E De Repente, Adultos! escrita por Mina Phantonhive


Capítulo 18
Telefonema misterioso.


Notas iniciais do capítulo

Geeeeeeente...quase dois meses de espera ou mais de dois, mas a questão é a seguinte: MUITO OBRIGADA PELOS COMENTÁRIOS E PELO APOIO. Ok, empolgação a parte, chegamos ao ponto onde a história começa a ficar mais soturna, digamos assim. Para quem assistiu ao anime ou leu o mangá nessa parte da saga arrancar e início de HM vai relacionar alguns aspectos, são poucos, mas querendo ou não, não podemos esquecer que essa é uma fic de Bleach, então alguma coisa do original tem que ter, né? Contudo, não se preocupem, não iremos ficar muuuuuuuuuuuuuuuito sofridos...e caso fiquemos, sempre teremos um pastelão para balancear. O que tivemos com a Nel e a Hallibel, temos com a Hime a Matsumoto..e claro..o início da conspiração. Ah, não esqueça de me dizer o que acharam, ok? Deixe a sua review e faça uma ficwriter feliz.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/365880/chapter/18

A ruiva ficou embasbacada ao ver a loira voluptuosa em sua porta, mas não somente isso, como o fato dela ter as mesmas marcas no pescoço e estar com hematomas mais sérios pelo seu corpo que estava estranhamente seminu.

“Você está bem? Entre logo. Sente aí no sofá que eu vou pegar uma água. Quer que eu ligue pro hospital?”

“Humm, água? Você não tem saquê aí Orihime?”

“Saquê?? A essa hora da manhã? Não é lá muito saudável.”

“Minha querida, alguém aqui parece que quer ficar saudável? Não. Eu quero é ver o oco. Saquê por favor.”

Como Orihime ainda tinha um pouco de juízo, ela claramente ofereceria água e não importava o que a visita desejava. Por mais que não fossem melhores amigas, ela gostava muito de Matsumoto e percebia que algumas vezes sob aquela capa exuberante havia muito sofrimento. E também Hime recordava de alguns pedaços da conversa do bar. Olhos, olhar frio...olhar apaixonante será? Ficou divangando sobre quem poderia ter esses olhos e depois de quase concluir que seria um ciclope azul, pôs a água dentro do copo e foi até a sala.

Estendendo o copo para a sua visitante, viu com uma certa graça a careta que fez para o inofesivo copo de água e lembrou-se com carinho de como ela ficava completamente diferente em relação ao álcool. “ Então, o que aconteceu com você?”

“Bom, fui atropelada.”

“O QUEEEEEEEEEEEEEEEE?”

“Sim, fui atropelada por aquele cretino, desgraçado daquele cara odioso.”

“Quem?”

“Como quem? O cara de quem eu falei no bar, oras. Que eu tinha me apaixonado pelos olhos dele e que ele só me quer por causa do sexo, que por sinal hoje foi fantástico, mas como eu estava convalescente não deu pra aproveitar muito...mas falando em aproveitar..olha esse pescocinho, hein...”

“Espera um pouco. Você foi atropelada e ao invés de ir ao hospital como seria o recomendado, você vai pra casa do ciclope azul, dorme com ele e vem parar aqui na casa do Kurosaki-san?”

“Orihime, quem é ciborgue azul? De quem você está falando? E esse daqui não é o seu apartamento?”

“Oras, do cara de um olho só que você gosta. Eu supus que ele era um ciborgue, já que fala tanto dos olhos dele e querendo ou não, azul é uma cor bonita. E não é cibogue, é ciclope.”

“O que raios é um ciclope”?

“Oras, é uma criatura monstruosa com um olho só. Aquela que o Ulisses derrotou na Illíada, sabe? Aquela obra de Homero? Agora não me lembro se é a Illiada ou se é a Odisseia, enfim, em uma dessas obras da Antiguidade Clássica, Ulisses foi preso em uma caverna que era guardada por um ciclope e enganou ele com um embuste maligno e ainda enlouqueceu o coitado. Mas não é disso que estou falando. O ciclope tem um olho só e chama muito a atenção. Então por isso supus que era um ciclope.”

“Mas e por que azul?”

“Como?”

“Por que ciclope azul? Se bem que eu acho ciborgues bem mais pegáveis que esse ciclope aí que você disse.”

“Azul é uma cor harmônica que pode trazer vários sentimentos pra gente e nos remeter a várias lembranças, desde tranquilidade até tempestade e eu acho que o seu ciclope muda de cor conforme a influência que ele tem na sua vida.”

“Então é um camaleão?”

“Como?”

“ Não é um ciborgue e nem um ciclope, porque ele tem os dois olhos, mas ele muda de cor, então pode ser um camaleão?”

“Mas não é um réptil?”

“Ué..é. Qual é o problema?

“Acho isso impossível.”

“É possível ele ser uma criatura mitológica de um olho só que foi escrita antes do mundo ser mundo e é impossível ele ser um réptil contemporâneo?”

“Bom..agora que você levou por esse lado...ele pode ser o Mr. Hyde.”

“Mr. Hyde? Da história do médico e monstro? Mas por quê?”

“Bom, você foi atropelada por ele, o que é uma coisa de monstro, mas ficou bem depois do sexo e parece curada o que é coisa de médico.”

“Ele não é médico. E eu gosto de sexo com ele.”

“E o que ele é?”

“UM DESGRAÇADO. CRETINO, IDIOTA QUE SÓ ME USA E NÃO ESTÁ NEM AÍ PRA MIM. SÓ QUER SABER DO MEU CORPO E DE ME EXIBIR PRAQUELE ESPELHO RIDÍCULO. ELE NÃO QUER SABER SE EU ESTOU BEM OU NÃO. IDIOTA.”

“Rangiku-san, tem como falar mais baixo? Ichigo está dormindo.”

“Ah, mas se ele estiver do jeito que você parece exausta, vai acordar bem mais tarde.”

“Por que diz isso?”

“Você é bem menos sedentária. Só isso. Eu só preciso de uma amiga, tudo bem? Achei que poderia descansar um pouco.”

O apelo sincero deixou Orihime com o coração na mão. Claramente que ela iria ajudar a a amiga. A conduziu para o quarto de hóspedes e ficou pensativa sobre toda aquela situação. Não gostava de ver Matsumoto-san daquele jeito. Por mais efusiva que a loira fosse, estava bem machucada e aquilo era visível. A deixaria descansar por enquanto e depois perguntaria mais sobre o tal ciclope que agora era camaleão.

Com a casa bem silenciosa, foi até a porta para pegar o jornal e uma nota pequena chamou sua atenção:

O hoygaku não é mais um projeto. Já é uma realidade.” H.M

A manchete era deveras pequena e Hime não soube o que realmente conduziu seu olhar até aquela nota, embora não conseguisse parar de ler. Um dispositivo que pudesse controlar todo e qualquer aparelho eletrônico de qualquer lugar do mundo? Aquilo não era de verdade e se fosse, imagine o caos que seria. Como se protegeriam? E se caísse em mãos erradas?

A ruiva ligou seu computador e foi até a página do jornal para ver uma nota mais completa, o que iria contra a lógica jornalística, o que não custava tentar. Foi percorrendo as notas e encontrou a mesma manchete com um link que direcionava a um vídeo motivacional.

O teor do vídeo era muito apavorante, ao mesmo tempo tranquilizante. Citava a extrema importância dos aparelhos eletrônicos na vida dos seres humanos e como seria menos extressante se as pessoas não precisassem operá-los o tempo todo e economizar tempo para as coisas realmente importantes. Era uma espécie de retomada aos tempos de controle total e uma alienação controlada e ritimada. A ruiva continuou vendo o video e lembrou de alguma outra coisa que ouviu na noite anterior. Hueco Mundo. Claro, era uma alternativa completamente descabida, mas as iniciais eram semelhantes, então valia a pena pesquisar. Só que se eles tinham a posse desse instrumento, pesquisas eletrônicas seriam facilmente detectadas. Como ela iria satisfazer a curiosidade? Como ela faria?

Pelo que sabia, Hueco Mundo era uma empresa relativamente antiga, concorrente direta da Soul Society, só que a atuação de ambas era completamente oposta. Enquanto a Soul Society sempre prezava pela ética antes do lucro, jornais e mais jornais pontuavam que a Hueco Mundo não era a empresa mais confiável de todas. Orihime até se lembrava de uma entrevista que tinha feito nessa empresa quando tinha acabado de chegar em Tóquio. Tinha ganho um folder e tudo o mais e até passado em alguma etapa, mas não continuou com o processo já que fora convocada pela Soul Society.

Divagando mais ainda sobre as coincidências do mundo em que vivia, ouviu seu celular tocando mais uma vez. Atendendo assustada, ouviu quando uma voz soturna dizia.

“Você revende as ações da Hueco Mundo que comprou para a sua querida Soul Society ou sofra as consequências.”


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "E De Repente, Adultos!" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.