O Sentido Da Vida escrita por Enma Ai


Capítulo 6
05. Desconfianças


Notas iniciais do capítulo

Gomen ne o atraso. Semana passada foi repleta de provas O_O e quase não consegui fazer o capitulo e isso ainda ficou curto de mais ¬¬
Mais bem, estava vendo Hellsing de novo... e reparei unicamente em um detalhe que nunca havia reparado em Alucard: Ele é o exemplo da loucura! Ele é tudo o que tem na humanidade... loucura e mais loucura. Psicopatia... E acho que isso me fez querer matar mais pessoas, mais não posso... por em quanto...
Acho que basta alguém louco na história? Ou paranoico? Quem sabe um psicopata? Talvez... todas as alternativas?
Aah sim. Arigatou Uzumaki Rose por favoritar e a minato namikase por comentar ^^ só vou dizer aqui novamente. Tenho péssimo abito de não responder comentários então Gomen e.e



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As imagens talvez jamais saíssem de sua cabeça e ficassem as repassando como se quisesse tortura-lo. A culpa, a dor, a tormenta voltaram naquela noite se chocando com seu racionamento, com sua coragem e seu psicológico. Culpado. Culpado. Culpado. Era o que sua mente gritava desde a morte daquele homem. 

Ah, como queria saber o motivo de tudo isso estar acontecendo, sua vida começava a virar de cabeça para baixo. Revirou-se na cama cobrindo-se irritado. Fechou os olhos com força se lembrando de Sasuke. Não tinha conseguido ir ao bar de Chouji, então onde Sasuke poderia estar agora? Será que o Akimichi tinha tido compaixão em deixar Sasuke dormir em algum quarto ou lá mesmo no bar? Se o Uchiha acabou por dormir na rua não seria sua culpa... viu alguém morrer...

Culpado. Culpado. Culpado. Sua mente repetiu novamente e cerrou os dentes com raiva. - Culpado... - Se ouviu dizer e teve vontade de se socar até voltar ao normal e simplesmente desmaiar.

Ouviu a campainha e se descobriu. Estava apenas de moletom e um arrepio por causa do frio fez seus pelos eriçarem. Procurou alguma blusa e deu a volta na cama para pegar uma que estava em cima da televisão, isso por que quando chegou em casa foi direto para o quarto e tirou suas roupas jogando-as em algum lugar. Reparou em uma pequena mancha vermelha na blusa branca e sabia o que era aquilo. Sangue. Balançou a cabeça e saiu do quarto pisando descalço do chão de madeira gelado.

Procurou as chaves e assim que as encontrou de baixo da mesinha correu até a porta e a abriu se deparando com Nara Shikamaru.

Policial.

(...)

Seguiu as bolhas vermelhas com os olhos que se desprendiam das outras maiores e se juntavam com as menores formando outras e mais outras. Era estranho aquelas coisas, no entanto não mais estranho do que estava fazendo ali. Não sabia o motivo de ser chamado para um encontro com alguém que nunca ouvira falar muitos diriam que poderia ser algum tipo de armadilha, que seria perigoso. Mais aquele homem... sabia seu nome verdadeiro.

Ninguém jamais soube seu nome, sua identidade verdadeira não mais existia e mesmo assim aquele estranho homem o falou com cada letra. Apenas uma pessoa tinha conhecimento de seu nome de nascimento e essa pessoa estava Morta!

Estava em uma mansão muito refinada que era rodeada de guardas mais também vegetação, no entanto aquela sala não se encaixava na tão luxuosa construção. Aquele local se parecia mais com um laboratório de ciências cheio de coisas que nunca pensaria em ver.

Fetos em frascos de conservação. Órgãos de animais e humanos. Chegou perto de um frasco com coração e o pegou atenciosa e minunciosamente. 

- Vejo que chegou cedo, Sr. Edward - Estava tão concentrado que mal ouviu a porta se abrir. Olhou em direção a ela e viu aquele homem que marcara o encontro na mansão. Ele vestia uma roupa social completamente branca, o que certamente combinava com o cabelo mais dava uma sensação estranha. Ele era pálido, muito pálido e além disso tinha um estranho sorriso no rosto que ia de orelha a orelha. - Lamento por Adolphus, ele o trouce para um lugar que só iria mostrar mais tarde.

Colocou o frasco no lugar e ajeitou os óculos escuros - Não foi nada Senhor Desconhecido. Minha vida já foi estranha o suficiente, acho que isso apenas será algo que entrará na lista.

O sorriso estranho nos lábios do homem pareceu aumentar um pouco com aquelas palavras - Pois me acompanhe, creio que muitas coisas entraram para sua lista de estranhezas... ou anormalidades. Como preferir.

Arqueou uma sobrancelha e o seguiu. Passaram por um enorme corredor branco com alguns quadros bizarros, coloridos e preto e brancos que transmitiam de alguma forma um tipo de melancolia ou sofrimento.

- Foram feitos pelo meu mestre. - o homem comentou parando em frente á uma porta grande e a abrindo fazendo um gesto para Edward entrar. Pode perceber que ali era uma sala especial. Era decorada e cheia de luxo. Tinha janelas grandes que davam para visualizar o terreno a fora inteiro. - Ele gosta de pintar tudo que vê, sente ou experimenta. Um tanto... triste não acha?

- Por que estou aqui?

O homem soltou uma pequena risada estranha e mandou Edward se sentar e assim fez, assim como ele mesmo - Digamos que temos assuntos iguais que queremos resolver e desculpo-me por meu mestre não poder estar aqui, agora. Ele recebeu uma ligação urgente e não podia deixar de ir.

- Certo... - olhou por cima dos óculos o homem de cabelos brancos que tinha uma aparência jovem de mais para tal cor - Que assuntos seriam esses que ambos temos iguais?

- Sabe muito bem quais, Sr. Edward, ou deveria chama-lo de Sr. Shino? - ele riu e cruzou as pernas se aconchegando no sofá - Entenda, Sr. Aburame. Sei tudo sobre você, seu nome verdadeiro, seus antigos sonhos, o que fez e o que quer fazer, sei sobre seu passado e o que acontecerá se continuar assim no seu futuro, resumindo, sei sobre sua vida inteira e por isso queremos que nos ajude.

- Sou apenas um entomólogo que adora estudar sobre formigas e...

- E mais nada. Tudo isso pode sim ser uma mentira que é baseada em uma verdade mais não significa que você seja um entomologista. Eu sei o que procura e meu mestre, eu, Nós podemos dar isso a você.

- O que quer dizer?

- Sr. Aburame. Digamos que faço parte de uma organização chamada OOCP e o que fazemos não é algo normal, muito menos que a sociedade aceite ou algo do tipo. O que fazemos, as coisas que fazemos, não é algo que o governo aceitaria nem mesmo o melhor cientista deste mundo. Precisamos de pessoas como você, pessoas que viram coisas surpreendentes e totalmente fora da realidade das quais ninguém jamais iria querer presenciar ou sentir, coisas que assustariam qualquer um e deixaria até o melhor soldado de guerra com os pelos arrepiados de medo. Coisas Paranormais.

Shino tirou seus óculos e encarou o homem misterioso a sua frente, olhando-o nos olhos negros e frios que tinha. Seus sorriso sádico não saia de seus lábios e aquilo o irritava.

- Sabe... - Comentou finalmente sem deixar de encarar aquele sujeito - Não entendo o que querem comigo, mais adoraria saber... por que querem que eu faça parte de uma organização que desconheço?

O homem de cabelos acinzentados suspirou e se levantou encaminhando-se até as grandes janelas observando o movimento de alguns guardas que riam tranquilos mais que logo teriam uma motivo para levantarem suas armas, se posicionarem e sentirem o prazer de atirar em inimigos e quando isso acontecesse, tudo começaria. - Temos um interesse excepcional sobre você, Aburame Shino. Por suas habilidades, seus conhecimentos, suas histórias e suas memórias. Cada pedaço de memória sua será algo triunfante para nós. O que procuramos é nada de mais, apenas entender a nossa existência e o sentido de algo como a vida. Queremos saber mais, muito mais do que a ciência pode nos proporcionar. Queremos entender Deus.

- Na minha visão, querem na verdade é ser Deus.

O sorriso dele diminuiu mais continuou em seu rosto dando um sentimento amigável, no entanto perigoso ao mesmo tempo - Entendo o que está pensando, mais digo apenas uma coisa. O que queremos é seu conhecimento, queremos que nos ajude a chegar no nível mais auto. Tudo o que você, Sr. Edward procurou por todos esses anos somos capazes de lhe fornecer.

- E o que eu procuro?

- O motivo... de ainda estar vivo.

(...)

O policial Nara era muito conhecido da cidade. Havia pego muitos criminosos que cometeram crimes como assassinato ou sequestro seguido de assassinato. Como Konoha tinha muitos becos e lugares escuros, na verdade, Konoha era um lugar escuro e ainda por cima tinha uma floresta e isso facilitava muito os bandidos se esconderem ou sumirem der repente quando você está com eles em seu campo de visão, como mágica e Nara Shikamaru tinha um talento para desvendar coisas enigmáticas, muitos diziam que ele deveria se tornar um detetive mais seu senho sempre foi seguir os passos do pai Nara Shikaku.

Encheu uma xícara com chá e o ofereceu ao Nara que aceitou de bom grado. Gostaria de saber o motivo dele estar ali em sua casa, era provável que fosse sobre o homem que tinha se suicidado. Culpado... Balançou a cabeça afastando esse pensamento e se serviu com o chá se sentando no sofá. 

- Er... por que veio até mim, Nara-Sama? - Perguntou sentindo o gosto adocicado e quente do chá. Aquilo seria tão bom por causa do inverno... se não se lembra-se da cor avermelhada que a neve tinha ficado em volta do corpo. 

- Vou ser direto, Uzumaki Naruto. - o Nara colocou a xícara em cima da mesinha e encarou os olhos de Naruto que engoliu seco - Você esteve no local onde Mizutani Kensuke se suicidou, certo? - Naruto o olhou e desviou o olhar confirmando - O conhecia?

Naruto negou com a cabeça. - Nunca o vi, normalmente não interajo muito com as pessoas. Vou para o meu trabalho e volto, é sempre assim, nem mesmo com as pessoas que trabalham comigo eu converso muito.

- Entendo... Por que estava lá?

- Muitas pessoas estavam lá também.

- Eu sei, mais estou perguntando isso a você, Uzumaki-san. 

O Nara pareceu tão desconfiado de alguma coisa que fez Naruto sentir um arrepio subir a sua coluno e se ajeitar no sofá incomodado. Ele foi realmente direto. Mais por que?

- Estava indo buscar... meu amigo em um bar - passa a mão nos cabelos rebeldes e encara o chá na xícara estreitando os olhos sentindo que algo estava errado. Ou sua memória - mais quando fui atravessar a rua vi aquela multidão. Todos são curiosos. Dizem que ser curioso tem seu custo...

O Nara continuou o encarando e depois pegou novamente a xicara e a levou até a boca tomando um gole do liquido que começava a ficar frio - Tenho outra pergunta. - Recoloca a xícara na mesinha e novamente voltou a encarar o Uzumaki como se estivesse esperando alguma reação que denunciaria o que estava por vir. Aquilo o deixava nervoso - Esteve por alguma razão na floresta esses dias, Uzumaki-san?

Realmente... aquilo conseguiu o fazer ficar mais do que nervoso. O fazia se lembrar de seus sapatos sujos de lama e que não sabia de onde havia vindo, não sabia na verdade, aonde tinha ido. A Floresta... o lugar mais perigoso de Konoha, um lugar onde nunca se deve ir por causa do auto perigo de ser morto por algum fugitivo, um lugar de criminosos...

- E-Eu... - gaguejou... e aquilo não passou despercebido pelo policial. Engoliu seco e olhou para qualquer canto da casa. Por que se encontrava tão desesperado? - ... por que... quer saber?

- Acho que se lembra da morte de Shiranui Genma, não? - o loiro acenou com a cabeça afirmando em quanto estranhava o motivo do Nara tocar naquele assunto - Bem... a familia de Genma disse que era estranha a morte repentina dele, já que o tratamento contra o câncer estava progredindo, então nos mandaram investigar. Antes que pudéssemos pegar o depoimento da mãe dele, ela se suicidou sendo que a própria pediu a investigação. Não entendemos exatamente, mais encontramos isso no quarto do garoto.

Shikamaru tirou do bolso da blusa azul de policial quatro fotos e colocou em cima da mesinha e quando Naruto botou os olhos nelas arregalou os olhos levemente. A primeira foto mostrava uma janela de casa a distancia que dava pra ser muito bem reconhecida. A janela do quarto dele.

A segunda mostrava Naruto na janela com uma fita em mãos colocando-a em uma pequena caixinha de plástico. A terceira mostrava Naruto olhando para a janela, aparentemente olhando para a câmera, ou a pessoa que tirava as fotos e na quarta Naruto estava saindo do campo de visão, provavelmente se dirigindo para a porta. Nas fotos em que o Uzumaki aparecera de perfil não era possível ver seu rosto. 

Aquelas imagens eram intrigantes e suspeitas, mais o pior de tudo era pensar naquela fita da segunda foto. Ele não se lembrava disso, nunca mexeu com fitas de filmadoras então por que segurava uma? Aquelas fotos foram tiradas antes de encontrar as fitas daquela caixa. Então... como?

- Gostaria de saber se tinha alguma interligação com Genma.

- Não. - Respondeu tão rápido que nem percebeu - eu nunca falei com o Shiranui nem com sua família, jamais tive qualquer contato com ele e - interrompeu o Nara que ia dizer algo e o fitou. Por que estava tão irritado? - não sei por que dessas fotos sendo que nem mesmo fitas tenho aqui em casa. - Claro que tenho. Pensou ainda fitando o Nara que parecia surpreso com aquela reação - Shiranui Genma sempre foi muito famoso aqui em Konoha, ele sempre esteve andando pela cidade e em qualquer lugar você o encontraria, mais repito, nunca falei com ele, toquei nele ou até mesmo o vi pessoalmente e perto o bastante para nos conhecermos por olhares - Se levanta e observa Shikamaru fazer o mesmo depois de pegar as fotos e guarda-las - Não sei o motivo dessas fotos e que provavelmente são algum tipo de montagem ou engano e respondendo sua pergunta anterior. Não, jamais estive na floresta e nem teria o por que de ir até lá sendo que poderia ser baleado por engano ou de propósito, assaltado, torturado, sequestrado ou morto. Então, Nara-Sama, se não tiver mais perguntas, pode se retirar.

Shikamaru arqueou uma sobrancelha e deu de ombros - Não tenho mais perguntas, realmente Uzumaki-san. Tudo que queria saber o senhor já respondeu. - Viu Naruto se dirigir até a porta e a abrir ainda o fitando. Os olhos azuis do loiro não mostravam mais algum tipo de surpresa, gentileza ou calma como antes, mostravam a pura irritação, indignação. Saiu para fora e se virou para agradecer o Uzumaki no entanto o mesmo fechou a porta antes que o fizesse. 

Ele esconde algo... Pensou tirando do bolso da calça um maço de cigarro e um esqueiro. Retirou um cigarro e o colocou na boca acendendo-o. Esconde algo que não quer que eu saiba... ficou muito irritado com as fotos e se essas imagens fossem falsas ele não teria feito esse discurso alegando tanto que nunca conheceu Shiranui Genma. Olhou para cima vendo a mesma janela das fotos. Andou até o outro lado da rua e foi até uma árvore em frente de outra casa e de lá olhou de novo a janela. Parecia praticamente o mesmo angulo das fotos. Uzumaki Naruto, hen... ficarei de olho nele a partir de hoje. Sua reação foi suspeita de mais e além disso... negou ter ido até a floresta sendo que foi e ele sabe disso. Mentiu para mim... se negou significa que tem algo lá, algo que não quer que eu descubra ou mais alguém. Porém... - Pega a terceira foto e estreita os olhos tentando ver alguma coisa que o ajudasse, mais suspirou cansado. Por que... Shiranui Genma tirou fotos de Uzumaki Naruto? Será que ele o estava perseguindo... A mãe dele falou que o garoto estava estranho a mais de três semanas... será que... quem estava atrás de quem? Shiranui ou o Uzumaki? Qual dos dois era a vitima e o criminoso? Será... que eu deveria temer Uzumaki Naruto?


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Notas finais do capítulo

Finalmente! As coisas vão esquentar! Estava louca para colocar alguém na cola do Naruto e ai esta Shikamaru que digamos... poderá descobrir coisas bem interessantes, mais e se ele descobrir essas coisas tarde de mais?
SHAUSHAU to muito doidona xD
Recomendo a vocês, se alguém gostar de terror e coisas nojentas a fanfiction "Amor E Terror" da Alyne-chan, sou fã dela com suas fanfics como Clube do Terror que me inspirou a planejar uma fanfic que venho já escrevendo e talvez logo eu a poste no Nyah ^^
Ja ne.



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