PDV Juliana

Acordei assustada ainda muito abalada pelo sonho estranho que tive com o Alec, fiquei tão apavorada com o sonho que percebi que tinha caído da cama, e quebrado o meu vaso com rosas vermelhas lindas e macias, que estava na comoda então levantei ainda tonta pelo corte que havia feito no meu pescoço quando cai da cama.

E fui até o banheiro, lavei meu rosto, escovei meus dentes e fiz um curativo para o corte em meu pescoço, e desci as escadas e fui até a cozinha, vi a Katy fazendo panquecas.

—Oi Katy, está tudo bem- perguntei logo quando entrei na cozinha.

—Olá Juh, estou muito bem e você- perguntou colocando minhas panquecas na mesa e meu chocolate quente.

—To bem sim- disse olhando pra ela, e logo depois percebi que minha mãe estava sentada logo a minha frente.

—Mãe aonde está o papai e o Bruno- perguntei logo depois de sentar na mesa.

—Seu irmão foi pra casa da irmã do Lucas, qual é o nome dela mesmo- perguntou minha mãe levantando e pegando a bolsa.

—Lucyana- disse olhando para o meu prato com panquecas.

—É essa mesmo, então acho que os dois estão fazendo um trabalho juntos, e seu pai foi trabalhar logo cedo, disse que um ladrão entrou no meio da noite e roubou um dos carros da empresa dele, então você quer uma carona- perguntou já andando até a porta.

—Não precisa mãe, e eu acho que o papai deveria reforçar a segurança da empresa dele- falei tomando meu chocolate quente- Eu vou para a casa do Nick e como é muito perto vou sozinha mesmo.

—Então tá, por falar nisso o que aconteceu em seu pescoço minha filha- perguntou pegando a chave do carro.

—Eu cai da cama e o meu vaso de rosas vermelhas quebrou e fez um corte no meu pescoço- disse e ela foi embora, e logo depois terminei meu café dei um tchau pra Katy e subi pra ir tomar um banho, logo depois me vesti e desci.

Fui andando até a casa do Nick, e fiquei pensando se aquele sonho que tive com o Alec era só um pesadelo normal ou era um sinal pra mim ficar com medo dele, fiquei pensando tanto nele que acabei percebendo que já tinha chegado, então toquei na campainha.

—Olá July, tudo bem- perguntou Nick logo depois de abrir a porta pra mim.

—Oi Nick, eu estou muito bem e você- perguntei logo depois de ter entrado na casa dele.

—É um pouco, ontem eu briguei com o meu irmão Andre, sabe July eu nunca me dei muito bem com ele, você sabe muito bem disso- Ele falou meio triste.

—Na minha opinião Nick, vai dar tudo certo se você querer, mas então, tem alguma novidade- perguntei indo com ele até a sala de estar.

—Tenho, a pessoa que você não gosta muito ta aqui, bem na cozinha- disse com um sorriso no rosto, já até sabia com quem iria me deparar daqui alguns minutos.

—Já sei é o Lucas- perguntei olhando pra ele, e esperando que ele dissesse que eu estava errada.

—Sim é ele mesmo- falou me olhando e rindo da minha cara de raiva.

—Então eu só vim aqui pra te ver e falar um pouco com você, e ainda por cima eu tenho que ir pra casa da Denise- disse indo em direção a porta.

—Tá bom e aproposito cade o meu abraço em- perguntou fazendo biquinho.

—Tá aqui se cuida- disse abraçando ele e indo embora, como a casa da Deeh era um pouco longe resolvi ir pelo caminho mais curto, tive que passar pelo um beco escuro e muito grande, quando estava bem no meio dele percebi que havia uma encruzilhada e estava alguns homens bêbados ali, bem no caminho em que eu tinha que passar, então eles começaram a me perseguir e me chamando, e comecei a correr e acabei chegando, em um lugar que eu jamais havia visto na minha vida, então eles chegaram até mim e tentaram fazer "coisas" comigo e quando um deles ia tentar me beijar, meu anjo da guarda chegou, e quase atropelou todos eles, e foi quando ele saiu, que começou a chover, e depois deu um rosnado para aqueles homens idiotas, e pediu para mim entrar no carro dele.

—Você está bem- perguntou me dando a sua jaqueta.

—Um pouco, só estou meio assustada- respondi olhando diretamente em seus olhos azuis, então ele começou a chegar mais perto e mais perto até que encostou seus lábios nos meus e de novo nos beijamos mas dessa vez foi melhor e mais profundo, então eu tive que respirar e ele ligou o carro e parou na metade do caminho.

—Olha July eu não deveria ter te beijado me desculpe- falou o Alec me olhando meio envergonhado.

—Não precisa se desculpar quando a pessoa gosta- falei percebendo o que havia dito- ai meu Deus me desculpe.

—Tudo bem, você quer que eu te leve pra onde- ele perguntou, me fazendo lembrar de que tinha que estar na casa da Deeh.

—Eu preciso ir pra casa da minha amiga Denise é ali naquela casa branca logo ali na frente- falei olhando para o meu celular.

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Quando cheguei na casa da minha amiga, Alec me deu um beijo na bochecha e se despediu, e fiquei esperando na porta da casa dela, quando ela me atendeu, me expliquei o por que de ter demorado e ela me respondeu desse jeito:

—Ai Meu Deus, Ai Meu Deus, Ai meu Deus, eu não acredito best do céu, ele te beijou, nossa cara você tem uma sorte muito grande, mais e ai você ficou com medo do que aqueles loucos varridos poderiam fazer com você- como sempre minha amiga é muito dramática e também muito doida.

—Mas é claro que eu fiquei com medo né sua anta- falei revirando os olhos.

—Nossa não precisa ficar estérica best, mas mudando de assunto o que você achou do meu look- perguntou com aquela carinha fofa que só ela consegue fazer.

—Você ta linda best- disse olhando pra ela.

—Obrigada e a proposito sabe quem ta aqui- perguntou me olhando com cara de cansada- A Pamela, e é claro nossa querida best Gabih- falou levantando e abrindo a porta da cozinha pra elas entrarem.

—Até que vocês estão bonitas- falei olhando pra elas.

—Obrigada- elas falaram juntas.

—De nada, e agente tem que almoçar pra depois ir pra escola- falei com voz desanimada, então nós amoçamos e fomos para a escola como sempre o dia passou normal, tirando a parte de que o Alec não parava de me olhar então eu fiquei morrendo de vergonha o dia todo, hoje meu pai resolveu me pegar na escola então ele não passou em casa, ou seja ele ainda estava com a roupa super formal dele. Quando estávamos chegando em casa ele me perguntou se deveria reforçar a segurança da empresa dele então eu disse claro que sim pois, a qualquer momento poderiam roubar mais um carro, então ele disse que eu tinha razão e voltou a prestar atenção no volante, e foi exatamente quando eu cheguei em casa que eu recebi a PIOR noticia da minha VIDA.