I'm Just Ordinary Girl. escrita por Fairy


Capítulo 26
Sunrise.


Notas iniciais do capítulo

EU SEI EU SEI, QUANTOS QUEREM ME MATAR?
eu tenho uma explicação péssima, mas mesmo assim vou dar. Nao sei se todo mundo sabe, mas no fim do ano passado eu fiz um teste pra estudar no IF, instituto federal aqui da minha cidade, e por milagre, passei, e eu faco o ensino medio junto com o tecnico, entao e muito dificil pra mim ter tempo de escrever. E tmb pra piorar, eu tive um dos meus piores bloqueios criativos ate agora, eu dei o meu melhor nesse capitulo, e JA DIGO, ESSE E O ULTIMO, o próximo sera o Epilogo, que prometo, sera lindo.

Espero que tenha ficado bom.

Agradeço desde já as minhas queridas leitoras Ana Carolina e Fernanda Silva, pelas lindas recomendações, me desculpem pela demora, mesmo.



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P.V.O Annabeth

Faziam três semanas desde a minha volta a Nova York. Eu havia retomado todas as minhas tarefas, e principalmente as aulas na faculdade, e para falar a verdade, era a única coisa a qual eu me dedicava de verdade.

Quando estava em casa, passava o maior tempo dentro do quarto lendo, estudando ou assistindo algum filme, já que eu havia perdido o celular durante o sequestro e Thalia fora obrigada a excluir os números de Nico e Percy do telefone. Eu evitava jantares em família ou qualquer tipo de conversa com meus pais. A única com quem eu ainda conversava era Thalia, mas na maioria das vezes o fazia com mais melancolia que deveria.

Enfim.

Na segunda-feira, acordei do mesmo jeito que todo dia, porém com uma sensação de que algo estava para acontecer, se era bom ou não, eu iria descobrir.

Levantei, desejando ficar na cama para sempre, tomei um banho e troquei de roupa para ir à faculdade. Peguei meus livros e coloquei dentro da bolsa, então como estava com muita fome, suspirei e decidi ir até a cozinha tomar café com todo mundo.

Sentei a mesa sem falar nada e comecei a comer, mesmo podendo sentir o olhar de todos sobre mim.

– Quando vai parar com essa infantilidade de tratamento de silencio Annabeth? – perguntou minha mãe depois de alguns minutos de silencio na mesa.

– Quando você parar de achar que pode comandar cada segundo da minha vida. – falei.

Ela suspirou.

– Você sabe que fiz o melhor para você.

– Isso é o que você acha. – falei simplesmente.

Ela ia retrucar, mas a campainha tocou no mesmo instante.

Minha mãe suspirou pesadamente e se levantou para ir atender á porta.

Demorou alguns segundos até ela retornar com uma carta branca na mão.

– Nós temos um lugar para ir. – falou ela.

– Mas eu e a Annie temos faculdade. – falou Thals.

– Pelo que diz nessa carta, eu acho que vocês irão querer ir. – falou ela e me entregou o envelope.

A carta dizia apenas:

‘’ Estádio Greyhond’’

11h00 AM

Espero a TODOS.

E era isso, mas nada. A carta não estava assinada, o que apenas aumentou a minha curiosidade. Era obvio que eu não iria deixar de descobrir quem havia mandado a carta. Peguei meu celular e olhei a hora. Eram 10h30. Eu apenas levantei e peguei a minha bolsa.

Olhei para trás:

– Vocês vêm? – perguntei.

Eles se levantaram e me seguiram.

[...]

O estádio era literalmente gigantesco, eu sabia que existia, já que era onde aconteciam os grandes jogos de Baseball ou shows, porem nunca o havia frequentado.

Pelo lado de fora parecia totalmente vazio, e a única coisa que realmente dava pra ver, já que o estádio estava cercado por um muro grande, que não deixava ver o interior.

Então estacionamos o carro em frente ao local. Saímos todos do carro, e fomos em direção ao portão de entrada, onde havia uma garota com longos cabelos ruiva, com uma camiseta de fã-clube ( qual fã-clube eu não sei dizer ), e usando um jeans rasgado.

Fui até ela.

– Oi, eu recebi isso aqui hoje pela manha e... – estendi a carta para ela, mas ela abriu um sorriso e falou extremamente animada:

– Estávamos todos esperando por você Annabeth.

Fiz uma careta de confusão e ela se afastou para deixar-nos entrar.

No instante em que adentrei o ginásio eu fiquei paralisada, e posso ter certeza que o resto da minha família também.

O ginásio estava simplesmente lotado de pessoas, ou melhor, fãs.

Tudo o que eu via era pessoas cheias de cartazes. Alguns escritos ‘’ Percabeth is Love’’, outros ‘’ Atena Libera Percabeth’’.

Eu tentava entender o que exatamente era Percabeth, até eu ver um dos cartazes. ‘’Percy+Annabeth = Percabeth Always and Forever’’ Foi nesse minuto em que eu comecei a chorar, se era de felicidade ou surpresa eu não sabia. No meio do ginásio, estava montado um palco, e no instante que eu comecei a chorar uma parte elevadissa do palco subiu e então Percy apareceu.

Foi ai mesmo que eu comecei a chorar desesperadamente.

Ele apareceu com seu violão nas costas, o microfone na mão e um lindo sorriso nos lábios que eu tanto amo.

– E ai galera, obrigado por terem vindo ajudar. – falou ele. – Agora, Atena, esse recado é para você, Libera Percabeth!

Todos gritaram em favor, e eu vi o olhar de fúria da minha mãe.

Eu não estava acreditando que Percy tinha feito tudo aquilo por mim.

– O mundo inteiro apoia, o mundo quer Percabeth! – gritou ele novamente e apontou para os jornalistas em volta do ginásio sorrindo e gravando tudo. – Annabeth, eu te amo!!!

Algumas fãs vieram até mim e me ajudaram a subir até o palco, já que eu chorava descontroladamente, agora realmente de felicidade. Então eu fiquei cara-a-cara com ele, que me puxou pela cintura e me deu um beijo, aquele beijo. O que eu ansiei por semanas.

– Senti saudades Sabidinha. – falou ele com a testa grudada com a minha.

Ele pegou o microfone, me olhou e disse:

– Essa é pra você.

Love is not a place

To come and go as we please

It's a house we enter in

Then commit to never leave

O amor não é um lugar

Para ir e vir como desejamos

É uma casa que entramos

E nos comprometemos nunca partir.

So lock the door behind you

Throw away the key

We'll work it out together

Let it bring us to our knees

Então tranque a porta depois de entrar

E jogue a chave fora

Vamos resolver isso juntos

Mesmo que tenhamos que nos humilhar

Love is a shelter

In a raging storm

Love is peace

In the middle of a war

And if we try to leave

May God send angels to guard the door

No, love is not a fight

But it's something worth fighting for

O amor é abrigo

Em uma feroz tempestade

O amor é paz

No meio de uma guerra

E se a gente tentar sair

Que Deus mande anjos para guardar a porta

Não, o amor não é uma luta

Mas vale a pena lutar por ele

To some love is a word

That they can fall into

But when they're falling out

Keeping that word is hard to do

Para alguns o amor é uma palavra

Que eles podem repousar

Mas quando eles caem fora

Manter a palavra é difícil

Love is a shelter

In a raging storm

Love is peace

In the middle of a war

And if we try to leave

May God send angels to guard the door

No, love is not a fight

But it's something worth fighting for

O amor é abrigo

Em uma feroz tempestade

O amor é paz

No meio de uma guerra

E se a gente tentar sair

Que Deus mande anjos para guardar a porta

Não, o amor não é uma luta

Mas vale a pena lutar por ele

Love will come to save us

If we'll only call

He will ask nothing from us

But demand we give our all

O amor nos salvará

Se nós apenas chamarmos

Ele não nos pedirá nada

Mas exige tudo de nós

Love is a shelter

In a raging storm

Love is peace

In the middle of a war

If we try to leave

May God send angels to guard the door

No, love is not a fight

But its something worth fighting for

I will fight for you

Would you fight for me

It's worth fighting for

O amor é abrigo

Em uma feroz tempestade

O amor é paz

No meio de uma guerra

E se a gente tentar sair

Que Deus mande anjos para guardar a porta

Não, o amor não é uma luta

Mas vale a pena lutar por ele

Eu vou lutar por você

Você lutaria por mim?

Vale a pena lutar!

I will fight for you

Would you fight for me?

It's worth fighting for

Eu vou lutar por você

Você lutaria por mim?

Vale a pena lutar!

Olhei para ele e sorri enquanto ele dedilhava as ultimas notas no violão. Era uma musica linda, calma, carinhosa, típica de Percy quando quer derreter alguém.

– É linda. – falei. – Mas não sei se convenceu minha mãe.

Nós dois olhamos para o ponto em que minha família estava, Thalia sorria abertamente, meu pai tentava conter o sorriso – apesar de não conseguir – e minha mãe nos olhava com fúria.

Descemos do palco e fomos em direção á ela. Todo mundo havia se silenciado, esperando pela reação dela.

Eu e Percy paramos enfrente da minha família, de mãos dadas, como se nunca mais fossemos nos separar, o que de fato não faríamos.

– E então Atena, você vai contra todas essas pessoas? Ou vai desistir da ideia de nos deixar separados? – Percy perguntou.

Antes que minha mãe pudesse falar algo, meu pai tomou a frente e falou:

– Por meses eu senti raiva de você Perseu, por ter engravidado minha menininha, te-la deixado em perigo, e feito ela sofrer. Foi por isso que eu apoiei a decisão de Atena, quando obrigou Annabeth á voltar da Califórnia. Mas agora, vendo tudo o que você fez para poderem estar juntos, me lembrou a mim mesmo, quando mais novo e apaixonado por Atena. É por isso, que vocês podem sim ficar juntos, e Atena não se oporá.

A multidão de fãs foi a loucura e todo mundo começou a aplaudir. Eu fui até meu pai, e o abracei do jeito que fazia quando era uma garotinha.

– Obrigada papai. – falei.

– De nada querida.

Virei-me para Percy, e corri até ele. Ele me pegou no ar e me beijou.

– Agora nada mais irá nos separar. – falou ele.

– Eu te amo.

– Eu te amo.


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Notas finais do capítulo

E e isso, espero que tenha ficado bom.
Pelo lado bom, eu já tenho todo o epilogo pronto na minha cabeça, então acho que nao irei demorar muito.

Deixem reviews apesar de eu nao merecer, ok?

XOXO