The Princess And The Pirate escrita por Karollin


Capítulo 27
Estrelas nos olhos


Notas iniciais do capítulo

♥ HELLOU MISHAMIGOS!! UASHSUAHASH Não demorei tanto viram? viraaam? u-u BWAHAHAHAH u-u

♥ Obrigada pelos comentários. Para quem quis matar minha sósia robô carinhoso, saiba que ele ainda ficará ativa nesse capítulo, mas no proximo... BWAHAHAHHA

♥ Já irei responder aos reviews ♥

♥ Boa leitura, espero que gostem :3



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Anteriormente:

Ao ver aqueles fios róseos tão conhecidos não consegui mais segurar as lágrimas que segurei durante o percurso. Meu estado não era dos melhores, mas consegui ir mancando e puxando a perna direita - cujo corte ainda sangrava abundantemente, manchando as faixas - na direção do homem. Ao me ver, Natsu correu ao meu encontro e me abraçou de modo firme, enterrando o rosto em meu pescoço. Ele apertava alguns machucados, mas o alívio de encontrá-lo superava qualquer dor física.

– Nunca mais suma dessa maneira, Luce. Você é muito importante para mim, não posso perdê-la. – falou.

Alguns segundos depois, seus lábios estavam colados aos meus.

Atualmente

Pov Lucy

Natsu estava me beijando.

Senti uma agitação, como se de repente eu estivesse prendendo a respiração e a soltasse de uma vez. Sua língua pediu passagem e eu cedi. Suas mãos calejadas vieram de encontro à minha nuca, puxando-me mais para si. Quando nossas línguas se tocaram, estremeci ao sentir uma corrente elétrica percorrer meu corpo. Dei-me conta de que eu nunca havia beijado ninguém, só dado selinhos. Fiquei nervosa na mesma hora, mas não precisei hesitar, pois quem ditava o ritmo lento era o rosado, eu só o acompanhava.

Caham. – falou alguém perto de nós.

Abri os olhos assustada e desvencilhei-me do Drangeel com o rosto corado de vergonha enquanto ele exibia um sorriso satisfeito e feliz. Na nossa frente, Levy estava com as mãos na cintura olhando irritada diretamente na minha direção, mas ao ver meus ferimentos, seu olhar se tornou mais brando.

– Lucy! Olhe só o seu estado! – exclamou - Você está toda machucada e ainda fica se agarrando com o Natsu?

Meu rosto estava definitivamente em brasa. Entretanto, a urgência do recado se sobrepôs ao alívio de vê-los e da vergonha. Nós tínhamos que sair urgentemente dali.

– Nós temos que reunir todo mundo e voltar para o navio! – exclamei – Devemos interceptar os farsantes antes que eles ajam de novo.

– E precisamos salvar os habitantes daqui. – completou Levy.

– E qual o motivo de toda essa urgência? – questionou Natsu já pegando sua mochila e colocando-a nas costas.

– Ainda resta algumas pessoas aqui e elas não estão nem um pouco felizes em nos ver. Eles acham que nós sequestramos seus amigos e parentes e, se nos encontrarem, nem teremos tempo de nos defendermos. – expliquei.

Natsu olhou-me pensativo. Seu cenho estava franzido pude ver que ele já estava pensando em como alcançar os farsantes. O capitão podia ter todo esse ar brincalhão e um pouco lerdo, mas quando ele possuía um objetivo, ele ficava sério e não media esforços para realiza-lo. Isso era uma das coisas que eu apreciava nele.

– Levy, passe-me o rojão. – pediu.

A baixinha abriu sua mochila e retirou um pequeno objeto circular lotado de pólvora e com um pedaço de madeira para direcionar a explosão para cima. Ela o acendeu com uma faísca causada por duas pedras se chocando com força. Tampei os ouvidos e fechei os olhos. O barulho era agudo e rapidamente escutei o estouro no céu. Aquele era o aviso de emergência. Em menos de um dia, todos estariam de volta ao navio, tomando cuidado e vigiando cada esquina antes de cruzá-la.

– Vamos, não devemos nos demorar aqui. Se Lucy conseguiu chegar aqui, as pessoas sabem onde estamos, não é seguro mais. – falou Levy.

– Falta pouco mais de quatro horas para o sol se pôr, em minha opinião eles não irão nos atacar agora, se é que vão fazê-lo, partiremos ao anoitecer. – anunciou.

– Iremos ficar aqui na pousada? – perguntei confusa.

– É melhor procurarmos um lugar estratégico. Caso haja alguma eventualidade aconteça temos que estar preparados ou para fugir ou para lutar. Pessoalmente eu prefiro algum local com uma boa rota de fuga, não quero que os habitantes tenham mais raiva ainda de nós. – respondeu sorrindo tranquilizando-nos.

– Está com algum lugar em mente? – questionou Levy.

– Enquanto nós dois procurávamos pela Luce, passamos pela prefeitura, lembra-se? – falou olhando para a baixinha que assentiu com a cabeça – Esse é um ótimo lugar para ficarmos.

– Mas não é chamativo demais? – indaguei.

– Aqui é uma ilha que não possui uma frota marítima para contra-atacar piratas, então o prefeito deve ter algum esconderijo ou alguma rota de fuga que leve a uma praia afastada e discreta, ou seja onde nosso navio está estrategicamente ancorado. – anunciou sorrindo.

Arregalei os olhos. Natsu havia planejado tudo antes mesmo de eu me perder, não era a toa que ele é o capitão do Fairy Tail. Assim que pisou na ilha já tinha a analisado à distância. Dei um sorrisinho de canto, realmente o rosado me surpreende cada vez mais.

– Então vamos. – falou Levy.

Caminhamos apressadamente, mas com cuidado pelas ruas. Meus pensamentos desviavam-se em direção a Erick. Será que ele estava bem? Será que ele convenceu os cidadãos restantes a não nos atacarem? Há alguma possibilidade de ele ter sido morto já que ele me ajudou a fugir?

– Lucy? – ouvi alguém me chamar assustando-me.

– O que? – perguntei saindo de meus devaneios.

– Chegamos. Temos que procurar as rotas de fuga para estarmos preparados caso eles resolvam nos atacar. – falou Levy.

– Tudo bem. – afirmei - Eu cuido da ala direita?

– Sim, eu cuidarei da esquerda e Levy da central. – explicou Natsu – Avisem se acharem algo.

– Certo. – respondemos em uníssono.

A prefeitura era grande, mas não tão luxuosa e estonteante quanto se imagina. Chegava até a ser simples, entretanto isso não diminuía sua beleza rústica. Por fora ela era branca, logicamente com o nome do local escrito em letras vermelhas, havia muitas janelas – grande parte empoeirada ou quebrada – e uma enorme porta com as dobradiças quebradas saudava-nos.

Entramos no prédio com passos incertos. Apesar de estar claro do lado de fora, estava escuro do lado de dentro; os raios solares – minimizados pela grossa poeira – não eram suficientes para iluminar o interior do lugar, o que tornava nossa tarefa muito mais difícil. Achei um lampião com um pouco de querosene e o acendi com uma faísca de duas pedras que estavam no chão. Com a ajuda da trêmula chama comecei a tatear as paredes e retirar os objetos de seus lugares a procura de alguma passagem, mas não obtive êxito. Estava quase desistindo quando ouvi a voz de Levy nos chamar.

Andei o mais rápido que minha panturrilha machucada me permitiu e vi uma passagem secreta no subsolo que começava em um alçapão localizado em baixo de um grande e pesado tapete persa.

– Vamos dormir em cima do tapete. Teremos que montar vigílias a partir de agora e principalmente quando formos dormir. O vigilante ficará no telhado escondido nas sombras e deverá nos acordar caso veja qualquer coisa se movendo em nossa direção. – falou.

– No telhado? – perguntou Levy.

– Nele teremos uma visão completa das coisas ao nosso redor. – expliquei.

– Luce, você ficará com a primeira guarda durante quatro horas, depois serei eu e por fim a Levy, tudo certo? – assentimos – Enquanto Luce está lá, Levy, vamos dormir para não acabarmos cochilando.

Peguei a mochila da baixinha – já que eu havia deixado a minha no acampamento dos cidadãos que me sequestraram – e subi para o telhado usando uma janela para me içar até o topo. Por sorte ele era reto e me escondi nas sombras, atrás das letras que formavam a palavra prefeitura. À medida que o sol fazia seu caminho para oeste, fui ficando com fome e comi alguns pedaços de carne seca e salgada. Quando o sol se pôs completamente, Natsu veio me substituir, mas não desci imediatamente.

– O céu está bonito. – comentei sorrindo bobamente para as estrelas.

O vento gélido da noite me fazia tremer de frio, mas as noites mais bonitas são as do inferno e eu não iria querer perder a visão das maravilhosas e brilhantes constelações em contraste com o negro céu. A lua cheia iluminava tudo com seu brilho pálido, deixando tudo com um aspecto fantasmagórico belíssimo.

– Não só ele. – brincou o rosado.

Olhei dentro de seus olhos ônix, como eles eram muito escuros, refletiam o céu. Natsu tinha estrelas nos olhos. Ele veio se aproximando de mim e notei sua intenção antes mesmo de ele encostar seus lábios nos meus. Nosso beijo foi calmo no início, mas à medida que o topor inicial ia se amenizando, o desejo foi ficando mais presente e aumentamos o ritmo do movimento de nossas línguas. Fomos nos aproximando cada vez mais, as mãos do rosado vieram para minha nuca e minha cintura enquanto as minhas emaranhavam-se em seus fios róseos. Eu não estava mais sentindo frio, estava em chamas por dentro, era como ter o corpo tomado por fogo que não me feria, pelo contrário, tornava-me mais forte, protegida.

Separamo-nos ofegantes e com os rostos corados. Natsu passou o dedo indicador delicadamente em meu rosto e colocou atrás de minha orelha uma mecha de cabelo que estava fora do lugar. Ao ver seu sorriso carinhoso, sorri também, sentindo meu coração acelerar ainda mais.

– Eu gosto de você Luce. Muito mesmo, nunca gostei tanto de uma pessoa na vida. – falou olhando dentro de meus olhos.

Ele... Ele estava se declarando para mim? Percebi que cada palavra que ele disse era verdade e senti vontade de chorar, não havia notado que estava com lágrimas rolando pelos olhos até ver a expressão apavorada do rosado.

– Luce? Desculpa, eu não quis te fazer chorar! – exclamou afoito – Eu entendo se não for o mesmo para você, afinal você é uma princesa e eu sou um pirata que mal tem onde cair morto. Se quiser você... – interrompi-o.

– Seu idiota! – exclamei sorrindo – Eu também gosto muito mesmo de você!

Senti vontade de rir da expressão de alívio que se formou em seu rosto. Já vi alguns criados, quando começavam a namorar, clamarem aos quatro ventos que amavam os namorados e namoradas, mas logo depois quando terminavam ficavam reclamando de tudo. Para eles era fácil se casar por amor, mas eu, uma nobre, sabia que o amor nunca estaria em meu destino, por isso jurei que só diria ‘eu te amo’ para alguém que eu tivesse certeza de amor. Porque o amor é uma coisa poderosa, que só acontece uma vez na vida e não pode cair na banalidade. Muitas vezes o ‘‘eu gosto de você’’ é transmitido em ‘‘eu te amo’’, mesmo não sendo puramente verdade.

Ele se aproximou de mim, tomando meus lábios com delicadeza, demonstrando todo o carinho e felicidade que sentia naquele momento. Não era preciso usar palavras para nos comunicarmos, a dança lenta de nossas línguas já transmitiam tudo o que queríamos. Afastamo-nos com sorrisos nos lábios.

– Você tem que dormir, Luce. Não quero que você fique cansada. – falou abraçando-me demoradamente.

– Não estou com sono. – retruquei aconchegando-me mais ainda em seus braços.

– Então por que seus olhos estão se fechando? – perguntou sorrindo.

– Eles não estão se fechando. – murmurei sonolenta.

O cansaço daquele dia começava a me atingir e ouvi a risada do rosado cada vez mais distante. Se alguma vez eu tivesse tido dúvidas da minha decisão de fugir do palácio, elas se extinguiram ali, no calor dos braços do Natsu. Adormeci aliviada, como se o peso invisível da incerteza tivesse sido retirado de meus ombros.

~#~

– Luce, levante-se! – exclamou alguém me balançando apressadamente.

Ainda um pouco desengonçada devido ao sono, pus-me de pé assustada.

– Eles estão vindo, temos que sair daqui agora! – exclamou Levy.

Levei pouco mais de um segundo para entender o que estava acontecendo. Os cidadãos restantes estavam a pouco tempo de nos atacar, o que significava que Erick não conseguiu atrasá-los pelo tanto de tempo que precisávamos. Arregalei os olhos com uma enorme preocupação invadindo meu ser. Eu o havia posto nessa encrenca. Será que ele estava bem?

Senti um leve puxão em meu braço quando Levy começou a me incentivar a descer até a passagem subterrânea. Eu não sabia como fui parar na sala do tapete, talvez Natsu tivesse descido comigo, ainda adormecida, quando terminou seu turno.

Despertei-me totalmente ao ver as tochas se aproximando. Será que eles eram capazes de queimar toda a prefeitura somente para nos matar? O terror e o medo me dominaram, fazendo-me suar frio. A adrenalina corria em minhas veias fazendo meu coração ficar tão acelerado que pensei que meus amigos conseguiam escutá-lo. Eu conseguia ouvir o sangue sendo bombardeado pelas veias de minha cabeça e minhas mãos começaram a tremer. Tateei minha cintura buscando a espada, mas não a encontrei. Assim como a mochila, ela também havia ficado com aqueles homens que me sequestraram.

Levy foi a primeira a sumir no breu do buraco. Como não queria ser a última, fui a segunda e logo em seguida Natsu desceu fechando o alçapão. A baixinha acendeu uma lamparina que não percebi que estava ali e foi nos guiando pelo túnel irregular e com cheiro de mofo graças ao ar estagnado.

Eu estava atenta a qualquer batida na madeira que pudesse indicar que a passagem secreta foi descoberta, porém nada ouvi. Natsu devia ter feito um ótimo trabalho ao esconder o alçapão com o tapete, apesar de eu não conseguir imaginar como ele havia feito aquilo. Não percebi que estava tremendo até o rosado segurar minha mão. Olhei para ele sorrindo agradecida. Notei que sua palma também estava suada. Não era só eu que estava com medo afinal.

– É até bom que eles estejam atrás de nós, assim nossos amigos conseguirão chegar ao navio mais facilmente. – falou Levy quebrando o silêncio.

– Verdade, mas eu queria só uma vez não ser o alvo, para variar. – disse rindo.

– Realmente, é cada uma que nós entramos. – comentou a azulada.

– Não teria graça sem toda essa adrenalina, o destino incerto e as incontáveis aventuras. – afirmou Natsu.

– Mas da próxima vez quem irá ser sequestrada e se machucar será a Levy! – exclamei fazendo-nos rir.

– Nem venha me mandar seu azar, Lu! – retrucou sorrindo.

Uma luz pálida e tímida ficou visível após mais uma curva. Aquela era literalmente a luz no fim do túnel. Caminhamos mais rápido, mas logo paramos ao nos deparar com a saída bloqueada por tábuas mofadas e espaçadas. Com um movimento ágil e forte, Natsu desferiu um chute nelas, fazendo-as se quebrar e, consequentemente, liberando nossa passagem. Imediatamente fomos agraciados pela brisa marítima fresca. Inalei profundamente o ar salgado, agradecida pelo frescor.

Natsu estava certo, aquela passagem havia nos levado para perto do lugar em que nosso navio estava ancorado. Em pouco tempo o sol iria nascer e o céu já estava com leves tons claros. Como minha panturrilha estava macucada, o rosado teve que me puxar para cima a fim de me tirar do túnel.

Estávamos na floresta, há poucos metros da areia grossa e branca da praia. Todo meu medo de ser morta foi transferido pra Erick. Não podíamos partir até à tarde, mesmo que meus amigos estivessem loucos de vontade de zarpar mais cedo.

Levy havia usado o bote para ir até o navio a fim de avisar sobre nossa chegada e ver se todos estavam bem. Quando ela retornou, deu a notícia que Gray ainda não estava lá. Segundo Juvia e Romeo, algumas pessoas os perseguiram e o moreno encarregou-se de distraí-las permitindo, assim, a fuga dos dois.

À medida que o dia ia passando, o sol ia ficando cada vez mais quente e o ar, abafado. Eu estava ficando apreensiva e preocupada com ele e com Erick. Tinha medo de que nenhum dos dois conseguisse chegar. Eu sabia que Natsu nunca iria deixar o moreno para trás, mas e quanto à Erick? Se tivesse acontecido algo com ele eu nunca iria saber.

Percebi que era meio-dia pelo ruído provocado por meu estômago e pelo fato de o sol estar alto no céu, fazendo nossas sombras ficarem totalmente abaixo de nós. Wendy analisou e cuidou de meu ferimento na panturrilha, trocando as faixas, e agora ele coçava tanto que me fazia ficar ainda mais irritada. O rosado havia notado meu estado e havia se sentado ao meu lado a manhã inteira, abraçando-me carinhosamente. Aquela sua atitude me acalmava, mas não tanto quanto eu gostaria.

Ouvimos um farfalhar na vegetação a poucos metros de nós, seguido de um xingamento baixo. Senti meus músculos ficarem tensos e minha respiração descompassada. Natsu pediu para que eu ficasse escondida nas árvores, porém não dei ouvidos à ele. Não foi preciso tamanha desconfiança, porque, atrás da árvore, Erick apoiava o peso de Gray que mancava mais do que eu. Corri em direção ao meu novo amigo e, quando ele ajudou o moreno a se sentar em um tronco caído, abracei-o aliviada.

– Que bom que você chegou! Achei que eles tivessem o matado ou algo parecido!- exclamei.

– Desculpe pela demora, foi um pouco demorado a nossa caminhada por causa do tornozelo torcido do seu amigo. – respondeu sorrindo – E como está sua panturrilha, Luce?

Ouvi Natsu grunhir atrás de mim.

– Ela ainda está comigo. – respondi rindo.

Virei em direção ao rosado e o vi estudando Erick com os olhos. Seus músculos estavam travados, o maxilar fechado com força e havia uma grande e um pouco assustadora expressão de irritação em seu rosto.

– Natsu, este aqui é Erick, ele irá nos ajudar a pegar os farsantes. Erick, este é Natsu, o capital da Fairy Tail! – apresentei-os sorrindo.

Ao vê-los se encarando quase consegui sentir raios partindo dos olhos dos dois. Algo me dizia que eles não estavam nem um pouco felizes por ter o outro ali.


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Notas finais do capítulo

♥ AI GENT EU TO MUITO MELOSA, CRUZES -q ASGYASGYASG No próximo capítulo terá porrada e meu lado maligno irá aflorar novamente, não se preocupem ♥

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