Descobrindo A Verdade. escrita por Lady Tiger


Capítulo 20
Capítulo 19


Notas iniciais do capítulo

Primeiramente, peço perdão ao imenso atraso, aconteceu muita coisa: minha madrinha de São Paulo estava em casa, eu moro no interior do estado. Depois foi final de curso de ingles, minha mãe perdendo coisas importantes e eu tendo que procurar, minha prima batendo com a moto, depois fiquei doente e termino de curso de farmacia.
Foi muita coisa em um mes só, e eu tive um bloqueio, não conseguia digitar uma unica palavras, mesmo tendo o capítulo inteiro na cabeça. Espero que me perdoem, fiz até um capítulo maior em forma de desculpas.
Aproveitem o capítulo.



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Assim que as portas se abriram não puderam ver nada, a guilda estava inteiramente escura, nenhum ruído era ouvido, foi quando passos foram ouvidos e de repente toda a guilda se iluminou, a boca de Lucy abriu o máximo que podia, seus olhos se arregalaram, a loira simplesmente não acreditava no que via.

– SURPRESA. –berraram todos da guilda, esta estava diferente do normal, estava decorada para uma festa de aniversario, varias faixas de “Parabéns Lucy” estavam espalhadas pelo enorme salão.

– E ai Lucy, gostou da surpresa? – perguntou Laxus para a irmã que ainda estava em estado de choque.

– Isso tudo é pra mim? – perguntou Lucy com os olhos cheios de lagrimas.

– E tem outra estranha que faz aniversario hoje? – perguntou Happy de cima do balcão da guilda.

– Happy, não se fala com uma aniversariante assim – repreendeu Charlie.

– Muito obrigada pessoal. É a festa mais linda que eu já tive – disse Lucy emocionada, a loira quase foi ao chão quando algo rosa praticamente pulou em cima de ci a abraçando.

– Luce, você nunca mais vai sair em missão sem mim – disse Natsu com o roso abafado pelo pescoço da loira, já que havia encostado seu rosto ali. – Eu quase morri de saudades.

– Natsu, eu não consigo respirar direito. – disse Lucy sem ar devido ao forte aperto que estava recebendo do namorado. – Eu também estava com saudades Natsu. – disse Lucy depois que o rosado afrouxou o abraço.

– Natsu, solta a Lu – cham que eu também quero dar abraço nela – disse Levy e perto dela ainda estava Erza, Mira, Cana, Juvia, Lisanna e varias outras pessoas da guilda.

– Não solto não. Não precisa abraçar pra desejar feliz aniversario – disse Natsu como uma criança que não quer soltar um brinquedo. – A propósito Luce, feliz aniversario – disse Natsu sorrindo lindamente para Lucy.

– Você vai ou não soltar a Lucy pra desejarmos feliz aniversario pra ela Natsu? – perguntou Erza sombriamente.

– Já soltei Erza–sama – disse Natsu soltando Lucy fazendo a maioria rir. Lucy ficou vários minutos recendo felicitações pelo aniversario. Depois disso foi puxada para uma mesa por todas as garotas. Que queriam saber como foi a missão. Somente depois de ua hora conversando Lucy percebeu uma enorme mesa lotada de pacotes de presente.

– Meninas, aqueles são os meus presentes? – perguntou a loira.

– São sim. Alem dos presentes de todos da guilda, tem alguns que são de moradores da cidade, outros são das outras guildas. Alias, olha quem está chegando – disse Lisanna.

Todas as garotas olharam para a porta da guilda por onde passava alguns magos da Blue Pegasus, entre eles Hibiki, Eve, Ren, para desespero de Erza, Ichiya, Jenny e até mesmo o mestre Bob.

– Ali está a deslumbrante aniversariante. Como sempre está linda Lucy-sama – disse Hibiki galanteador, pegando a mão de Lucy e depositando um suave beijo.

– Erza-sama, como sempre com um parfun maravilhoso – disse Ichiya. – E você também Lucy – sama.

Natsu observava de longe sua namorada ser paquerada pelos magos da Blue Pegasus, mas quando Hibiki tentou dar um beijo na loira, o rosado levantou-se da mesa e em um pulo estava sobre o mago da Blue Pegasus prestes a socá-lo.

– Natsu, pare de brigas, é meu aniversario. E você sabe que você é o único pra mim – disse Lucy segurando o braço de Natsu.

– Pessoal. Eu tive uma ideia, que tal fazermos um karaokê? – sugeriu o mestre um tanto bêbado.

– Ótima ideia mestre – gritou Gajeel de algum canto da guilda e em um piscar de olhos estava no palco. – Eu começo – disse.

– NÃO – berraram todos que conhecem os dotes musicais do Dragon Slayer.

– Parece que chegamos na hora certa – disse alguém na entrada da guilda, todos os magos que estavam na festa se viraram e viram os magos da Sabertooth.

– Orga, por favor, não conte, meus ouvidos são muito sensíveis – disse Sting ao God Slayer.

– Não é porque você é o mestre que eu vou deixar de mostrar meu talento para as pessoas, inclusive para a aniversariante. – disse o grandão ao loiro.

– Que bom que chegaram. Agora vamos o karaokê. – disse Makarov.

– Nem todos os magos vão participar, mas todos correm o risco. Por uma magia, o nome de quem vai cantar aparece no palco junto da musica que vai ser cantado. Entenderam – disse Mira ao lado do mestre. – Vamos começar. – completou a albina sorrindo.

– E o primeiro a cantar é: Mirajane Strauss e Laxus Dreyar. E a musica é: Vai ter que rebolar. – disse o mestre surpreso, assim como todos da guilda.

– Vovô, eu não vou pagar esse mico – disse Laxus. – Eu não sei cantar – completou.

– Laxus, quero falar com você um minutinho – disse Lucy já puxando o irmão pra fora da guilda.

– O que quer Lucy? – perguntou o loiro.

– Você vai subir naquele palco assim que entrarmos, entendido? – disse Lucy séria e autoritária.

– Mas Lucy, eu vou acabar com a minha reputação cantando essa musica, ela é humilhante – retrucou Laxus.

– Mas é a sua chance com a Mira, ou você vai amarelar? Não sabia que meu irmão era tão covarde – disse Lucy virando as costas para o loiro para evitar que ele visse seu sorriso vitorioso.

– Você sabe que eu não sou covarde. – disse Laxus um tanto emburrado.

– Prove. Suba naquele palco e cante aquela musica com a Mira. E não esqueça que você ainda tem que chamar ela pra sair e se declarar – disse Lucy se virando para o Dragon Slayer.

– Tudo bem, você venceu, eu vou. – disse Laxus entrando na guilda como um verdadeiro trovão e puxando a albina para o palco. – Vamos acabar com essa coisa de uma vez, mas eu não sei a letra dessa musica. – disse Laxus já no palco.

– Sem problemas, com uma das escrituras do Freed e da Levy a letra vai aparecendo conforme for a vez de cantar. Entendeu? – explicou Mira.

– Entendi. – disse o loiro com uma expressão contrariada.

– Antes deles começarem a cantar, eu queria dizer que quem tiver a melhor pontuação no karaokê ganha um premio, mas pelas escrituras feitas, alem de cantar, tem que interpretar a musica. – disse o mestre para o desespero de Laxus.

– Eu não vou interpretar, não quero saber de premio nenhum – disse Laxus.

– Mas eu quero. E se eu perder por sua causa, você vai descobrir porque eu era chamada de Demônio. – disse Mira com um doce sorriso que destoava totalmente da áurea assassina que estava em torno de si.

– Como eu disse. Ganhar sempre é o que importa – disse Laxus sorrindo, não que ele tivesse medo da albina., é claro, ele só tinha amor a vida.

– Então, comecem. – disse o mestre e uma musica animada começou a tocar e Laxus foi quem começou a cantar fazendo uma coreografia que ficaria melhor se ele estivesse mais solto.

Garota, o que que eu faço pra
Ganhar seu coração?
Me diz o que eu não faço,
Vou até lamber sabão

A albina segurando parcialmente o riso e com as bochechas levemente vermelhas seguiu a canção.

Sai fora garoto, nem pensar
Você eu passo
Namorar contigo é coisa
Que eu não faço
Pra você mudar minha
Cabeça, ha!
Vai ter que rebolar,
Rebolar e rebolar.

Quando a albina começou a rebolar, os marmanjos pervertidos da guilda pararam o que estavam fazendo para olhar a bela garota. Então Laxus, um pouco irritado pelos olhares sobre a albina continuou a musica.

Garota corta essa, rebolar
Não fica bem
Se eu lhe der um beijo, vai
Me chama de meu bem

Todos que estavam na guilda, ou quem passava perto e escutava a musica da rua pararam pra ver o egoísta e arrogante Dragon Slayer cantando, dançando e até mesmo dando curtas reboladas. Logo a doce voz de Mira soou novamente.

Carinha, eu tô fora,
É melhor se segurar
Você não faz meu tipo,
Não insista
Que não dá
Pra você me dar um beijo, ha!
Você vai ter que rebolar,
Rebolar e rebolar

A alegria contagiava todos da guilda, e alguns até começaram a dançar pelo salão. Então, um Laxus mais solto começou a cantar, e até a voz estava mais bonita, não que ele estivesse cantando mal antes.

Te dou a minha vida, faço tudo
Piso fundo
Enfrento o Mike Tyson,
Dou bolacha no Edmundo
Esse jogo duro não vai te levar a nada
Entre eu e Fábio Júnior, sou
Mais eu nessa parada

Algumas pessoas deram leves risadas quando o loiro cantou e coreografou a musica, ele até que tinha talento. Mas então, Laxus e Mira começar a cantar e dançar juntos:

Ha, ha! vai ter que rebolar
Ha, ha! vai ter que rebolar
Ha, ha! vai ter que rebolar
Ha, ha! vai ter que rebolar

Depois de muito rebolar e parar no centro do palco, a albina foi para o canto do palco como se fosse falar algo que Laxus não pudesse ouvir.

Garoto atrevido, tô achando
Que é meu tipo
É tão cara de pau, é
Bobalhão, mais é bonito

Enquanto albina cantava Laxus fazia uma coreografia improvisada e quando a albina voltou ele olhou para ela e continuou a cantar.

Eu tô apaixonado e topo o
Que der e vier
Contigo, com dois tigos,
Quantos tigos que quiser
Pra alguém nos separar
É ruin, hein?!
Há! vai ter que rebolar,
Rebolar e rebolar

Em uma mesa perto do palco, Lucy, Natsu, Gray, Erza, Juvia e companhia riam escandalosamente com a coreografia do loiro, principalmente os rapazes. Foi quando ouviram Mira voltar a cantar.

Ai também gamei, você
É um cara decidido
Já sabe o que quer, fez tudo
Pra ficar comigo
Não sei o que eu ví nesse
Gênio de besteira
Eu pirei de vez nesse maluco,
Deu bobeira

Ambos os magos do palco dançavam e sorriam levemente. Então foram para o centro do palco e cantaram a ultima parte:

Ha, ha! vai ter que rebolar
Ha, ha! vai ter que rebolar
Ha, ha! vai ter que rebolar
Ha, ha! vai ter que rebolar

Quando terminaram de cantar pararam com as costas coladas e os braços cruzados. Todos do salão aplaudiram, então a albina, levemente ofegante de tanto dançar saiu do palco e sobre o olhar atento do mago do trovão foi para os fundos da guilda. Laxus então olhou para a irmã e ela disse “Vá atrás dela” sem emitir som algum e mais uma vez seguiu o conselho da irmã.

A albina estava sentada na beira da imensa piscina da guilda, os pés brincavam com a água. Da porta da guilda Laxus observava a albina que tomara conta de seu coração.

– Vai ficar me olhando até quando? – perguntou Mira assustando o loiro perdido em pensamentos.

– Desculpe, eu perdi a noção do tempo. – disse Laxus um pouco envergonhado e já ia virando as costas quando escutou Mira o chamando.

– Laxus, eu não sabia que cantava bem. – disse Mira.

– Pra falar a verdade, nem eu. E se a Lucy não tivesse quase me obrigado a subir no palco eu nunca iria descobrir. – disse Laxus caminhando para perto da albina.

– Então você só foi porque a Lucy mandou? – perguntou Mira, e o loiro pode perceber um leve tom decepcionado na voz da jovem.

– Na verdade, eu só fui porque era com você – disse Laxus olhando para qualquer lugar menos para Mira.

– Sério? Pois eu acho que você foi só pra manter o orgulho de nunca recusar um desafio – disse Mira sorrindo.

– Mas eu acabei com o meu orgulho lá no palco rebolando – disse Laxus emburrado.

– Até que você rebola bem – brincou Mira rindo um pouco.

– Esse foi o maior mico da minha vida. – resmungou Laxus.

– Eu gostei de cantar com você, e acho que deveria se enturmar mais com o pessoal da guilda. Alem do Raijinshuu e da Lucy.

– Eu não sou abrigado. Mas depois de ter sido expulso eu percebi o quanto eu amava todo esse bando de desocupados e bêbados. Vocês são a minha família. – disse Laxus surpreendendo Mira.

– Eu fico feliz que tenha percebido isso. – falou a albina sorrindo docemente.

Um silencio meio incomodo se instalou entre os magos, ambos lado a lado encostados na parede, laçando olhares.

– Mira – chamou Laxus e quando viu que a albina lhe olhou: - Você quer sair comigo? - perguntou rapidamente e muito baixo para qualquer pessoa normal entender.

– O que? Eu não entendi. – perguntou Mira.

– Eu perguntei se você quer sair comigo em um encontro – repetiu Laxus ficando corado.

– Claro, amanha as oito passa em frente a Fairy Hills. – aceitou Mira com a face ligeiramente corada.

– Combinado então, amanha as oito, agora eu vou voltar para a festa, ainda nem dei meu presente pra Lucy. – disse Laxus e praticamente correu para o salão principal da guilda.

– Ele me chamou pra sair – sussurrou Mira pra si mesma com um enorme sorriso. – Espera, ele me chamou pra sair, o que eu faço agora? Preciso falar com as meninas – disse a albina um tanto desesperada e correu pelo mesmo caminho que o loiro.

Enquanto Mira e Laxus conversavam do lado de fora da guilda a festa corria solta no salão, Cana fazia uma disputa de quem bebia mais com Bachus, ele, assim como outros magos da Quatro Cérebro vieram para a festa. Algumas das magas da Mermaid Hell também vieram, Millianna estava correndo atrás de Happy, Lily, Charlie, Frosch e Lector, os cinco gatinhos fugiam um tanto assustados. Kagura estava em uma conversa com Erza de qual era o melhor tipo de espada para cada tipo de batalha.

Em um canto do imenso salão, Gray e Lyon estavam em mais uma discussão sem sentido algum por causa de Juvia, a maga de agua não sabia mais o que fazer.

– Lyon – sama, pare de tentar roubar o meu Gray – sama, Gray – sama é só da Juvia. – disse a azulada e lançando um olhar ameaçador para Lucy completou a frase – Entendeu rival – no – amor?

– Você realmente não entende o que está acontecendo né? – perguntou Gray parando a briga.

– Gray – sama, deixe para tirar as roupas quando estiver sozinho com a Juvia, Juvia não quer que ninguém veja você assim, só Juvia que pode – disse a maga de água com corações nos olhos vendo o corpo nu de seu amado.

– O que? Quando foi que eu tirei? – perguntou o mago olhando em volta.

– É um idiota mesmo, nem percebe quando tira a roupa – disse Lyon rindo do quase irmão.

– Olha quem fala, onde estão suas roupas então? – perguntou Gray já com a calça.

– O que? Quando foi que eu tirei? – perguntou Lyon saindo a procura de sua calça e de sua camisa.

– Essa fala é minha, você não pode ficar me copiando. – berrou Gray, já querendo partir para a briga novamente, só não foi por ter sentindo alguém grudando em seu braço.

– Gray – sama, vem com a Juvia, Juvia vai cuidar de você – disse a maga puxando o moreno.

– Você é realmente doida. – disse Gray.

– Juvia é doida por Gray – sama.

Em uma das inúmeras mesas Natsu e Sting discutiam sobre algum motivo bobo, enquanto Lucy e Yukino conversavam sobre as novas chaves da loira. Wendy e Chelia conversavam aos sussurros e as vezes soltavam altas risadas.

O karaokê da guilda estava fazendo sucesso, vários já cantaram, alguns até que cantaram bem, foi quando a porta da guilda foi aberta por uma elegante mulher, ela usava um belo vestido azul claro com alguns detalhes em prata, calçava uma delicada sapatilha, os cabelos castanhos caia elegantemente pelas costas, os olhos azuis corriam por todo o salão até que encontrou quem procurava e foi em sua direção.

– Senhorita Lucy Heartfilia? – perguntou a bela mulher.

– Sim, sou eu, e vo... – Lucy parou de falar assim que viu quem lhe chamara – NÃO ACREDITO. – berrou chamando a atenção de todos. Laxus que vinha do lado de fora foi correndo para o lado da irmã.

– Lucy, que é ela? Ela te fez algum mal? – perguntou já se preparando para atacar, assim como Natsu.

– NÃO. Não a ataquem, ela é uma antiga conhecida. Como me achou Lizzie? – perguntou Lucy abraçando a mulher.

– Você já está bem grandinha pra me chamar de Lizzie. Eu queria conversar com você em particular. É importante – disse Lizzie.

– O que você quer com a minha irmã? – perguntou Laxus protetoramente.

– Então vocês já descobriram? – perguntou.

– Descobriram sim e quem é você? – perguntou Natsu ainda desconfiado.

– Desculpem – me, meu nome é Elizabeth Blandina, sou uma antiga amiga de Layla, infelizmente perdi o contato com Lucy e Jude quando me mudei para outro reino. Só voltei pouco depois dos Jogos Mágicos e descobri que a ultima Heartfilia estava na Fairy Tail. – disse Elizabeth.

– Podemos ir ao meu apartamento, lá teremos mais privacidade. – sugeriu Lucy.

– Eu vou junto – disseram Laxus e Natsu juntos. – Não fale junto comigo. Fica quieto – continuaram a falar juntos e brigar, fato que gerou risos em todos.

– Parem vocês dois. Podem vir os dois – disse Lucy, depois chamou Virgo para levar seus inúmeros presentes para o mundo espiritual. O quarteto foi caminhando para o pequeno apartamento da maga celestial, chegando lá, Natsu pulou a janela como sempre, e como sempre foi repreendido pela namorada.

– Ele é sempre assim? – perguntou Elizabeth entrando no apartamento e vendo o rosado com um imenso prato de torta.

– Tem vez que é pior – disse Lucy resignada.

– O que ele é seu? – questionou.

– Meu namorado. Vamos ao que interessa. Sente-se aqui Lizzie. – disse Lucy apontando para um dos sofás da sala.

– Então nosso namoro não te interessa Luce? – perguntou Natsu parecendo chateado.

– Não faça drama Natsu, você sabe que eu amo você né? Não precisa ficar chateado. – disse Lucy dando um doce selinho no rosado, que voltou a sorrir como sempre.

– Eu ainda estou aqui. E vamos logo ver o que a Lizzie quer. – disse Laxus mal humorado.

– Ciumento – disse Lucy rindo um pouco.

– Lucy, o me trás aqui, além de matar as saudades, é que eu queria te entregar algo. – disse Elizabeth abrindo a bolsa que trazia consigo e tirando um caderno com aparência desgastada. – Lucy, isso aqui é o diário de sua mãe, como você e Laxus já sabe que são irmãos, isso vai tirar qualquer duvidas que possam ter, e mesmo que não entendam tudo, podem me procurar, acompanhei de perto tudo o que aconteceu a Layla. – completou.

– Tudo bem, eu sei que posso contar com você para tudo. Conte-me as novidades. – disse Lucy empolgada.

– E muita coisa pra contar, podemos combinar de almoçar qualquer dia desses e colocamos a conversa em dia. Sei que deve estar querendo matar as saudades do namorado e descansar depois de um mês fora de casa – disse Elizabeth levantando-se do sofá.

– Tudo bem então, eu vou ficar um tempo na cidade. Posso fazer um jantar depois de amanha. Pode ser? – sugeriu a maga.

– Claro, estou no Hotel Magnus, quarto 396, caso precise de mim. – disse a morena sendo acompanhada por Lucy até a porta. – Foi um prazer te reencontrar – disse abraçando a jovem.

– Então Laxus, o que você ficou fazendo com a Mira quando foram pra fora depois de cantar? – perguntou Lucy sentando-se do lado de Natsu.

– Conversamos e eu chamei ela para um encontro. – disse Laxus calmamente.

– COMO ASSIM? –perguntaram Lucy e Natsu juntos.

– E ela aceitou. Perai, eu chamei a Mira para um encontro e ela aceitou, o que eu faço agora Lucy? – perguntou o loiro entrado em pânico.

– Laxus, com quantas garotas você já saiu? – perguntou Lucy.

– Sei lá, já perdi as contas – disse Laxus.

– E você está preocupado em sair com a Mira? Uma garota que você conhece desde quando era um pirralho? – perguntou Natsu rindo um pouco. – Achei que fosse mais corajoso.

– E eu sou corajoso, só que eu gosto da Mira, de verdade. Por que eu estou falando disso com você? Quer saber? Eu vou pra minha casa. Amanhã eu passo aqui. Boa noite – disse Laxus saindo apressado e ainda um pouco perturbado.

– Eu não acho que seja uma boa ideia deixar ele sozinho agora – disse Lucy um pouco preocupada com o irmão.

– Fica calma, Laxus é forte – disse Natsu abraçando a loira por trás.

– Eu senti tantas saudades suas. – sussurrou Lucy, mas ela sabia que o rosado ouviria.

– Não mais que eu. Sabe Luce, um dragão nunca pode ficar muito tempo longe de sua parceira. A minha sorte é que você ainda não tem a minha marca, ou eu poderia até morrer sem você; - disse Natsu com uma maturidade que não lhe era comum.

– Como assim Natsu? Não entendi – disse Lucy confusa se virando para o Dragon Slayer.

– É mais complicado do que você imagina, eu só posso adiantar que um Dragon Slayer só marca uma parceira, e essa é pra vida toda. – disse Natsu olhando fundo nos olhos castanhos da loira.

– E você pretende me marcar? – perguntou Lucy iniciando um suave carinho pelo rosto do garoto.

– Sim. Isso é claro se você me amar como eu te amo. E quiser passar o resto de sua vida ao meu lado. – disse Natsu apressadamente.

– É claro que eu te amo Natsu. E ficar com você para o resto de minha vida, é tudo o que eu mais quero – disse Lucy olhando para os olhos ônix do amado.

– Você permite que eu te marque? Não quero te forçar a nada – disse o rosado se distanciando um pouco.

– Faça o que tiver que fazer para mostra a todos que eu só pertenço a você – disse Lucy.

Depois dessas palavras o mago pegou a loira no colo, como se fosse uma noiva e foi para o quarto da jovem e a deitou suavemente na cama, deitando por cima dela, e naquela noite ambos consumaram o enorme amor que sentiam e sobre o coração, Lucy ganhou uma linda marca em forma de dragão vermelho formando um belo coração.



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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado, eu pretendo postar o proximo o mais rapido possivel. Mais uma vez, desculpem-me pela imensa demora. Qualquer erro me avisem. Eu sei que a musica é do arco da velha, mas ela foi que me deu parte da inspiração pra esse cap. sugiro que assistam um dos videos da musica pra enteder como eles dançaram, mais ou menos, lembrabdo que a musica não é minha e sim da ex dupla Sandy e Junior, não me julguem por ainda escutar isso.