguns campistas nos olhavam sem entender direito o porque de estarmos carregando instumentos musicais em direção ao refeitório.

Por sorte não vi Annabeth, e também Nico me ajudaria trazendo ela para o refeitório na hora que eu pedisse.

Chegamos lá e haviam alguns campistas em suas mesas, e aonde eu iria tocar, que seria na mesa principal, não havia nada. Meio suspeito, talvez. 

Freddie começou a instalar os instrumentos, levou algum tempo já que não haviam tomadas no refeitório.

Ele teve que esticar algumas extensões de algum lugar que eu nem perguntei, estava treinando mais um pouco a música sentado na mesa principal.

—O que está fazendo aí Jackson? — a voz feminina era de Clarisse.

—Agora não Clarisse — respondi sem olhar para ela.

Olhei em meu relógio e eram 6:50, quando achei que Freddie tinha esquecido de como arrumar os cabos ele veio sorridente e disse:

—Tudo pronto Percy – ele disse.

—Ela ainda não chegou então vou treinar mais um pouco — eu disse — Nico me avisará quando ela vier, e ele já devia estar aqui — eu disse vasculhando o refeitório.

—Não é ele ali? — ele perguntou apontando para uma árvore e havia um garoto encostado nela.

—Nico! — eu o chamei.

Ele se aproximou.

—Cara, onde comprou essas roupas ridículas? — ele perguntou sarcástico.

—Há-há, muito engraçado — falei o olhando mortalmente.

—Ele está lindo! – disse uma garota que passava pela gente, devia ser filha de Afrodite.

—Eu quero que você me avise quando ela chegar, viaje pelas sombras e fique na porta do chalé dela, e quando ela sair , não a deixe te ver e volte até aqui para que eu possa começar a tocar — Ele assentiu e foi até a ala dos chalés.

Tudo certo , ela vai adorar Percy , se acalme — eu disse para mim mesmo mentalmente.

Fiz uma prece a meu pai silenciosamente pedindo para me acalmar, e no mesmo instante me senti mais confiante e destemido.

Nico retornou uns minutos depois. Eu comecei a tocar

 

 

Annabeth Chase…

 

30 minutos antes...

Eu estava em meu chalé lendo e olhei no relógio, 6:30. Fui tomar banho.

Olhei em minhas coisas e lá estava o vestido que eu havia separado , juntamente com a faixa de cintura preta e minhas sapatilhas também pretas.

Coloquei o vestido e calcei as sapatilhas e amarrei a faixa preta em minha cintura dando um nó borboleta.

Finquei em minha orelha meus brincos pretos de botão. Além dapulseira que ganhei de aniversario de Percy. Fui até meu criado e peguei o presente dele.

Estava saindo do chalé quando ouvi um acorde de violão vindo do refeitório. 

Percy estava em cima da mesa principal tocando um violão. Eu nem sabia que ele conseguia tocar.

Eu corei violentamente quando entrei no refeitório, o vestido branco chamou um pouco de atenção. 

 

Percy Jackson…

Assim que terminei a música deixei o violão em cima da mesa principal.

Ninguém no refeitório falava nada desde que comecei a tocar a musica.

Fui andando na direção de Annabeth, que estava incrivelmente linda num vestido branco, o cabelo loiro estava um pouco ondulado e solto, caindo sobre os ombros.

Ela usava uma maquiagem leve e brincos de corujinha discretos.

Assim que me aproximei dela, vi em seus olhos felicidade e calmaria, nos encaramos por alguns segundos.

—Eu te amo Annabeth — eu disse simplesmente. Dito isso ela veio correndo em minha direção e me abraçou forte, mas esse foi um abraço diferente. Como se fosse o primeiro, eu sentia o cheiro de seu perfume de morangos.

—Eu também te amo, Cabeça de Alga! — ela sussurou em meu ouvido, isso me arrepiou.

A puxei para um beijo.

Annabeth sorria de ponta a ponta, e eu também.

—Annabeth — ela me encarou sorrindo apaixonada — Ainda tem mais surpresa — eu disse sorrindo e colocando ela no chão — Vem comigo — a puxei começando a correr.

—Percy? — ela falou alto para que eu pudesse ouvir com tom desconfiado — O que está aprontando? — ela perguntou alto.

Não respondi e parei subitamente, fazendo Annabeth parar também, então a peguei no colo e a coloquei deitada na areia.

Me deitei ao lado de Annabeth e de inicio ela não percebeu nas estrelas o escrito “Eu te Amo Annabeth Chase” ,mas logo apertou minha mão com força e seu lindo sorriso chegou aos seus olhos. O encantamento de Miranda

Ela não conseguia dizer nada concreto.

—Percy , iss...isso é...é lindo.

Eu também de amo Perseu Jackson” ela me beijou.

—Tudo isso foi ideia sua Percy? – se impressionou.

—Bom, Miranda me ajudou, e algumas filhas de Afrodite, e um filho de Apolo, guitarrista.

—Ah, não pensei que você fosse fazer tudo sozinho — ela disse sarcástica.

—Annabeth! — soei em um tom de falsa indignação — Mas a parte da música foi ideia minha – eu disse orgulhoso de mim mesmo.

—E a propósito Percy, aquilo foi totalmente lindo, quando eu te vi lá , minhas pernas até tremeram — ela confessou feliz — E desde quando você toca violão? — ela arqueou a sobrancelha.

—Desde o ano passado, esse filho de Apolo sempre me ajuda.

“Sabidinha , vamos caminhar na praia”

Me levantei e estendi a mão pra ela.

—Queria ficar nessa paz pra sempre, sabe. A nossa vida tá tão boa ultimamente, já tem quase um ano que não vejo um monstro, eles bem que podiam esquecer da gente.

—Nem fala, só de pensar que Cronos foi a tanto tempo, parece que foi em outra vida — o caminho na praia estava salpicado de pequenas velas brancas queimando serenas. 

Andamos pela praia abraçados quando avistei a pequena mesa de madeira flutuando acima de um píer. 

Havia uma corda que servia de ancoragem para a estrutura de madeira do píer, a mesa branca e as cadeiras eram lindas.

Annabeth também havia visto a mesa quando ela estremeceu em meus braços e saiu andando na frente.

Ela chegou ao píer e ficou apontando para mim e para a mesa.

—O que é isso? — seus olhos estavam arregalados.

—Comida melhor que a das ninfas do refeitório, imagino —  eu disse pegando-a pela mão e a conduzindo até onde a mesa estava parada.

Percebi que meu pai havia colocado uma escada que levava até a mesa, então desci junto com ela e a ajudei a sentar numa das cadeiras.

Desamarrei as cordas que mantinham a mesa parada e ordenei para as águas que nos movessem tranquilamente.

Sentei na mesa e encarei Annabeth, percebi que meu pai mantinha o mar calmo só para nós dois.

—Percy, o que eu faria sem você? — ela perguntou segurando minha mão , e percebi que ela estava nervosa pois sua mão estava suando — Está tudo perfeito Percy.

—Isso não é nada.

—O que tem aí em baixo dessas bandejas? — ela perguntou e eu percebi que haviam duas bandejas cobertas por aquelas tampas redondas.

—Nosso jantar — falei, agradeci mentalmente à Miranda.

Abrimos as bandejas e havia comida um belo prato com um corte nobre de carne e um risoto de acompanhamento.

—Uau — murmurou Annabeth impressionada, parecia comida de restaurante mortal chique.

—É, uau mesmo.

Comemos abundantemente a comida e conversmos. Tomamos vinho servidos por um garçom fantasmagórico, vestido de terno e tudo. 

A comida estava realmente deliciosa.

Annabeth puxou sua cadeira para perto de mim, e ficamos admirando o mar, ela virou sua cadeira de frente para a minha e se deitou em meu colo.

Ficamos admirando as estrelas, o encantamento estava brilhando no céu.

—Percy, esse foi o melhor presente que já ganhei — ela disse feliz se aninhando em meu peito.

Aninhei ela em mim.

Me lembrei de que meu pai havia feito as alianças de compromisso. Foi quando ouvi em minha cabeça “O filho do deus do mar” e , “O príncipe do mar tem uma amante , A princesa do mar”.

—Calem a boca — Annabeth arqueou uma sobrancelha.

—O que foi Percy? — ela perguntou intrigada.

—Esses peixes nos observando — eu disse apontando para a água.

—O que eles estão dizendo? — ela olhou para a água.

—Estao falando que você é a princesa do mar — Annabeth riu e fez uma leve mesura de brincadeira.

—Que honra.

Com um comando mental ordenei para que os servos de meu pai mandassem a caixinha com as alianças de compromisso.

Rapidamente uma elevação na água bem a frente de onde estavam as mesas chamou minha atenção.

Reconheci uma forma quadrada azulada com um laço prata — as alianças — pensei.

—O que é isso? — ela perguntou já sabendo do que se tratava – Mais presente Percy?.

—Você merece — eu disse saindo da cadeira e a deixando em pé, fui para a água e usei meus poderes para conseguir ficar em pé no mar, peguei a caixinha e a elevação de água caiu de volta no mar, me ajolhei acima da água e Annabeth corou.

—Annabeth Chase, estamos namorando a alguns anos já, não estou te pedindo em casamento nem nada, até por que já passamos por coisas juntos que nenhum casal no mundo passou, é só uma forma de demonstrar meu amor por você…

É lindo, Pecy — ela disse, seus olhos cinzas estavam com uma tonalidade clara que nunca havia visto, ela estava segurando lagrimas de alegria, se manteve firme.

Me levantei com a caixinha e a abri na frente dela para vermos juntos, dentro dela jaziam duas alianças de ouro branco.

Com as inscrições de meu nome e de Annabeth, e um símbolo do infinito ao lado de nossos nomes.

Peguei a que estava com meu nome e tirei , colocando no dedo de Annabeth, que se mantinha pasma e paralisada, quando terminei de colocar ela me agarrou em um abraço de urso.

—Percy, você é incrível — ela continuava me abraçando.

Annabeth pegou a outra aliança da caixinha que estava em minha mão e colocou em meu dedo. Nos beijamos.

Ouvi pensamentos de meu amigo BlackJack ao longe e me separei dela.

—O que foi Percy? — ela perguntou colocando uma de suas mãos em meu rosto.

—Veja você mesma.

A poucos metros dali podia se ver uma carruagem verde-água puxada por 3 Pégasos, sendo um deles meu amigo BlackJack.

Os outros dois pégasos eram brancos , ela era realmente muito bonita , emitia um brilho verde incomum e se destacava na escura noite.

Tinha um grande tridente esculpido em ouro na lateral, ela era toda esculpida com diferentes formas e animais marinhos. 

—Percy, ainda tem mais? — ela parecia meio incrédula.

—Sim, mas prometo que essa é a ultima surpresa, senão vou te matar de tantas surpresas — eu disse a apertando em meus braços e colocando minha cabeça em seu ombro.

A carruagem dos Pégasos deu um rasante enquanto uma camada de gelo se formou, servindo como pista de pouso. Poseidon tinha estilo.

Outra passagem de gelo se formou próxima à nossa mesa, conectando-a até aonde a carruagem havia pousado.

—Vamos? – perguntei a Annabeth.

—Vamos — respondeu Annabeth gaguejando. — Percy, você é o melhor namorado do mundo! – ela exclamou.

Fomos juntos de mãos dadas até a carruagem.

Chegamos e abri a porta de ouro, revelando dentro da carruagem dois sofás de couro verde-agua.

Conduzi Annabeth para dentro da carruagem com um “Primeiro você Milady” que a fez rir.

Ela se sentou num dos sofás e eu fiquei a admirando um pouco.

Annabeth havia jogado as sapatilhas pretas num canto, então vi ela dar umas batidinhas no lugar ao lado dela, sugerindo que eu me sentasse lá.

Fechei as portas e me sentei a seu lado.

Ela pousou acabeça em meu peito e mandei um comando mental para os cavalos voarem baixo e por essa região mesmo e logo ouvi BlackJack em minha mente.

Chefe, sua namorada é uma gata em!”

BlackJack! — o repreendi mentalmente.

Desculpe Chefe , mas ela é muito bonita!” — resolvi o deixar para lá e comecei a fazer carinho em Annabeth , não falávamos nada, mas o momento falava por si só, estávamos juntos, nada mais importava.


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