S.H.I.E.L.D - O Futuro escrita por Catwoman


Capítulo 19
Capítulo 19 - Scarlett


Notas iniciais do capítulo

Olá olá meus lindos!! Tudo bem com vocês??Bom, primeiramente, muito obrigada as maravilhosas e lindas recomendações da DriSalvatore e da Lívia!! Muito obrigada mesmo!! Vocês não sabem como estão me deixando feliz e animada!!Também queria agradecer á Katherine Salvatore Pierce, que me ajudou a conseguir esta nova capa linda e diva!Bom, chega de falatório e vamos ao que interessa, e nos vemos nas notas finais!!Boa Leitura a todos!!



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Capitulo 19 - Scarlett Romanoff

Em um momento, eu estou na sala da torre Stark, concordando em me sacrificar para salvar meu pai e Pepper de serem mortos por um maníaco. No outro, eu estou em um apartamento abandonado, no Brooklyn se eu não me engano, ainda com o tal maníaco.

Cara, eu odiava Loki, mas tenho de admitir que Luthor estava fazendo um ótimo trabalho para que eu o odiasse muito mais do que ao pai dele. Aquela família não prestava nem um pouco.

— Bem vinda a sua nova casa temporária, ruivinha. — Luthor me disse friamente assim que chegamos naquela coisa que ele chamou de casa.

— Gostei do lugar...tem um toque doentio, lembra sua família. — Luthor virou e me encarou bem de perto. Eu estava aterrorizada, mas aprendi com minha mãe a nunca deixar o medo transparecer.

— Pena que eu não posso acabar com você, sua aranha maldita.

— Por que você fica repetindo isso? Por que eu sou tão especial assim?

— Não é da sua conta. — Ele respondeu se virando

— Claro que é! — Eu insisti, Tinha de mantê-lo falando, eu precisava saber o que aquele maluco queria, por que eu realmente já estava de saco cheio dessa conversa de “temos planos pra você”, e “não posso te machucar, mas gostaria” e blá,blá,blá.

Ele então se virou para mim novamente e se aproximou, tocando em meu queixo, como se me examinasse.

— O que está sentindo? — A pergunta e a atitude dele me pegaram totalmente desprevenida, e eu acabei ficando imóvel.

Ótimo, a última coisa que eu precisava naquele momento era que Luthor começasse a se “importar”comigo e eu acabasse com a síndrome de Estocolmo. Mas obviamente, aquilo nunca iria rolar.

— O que eu estou sentindo? — Comecei a me recompor. — Vontade de socar sua cara e ver se ela fica um pouco melhor. – As palavras saíram irônicas e rudes, e com certeza, pareci muito mais corajosa do que eu me sentia.

— Você nunca ouviu a história por trás da sua cicatriz? — Ele me ignorou, e eu comecei a ficar muito confusa com tudo aquilo.

— Claro que já. — Mamãe havia me contado essa história quando eu tinha sete anos. — Eu cai, só isso. — Luthor apenas soltou uma leve risada. — Cara, o que quer comigo? Qual o propósito disso tudo?

— Ok, chega de conversa. — Ele pegou meu braço, como se não tivesse ouvido minhas perguntas e me levou para um dos quartos, onde amarrou minhas mãos e depois, simplesmente me deixou lá. — E não tente nenhuma gracinha, ouviu?

Assim que ele fechou a porta, eu olhei ao redor do quarto, tentando achar uma maneia de escapar. O cômodo não era tão grande e não havia quase nada por lá. Apenas uma mesinha, com uma cadeira e um cobertor com um travesseiro no chão. No quarto tinha apenas uma janela, mas havia grades nela, então sem chances de passar por lá, a menos que eu fosse um gato, o que eu não era.

Após alguns minutos avaliando minha atual situação, eu cheguei a desesperadora conclusão de que eu não poderia fazer nada por hora, apenas esperar e tentar dar uma de Logan e bolar um plano inusitado e me salvar.

Então a única coisa que eu poderia fazer naquele momento para matar o tempo, era refletir sobre o ocorrido mais cedo.

Lembro que antes de ouvir tia Pepper gritar, eu me senti estranha, como se eu sentisse a presença de Luthor. Era como se eu soubesse o que iria acontecer, como uma premonição. Depois, quando Luthor apareceu, eu senti uma enorme dor de cabeça, e muito frio. O que era muito estranho, pois eu nunca sentia frio. - Mamãe dizia que a razão disso era por que eu tinha “sangue de russos”.

Eu só podia estar ficando louca. Desde que esbarrei com esse miserável do Luthor, eu tenho me sentido estranha. Na última noite, meus pesadelos foram piores do que eram antes. Eles não pareciam pesadelos, e sim lembranças de muitos anos atrás, e a todo tempo no dia seguinte eu sentia dor de cabeça, e eu estava mais irritada do que de costume. O arco e flechas ajudou, mas não acabou com estes “sintomas” por completo.

Minha teoria era a de que Luthor havia lançado alguma magia, ou maldição em mim no dia em que lutamos na Time Square. Era uma das únicas explicações plausíveis. Ou então, como eu disse, eu estava ficando louca.

Ainda não sabia os reais motivos de Luthor, e não fazia ideia de por que eu era tão especial assim para ele, ou para Loki, mas na realidade, eu não queria saber. Eu tinha um forte pressentimento de que quanto mais eu soubesse, mais eu me arrependeria. Jean Grey havia me dito algo assim uma vez, mas não me lembro de suas palavras exatas, mas eram algo como: “Não mexa naquilo que está quieto...” ou algum desses provérbios de pessoas com mais experiência que você.

Mas mesmo não querendo saber a verdade, eu involuntariamente comecei a tentar ligar os pontos. O que havia de tão interessante em mim? Por que Luthor me perguntou sobre a minha cicatriz? Eu tinha ela desde os meus três anos, não era nada extraordinária. Meus pais disseram que eu estava brincando com Logan quando cai, e acabei com esta cicatriz. Mas agora, parando para pensar, eu não me lembro deste dia. Quer dizer, acho que eu me lembraria, certo? Eu me lembro da minha primeira flecha...como não me lembraria de ter ganhado uma cicatriz assim? Quer dizer...não é algo que você esquece com facilidade...

Eu me lembrei também de ir a Instituto Xavier quando era muito pequena, e revisando a minha memória, eu não ia lá só para brincar com Rachel...só não me lembro o que mais eu fazia lá. Eu não era exatamente uma mutante. Lembro de passar muito tempo com a mãe de Rachel, Jean...mas por que?

Eu afastei todos estes pensamentos da minha mente. Estava ficando paranoica, e talvez, fosse isso que Luthor queria. Me convenci de que não me lembrava de nada pois era muito pequena, afinal, meus pais não mentiriam para mim...não é?

[x]

Eu não sei ao certo quando foi que eu peguei no sono, mas logo que eu adormeci, meu pior pesadelo teve início.

Eu estava em uma cela, ampla e vazia. A cela era diferente de qualquer outra coisa que eu já havia visto aqui na terra. Parecia uma cela... Asgardiana. - Não me perguntem como eu sabia daquilo. A aura que rodeava o lugar era macabra e sombria. Eu estava avaliando o lugar quando ouvi uma risada cínica e doentia atrás de mim. Assim que eu me virei, dei de cara com o deus da trapaça, e meu estômago se revirou.

— Scarlett! — Loki parecia feliz em me ver. — Veja só, como você cresceu. — Ele disse como se fossemos velhos amigos, e aquilo me fez sentir um frio na espinha. — Da última vez que nos encontramos, você era só um bebê.

— Loki...? — Eu estava surpresa e estática demais para conseguir formular uma frase. O que ele quis dizer com “da última vez que nos encontramos”?

— Scarlett. — Ele repetiu, me imitando. Ele estava se divertindo com a situação.

— Onde eu...Isso...isso é real? — Foi a única coisa que eu consegui perguntar. Idiota, eu sei, mas eu não estava ligando muito pra isso naquele momento.

— Sim e não. — Eu fiz uma cara de confusão, e ele apenas se aproximou mais de mim. — Isso é apenas uma lembrança, uma... “mensagem gravada”. Digamos, que é só o começo. — Ele respondeu enigmático.

— Começo do quê? — Eu me afastava dele, enquanto ele se aproximava mais. Eu estava tremendo.

— O começo do seu fim. — Não é exatamente uma coisa que uma garota de dezessete anos quer ouvir. — Você acabou de arranhar o muro. Depois de 14 anos, você conseguiu arranhar o muro, agora, ele está se desfazendo — Ele riu friamente, como Luthor fazia. — E quando ele não existir mais...você será minha.

— Muro? Que muro? — Aquelas palavras não faziam sentido nenhum pra mim. — Você é louco!

— Me parece que eu não sou o único então. — Suas palavras cortavam como facas.

— Me deixe em paz, seu cretino! Você não é real! — Aquilo era só um pesadelo, e eu iria acordar a qualquer minuto. — Isso é um pesadelo, e até no meu pesadelo, você é louco!

— Scarlett...eu sou seu amigo. — O tom dele era falso e traiçoeiro. — Para provar isso, vou te ajudar derrubando uma pequena parte dessa parede. — Ele fez um gesto, mas nada pareceu mudar. — Eles acham que você não vai aguentar...Mas eu acho o contrário. — Ele me olhou. — Pode me agradecer depois.

[x]

Isso é tudo o que eu me lembro antes de acordar tremendo e com uma dor de cabeça horrível. Eu tentei processar tudo, mas não consegui. Aquilo parecia um quebra cabeças gigante, e eu odiava quebra-cabeças, eles me irritavam. Assim como Loki e suas charadas macabras.

Mas só havia sido um sonho. Eu continuava a mesma. Então, fiz o meu melhor para esquecer aquele pesadelo.

Eu olhei pela janela, e já era de manhã, o que significava que eu dormi muito. Não demorou para Aaron entrar na minha “cela de prisão” com meu café da manhã, se é que aquilo podia ser chamado de café da manhã.

— O gatinho andou brigando com um urso? — Eu perguntei ao ver o estado de Aaron. O cara estava péssimo. Parecia que ele havia sido atropelado por um trem, e depois por um caminhão, e por fim, tivesse caído de um penhasco. Mas eu sabia que aquilo era só um resultado de um pequeno desentendimento com o Hulk. — Nem precisa me dizer quem ganhou a luta.

— Cala a boca. — Ele estava irritado, pra variar. — Pelo menos, consegui acertar seu amiguinho uma ou duas vezes. — Eu não sabia se ele estava blefando, mas mesmo assim, fiquei com raiva por ele ter mencionado Logan.

— Cadê seu namorado? - Ele não pareceu curtir muito a piadinha, pois ele me pegou pelo pescoço e bateu minhas costas contra a parede.

— Luthor disse para não encostar em você, mas você não está facilitando.

— Desde quando você é o cachorrinho do Luthor? — Eu perguntei com um sorriso irônico. — Ou devo dizer: Gatinho?

— Se continuar com gracinhas, eu vou...

— Vai o quê? — Eu continuei provocando. — Me matar? — Eu ri da cara dele. — Sabe que não pode.

— Eu já estou cansado de você! E de todos os seus amiguinhos! — Ele apertou mais a minha garganta. Parece que ele não teve um dia muito bom, e eu havia jogado sal na ferida do seu orgulho.

— Me... solta... – Eu já estava ficando se ar, e eu sabia que tinha de fazer alguma coisa. — JÁ DISSE PRA ME SOLTAR! — Eu gritei, e tudo aconteceu muito rápido.

Eu caí no chão, e quando me dei conta, Aaron estava caído, desacordado no chão. Ele havia voado contra a parede, algo como o que Luhtor fazia com sua telecinesia. Olhei em volta, procurando por Luthor, mas não o achei em lugar nenhum. O que havia acontecido então? Eu não podia ter feito aquilo. Eu não tinha esse poder.

Só que mais uma vez estava sem tempo para pensar. Peguei um caco de vidro do copo que havia se quebrado quando Aaron bateu na parede, e consegui cortar a corda que prendia minhas mãos. Perfeito! O jogo havia virado a meu favor.

Quando tentei sair do quarto, Aaron pegou minha perna, fazendo com que eu caísse no chão. Eu chutei a cara dele, e me arrastei para longe. Me levantei rápido e ele tentou me atacar outra vez, mas eu consegui desviar com facilidade do soco que ele desferiu contra mim. Ele desferiu outros golpes, que bloqueei com facilidade. Aaron ainda estava acabado da luta contra o Huk e os outros.

— Não vou te deixar escapar! — Ele gritou para mim.

— Vai sim. — Eu respondi com um sorriso. — E Luthor não vai gostar nada!

— Ora... sua...— Aaron estava espumando pela boca, e veio pra cima de mim como um gato raivoso.

Eu dei um chute nele e ele acabou caindo no chão. Agora sim ele parecia ter desmaiado. Carinha chato ele

— Ninguém sequestra a filha da Viúva- Negra, seu idiota. — Eu disse sorrindo em vitória.

Eu sabia que tinha de sair de lá o mais rápido possível, pois Luthor voltaria de onde quer que ele estivesse logo. Mas assim que eu me dirigi para a porta, uma dor de cabeça terrível me atingiu, pior do que as outras. Parecia que minha cabeça iria literalmente explodir. Eu caí no chão e percebi que meu nariz estava sangrando. Eu me virei, me encostando na parede, e no final do corredor, eu podia jurar ter visto Loki. Assim que Loki desapareceu, a dor desapareceu junto.

Droga, o que estava acontecendo comigo?


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado desse capitulo!Enfim pessoal, minhas aulas voltaram hoje então...Os capítulos vão sair no máximo duas vezes por semana, ok?Eu sei que é chato...mas como estou no terceiro ano...as coisas ficam mais apertadas.Não deixem de comentar!! Os comentários me deixam extremamente feliz, e me dão várias idéias! Leitores fantasmas, por favor venham me dar um oi! Eu não mordo, beleza???E obrigada a todos que estão seguindo o Tumblr! hahahaEntão por hoje é só! Até o próximo capitulo!Beijos a todos!! *0*Ps: se houver qualquer erro, corrigirei mais tarde, quando eu revisar, pois agora estou assistindo Homem de Ferro u_u