3:00 Pm, Forever escrita por Sky


Capítulo 3
3:00 PM, forever - Capitulo III


Notas iniciais do capítulo

Penultimo capitulo pra você galerinha! espero que gostem e deixem review.



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Eles saíram me deixando apenas com Sirius e Marlene.

- O que vocês querem? – perguntei.

-Harry meu filho...

Minha mãe começou e eu a cortei.

- Eu não sou seu filho Marlene!

E novamente eu senti vontade de me socar.

Os olhos de minha mãe se encheram de lagrimas.

“- Lene sempre o amou Harry. Ela daria a vida por você – disse Lily.”

Agora eu me lembrei do que Lilian disse a mim.

Eles me enganaram, eu sei, mas no fundo eu também sei que foi para meu próprio bem. Eles cuidaram de mim, eles me amaram.

Eu olhei para meu pai e ele estava visivelmente acabado, não só fisicamente. Se ele estivesse bem e me visse falando assim com minha mãe ele iria no mínimo me empurrar na escada.

Eu ri internamente desse pensamento.

- Com licença – disse o medico entrando.

Minha mãe secou as lagrimas e fungou.

- Dr. Quando meu fi... o Harry vai poder ir para casa? – perguntou ela e eu olhei para minhas mãos.

Toma na mesma moeda.

- A queda dele não foi tão grande, tem que agradecer ao seu amigo, pois se ele não tivesse te pegado antes de afundar totalmente você não teria sobrevivido, então amanhã mesmo ele irá para casa.

Eu suspirei aliviado e meu pai concordou.

- Vou acertar as contas com o senhor – disse meu pai e o medico concordou e eles saíram do quarto.

- Bom, eu vou pegar suas roupas em casa – disse ela e se virou.

- Mãe? – eu a chamei.

Ela se virou pra mim e fungou colocando um sorriso forçado na cara, fingindo que estava.

-

Sim

querido?

Eu não consegui falar, meu olhos se encheram de lagrimas e minha boca abria e fechava.

O sorriso saiu do rosto dela.

- Harry – ela manhou e veio até mim e eu me levantei rapidamente e me prendi em seus braços.

- Me desculpa mãe? Eu não queria falar daquele jeito com você, você sempre cuidou de mim e eu te tratei daquele jeito...

- Shh! Não precisa dizer nada meu menino. Você sempre vai ser meu filho.

Ela me apertou em seus braços.

- Me desculpa mãe, mas só de saber que eu não sou filho de você isso... isso me mata

Minha segurou meu rosto e olhou em meus olhos.

- Você e nosso filho

sim

. Pode não ser de sangue, mas ainda sim e nosso filho.

Eu concordei.

Ela repirou fundo e sorriu limpando as lagrimas.

- Mãe eu posso trocar essa roupa? Eu to me sentindo ridículo assim – digo apontando para o “vestido” que eu usava e ela riu.

- Sim, claro. Eu trouxe uma muda de roupa pra você.

Ela pegou a pequena mala e me entregou e eu tirei aquele “vestido” ridículo e coloquei uma calça de moletom e uma camiseta e me deitei na cama novamente.

Minha mão dobrava o vestido e eu ri a olhando, mas o sorriso saiu de meu rosto assim que eu lembrei de Sirius.

Suspirei forte.

Ele era mais difícil de perdoar, eu sempre o contava tudo, ele era a pessoa mais fácil de lidar, quando eu perdi minha virgindade eu contei a ele, e a primeira vez que eu tomei um porre foi com ele e eu lembro desse dia, Marlena so faltou o jogar da janela, mas eu só o via rindo, pois eu estava me divertindo, estava feliz, tirando a dor de cabeça que ficou.

- Mãe e o Sirius?

- Seu pai – ela me corrigiu e eu rolei os olhos.

- Eu sei.

- O que tem ele?

Quando eu ia responder a porta se abriu a o medico e meu pai entraram.

- Já acabou o horário de visita – declarou o medico e minha mãe o olhou.

- Eu não posso ficar com ele? – perguntou minha mãe e eu ri junto ao medico.

- Não a necessidade disso, ele ira sair amanhã mesmo.

Eu olhei para minha mãe que suspirou frustada e eu sorri.

- Amanhã a gente se vê mãe.

Ela sorriu.

- Tudo bem meu anjo.

Ela veio até mim e me abraçou.

- Eu te amo meu filho.

- Eu também te amo mãe.

Meu pai olhou para mim e logo para baixo.

- Sirius...

Minha mãe o chamou e ele suspirou.

- Vamos.

E ele saiu. A voz dele estava embargada, ele estava a ponto de chorar.

Ele se sentia culpado, eu sabia disso.

- Eu vou atrás dele – disse minha mãe e saiu correndo atrás de meu pai e eu me levantei na hora.

- Ei, ei, ei! Onde pensa que vai? – perguntou o medico me segurando e eu calcei os chinelos.

- Eu preciso ir atrás dele!

- Nem pensar! Você acabou de acordar depois de 3 dias apagado, tem que descansar pra ir embora amanhã...

- Não! Olha, como você mesmo disse, eu quase morri! Eu quase morri deixando meu pais pensando que eu os odeio por tentar me proteger da verdade, mas meu pai precisa saber!

Ele me olhou e suspirou me largando e eu sai dali correndo atrás de meu pai.

-... E minha culpa!

Eu parei bruscamente assim que os vi e me escondi atrás de uma pilastra e comecei a os ouvir.

- Sirius não é...

- É sim! Se eu tivesse contado a ele isso teria se resolvido...

- Se é assim eu também tenho culpa!


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Notas finais do capítulo

O que acharam? Reviews?



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