Percy Jackson e a Trilogia Da Pedra escrita por Pedro


Capítulo 20
20 - O Tour No Abismo


Notas iniciais do capítulo

20º cap... deixe reviews , leitores fantasmas , pfvr comentem , n custa nada ( u.u ) , favoritem e me mandem mensagens , posso dar spoilers se quiserem...

—Pedro



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Aquela passagem deveria ter milhares de degraus. Descemos pelo que pareceram horas. Eu continuava carregando Annabeth , que ainda estava inconsciente. Ela pesava em meus braços , mas eu não a largaria por nada. Nico estava à frente , guiando. Thalia estava em minha retaguarda para o caso de haver mais monstros no Central Park e eles retirarem os escombros da entrada da Porta.

O som das almas sendo torturadas nos Campos de Punição ficavam mais alto à cada degrau que descíamos.

Eu já conseguia sentir o cheiro de enxofre do Mundo Inferior assim como também já escutava as águas escuras do Estige descendo a correnteza.

Finalmente chegamos ao último degrau. Um vento soprou às nossas costas , a passagem fora selada. O Estige estava correndo próximo de onde estávamos. Uma praia de areia vulcânica se estendia nas margens do rio. Eu conseguia ver ao longe os portões de Erebus. Não havia muita agitação nas filas de morte expressa e morte fácil.

Nos sentamos próximos à uma rocha negra na praia e me recostei em uma grande pedra.

Coloquei minha mochila no chão e deitei a cabeça de Annabeth delicadamente sobre ela.

—Preciso de néctar e ambrósia – eu disse abanando as mãos para Nico e Thalia , sentados próximos – E rápido.

Thalia me estendeu 2 cubinhos de ambrósia e uma tampinha de remédio de néctar.

Com certo esforço consegui fazer Annabeth engolir o alimento divino. Como mágica os ferimentos de Annabeth começaram a sarar. Os furinhos que a clava do ciclope fizera nela já estavam desaparecendo. Ela respirou fundo e sorriu fracamente. Deveria estar tendo um sonho bom. E então percebi o quanto havia me cansado ao usar meus poderes na clareira e carregar Annabeth por milhares de degraus.

Dormi.

***

 

Cheguei à conclusão que o sonho na verdade era um pesadelo. Eu comecei a ver as cenas de tortura e desespero que havia presenciado em minha luta com Perseu.

 

Agora elas pareciam bem piores. Primeiro foi Annabeth. Ela estava chamando meu nome desesperadamente. Estava muito escuro. Eu só conseguia ver a luz fraca que sua adaga emitia. Então tudo escureceu , e logo após eu ouvi um grito de dor. Tentei gritar o nome dela mas minha voz não saía.

Então novamente vi o Acampamento. Uma onda de escuridão estava emergindo da floresta. Era mais escura que a noite. Mais densa. Eu empunhava uma espada que possuía uma flecha azul na lâmina , a espada que meu pai me dera. Então a escuridão avançou sobre mim. Pude ouvir meus amigos campistas gritando e fazendo preces aos deuses mas a escuridão avançava lentamente. Devorava tudo em seu caminho , as árvores , o lago. Era como se ela se alimentasse de tudo que era bom , tudo que era natural.

Eu me mantive inflexível. Queria ordenar meu corpo a sair dali às pressas e se esconder mas ele não me respondia. Continuei lá , parado , analisando , empunhando minha espada. E a escuridão me engoliu , assim como todo o Acampamento Meio-Sangue.

As cenas foram piorando. Agora eu estava em Manhattan , o por do sol podia ser visto no horizonte. Eu estava sozinho. Havia muita neblina. Consegui novamente ouvir a voz de Annabeth me chamar , mas não consegui respondê-la. Então a explosão se propagou no silêncio. Parecia que haviam estourado uma bomba atômica em NY. Então logo à minha frente uma sombra começou a ficar nítida. O Empire State Building estava tombando , se soltando do solo , seus alicerces haviam sido destruídos , mas não seus alicerces mortais , seus alicerces divinos. Uma presença muito maligna começou a preencher o local.

Estava escondida na névoa. Tinha a forma vagamente humana. Pude ver duas fendas na cabeça brilhando com um vermelho intenso.

“Perseu Jackson , este é seu destino , tentar salvar o Olimpo. Você falhará. Isso que você acabou de presenciar é apenas o futuro. Mas , antes que acorde gostaria que visse algo”

Ele agitou as mãos na névoa um pouco atrás e ela se dissipou.

Meu coração parou. O trecho em que a névoa se dissipou mostrou uma paisagem totalmente destruída. O chão estava arenoso. Não haviam prédios e edifícios. Mas o que me chocou na verdade foi o que vi em seguida.

Não consegui achar palavra certa para descrever o que vi. Todas as pessoas que deveriam estar ocupando as ruas e os prédios de Manhattan estavam amontoadas umas em cima das outras. Apoiadas sobre os ombros. Como uma espécie de prédio humano. Estavam com os olhos fechados. Era muito alto , fazeria a torre Eiffel parecer uma peça de lego. As pessoas amontoadas chegavam a passar das nuvens escuras no céu. Não consegui ver até onde iam. Mas algo ainda me chocou mais ainda. Na primeira fileira de pessoas eu consegui notar o tom laranja em suas camisetas. Todos estavam erguendo o peso ajoelhados no chão árido. Estavam todos seriamente feridos. Vi Annabeth. Meu coração deu um salto. Ela estava chorando. Gritando meu nome. Eu não consegui responder.

Senti um ódio tremendo. Olhei novamente para a presença nas sombras e desejei matá-lo , torturá-lo e jogá-lo no tártaro para sempre. Mas ele havia desaparecido. Deixando comigo uma risada maligna.

***

Acordei com um sobressalto e abri os olhos desesperado. Quando notei eu já empunhava minha espada de bronze. Brandi ela para os lados e novamente desabei na pedra. Havia me esquecido que tudo fora um sonho.

Com meu surto de medo eu fiz alguém se mexer ao meu lado.

Annabeth. Ela havia acordado. Dormiu recostada em minha mochila e sua aparência estava normal. Não havia sinal dos furos em sua testa.

A abracei fortemente. De algum modo o sonho me fez sentir mais medo ainda de perdê-la , ver ela naquele estado me fez sentir um terror imenso. Me separei dela. Os olhos cinzas me analisavam com certa curiosidade.

—Isso tudo é preocupação Cabeça de Alga? – ela disse e sorriu para mim.

—É... claro que sim Sabidinha – disse , resolvi não compartilhar o sonho.

Ela se aninhou em mim. Meu coração pareceu fazer alguns polichinelos quando ela respirou em meu peito.

—Desculpe-me Percy , eu fui uma idiota , não deveria ter atacado daquela forma – ela disse com o rosto em minha camisa.

—Não , não Annabeth , você foi incrível , o modo como atraiu os monstros , apenas cometeu um erro , não se julgue tanto – eu disse e a balancei com meu braço.

Ela assentiu.

—Mas , o que aconteceu após eu ficar inconsciente – ela perguntou.

—Bom , assim que você desmaiou eu desafiei os monstros junto com Thalia e... – contei à ela tudo que havia acontecido na clareira.

—Nossa Percy , você cavalgou um grifo e pulou do mesmo no ar? – ela perguntou e eu assenti – E também destruiu a Porta de Orfeu , Cabeça de Alga – ela disse sorrindo.

—Acho que temos que acordar Nico e Thalia , já estamos no mundo inferior , sente algo diferente? Pergunte à Pedra – Annabeth disse e se pôs à acordar meus amigos.

Retirei a Pedra do bolso e a fiz flutuar em minhas mãos , a aura amarelada agora era de um brilho intenso e incandescente.

“Então , acho que provei meu valor , cheguei até aqui , e agora?”

Não houve resposta. Ao invés disso notei uma presença em minhas costas.

Me virei. Era ele. Estava envolto em uma névoa prateada mas eu conseguia ver suas feições aquilinas e sua espada com bico de águia estava em mãos. Em sua outra mão a Pedra de Onfalos flutuava. Ele era todo transparente. Um fantasma – pensei.

Perseu , o filho de Zeus estava em pé na rocha mais próxima , esboçava um sorriso de canto e me olhava.

“Ah Perseu , vejo que você conseguiu chegar ao reino de Hades” a voz dele se propagou em minha mente , ele não havia mexido a boca fantasmagórica.

“Sim , não foi nada fácil mas , aqui estamos” mentalizei olhando fixamente para ele. “Você poderá nos ajudar? Vejo que você tem a Pedra também”

“Sim , claro. Vou guiá-los pela prisão do submundo. Você achará o deus. Tenho certeza que sim. E quando o fizer , você deverá procurar o livro e só assim me libertará. E eu o treinarei”

“Livro?” perguntei mentalmente.

“Sim Perseu , O Livro , ele é a chave , a Pedra o ajudará a encontrá-lo , mas não devo dizer mais a respeito.”

Assenti.

Ele desapareceu junto com o vento que cortou o lugar.

Annabeth já ia voltando junto com Nico e Thalia. Quando eles chegaram perto eu disse.

—Já sei para onde ir , Perseu nos guiará – disse.

—Perseu? O antigo filho de Zeus? – Annabeth perguntou curiosa.

—Sim , devemos ir para a prisão do submundo , o tártaro – disse simplesmente.

Nenhum perguntou como Perseu falou comigo. Nem sequer cogitaram que pudesse ser uma armadilha. Mas tanto Annabeth quanto eu sabíamos que o tártaro iria ser a escuridão infinita. Ela me mandou um olhar de “estou com você”.

Nico não pareceu abalado com a ideia de ir visitar o lugar aonde todos os monstros “vivem”.

Me mantive firme. Precisava completar a missão. Afinal eu era o líder e Perseu contava comigo.

—Então vamos , odeio esse lugar – Thalia se manifestou colocando a mochila nas costas.

Na primeira vez que eu estive no mundo inferior o lugar me assustara completamente. O som de almas e cheiro de enxofre me deu calafrios sinistros. E , desta vez não estava diferente. Eu estava com muito medo do mundo inferior e seus perigos.

A praia árida às margens do Estige se estendia por alguns quilômetros. Avançamos lentamente. Annabeth segurava minha mão. As filas de morte estavam bem à frente.

Cérbero estava empoleirado em cima de uma pilastra próxima aos portões do palácio de Hades. Ele mordiscava o que parecia ser uma perna humana.

Por sorte Annabeth tinha certa amizade com o cãozinho. Assim que nos aproximamos ele farejou o ar e desceu de sua pilastra. O chão tremeu com um baque.

AU!

Recuei.

Deixei a dianteira com Annabeth. Ela avançou em passos pequenos na direção do tanque de guerra negro e estendeu a mão.

Ele colocou seus olhos escuros nela e consegui perceber sua expressão suavizar. Cérbero saltitou para um ponto atrás de sua pilastra e voltou com uma bola de basquete babada em sua boca.

Ele se aproximou e soltou a bola , que rolou até ficar aos pés de Annabeth.

Ela a pegou e jogou-a para Cérbero. Ele saltitou feliz na direção da bola , pegou ela e devolveu para Annabeth. A brincadeira durou alguns minutos. Por vezes minha namorada acariciou os pelos do enorme cão.

Jogou mais uma vez a bola e se virou para nós.

—Vou jogar a bola um pouco mais forte e vocês atravessem os portões , o Campo de Asfódelos estão bem atrás do palácio de Hades – ela teve que falar alto , pois estávamos em uma distancia segura , longe do enorme mastim.

Cérbero voltou e Annabeth lançou a bola com toda a sua força. Ele mais uma vez foi em direção à bola.

Avançamos rapidamente e atravessamos os portões.

Andamos mais alguns metros e paramos numa pequena passagem de pedras negras. Estas que levavam às portas do palácio.

Eu nunca havia entrado pela porta da frente. Sempre fui carregado pelas fúrias até o jardim de Perséfone.

Annabeth voltou. Um pedaço de suas roupas e seu cabelo estava molhado. Cérbero provavelmente a lambeu.

—Vamos – ela disse , feliz consigo mesma por passar facilmente pelo guardião dos portões.

A sequei usando meus poderes.

Novamente voltamos à caminhada. Nico ficou apreensivo o tempo todo. Apenas quando o palácio foi ficando para trás ele pareceu se acalmar.

Saltamos por um rio negro.

O Campo de Asfódelos estava igualzinho da ultima vez.

A grama amarelada. Alguns choupos pretos. Muitas sombras flutuando pela enorme extensão de terra. Algumas conversavam entre si , tentando descobrir quem foram quando viveram.

Elas não nos davam importância.

Nico retirou sua espada da bainha e o brilho negro dela fez as almas se desviarem de nosso caminho.

Andamos por muito tempo. A paisagem era a mesma. Decidi não olhar para trás. Por alguma razão a lenda de Orfeu viera à minha mente. Ele não poderia olhar para trás se quisesse escapar dali com sua amada. Olhei para Annabeth e então afastei esse pensamento , mas não olhei para trás.

O Campo de Asfódelos estava começando a acabar. Na extremidade norte eu via um rio de lava correndo.

Nos aproximamos e o saltamos.

Nós havíamos chego aos Campos da Punição.

Ele era bem pior que o Capo de Asfódelos. A grama era negra e ressequida. Os sons de almas sendo torturadas fazia meu estômago embrulhar. Cenas horríveis se estendiam por todo o Campo.

Almas sendo enforcadas. Almas sendo queimadas. Almas sendo esmagadas.

Um vulto negro voava por ali e por aqui carregando uma foice. Por vezes ele acertava alguma alma com a lâmina e soltava uma gargalhada estrondosa. Tânatos , o deus da morte.

Nico se empertigou. Com certeza ele nunca deveria ter visto o deus.

Ele ainda voava por ali , maltratando as almas. Continuamos a andar e o ignorar. Ele parecia gostar profundamente do trabalho.

Já estávamos todos sujos de fuligem. A extremidade estava pouco à frente.

Quando achei que conseguiríamos passar despercebido por Tânatos ele se avultou em nossa frente.

—Vocês não estão mortos , o que fazem aqui? – ele parou de flutuar.

Escuro. Eu o descreveria deste modo. Tinha cabelos trancados em dreadlocks e trajava um sobretudo preto que lhe cobria os pés.

—Tânatos , deixe-nos passar – Nico se prontificou.

—Ah! É você – ele pareceu entediado – Sr. Di Angelo , tenho ordens expressas de Hades para não deixar ninguém transpassar além deste Campo – ele cuspiu a palavra senhor quando se dirigiu à Nico.

—Desde quando você segue ordens de meu pai? – ele disse zombeteiro.

—Sr. Di Angelo , não me crie problemas , Hades não gostaria nada de ver seu filho sendo morto e torturado por mim – ele disse e lâmina da foice brilhou ameaçadoramente.

—Você não me assusta – Nico disse – Deixe-nos passar , estamos em missão – ele disse impaciente.

—Não me interessa suas missões de meio-sangue – o deus rosnou.

Me mexi desconfortável. Nico estava brincando com o deus da Morte. Seria impossível passarmos por ele lutando.

“Retire a Pedra do bolso” a voz de Perseu ecoou em minha mente.

Não entendi bem no início. Mas , assim que vi Nico e Tânatos , com armas à postos me movi rapidamente.

Destampei Contracorrente e retirei a Pedra do bolso , ela flutuou e brilhou.

Avancei mecanicamente em direção à Nico , que estava um pouco à frente.

—Acalme-se cara , vamos resolver isso de forma mais pacífica , ele é um deus – eu disse entre dentes.

—O que? Impossível! – ouvi a voz de Tânatos com um tom de surpresa.

Não respondi , me virei para ele.

—Você morreu à anos – ele apontou para mim e depois para a Pedra – Eu vi você morrer lá embaixo.

—Acho que me confundiu com alguém – disse confuso.

—Não , não , não – ele fez sinal com o dedo indicador – Você passou por aqui éons atrás , nos tempos antigos , mas você tinha essa pedra – ele apontou para a pedra novamente.

“Ele acha que você sou eu” Perseu disse mentalmente.

“Devo interferir?” mentalizei.

Não houve resposta.

Tânatos se aproximou de mim.

O sobretudo se mexeu em suas costas quando ele começou a andar. As asas negras e coriáceas apareceram em suas costas. Ele parou subitamente e olhou para meus olhos , para minha surpresa ele fez uma careta de pânico.

—O que... não , não é possível – ele colocou as mãos na cabeça – O meio-sangue da profecia , achei que isto nunca fosse acontecer depois do filho de Zeus – ele começou a murmurar frases sem sentido.

—Ahn... do que você está falando? – eu perguntei , desconcertado.

—Você! – ele gritou e apontou para mim – As parcas proferiram essa profecia à milênios , tenho que me preparar e alertar Hades – ele disse sinistro.

Uma surpresa ainda maior me atingiu. Ele se foi , voando. As asas de morcego se abriram e ele desapareceu na escuridão , indo para o sul.

—O que foi isso? – perguntei totalmente confuso.

Não recebi resposta. Aparentemente meus amigos sabiam tanto quanto eu.

Andamos por mais alguns metros e pulamos o mesmo córrego de lava.

À frente , a paisagem era a mesma dos Campos da Punição. Grama negra. Choupos ralos e cheiro forte de enxofre.

Andamos mais algum tempo. A temperatura estava começando a subir. Minhas roupas estavam empapadas de suor. Estava sendo vencido pelo calor.

Coloquei a mão na mochila e retirei minha garrafinha. Bebi um pequeno gole de água.

“Cuidado Perseu , seu destino está se aproximando” mais uma vez a voz de Perseu ecoou.

Não o respondi. O que vi fez isto por mim.

A grama negra desaparecera. Paramos de avançar.

À nossa frente estava a maior cratera que eu já havia visto em toda minha vida.

Não consegui ver seu fundo. Parecia que a escuridão estava totalmente alojada naquele lugar. O calor parecia emanar daquele ponto. Mas , o que me chamou a atenção não foi isto. E sim a figura pálida próxima à borda do buraco. Estava sentada com as pernas cruzadas , em pose de meditação. Parecia alheio à volta , contando que estava de costas para a prisão do submundo.

Minha mente começou a trabalhar loucamente. Meu cérebro deveria estar cheirando fumaça. Não poderia ser verdade. Não havia como ser possível.

Olhei atentamente. A figura abriu os olhos.

Os mesmos cabelos loiros cortados rente. Os olhos azuis escuros. A expressão fria. E a cicatriz , a que todos disseram que fora feita por um dragão cortava seu rosto de cima a baixo. Ele não demonstrou expressão alguma no momento que nos viu. Apertei o punho de Contracorrente e cerrei os dentes. Todos haviam o tratado como herói após a batalha em Manhattan. Eu não , continuei com a teoria de que um bom ato não compensa uma vida de maldades.

Luke Castellan estava meditando às portas do tártaro.


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Notas finais do capítulo

Deixe comentários... a historia agora vai se desenrolar em torno da profecia... a volta dele... comentem o que acharam