I'm Just Ordinary Girl. escrita por Fairy


Capítulo 19
Under The Bridge.


Notas iniciais do capítulo

Olá, Olá queridos leitores de minha vida. Demorei? Enfim, espero que gostem do cap.
Ele está um pouco confuso, mas acho que dá pra entender o que eu quis fazer, ja que eu nao tenho muita experiencia nesse tipo de escrita com ação.
Aproveitem o capitulo.



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P.V.O Annabeth.

Eu me sentia claustrofóbica. Como se todo o ar do mundo fosse retirado de mim de um vez só. Talvez o universo gostasse de brincar especialmente com a minha vida, quando tudo estava o mais perfeito possível, tudo desmorona. Eu devia saber que a minha vida não iria ser um mar de rosas sempre, mas um sequestro? Nem nos meus piores pesadelos eu imaginei isso.

Eu acordei quando havíamos chegado á um local estranho. Meus olhos estavam tampados por uma venda preta, talvez porque eles sabiam que eu iria acordar quando chegássemos a esse local, e obviamente eles como bons sequestradores não poderiam me deixar ver o local em que eu seria posta em cativeiro. Eu sentia um cheiro incomodo de terra, na minha boca tinha um pano, de modo que eu não pudesse gritar e minhas mãos amarradas em frente a minha barriga.

Minha barriga. Meu bebe.

Coloquei minhas mãos de modo protetor sobre o meu abdômen, enquanto as lagrimas desciam freneticamente pelo meu rosto. Tudo o que eu queria, era estar com Percy, Nico e Thalia na minha casa, rindo, conversando e vivendo.

Senti mãos agarrarem meu braço e me puxando com força de dentro do carro. Uma van preta blindada.

– Ande logo! – disse o homem bruscamente.

Sai do carro sendo puxada por ele, com as mãos protetoramente sobre minha barriga e tropeçando a cada 5m de terra por causa da venda.

Andamos durante mais ou menos 10 minutos enquanto eu tropeçava e chorava freneticamente. Olhe, eu nunca fui do tipo que chorava por qualquer coisa, ou demonstrasse fraqueza perante aos outros, mas a situação ali era outra, minha vida e a do meu bebe estava correndo perigo, e eu não podia fazer nada, alem de chorar, e eu me odiei por isso.

O homem tirou a venda de meus olhos, então eu tive que piscar algumas vezes ate meus olhos acostumarem de novo com a claridade. Olhei para o meu sequestrador, ele usava uma mascara de lã sobre o rosto de modo a aparecer apenas seus olhos negros e vestimentas também completamente pretas.

Observei o lugar, era uma casa um tanto escura, as paredes cheias de marcas de mofo, e janelas fechadas totalmente escurecidas.

O homem me arrastou até um dos quartos da casa e me jogou com força no chão, dando tempo apenas de eu proteger minha barriga contra a queda.

Meu corpo doeu instantaneamente com o impacto no chão.

– Me tira daqui! – gritei, fazendo com que minha voz saísse firme pela primeira vez.

– Cala boca! Senão você vai se arrepender. – rosnou o homem, e então saiu pela porta.

–Me tirem daqui! Tirem-me daqui! – gritei sem cessar, até que eu não pude mais fazer minha voz sair. E então desabei de novo.

Quem, quem seria cruel o bastante para fazer aquilo comigo? E por qual motivo? Tudo o que eu queria naquele momento era sentir o abraço apertado de Percy ao meu redor, seu cheiro de maresia e todo o amor que emanava dele.

Depois de quase meia hora – eu não sei, talvez menos, talvez mais, o tempo era algo difícil de contar naquele lugar – a porta se abriu novamente, e outro homem entrou com uma bandeja de comida.

– Quem está por trás disso? Fale-me! – gritei.

O homem apenas sorriu friamente, e respondeu:

– Você logo saberá.

E então saiu novamente pela porta.

Eu estava fervendo de raiva, minha mente martelava atrás de ideias para que eu pudesse sair daquele lugar, um modo de fugir, sem que ninguém me visse. Mas primeiro eu tinha que descobrir quem estava por trás daquilo, e por qual motivo tinha feito aquilo. E eu iria descobrir se não eu não me chamo Annabeth Chase.

Forcei-me a comer, afinal não era só de mim que eu tinha que cuidar. E por fim acabei dormindo, tive pesadelos horríveis com todos os tipos de tortura que eu ainda poderia sofrer. Acordei sobressaltada, respirando pesado e ofegante. Procurei me acalmar e então olhar ao redor observando o cômodo em que eu estava para tentar traçar um plano de fuga. Era escuro, como todo o resto da casa que eu vi, tinha um colchonete fino sobre o chão, e uma mesa de madeira que tinha a bandeja de comida quase cheia em cima. Levantei-me e fui até a porta. Trancada. Janelas. Trancadas.

Bufei e me sentei no chão.

Alguns segundos depois, três capangas entraram pela porta e me puxaram pelo pulso de cima do colchonete. Eles colocaram uma cadeira de madeira ao meio do quarto, e me sentaram com brutalidade nela.

– Me larguem! – gritei me debatendo.

–Cala essa boca queridinha, se não vai ser bem pior. – falou um deles.

Lagrimas escorreram dos meus olhos, eu não conseguia nem imaginar o que eles fariam comigo.

Um dos homens amarrou uma tira de pano branco em minha boca, me impedindo de gritar, e logo após meus braços e pernas.

Em seguida colocou um tripé em minha frente, que tinha uma câmera profissional. Ele mexeu na câmera durante alguns segundos e então apertou um botão que fez aparecer um botãozinho vermelho. O capanga foi até a frente da câmera enquanto os outros dois ficavam um de cada lado meu, e falou:

–Espero que goste do presentinho Jackson, foi tudo planejado especialmente para você. A única coisa que eu lamento é não poder ver sua cara ao receber esse vídeo da sua tão amada namoradinha, sendo torturada. – falou ele.

Tentei me manter forte, eu não iria sucumbir, não iria.

O homem veio até mim, e me segurou fortemente pelos cabelos, me fazendo segurar um grito de dor, levantou minha cabeça e tirou uma faca do cinto.

– Será uma pena ver esse rostinho tão lindo, com algum defeito, mas eu vou tentar pegar leve ok? – falou ele com um sorriso cheio de escárnio.

Ele passou a faca pela minha bochecha, enquanto eu suprimia o desejo de gritar e chorar, eu iria ser forte. O corte não era profundo pelo que eu percebi apenas um corte superficial, talvez para assustar Percy quando visse o vídeo. Era por ele, por ele que eu seria forte, por ele e pelo meu filho.

O homem olhou para a câmera de novo.

– Gostou disso Jackson? Veja por sua causa sua garota está em perigo, você irá vir salva-la?

Ele colocou a ponta da faca em minha barriga, me fazendo ficar exasperada. Eles sabiam. Quem quer que esteja fazendo isso, sabe que estou grávida.

– Aposto que não quer perder seu precioso filhinho, não é? Por enquanto é só isso, e se não quiser que seu filho e a garota acabem jogadas no rio, você tem uma semana, apenas uma semana, você apenas têm que estar em frente ao Teatro Pantages á meia noite de sexta-feira acompanhado de 1 milhão de reais, e então sua namorada vai estar de volta junto a você. 1 milhão de reais. Não é muito pra você, não é? Apenas uma semana Percy Jackson, lembre-se disso. E se tentar avisar a policia sobre algo, a pessoa que está por trás de tudo isso, vai saber. Então sua querida namorada já era. Guarde bem este recado. E enquanto não chega a sexta-feira, acho legal se nós fizermos uma pequena coletânea de vídeos da sua linda garota sofrendo não é? – ele soltou uma gargalhada sem humor – Adeus Percy Jackson, até o próximo vídeo.

Então ele foi até a câmera, e a desligou. Então voltou á mim, e tirou o pedaço de pano da minha boca.

– Seu crápula, sem escrúpulos, nojento, babaca! – comecei a jorrar xingamentos.

– Calma ai gatinha, a gente ainda nem começou, essa foi apenas uma preview. Os próximos serão piores. – falou ele e então saiu pela porta levando a câmera.

Eu estava beirando a histeria, então comecei a gritar:

– Quem está por trás disso tudo? Por que não mostra a cara? Covarde, é isso o que você realmente é! Vamos, mostra sua cara, seu filho de uma mãe!

O mesmo homem abriu a porta.

– Você quer saber quem está por trás disso tudo? Ótimo é isso que você saberá. – falou ele com um sorriso maligno.

Então ele saiu, e depois de alguns minutos a porta se abriu novamente.

Fiquei atordoada, surtada, surpresa, e por fim incrivelmente com medo.

– Olá Annabeth, não sei se lembra de mim. – disse o loiro de olhos azuis gélidos com um sorriso macabro.

– Luke. Luke Castellan. – falei exasperada


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Notas finais do capítulo

HAHAHAHAH QUEM AI PENSOU QUE A CALYPSO QUE ESTARIA POR TRÁS DE TUDO?

LEMBREM-SE QUE A ANNIE CONHECEU O LUKE QUANDO ESTAVA INDO PRA CALIFORNIA DA PRIMEIRA VEZ.

E ai, ficou bom? Deixem reviews, recomendações e etc.
Entao, eu quero agradecer ás pessoas que me mandaram reviews, me insentivando no ultimo cap, vocês são uns amores.

Proximo capitulo, narração Percy.

Ah, eu tenho um pedido, quem souber de Fics PERCABETH, QUE SE PASSAM NA IDADE MÉDIA. pfvr me indiquem, ok?

Quem ai tá lendo alguma das minhas outras fics? Se sim, deixem reviews lá pleaseeeeeeeeeee.