O Sentido Da Vida escrita por Enma Ai


Capítulo 10
09. Desconexão


Notas iniciais do capítulo

Bem... desculpem a demora. Tive um bloqueio pro final e capitulos grandes de mais tiram a minha imaginação. Sei lá... acho que dá preguiça. Além disso viciei no jogo Legend e voltei a jogar perfect world e isso acabou com a minha vida kkk'
Não revisei o capitulo. Podem ter erros ok? Bjs



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- Hospital de Konoha: Sala de espera

Olhava o copo de plástico com água em sua mão em quanto a outra tocava a bochecha esquerda. Mais cedo poderia ter jurado que algo o tocara, como se uma mão invisivel acarissiasse seu rosto rapidamente. Aquela sensação fora diferente de tudo que já havia sentido, algo como um deja vú...

Colocou o copo com água na cadeira ao lado e bufou. Estava irritado por que sabia que aquela sensação era familiar, mais não sabia de onde.Nem se quer uma unica ideia... Que ótimo Naruto... agora fantasmas devem persegui-lo!!

Ouviu a porta do corredor se abrir e levantou a cabeça vendo uma mulher de cabelos castanhos presos em um rabo de cavalo e olhos grandes e negros, tão negros quanto o do próprio Sasuke.Sasuke...?O nome se repetiu em sua mente mais se perdeu rapidamente em quanto a mulher se aproximava sorridente.

- Ela está bem! - a mulher se curvou - Obrigada por ajuda-la! Emi é uma garota fujona, talvez dessa vez fosse possivel que nem chegaemos perto de encontra-la de novo! Obrigada!!

- Er... De... nada? - Naruto desviou o olhar confuso. Ela repetia seus agradecimento desde que chegou no hospital e nem se quer falara quem era. Na verdade... nem o deixava falar. - Hun... se ela vai ficar bem... acho que já devo ir... - se virou para sair mas aquela mulher foi mais rapida e se colocou na frente dele ainda sorrindo. - Bem... precisa de alguma... coisa?

- Agradece-lo!

- A senhora já fez isso...

- Ah por favor! - ela riu e colocou as mãos na cintura inclinando-se para frente fazendo uma cara debochada - Não sou tão velha assim! Devo ter a mesma idade que você e olhe lá! - ela riu novamente e estendeu a mão para ele - Nem nos apresentamos. Sou Inuzuka Hana.

Naruto estreitou os olhos desconfiado mas mesmo assim apertou a mãe dela que continuava com o mesmo sorriso - Uzumaki Naruto.

- Muito prazer Uzumaki Naruto, deve estar confuso. mais bem... eu sou filha de um dono de orfanato da cidade vizinha e meu pai me mandou para Konoha apenas por causa daquela criança cabeçuda que esta lá dentro!

O Uzumaki arregalou levemente os olhos.Então aquela menina é orfã... mais...- O que ela fazia fora do orfanato?

- Eu não disse? Ela é uma garota fujona. Vive fugindo sem que ninguém perceba. Desde que cheguei aqui ouço os voluntários falando que ela é assim a muito tempo. - A Inuzuka se sentou em uma das cadeiras e suspirou parecendo cansada - Eu sempre vou atras dela, tento convence-la a não fazer mais isso e dessa vez parece que ela foi longe de mais. Nesse tempo que ela fugiu pensei que nunca mais a encontraria... - sorriu ao lembrar-se de como Emi era valente, ainda mais por enfrentar a cidade sozinha. - Não sabe o quanto estou grata por comunicar a policia e ainda chamar uma ambulância. Não sei se todos fariam isso.

- Bem... - Naruto sorriu sem graça e colocou as mãos no bolso olhando para o chão enquanto algumas lembranças de Jiraya passavam por sua mente - Não podia deixar ela lá, machucada. Aquela parte do parque é meio deserta, ainda mais quando é inverno.

Ambos ficaram em silencio. Hana o observou mais atentamente. Loiro de cabelos rebeldes que quase chegavam no ombro e os olhos azuis lembravam muito alguém italiano ou alemão, mais sua tonalidade de pele quebrava isso o tornando ainda mais atraente. Desviou o olhar e se perguntou do por que um homem assim nunca aparecer na sua vida.

- Diga... - Naruto olhou diretamente para ela - Por que ela foge do orfanato?

A pergunta pegou a Inuzuka de surpresa, não imaginava que ele se interessaria. Sorriu tristemente - Ela procura pelo pai. Isso é só o que se passa pela cabeça dela, acha-lo.

- Não entendo... por que ela faria isso? - Naruto perguntou e Hana pode perceber a indignação dele e não entendeu.

- Ela não se lembra muito bem dele, tem pequenas lembranças e informações que a ajudaria encontra-lo. Ela acha que ele a abandonou no orfanato mais....

- Ele não fez isso?

Hana negou com a cabeça e respirou fundo - Sabe o incêndio de uma casa na rua 23? - Ele assentiu e a Inuzuka continuou - A casa era a dela. Emi deveria ter um ano de idade quando incendiaram a casa. O pai dela morreu junto da mãe. Os bombeiros a encontraram dentro do guarda roupa. Provavelmente foi a mãe ou o pai dela que a colocou lá. - O loiro fez uma expressão de surpresa estranha que fez Hana rir - Eu sei... por que ela esqueceria que a pessoa que ela procura para odiar mais ainda poderia ter salvado a vida dela? Pois bem... parece que ficar junto de crianças que foram realmente abandonadas pelos pais desde que era apenas um bebê influenciou bastante nas memórias dela.

Naruto pareceu pensar em algo em quanto se sentava na cadeira ao lado dela. - Sabe... eu sou um orfão... - a Inuzuka olhou imediatamente para ele um pouco assustada - Quando eu tinha "provavelmente" cinco anos um homem chamado Jiraya me achou perambulando pelas ruas de Konoha. A unica lembrança que tinha do meu passado era uma mulher chamando alguém de Uzumaki Naruto, não sabia se era mesmo o meu nome mais fiquei com ele. Não sei quem são meus pais e se tenho uma familia de sangue, mais Jiraya me criou como um pai criaria seu filho, era um bom homem. Até hoje não tenho vontade de saber quem são meus pais legítimos, se me deixaram para viver na rua significa que não me queriam. Não procurarei por pessoas que não me desejam.

Hana arregalou levemente os olhos e pensou no proprio pai. Inuzuka Isao não era o melhor pai de todos, mas criou ela bem e seu irmão mais novo também, apesar da mãe ter morrido no parto dele. Talvez conviver ao lado de crianças sem pais tenha feito Isao não repugnar o proprio filho e sim dar toda a atenção que ele precisava. Apesar que praticamente esqueceu ainda ter uma filha...

Antes tinha ciúmes de seu irmão mais novo, porém ao começar ficar do lado de crianças órfãs passou a entender seu pai. - Entendo... - olhou para o loiro que tinha um sorriso nos lábios. Suspirou e colocou uma mecha do cabelo castanho atras da orelha - Eu queria poder dizer a ela... mais tenho medo que aquela besta não acredite e fique sem razão nenhuma com raiva de mim...

- Deveria dizer - Naruto balançou a cabeça pensativo - Deveria, por que se ela descobrir que todos sabiam que o pai dela estava morto, a situação pode acabar sendo pior ainda! Ela pode encarar a omissão de vocês da verdade como algo ruim. - deu de ombros e olhou para Hana piscando em seguida - Pelo menos é assim que eu pensaria. Acho que eu imaginaria que vocês não queriam que eu soubesse para que ficasse no orfanato. Afinal, por que esconder de uma criança desesperada que quer saber quem é o pai mais que tudo na vida e ainda foge do conforto de um orfanato e vai para rua procura-lo, que o mesmo a salvou da morte?

Hana sorriu e o Uzumaki retribuiu da mesma maneira - Pensarei nisso... Uzumaki Naruto.

Em quanto isso, Hinata os observava no final do corredor. Se sentia estranha com a troca de sorrisos, olhares e palavras. Levou a mão ao peito não compreendendo o que acontecia.

"- Desculpe-me senhorita. Devo ter interrompido algo. Irei... irei me retirar...

Olhou para o garoto que talvez tivesse a mesma idade que ela. Era alto e bonito, não parecia japonês, provavelmente era mais um dos convidados estrangeiros de seu pai. Fitou os olhos dele. Não transmitiam qualquer sinal de alegria por estar ali, sua expressão também não era uma das melhores.

- Interrompido? - sentiu vontade de sorrir para ele quando o mesmo a olhou, porém não o fez - Não me interrompeu em nada. Estava apenas sozinha aqui...- Fugindo de pessoas ignorantes, repugnantes, falsas, sem coração e que se aproveitam dos outros e se preciso, passam por cima de cada uma para conquistar aquilo que querem. Pensou e voltou a olhar a lua como fazia antes dele chegar. Sempre tão brilhante, queria ser como a lua. Esta sempre era lembrada e admiriada pelo que era e fazia, não pelo nome - Me responda... gostaria de me fazer compahia?"

Deu alguns passos para trás e colocou a mão na cabeça sentindo uma leve pontada. O que fora aquilo? De alguma meneira parecia até...

Uma lembrança...

(...)

Ambos olhos negros se encaravam. Um assustado o outro confiante.Como isso pode acontecer?- Soichiro sentia sua respiração falhar, agarrou seu kimono com mais força e viu seu neto olhar para Toshio, o mesmo tinha um sorriso sínico nos lábios.

Fitou o velho ali sentado e pode sentir a raiva que sentia dele voltando a tona, pensava que já havia superado, mais agora sabia que não podia deixar seu passado.Será que só tenho os Sete agora?

- E vocês seriam...?

Toshio riu e facilmente se levantou e andou na direção de Shikamaru que continuava a olha-lo seriamente, provavelmente o analisando. Toshio ficou frente a frente ao Nara e sorriu - Namikaze Toshio. E você deve ser o neto de Soichiro... hun... Shikamaru-kun, não é mesmo?

Shikamaru arqueou uma sobrancelha do reparar que o idoso havia usado o sufixo "-kun". Enfiou a mão no bolso e pegou um maço tirando um cigarro., o acendeu sem se importar com as pessoas presentes ou o lugar sagrado em que estava. - É... sou sim, e você é alguem que não conheço nem pretendo saber quem é. Mais por favor... não se incomodem comigo... continuem a conversa.

- Sh-Shikamaru... - Soichiro olhou o neto atordoado. Não conseguia acreditar que aquilo realmente estava acontecendo.Velho idiota...- eu... eu... o que... você ouviu?

- O que eu ouvi? - o moreno mais novo sorriu soltou a fumaça de cigarro na frente de Toshio que pareceu não se incomodar enquanto encara o Nara sem desviar o olhar - Se esta pequena reunião não começou muito cedo, creio que metade... ou o final.... não importa não é mesmo? Enfim... por alguma razão extraordinária, odeei esse... - olhou Toshio de cima a baixo e riu sarcastico. Sabia que esta exagerando, mas estava nervoso de mais,irritadode mais - homem... e aquele outro ali com cara de quem nunca fez nada de errado nessa vida. - apontou para Orochimaru e fitou o avô - Se misturando com gente estranha, vovô, e ainda se diz um sujeito que segue as ordens dos Deuses.

Realmente estava nervoso. Saber que o idoso na sua frente poderia ter algum envolvimento com a morte de seu pai Shikaku pareceu o desabar. Quando chegou não esperava encontrar visitas e logo de cara estranhou as mulheres dentro do templo o observando, quietas e em lugares estratégicos.Que recepção maravilhosa. Sai do inferno a alguns anos e voltei novamente para ele que esta mil vezes pior!

- Acho que nosso velho Soichiro-san tem que resolver alguns assuntos Orochimaru. Vamos deixa-los a sós, não? - Toshio se virou e riu baixo quando olhou para Soichiro. Orochimaru concordou e sua noiva se levantou permanecendo séria como desde que chegara. - Levante-se garoto! E deixe esses livros ai, depois você vem pega-los! Apenas me leve para algum quarto desse lugar chato!

Naoto que até aquele momento estava com a cabeça abaixada, ergueu-a e se levantou curvando-se para Soichiro - C-Colicença... Nara-sama.

Assim que o loiro voltou sua postura Shikamaru pode observa-lo melhor e não conteve a sua surpresa ao constatar o quanto ele era parecido com uma "certa" pessoa. - E... quem seria você?

O garoto ficou alguns segundos quieto com olhos levemente arregalados, logo olhou para baixo envergonhado e tratou de responder a pergunta dirigida a ele. - Na-Namikaze Naoto, Nara-sama.

Shikamaru estreitou os olhos desconfiado, encarou os olhos castanhos do garoto que começava a ficar constrangido pela situação. - Sabe... você se parece muito com um homem que recentemente conheci... só que ele é mais suspeito do que você e o velhote atras de mim.

Toshio arqueou uma de suas sobrancelhas brancas e desfez o sorriso que tinha nos lábios - Vamos Naoto.Agora.- O tom de voz de Toshio fez o Namikaze mais novo e os dois Naras sentirem um arrepio na espinha. A ordem foi simples e rígida, o que fez com que o neto de Toshio se encaminhasse para o lado do avô sem pestanejar - Depois terminamos esta conversa, Soichiro. Algo com certeza desnecessario, afinal sabe bem qual é a minha resposta. E você... neto do Soichiro... - um sorriso sombrio se formou nos lábios de Toshio - cuidado com as coisas em que se mete, pode acabar se ferindo gravemente, quando menos esperar uma cova será aberta para alguem e sorte que ela por enquanto não é sua.Por enquanto...

Assim que os "convidados" de Soichiro se retiraram Shikamaru se sentou na grama, fitou o idoso entediado e soprou a fumaça do cigarro. - E então... quem eram eles?

- Alguns... - engoliu seco e olhou para o neto com superiordade. Não deveria fraquejar na frente do desertor da familia.Sim... isso mesmo. Ele não é alguem que devo temer. Os Deuses me abandoraram... mais os Sete continuam comigo. Sinto isso. Eles me ajudarão. Como sempre fizeram quando precisei.- Alguns antigos conhecidos. Nada que seja de seu interesse.

- Hãn... quanta agressividade, me senti rejeitado. Mais sabe... acho que tudo o que envolva o MEU pai é sim de meu interesse, ainda mais quando um velho estranho pode estar envolvido na morte dele!

Como Soichiro imaginou, o filho de Shikaku havia realmente ouvido tudo. Não conseguia se quer acreditar que as serviçais deixaram-no passar livremente em quanto falava com Toshio e Orochimaru.

- O que quer que eu diga? Que a morte dele foi minha culpa? Ou de Toshio?

- Toshio? Seria o velho? Por que se for, sim. Quero que diga exatamente isso. - o moreno ralhou e se levantou rapidamente, caminhou até o mais velho e ficou frente a frente com ele - Acha que tenho medo de você,vovô? Acha que o temo só por que acredita nessas coisas que se quer existem? Esses seus Deuses são uma mentira, assim como o que me disse sobre a morte de meu pai. Você é um mentiroso, Soichiro Nara! E ainda se diz servir Deuses da justiça!

- Eu os sirvo muito melhor do que você poderia servir! - Toshio retrucou o policial com raiva - Seu pai morreu em um acidente e os Deuses quiseram isso! Não posso lhe julgar por não ter fé neles, no entanto enquanto pisar nesta terra, neste templo e estiver perante os olhos deles, fique calado e agradeça por ainda estar vivo!

Shikamaru arregalou levemente os olhos e olhou para o chão respirando com dificuldade. Fechou o punho com força se queimando com o cigarro, porém não se importou com isso. Seu sangue fervia de raiva. Respirou profundamente e voltou a encara-lo.

- O meu pai foi melhor do que você...

- O seu pai foi tolo e irresponsavel! Viveu aqui dentro como você e ainda assim escolheu sair pro mundo a fora e sabe o que ele viu? A pior coisa que esse mundo tem a oferecer. Apenas a morte e só isso. - Soichiro sabia que estava passando do limite, falando de mais. Porém tinha que ensinar algo para aquele garoto idiota.Idiota é você, velho- E sabe de uma coisa, Shikamaru? Toshio tem razão. Fique longe do que não é da sua conta ou acabara morto. As pessoas não são exatamente inocentes. Todas tem a alma pecadora perante os Deuses. Principalmente aquele homem... aquele homem que tanto persegue e mata...

- Homem? - Shikamaru esqueceu completamente toda a raiva que sentia e olhou confuso para os olhos do idoso - Que homem?

Soichiro arregalou os olhos e colocou a mão na garganta.Não... não... o que foi que falei...?

"Algum dia, Nara Soichiro, você estara na minha lista.Você e seus queridos amigos. Todos serão meus Espero que até lá... você consiga ver como os mortos veem."

Sentia que seu coração estava mais acelerado do que o normal e soltou um grunhido de dor. Uma pontada o atingiu como se uma agulha fosse cravada violentamente em seu peito. Já sentira aquilo antes, á muito tempo em quanto estava com Orochimaru na Alemanha.Sete... o que está acontecendo? Por favor... que não aconteça nada de ruim!

- Saia daqui. - Soichiro falou para o neto fracamente. Estava com dificuldade para respirar e aquilo não eram bom, nada bom - Saia do meu templo.

- Ah, não me diga que vai ter um maldito ataque agora né velho? - o Nara mais novo passou a mão no rosto e voltou a olhar o idoso que agora se abaixava lentamente e apoiava-se no chão - Ei... você realmente não vai morrer quando mais preciso de respostas!

- Idiota! - esbravejou Toshio e o mesmo olhou em alguma todas as direções como se esperasse que algo acontecesse - Não estou morrendo... apenas... apenas...

O Nara não pode terminar de falar pois logo ouviram um estrondo violento mais para o centro da cidade e rapidamnete uma fumaça subiu aos céus. Outro barulho mais forte foi ouvido da mesma direção e dessa vez pareceu ser um pouco mais proximo do templo. Shikamaru olhou atordoado para o local do que pareciam explosões e ouviu mais uma acontecer. Podiam estar afastados dos prédios do centro, no entanto ainda sim era possivel ouvir gritos de pessoas.

Toshio viu Kayra se aproximar andando rapidamente e o ajudou a se levantar. Ela olhou surpresa para Shikamaru mas balançou a cabeça e desviou sua atenção para o idoso - Nara-Sama... Devemos nos retirar do templo.

- O que... mas... mas por que...?

- Recebi várias mensagem de alguns... visitantes do templo... eles disseram que a cidade está sendo atacada. Parece que primeiramente explodiram uma escola publica, ela foi totalmente devastada. A segunda explosão foi no orfanato Suzuki e aparentemente a terceira foi no Hospital de Konoha. Desculpe por fazer isso der repente, mas tenho ordens de tira-lo daqui o mais rapido possivel.

Soichiro olhou confuso para a mulher jovem em que estava apoiado e abriu a boca para falar algo, porém foi interrompido por outra explosão -que pelo local dela deveria ter acontecido na floresta. - Ordens...?

- Sim velho careta! - Toshio apareceu e apontou para Shikamaru. Alguns homens usando mascaras parecidas com coelhos negros e carregando armas se colocaram lado a lado do neto de Soichiro, o mesmo ia sacar sua arma quando sentiu o cano de uma em sua nuca e foi obrigado colocar as mãos para cima em sinal de rendição. Um dos homens com mascara tirou a arma de Shikamaru e a jogou longe. - Venha comigo Soichiro, e seu garotinho também vem.

- Por que será que nesta situação... eu deveria pelo menos ficar feliz? - Shikamaru suspirou e revirou os olhos - Sabe... parece até que estão salvando nossas vidas.

- Salvando? - o Namikaze riu cinico - Faça um movimento brusco e meus subordinados matam você. Eu levaria apenas Soichiro, mas você aparenta saber de muitas coisas - fez um sinal com as mãos eos mascarados forçaram o polical a se mover. Soichiro entendeu e Kayra o ajudou a seguir Toshio - Espero que não se incomode Soichiro, por provavelmente seu templo também é um alvo.

- Velhote... deixa eu até adivinhar... está envolvido com as explosões não é mesmo?

- Por incrivel que pareça - Toshio visualizou pelo canto do olho o mais novo e sorriu - não. Essas explosões não tem nada haver comigo. Apenas vim para cá por causa de seu avô e nada mais.

Soichiro parou de andar bruscamente e um dos mascarados tentou força-lo a continuar, mas Soichiro não saía do lugar. Estava completamente paralisado. Um sorriso sombrio crescia nos lábios do velho Toshio. Sabia exatamente o que se passava pela cabeça do Nara.

-Ele não...- Shikamaru olhou curioso para o avô que começava a tremer e tinha seus olhos totalmente arregalados -Ele não pode ter voltado...

(...)

Os sons se misturavam, eram barulhos de coisas caindo, gritos de pessoas e pedidos de ajuda. Várias vozes juntas e desesperadas. Se forçou a abrir os olhos e viu imagens embaçadas e luzes piscando em todas as direções. Sua cabeça parecia que iria explodir a qualquer momento tamanha a dor que sentia.

Respirou fundo tentando raciocinar e se lembrou que estava sentado juntamente com Hana, em um segundo estava tudo normal e o hospital silencioso, no outro uma grande explosão aconteceu.

Se levantou com certa dificuldade e olhou em volta a procura de Hana achando apenas uma visão desagradavel de pura destruição. Agradeceu mentalmente pela sorte que Emi tem. A explosão aconteceu na parte do hospital onde não fica o quarto dela.

Se apoiou na parede ou o que restava dela e observou a cena a sua frente. Existia um grande buraco no meio do hoispital e se olhasse para cima poderia ver os outros três andares.Mas que merda... virou filme americano?- Pensou e olhou novamente ao redor a procura de algum sinal de Hana.Ela não está ferida, tenho que acreditar nisso. Deve ter fico lúcida antes de mim e... e... e saído do hospital. Sim, ela está fora do hospital. Com a policia, bombeiros e médicos.

Se virou e começou a caminhar devagar se apoiando na parede que continuava em pé, apenas com algumas "pequenas" rachaduras. Se perguntava o por que de alguem querer destruir um hospital.Gente doida faz qualquer coisa pra chamar atenção, pelo menos era isso que Jiraya dizia para ele.

Virou o corredor e viu vários médicos e alguns policiais. Algumas enfermeiras atendiam médicos machucados em macas, outras atendiam pessoas que provavelmente eram pacientes que antes deveriam estar esperando serem atendidos. Um dos policias se virou quando o colega pareceu avisar sobre Naruto. O loiro observou curioso os cabelos brancos do policial. O ouviu vagamente chamando-o mais sua cabeça parecia girar e sua visão se tornou embaçada. Um segundo depois estava no chão.

(...)

Antes de se encontrar ali, estava com Kouta e com Lin tentando descobrir algo sobre aqueles quadros, dicutindo e apostando quem seria cada um deles, bem, isso foi antes de uma explosão fazer com que a energia acabasse, as mulheres gritassem e Lin lhe dar um soco no rosto assustada por ter-lhe encostado no braço com a mão enquanto tudo estava escuro.Vou me lembrar de ficar bem longe de mulheres que tem medo do escuro da proxima vez.

Estava muito furioso, principalmente pelo seu "querido" chefe não ter respondido ao chamado.Adoraria saber na onde ele se meteu!Shikamaru nunca foi de sumir quando mais precisavam dele, antes mesmo de comunicarem a ele o mesmo ja estava no local do crime.Um cara muito esperto, mais agora que a cidade vira uma loucura ele nem dá as caras!

Bufou e entrou no hospital. As luzes estavam piscando e haviam rachaduras nas paredes, coisas como papeis e objetos estavam caídos no chão. Olhou atentamente para as enfermeiras que atendiam algumas pessoas feridas e se posicionou ao lado de um de seus colegas, Shimizu Utakada, um dos melhores policiais da cidade.

- Shikamaru-Sama apareceu?

Negou com a cabeça e riu - Você vai ver... ele vai aparecer falando que foi sequestrado por uma gangue, ai depois vai acender um cigarro e rir das nossas caras de indignação. - Utakada riu e pegou o seu inseparável celular.

- O hospital foi o de menos. Parece que destruiram a escola inteira e e agora fica a duvida, quem vai explodir um orfanato? Esse mundo esta sem futuro Suigetsu.

- Bem... vai saber...

Suigetsu suspirou e olhou para uma pessoa que estava deitado na maca do hospital. Sua cabeça sangrava e tinha alguns pequenos cortes no rosto e braços - Quem é o idiota que ataca um hospital cheio de gente? Se Shikamaru estivesse aqui, ele estaria puto da vida.

- Tem gente louca pra tudo. - Utakada deu de ombros e viu uma das enfermeiras parar de fazer o que fazia e olhar para frente, fez o mesmo e quase não acreditou no que via - Não pode ser... Ei Suigetsu... aquele ali não é o...

O Hozuki olhou para trás e piscou varias vezes antes de falar - Uzumaki? - percebeu que ele não parecia bem e fez um sinal para uma das enfermeiras - Uzumaki-san? - o chamou e logo correu até ele quando o mesmo caiu no chão aparentemente desmaiado - Utakada, me ajude aqui!

Utakada foi até o colega e o ajudou a carregar o loiro até uma maca. Seu corpo estava coberto de pó e de onde apareceu poderia ter estado proximo do local da explosão. Logo a enfermeira chegou e o examinou, falou que ele estava bem, só havia batido a cabeça e logo acordaria.

Suigetsu agradeceu a mulher e olhou atentamente para o Uzumaki.Ele parece ser forte. Olhando assim não apresenta nenhum sinal de uma pessoa que já passou por tratamento psicologico como se tivessem dizendo: "Cuidado, ele virou um doente mental"- Bufou e cruzou os braços enquanto esperava que o loiro acordasse, o que não demorou muito, como esperava.

- Uzumaki? - o loiro abriu os olhos e olhou confuso ao redor até que parou no Hozuki que se surpreendeu.Santo Deus... ele parece até uma criança assustada. Mas que merda é essa?- Uzumaki Naruto? - o Uzumaki confirmou - Bem... eu me chamo Hozuki Suigetsu, sou policial e gostaria de perguntar algumas coisas.

Naruto franziu o cenho e se sentou na maca com certa dificuldade. Fitou o estranho de cabelos brancos e perguntou - O que... gostaria de saber...?

- Hun... primeiramente, o que fazia aqui?

- Eu... - colocou uma mão na cabeça sentindo uma leve pontada e suspirou - Eu estava aqui por que trouxe uma menina machuca... achei ela na praça.

Suigetsu olhou para Utakada que confirmou com a cabeça - Recebemos um comunicado sobre uma criança possivelmente perdida.

- Certo... diga... por acaso não viu ninguém suspeito perambulando pelo hospital? - ele negou - han... o.k... acho que é só isso mesmo. Se você se lembrar de algo estranho que tenha visto, por favor, procure por mim.

- Está bem... - Naruto respondeu baixo e quando os policiais iam se retirar os chamou novamente - Sabe... eu estava acompanhado de uma mulher... hum, Inuzuka Hana. Não encontrei ela mas acho que continua lá dentro em algum lugar.

Suigetsu entendeu e sorriu se retirando junto á Utakada. Saíram pela porta e viram a aglomeração de pessoas. Parentes de feridos, curiosos e vários reporteres. - O que acha?

- Sobre o que? - Utakada parou e olhou interrogativo para o amigo.

- Sobre o Uzumaki...

- Oras, nada. Ele parecia falar a verdade. Por que disso?

- Não percebe? - Suigetsu olha para o céu que se encontrava escurecido. Poderia começar a nevar a qualquer momento e isso poderia atrapalhar na investigação - Ele sempre está envolvido nos casos mais polemicos da cidade. Como se atraísse o perigo... agora entendo Shikamaru. Ele é bem intrigante.


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