Sasusaku - Amor E Amizade escrita por Kriss Chan Dattebayo


Capítulo 5
Capítulo 5: Lembranças de um verão qualquer


Notas iniciais do capítulo

Gente esse é um capítulo especial para vocês. POV Sakura lembrando do que houve entre ela e o Sasori-kun. Espero que curtam desse jeito, se gostarem comentem avisando que pensarei em colocar outros assim.



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*Sakura*

Lembranças on:

Era verão de dois anos atrás, eu estava na sétima série do ensino fundamental da minha antiga escola em Tóquio, onde eu morava com minha mãe e minha irmã caçula.

Eu e minhas melhores amigas, Hinata e Ino planejamos levar uma turma de amigos para uma casa na praia que a família da Hinata tinha no litoral para passar o feriado de cinco dias. E nessa turma iria nós três, o namorado da Ino, Sai, um primo da Hinata, Neji e a namorada dele Karin e um menino que era amigo do primo de Hinata, Sasori. E esse Sasori até que era bonitinho.

Fomos a viagem toda nos divertindo. O carro que havíamos alugado era perfeito e tinha até um som, colocamos músicas e cantamos alto até a hora que chegamos na casa da praia. Descemos do carro e colocamos as nossas coisas dentro da casa. Era um belo sobradinho. Tinha três quartos enormes e dois banheiros luxuosos, além de ter uma vista privilegiada para o mar.

– Então gente o que acharam do lugar? – perguntou Hinata terminando de colocar suas coisas dentro do quarto. – É perto da praia aqui, que tal irmos dar uma volta lá? Soube que terá um luau hoje de noite.

– Perfeito. – gritou Ino agarrada no namorado dela. Fiquei contente do namorado da Hinata não ter vindo, assim eu não ficaria segurando vela para os três casalzinho a viagem inteira. – Sai, que tal? Gostou da ideia?

– Parece ser divertido, eu topo. – murmurou enfim.

– Ok. – comentou Hinata – Vamos terminar de arrumar as coisas e nos arrumar. Ai vamos para a praia nos divertir um pouquinho. Ok?

– Sim. – murmuramos juntos.

Subi para o quarto em que eu ficaria com Ino e Hinata e terminei de colocar minhas roupas lá no espaço disponível para elas. Troquei a camiseta e o short que eu usava desde o momento em que saímos de Tóquio por um biquíni vermelho que eu havia comprado na semana anterior. Vesti uma regata branca e um short de algodão e calcei as sapatilhas. Ino ainda estava tentando escolher a roupa que usaria e Hinata não tinha terminado de se arrumar.

Desci as escadas, eu estava um pouco entediada. Ficar esperando aquelas duas se arrumarem não era comigo. Encontrei um ruivo sentado na sala com os braços cruzados.

– Oi. – sussurrei enquanto ocupava o outro espaço do sofá. – Entediado?

– É. – murmurou e pela primeira vez o notei com mais calma. Seus olhos de uma cor que eu ainda não tinha visto eram castanhos tão claros quanto um mel e sua voz levemente grave eram encantadores. – Esperar aqueles dois se arrumarem é muito entediante. Acho que vou para a praia na frente e encontro vocês lá.

– Espera. – falei levantando junto com ele. – Eu vou com você. Também não estou a fim de esperar as meninas se arrumarem.

Ele abriu um meio sorriso e deu espaço para eu passar. Fomos conversando e nos conhecendo melhor até próximo a uma praia de onde vinha um som alegre e uma grande fogueira estava acessa.

– Olha. – chamou-me – Eles estão tocando. Como eu sinto falta disso.

– Você toca? – perguntei bobamente.

– Tocava, mas faz um bom tempo. – respondeu colocando um pequeno sorriso ao me observar. Eu até me senti um pouco corada com isso. – E você, toca?

– Nunca. – respondi sorrindo – Eu escrevo.

– Escreve?

– Poesias, poemas e pequenos textos. – falei enquanto nós caminhávamos para uma pequena cabana para nos sentarmos nas escadarias que davam acesso ao local. – Por que parou de tocar?

– Eu sofri um acidente no mar alguns anos atrás. – murmurou cabisbaixo – E não posso mais cantar o estilo de música que eu cantava e tocava antes.

– Sinto muito. – sussurrei meio que constrangida.

– Não sinta. – murmurou – Não foi culpa sua. Bem, vamos parar de falar de coisas tristes, ok?

– Sim. – respondi abrindo um sorriso tão besta. – E você, me diz, tem namorada?

– Não. – respondeu olhando para mim. – Eu não encontrei uma pessoa que me fizesse sentir alguma coisa forte. Mas e você?

– Não estou namorando. – falei. – Pelo mesmo motivo que você, é difícil encontrar alguém que faça a gente sentir algo forte.

– É. – sussurrou olhando para mim de forma tão doce.

Eu fui aproximando meu rosto do dele e ficamos muito próximos, tão próximos que eu podia sentir a respiração dele na minha pele. Sentia minhas mãos suarem e minhas pernas ficarem bambas. Meu coração batia a quase que mil por hora, e eu estranhava aquele comportamento.

– Acho que não é uma boa ideia rosinha. – murmurou afastando-se de mim.

– Pode ser que não seja mesmo. – falei observando seu rosto.

– Vamos. – falou levantando e estendo-me a mão. – Os outros devem chegar logo.

– Ok. – falei segurando sua mão.

O problema é que ele não me segurou bem e eu acabei escorregando de bunda no chão e ele veio me socorrer preocupado.

– Tudo bem rosinha? – perguntou. – Quer ajudar pra levantar?

– Sim, obrigada. – falei segurando sua mão novamente.

Ele me levantou e eu fiquei muito próxima dele novamente. E aqueles malditos sintomas dessa aproximação voltaram como uma chuva torrencial para mim. A mesma transpiração, a mesma tremedeira e a mesma aceleração dos batimentos cardíacos em quase mil por hora. Achei que ele iria me falar a mesma coisa que antes, mas não. Ele abraçou minha cintura com a mão e eu olhei para seu rosto. Ele foi aproximando o rosto de mim e eu ia me aproximando mais ainda. De um momento para o outro eu não sei o que deu em mim, acho que era coisa do momento. Eu o beijei do nada. Ele retribuiu o beijo na mesma ou até em maior intensidade. Alguns segundos depois nos separamos por falta de ar. Ele tomou um pouco de distancia de mim e olhou fixamente em meus olhos.

– Você me tira do sério, rosinha. – murmurou com um meio sorriso no rosto virando de costas para mim.

– Não pensei que você fosse retribuir aquele beijo. – falei quando ele começou a andar para o rumo do mar. – Você disse antes que talvez não fosse uma boa ideia.

– Não mudei de ideia. – falou virando-se novamente. – Ainda acho que deva ser uma má ideia. Por isso parei o beijo.

– Eu não queria que você parasse. – gritei quando ele começou a se afastar. Ele olhou confuso para mim. Eu tirei a regata e o short e caminhei até ele. – Por que acha que seria uma má ideia continuar?

– Pergunto-me por que você tirou a regata e o short e ficou só de biquíni? – perguntou olhando para meu rosto. – Só acho que não seja uma boa ideia rosinha.

– Mas me diz uma coisa. – falei me aproximando dele. – Só uma resposta sincera.

– O quê? – perguntou olhando fixamente para meus olhos. – Pode dizer.

– Você sentiu alguma coisa forte por mim nesse instante? – perguntei com o coração na mão esperando uma resposta.

Uma pausa torturante entre as nossas falas deixava meu coraçãozinho mais e mais comprimido pela dúvida do que eu estaria fazendo. O que havia na minha cabeça afinal das contas?

– Sinceramente. – pausa novamente, ele gostava de me torturar pelo visto. – Sim, eu senti algo por você naquele instante, e é para não te magoar que eu não vou a fundo com isso. Além de que você não tem certeza do que quer.

– Eu tenho plena e absoluta certeza do que eu quero Sasori. – falei aproximando-me dele e dando-lhe um beijo. Um beijo que ele demorou, mas no fim retribui. Interrompi o beijo calmamente. – Vem. – falei puxando-o e levando-o até a pequena cabana ao lado de onde estávamos.

– Tem certeza disso? – perguntou ainda receoso.

– Sim.

Entramos na cabana e vocês já devem imaginar o que aconteceu. Pois bem, aconteceu, e foi uma coisa tão mágica. Ele não fora rude e nem nervoso comigo em nenhum momento. Minha perguntou milhares de vezes como eu estava me sentindo e foi a pessoa mais gentil de todo o mundo.

Lembrança off;

Mas isso já faz tempo, e hoje eu me arrependo de tudo o que houve entre nós dois. Arrependo-me daquele maldito verão e daquela maldita cabana. Por que eu não fiquei esperando as garotas se arrumarem? Por que não fiquei em casa quando ele disse que iria para a praia antes e depois encontrava conosco? Maldita Sakura Haruno de dois anos atrás que se entregou assim tão de repente. Mas isso não vai mais acontecer, nem com ele e nem com ninguém.


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Notas finais do capítulo

Curtiu?Gente eu gostaria de receber pelo menos uma misera recomendação, pois se fizerem isso posto o próximo capítulo em especial aqueles que me recomendarem a fic. Até a próxima e comentem.



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