Percy Jackson e a Trilogia Da Pedra escrita por Pedro


Capítulo 42
12 - Adornos de Guerra


Notas iniciais do capítulo

hey leitores! , hj eu fiquei escrevendo e vadiando em casa ao invés de ir estudar pra prova amanha kkkk , se eu tirar nota ruim , a culpa eh minha msm kkkkkkkkkkkk



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Percy estava meditando no Lago Superior. Ele flutuava num pequeno furacão d’água alguns metros acima. Já estava naquele estado há 2 horas. As pernas cruzadas e as mãos junto ao corpo levantadas para os céus.

O poder de Gaia fluía por entre suas veias. Uma semana havia se passado desde o ataque da Quimera. Percy estava treinando os encantamentos incansavelmente. Já obtivera maestria em Arquearia , Espada , Arco , Artes Marciais , Facas , Lanças e Machados.

O Solstício de Verão era dali a uma semana. Percy não fazia ideia de onde ir. Mas ele sabia que tinha algo a ver com os Grandes Lagos dos EUA. As águas que não são mar.

O garoto abriu os olhos alguns segundos depois. Se levantou e o furacão de água começou a diminuir. Percy foi andando sobre a água em direção à cabana de Perseu. Já havia praticado tanto aquilo que já fazia sem pensar. Ele e Perseu travavam batalhas no rio , lançando ondas , turbilhões e tempestades.

Ele foi andando até o refeitório , decidido a partir , aceitaria a ajuda de Caos , o futuro de Annabeth dependia disso.

Perseu meditava sentado aos pés do braseiro.

—Você está partindo – ele disse de costas.

—Sim – Percy assentiu.

Perseu se levantou e veio na direção do garoto. Passou um dedo pela testa e outro pelo coração do garoto.

—Que os deuses estejam com você – Eles trocaram um soco – Boa sorte garoto , me sinto honrado em ser seu mestre.

—E eu em ser seu aluno , mestre – Percy fez uma leve mesura.

—Antes de ir , tenho um presente , algo que os deuses me pediram para entregá-lo.

Perseu foi até o braseiro e tirou de lá uma caixa de madeira. Ela estava entalhada com letras gregas e um grande Omega na tampa.

Ele a estendeu para Percy.

O garoto a abriu. Dentro jaziam duas pistolas modelo Flintlock do século 17. Feitas à mão com entalhes em bronze e ouro. Além da pequena adaga de ouro com o cabo cravejado em rubis.

O garoto pegou uma com cada mão cuidadosamente. Estava maravilhado.

—E você não precisa recarregá-las , nunca – Perseu ria da expressão de espanto do garoto – Munição de bronze celestial.

Percy deixou as duas pistolas na mesa e pegou a Faca. Com o toque de sua mão a arma cresceu , até ficar com uns 35cm de comprimento. O cabo estava decorado com letras gregas “Sangue Real”.

—Ela foi me dada por Gaia quando enfrentei Tártaro , é uma arma muito poderosa – Perseu carregava um coldre axilar de couro para as Flintlock , ele jogou para Percy.

O garoto prendeu as pistolas no coldre e a faca no cinto. Perseu o observava. Percy foi até o quarto e preparou sua mochila. Vestiu as roupas que usava na noite em que chegara à cabana de Perseu. Jeans preto , os Janoski , blusa preta do Led Zeppelin e um agasalho de moletom estampado em losangos.

Pegou a touca com o P e colocou , tampando parte dos cabelos.

Ele ainda foi até a despensa e pegou saquinhos herméticos com Ambrósia , encheu a garrafa térmica com Néctar e saiu logo depois. Perseu estava observando o braseiro.

—O que você vai fazer , exatamente? – ele perguntou.

—Vou procurar a montanha que se ergue de um dos Grandes Lagos – Percy suspirou – Pelo menos é isso que a profecia manda fazer.

—Profecia?

—Sim , eu não o contei sobre ela – Percy engoliu em seco.

“Numa noite eu acordei de um pesadelo e fui tomar água. Senti um movimento nas costas e logo me preparei para algum ataque. Estava errado. Eu vi Caos , O Caos. O criador do Universo. Ele me ofereceu ajuda , um jeito de mudar o futuro , um jeito de salvar Annabeth...”

—A oferta de Caos , mas é claro – Perseu riu – Eu estava achando estranho você não ter comentado nada , mas ele já tinha aparecido.

—Você já sabia que isso aconteceria?

—Claro , ele também me ofereceu um jeito de mudar o futuro , mas eu não acreditei – Perseu tinha o olhar reprovador , mas de um jeito misericordioso – Eu sei que a ama , mas pense bem quando o encontrar , o destino de um não vale o de toda a humanidade.

—Talvez.

—O que me lembra de algo – Perseu pegou o Livro de Gaia , ele estava em cima da mesa de madeira.

Ele o jogou para Percy , o livro diminuiu de tamanho nas mãos do garoto até que poderia caber em seu bolso – Um passa-tempo para todo caso.

Percy colocou o Livro no bolso e saiu andando pelo pátio. Ele foi até o arsenal privado que havia ali.

Ficava perto do celeiro. Percy se abaixou e abriu o portão. A poeira tomava conta do local. O garoto admirou os estandes de espadas , machados , lanças , facas , flechas , arcos e adagas.

Pegou uma aljava de flechas de bronze e colocou nas costas. Foi até as adagas e prendeu uma no cinto. Pegou duas menores e prendeu atrás da cintura , pela lateral. Pegou um par de grevas de couro e colocou por baixo dos agasalhos.

Encheu o cinto de facas com o total de quinze pequenas adagas. Os cabos virados para cima , para que ele pudesse lançá-las facilmente nos inimigos. Por alguma razão , Percy não pegou nenhum arco ou escudo.

Ele saiu do galpão e fechou a porta atrás de si.

—Ei garoto – a voz de Perseu o fez se virar – Pra você.

Perseu jogou um arco modelo recurvo para ele. O agarrou com habilidade. Ele tocou cuidadosamente a madeira clara lustrosa , com entalhes em grego. Empunhadeira de bronze , as pontas também. O encaixe era ajustável , o fio era feito de fibra animal , como se a pele de monstros fosse o seu composto.

—Ele me foi dado por Teseu , este é o arco de Epiro , uma arma muito poderosa , não pode ser manejado por outra pessoa a não ser você , ele não irá envergar , quebrar , soltar ou arrebentar , nunca.

Percy esticou o fio e preparou uma das flechas da aljava. Imediatamente a ponta começou a soltar raios azuis de eletricidade.

Percy colocou a flecha na aljava e o arco atravessado nas costas.

—Obrigado , mestre.

—Eu não sou o mestre , Perseu , você é – ele fez uma mesura , o garoto se surpreendeu.

—Obrigado.

—Não há o que agradecer – eles se abraçaram desajeitadamente – Como eu posso me despedir do meu único aluno?

—Eu vou voltar , vou libertá-lo.

Perseu assentiu. Percy estava virando de costas quando ouviu um bater de asas familiar. Grifo. Ele girou o corpo e pegou uma das adagas , se preparando para o ataque. Perseu ria , o garoto guardou a faca.

—Não há o que temer meu garoto.

E então um enorme grifo pousou logo atrás de Perseu , bagunçando os cabelos do garoto e sacudindo a poeira dali.

O grifo grasnou e abaixou a cabeça , Perseu a acariciou e cheirou.

—Este é Gryphion Percy , o primeiro grifo – o animal majestoso fez algo como um sim mexendo a cabeça.

Percy notou a armadura de ouro reluzente cobrir as patas , a cabeça e o dorso do animal. Além da sela de couro negro presa na metade da espinha.

—Ele é seu.

—O... o que-que? – ele não conseguia falar , se aproximou com cuidado e passou a mão pelo bico do grifo , ele relaxou e estremeceu ao toque do garoto.

—É seu.

Percy apoiou o pé com cuidado no estribo e subiu no animal. Ele assentiu para Perseu. Assim que pensou em voar Gryphion levantou e saltou no ar da primavera.


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Notas finais do capítulo

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