The Princess And The Pirate escrita por Karollin


Capítulo 29
Batalha


Notas iniciais do capítulo

♥ HELLOU MISHAMIGOS!! UASHSUAHASH Não demorei tanto viram? viraaam? u-u BWAHAHAHAH u-u Não contavam com minha presença aqui, não é mesmo? BWAHAHAHAHA

♥ Tenho uma má notícia: a robô carinhosa e cheia de amor se escafedeu, então a maléfica Karollin está de volta BWAHAHAHAHA

♥ RECEBI DUAS LINDÍSSIMAS E PERFEITAS RECOMENDAÇÕES GENTE ♥ Se alcançarmos 40 recomendações até o próximo capítulo postarei um especial do casal a escolha de vocês *U*

♥ Amita Azuna vou chorei cara ♥ Fico muito feliz mesmo que esteja achando-a perfeita *U* Gente, posso chorar? Sua recomendação foi linda cara Eu não tenho anda de especial (eu acho) só amo loucamente escrever e tento passar minhas emoções com as palavras xP Você também é maravilhosa sua linda ♥

♥ Adilya, sua dica das galáxias, amei sua recomendação ♥ Nalu é divino cara UASHUSHUASH Gente eu tenho uma paixão por piratas desde o dia que pus meus lindos e brilhantes olhos no Capitão Jack Sparrow (aquele gostosão) ♥ Você pediu e a Super Vizinho atendeu.. não pera '-' AUHASUHAS Não demorei com o cap viu? u-u

♥ Já irei responder aos reviews ♥

♥ Boa leitura, espero que gostem :3



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/363963/chapter/29

Anteriormente:

Quando estavam a poucos metros do navio, uma pessoa passou diante de uma das velas e todos soltaram um arquejo de surpresa. Aquela pessoa possuía fios róseos iguais aos de Natsu, apesar de estar encolhida e olhando para todos os lados. Foi então que viu o navio da Fairy Tail, seus olhos se arregalaram e ele gritou alertas acordando a todos.

– A festa vai começar. – falou Gray dando um sorrisinho de canto.

Atualmente:

Pov Autor

Todos observavam a movimentação no navio inimigo. A ansiedade e desejo de vingança era palpável na embarcação da Fairy Tail. Piratas podiam ser os seres humanos considerados mais baixos do mundo, causavam desordem, eram ladrões, saqueadores e até mesmo assassinos. Entretanto, o nome do grupo a qual pertenciam era considerado sagrado e, mesmo para eles, usar o nome de outro grupo era imperdoável.

Os piratas também possuíam leis, pouquíssimas, mas ainda sim eram leis. E deveriam ser respeitadas. A única punição era a morte e eles não hesitariam em aplicá-la. A Fairy Tail orgulhava-se se ser um grupo menos bárbaro e cruel do que os outros e, ter o nome copiado e usado para disseminar o caos, ia contra todos os seus princípios. Ninguém teria pena dos farsantes. Até porque se eles fossem totalmente bonzinhos pertenceriam à Marinha, e não ao grupo de piratas.

Até mesmo as mulheres novatas na tripulação compreendiam isso e estavam dispostas a lutar para defender a honra do grupo que tanto amavam. Eles eram uma família e qualquer um que a ameaçava encararia a fúria de todos. Juvia, que normalmente era calma e recatada, pegou uma espada e ficou testando seu peso na mão direita enquanto encarava, com os olhos expressando fúria, o navio dos farsantes se aproximar com rapidez.

– Não armem os canhões. Os prisioneiros devem estar nas celas do andar inferior e, se dispararmos, os acertaremos. Queremos eles vivos para voltarmos àquele povoado e mostrar que não fomos nós que sequestramos os moradores. – ordenou Natsu de modo sério – Temos que defender a honra da Fairy Tail!

Os tripulantes berraram animados levantando suas armas para cima. Tanto Natsu quanto Lucy estavam compenetrados na tarefa que viria a seguir, apesar de flashes com imagens de suas carícias trocadas ainda pesarem pela mente dos dois. A loira, de vez em quando, fitava o rosado sentindo as bochechas corarem e o Dragneel, ao perceber isso, ficava com uma vontade louca de arrastá-la para uma das cabines a fim de terminarem o que haviam começado. Entretanto, eles não podiam se entregar aos desejos carnais naquele instante, pois tinham uma missão a cumprir.

Internamente Natsu desejava que tudo acabasse logo para poder, finalmente, se confessar de modo adequado para a loira que dominava seus pensamentos e o deixava louco de ciúmes sem ter consciência disso. Ele queria tomá-la logo nos braços e dizer as três palavras que nunca havia dito a ninguém a não ser para sua família. Agora que ela havia dito que gostava muito dele também, nada iria impedi-lo de ficar com ela. Nem mesmo a gritante diferença entre as classes sociais. Apesar da loira ter se tornado uma pirata, ainda era, teoricamente, uma rainha. Ela estava no topo e ele na base da pirâmide social. Entretanto, o rosado já havia mandado para longe essa porcaria de pensamento. Tudo que queria era tê-la em seus braços para sempre.

Quando o navio estava a aproximadamente dez metros da outra embarcação, a correria no convés foi geral. Jellal e Gray, responsáveis por desamarrar os canhões desceram para desarmá-los novamente. Ninguém queria que eles fossem acidentalmente disparados. Enquanto isso, algumas poucas pessoas subiram no mastro para obterem um ponto de vista mais amplo do inimigo.

Eles perceberam que a quantidade de pessoas lá deveria ser a mesma do que no Fairy Tail e isso poderia vir a ser um problema. Porém, não se desanimaram, pois tinham a seu favor o elemento surpresa. Erza sorriu ao ver a confusão de dúvida que havia se instalado no outro navio já que seus tripulantes corriam desesperados para todos os lados a procura das armas.

– Não matem ninguém. Procurem deixá-los somente inconscientes, quero dar uma palavrinha com esses farsantes. Amarrem-nos no mastro principal para que não fujam. – ordenou Natsu.

– E quanto os prisioneiros? – perguntou Erza.

– Deixem todos os piratas inconscientes e presos primeiro. Depois que isso acontecer, eu, Lisanna, Gray, Gajeel, Lucy e Levy iremos trazê-los em segurança para nosso navio. Elfman, Alzac, Bisca e Erick ficarão aqui para impedir que eles consigam vir à bordo. Wendy, permaneça na enfermaria e ajeite-a para cuidar dos feridos. – falou com autoridade

Todos assentiram positivamente com a cabeça. Isso fez o capitão olhar novamente para a embarcação cada vez mais próxima. Já se era possível escutar com clareza o que os gritos e ordens proferidos pela voz feminina na outra embarcação.

– Pelo que fiquei sabendo eles são muito parecidos conosco, então todos rasguem um pedaço de tecido e o amarrem com força no pulso. Dessa forma saberemos quem é quem. – pediu Erza.

Essa era uma ideia interessante e muito boa. Em pouco tempo já se era possível ver as pulseiras de pano presas de modo firme no pulso dos piratas. Os navios já estavam quase lado a lado, a outra embarcação não conseguia competir com a grande velocidade da Fairy Tail. Estava na hora. Os homens que estavam no mastro cortaram algumas cordas que não causavam danos à vela e usaram-nas para chegar até o convés do outro barco.

Antes mesmo dos pés deles tocarem a madeira, o restante da tripulação da Fairy Tail havia colocado uma tábua extensa improvisando uma prancha para ligar as duas embarcações. Logo os duelos já haviam começado a serem travados.

Apesar de já esperarem isso, a surpresa foi geral ao verem pessoas tão parecidas com eles. Lucy foi a primeira a ver uma mulher quase idêntica a ela. Entretanto, a desconhecida usava muito menos roupas, sendo todas elas pretas, e seu cabelo era curto e um pouco dele estava preso em um rabo de cabelo lateral. Foi ela quem Erick ouviu conversando e dizendo o destino, seu nome, pelo que se lembrava, era Ashley. Ambas encaravam-se, analisando-se, buscando fraquezas aparentes com as espadas já postas. Lucy foi quem deu o primeiro passo.

As lâminas repeliram-se, e ambas se afastaram, ganhando uma boa distância, e então, recomeçaram, golpearam-se, afastaram-se e começaram o ritmo cadenciado novamente. Cada uma lutava por seus princípios e vontades e não estavam dispostas a perder. Na noite escura, o som das lâminas se chocando compunha uma melodia mortal e ao mesmo tempo fascinante. Faíscas eram liberadas a cada vez que elas se tocavam, transmitindo toda a fúria e intensidade das duas piratas.

O som das diversas lutas travadas naquele espaço relativamente pequeno ecoava na imensidão do mar, perdendo-se com o passar dos metros e sendo levado pelo vento calmo. Grunhidos de dor e de esforço eram ouvidos por todo o local, mas os piratas estavam muito concentrados em suas batalhas para conseguir processar as outras brigas e, por conta disso, vez ou outra trombavam com alguém amigo ou inimigo.

Natsu estava irritado. Aliás, irritado era eufemismo. Por quê justo o homem que se parecia com ele estava embaixo de uma mesa dentro de uma cabine escondendo-se da batalha? Vê-lo ali, tremendo de medo o fez ficar furioso e logo forçou Dragion a se levantar e à lutar com ele. Apesar de estar apavorado, o garoto era bom e estava dando trabalho. Parecia que quando ele começava a cruzar espadas, tornava-se outro home, diferentemente daquele menino assustado de segundos atrás. Entretanto, quando suas lâminas iam se cruzar novamente, um estrondo foi ouvido e a parede de tábuas de madeira foi quebrada e os entulhos, vieram na direção deles.

Ambos pararam de se encarar para observar Knightwalker, a mulher ruiva de cabelo curto, levantando-se com um corte ensanguentado no nariz. No buraco aberto por elas, Erza entrou na cabine com duas espadas nas mãos, um corte na bochecha direita e a respiração ofegante. Havia duas Erzas ali. Dois demônios com uma determinação invejável. Elas eram como montanhas, não cederiam por nada e, mesmo que o fizessem, não cairiam sem causar algum dano no oponente.

O olhar das duas se cruzaram com ferocidade. Estava claro que nenhuma das duas gostava uma da outra e não demonstravam aceitar a derrota facilmente. A mulher de cabelo curto levantou-se indo em direção à Erza como um projétil sendo disparado por uma arma e, com certa dificuldade, ela conseguiu defender do golpe, sentindo toda a força passar por seu braço e arrastá-la alguns centímetros para trás.

– Por que vocês estão usando o nosso nome para cometer crimes? – perguntou Erza com um tom de voz frio.

– Todos servimos a um único senhor: o dinheiro. E isso é algo que nos falta e sobra para você. Vocês realmente irritaram peixes bem grandes agindo como marinheiros disfarçados de piratas. – retrucou Knightwalker.

– Vocês são uma vergonha! – exclamou furiosa limpando o corte na bochecha com as costas da mão – Não respeitam nem o código pirata e ainda vem dizer que somos nós os errados?

– Vocês é que são uma vergonha agindo pelo bem, somos piratas, oras! Saqueamos e destruímos coisas e lugares, somos espíritos livres dos mares que pegam o que querem sem prestar contas a ninguém. Se bem que agir ao contrário disso fez com que suas cabeças valessem uma recompensa no nosso meio também. Quem os matar ganhará dinheiro tanto da Marinha quanto dos piratas. – respondeu dando um sorriso de canto.

A fúria consumia cada célula de Erza e, antes que a Knightwalker pudesse acompanhar seus movimentos, ela já estava em cima da mulher de cabelo curto. Graças ao reflexo rápido da Knight, conseguiu bloquear o ataque no último instante. Porém, ele havia sido tão forte que seu corpo foi projetado para trás e suas costas bateram com força na madeira atrás de si.

Assim que se levantou, impulsionou seu corpo para frente com os pés e se lançou em direção a Erza como um relâmpago propagando-se no céu. Era veloz, era letal. As longas lâminas rapidamente se encontraram e seus choques foram tão intensos que preencheram o ambiente com seu som metálico, lançando várias faíscas alaranjadas. As duas piratas lutavam com duas espadas, uma em cada mão, tornando sua luta majestosa e difícil, pois ambas precisavam de uma maior atenção com seus movimentos.

Elas recuaram ao mesmo tempo, e investiram novamente, chocando suas armas. Os pés de Erza eram ágeis para mudar sua posição, bem a tempo de deter o golpe de sua oponente, e ainda assim, colocá-la em posição de contra-ataque. As duas admitiram que tinham uma oponente forte e que, se quisessem ganhar, teriam que se esforçar como nunca.

A Fairy Tail possuía uma gritante desvantagem: eles não estavam atacando para matar, mas os farsantes sim. Entretanto, isso não impediu que o primeiro corpo fosse ao chão inconsciente. Gajiru, o oponente de Gajeel havia dado uma brecha em sua defesa e o moreno havia conseguido atingi-lo com o pesado cabo de sua espada na cabeça, fazendo-o desmaiar. Rapidamente Gajeel o amarrou no mastro com o pedaço de corda que todos haviam trazido.

Apesar do oponente de Gray, Surge, estar vestindo tantas roupas que parecia ser uma bola de pano com braços e cabeça, ele era bastante ágil. Seu propósito era impressionar Jubia, a mulher parecida com Juvia e que lutavam entre si a poucos metros dos dois homens. Gray se perguntou como o oponente não estava com calor, ele próprio já estava só de bermuda, e rezava para que Erza não o visse assim, caso contrário seria ele a ser amarrado no mastro inconsciente.

Eles se encararam com fervor. Surge não queria passar vergonha na frente da tão amada Jubia, essa era a chance de ela finalmente o notar e não queria desperdiçá-la. Já Gray queria apenas terminar com aquilo o mais rápido possível para poder ajudar Juvia, pois estava preocupado com ela já que sua personalidade sempre calma e tranquila parecia não ser apta à batalhas. Entretanto, o moreno não poderia estar mais enganado. A mulher de cabelo azul sabia muito bem se defender e dominava com maestria o manejo da espada. Ela podia ter a personalidade dócil, mas para proteger aqueles que amava parecia virar outra pessoa.

O som metálico das espadas de Gray e Surge ao se chocarem ecoaram por todo o navio, soltando faíscas alaranjadas. O pirata da Fairy Tail sabia que só conseguiria vencer seu oponente com um plano, pois ele também era muito bom duelando. Foi então que teve uma ideia.

– Aquela mulher de cabelo azul do seu grupo está sorrindo para você. – falou.

Imediatamente Surge se virou para trás com um sorriso apaixonado nos lábios, que logo morreu ao sentir seu corpo caindo e a inconsciência o envolvendo. Gray havia aproveitado sua distração para golpeá-lo na cabeça. Com certa dificuldade, tentou arrastar o inimigo até o mastro para prendê-lo, mas o excesso de roupa atrapalhava sua tarefa. Com certa impaciência, o pirata da Fairy Tail usou sua espada para cortas todo aquele denso tecido, expondo o tórax do homem. Após isso, não teve dificuldades em amarrá-lo na madeira ao lado de Gajiru e alguns outros piratas farsantes.

Lucy encarava Ashley com irritação. Ela já estava ficando cansada e o braço direito – o que segurava a espada – estava ficando dormente devido à força dos golpes. Entretanto, o que a animava era ver que sua oponente estava no mesmo estado ou até mesmo pior do que ela. Ambas tinham consciência de que teriam que findar logo aquilo. Ashley já percebera que seus amigos estavam sendo amarradas no mastro após serem nocauteados e ela se espantou pelo fato da Fairy Tail não os estar matando. Afinal, eles haviam usado o nome do grupo como se fosse deles, isso daria todo o direito de morrerem, mas eles não tinham essa intenção. Lucy estava preocupada com a irmã do Erick, ela precisava tomar o medicamento logo, e por isso ela tinha que acabar com a luta para poder libertar os prisioneiros.

Uma gota de sangue escorreu do ferimento no braço da Heartfilia e ela tomou sua decisão: teria que atacar com tudo enquanto suas forças não fossem exauridas completamente. Ela deu um passo na direção da inimiga com determinação. O sangue manchava as duas espadas, que refletiam as labaredas das velas de modo macabro. Um berro angustiado foi ouvido e todos que ainda estavam lutando congelaram, tamanho o sofrimento e desespero contido naquele grito.

Tanto Lucy quanto Ashley observaram, com o coração apertando-se cada vez mais no peito, o corpo do homem de cabelos róseos desabar no chão e permanecer imóvel com a espada de Mystogan cravada em sua barriga. O sangue jorrava do ferimento, mas nenhum outro ruído foi emitido pelo homem, cujo olhar vazio encarava a imensidão da noite sem realmente vê-la.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

♥ ~Correndo loucamente para as colinas~ UASHASUHASUS Eu comecei a ler Crônicas do Gelo e fogo e o espírito do G.G. Martin se incorporou em mim ♥ Nãomematem D;

♥ Então está valendo: se atingirmos 40 recomendações até semana que vem farei um cap especial de algum casal que vocês queiram ♥ ( Menos nalu porque o Natsu is dead) UASHASUHSAUHASUAHS

♥ Mereço comentários ou recomendações? Incentivem-me a ser boazinha novamente ♥ UASHSUASH