The Princess And The Pirate escrita por Karollin


Capítulo 19
O que houve aqui?


Notas iniciais do capítulo

Tem alguém vivo aqui ainda? D: AI MEUS DEUSES DESCULPEEEEEEM-ME T^T Sabem o que é ficar 14 horas por dia estudando e as outras 10 horas em coma? Então, isso que me aconteceu D: Mas valeu a pena, EU PASSEI PARA A SEGUNDA FASE PORRAAA!! *-----* To mais feliz que pinto no lixo, agora a próxima prova é dia 10 e minha vida vai virar uam bagunça novamente D:

♥ Liz, obrigadona por recomendar minha história, eu fiquei taããão feliz que quase chorei ♥ ( tem mais de um mês, mas eu ainda me emociono quando a leio) Fico imensamente feliz que considere TPATP como sua fic preferida, sua linda! ♥

♥ Thata Hina, muuuito obrigada pela sua recomendação! Fico feliz que goste do modo que eu escrevo, sua tchuca ♥.♥

♥ Helo chan, eu posso chorar agora ou depois? Eu quase caí da cadeira quando vi sua recomendação! ( tem mais de um mês isso, mas ainda tenho o machucado que fiz quando chutei a quina da mesa ao ver sua recomendação)Fico imensamente feliz por você gostar tanto *--*

Sem mais delongas, aproveitem :3 Espero que gostem ♥



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Anteriormente:

Havíamos chegado a um bosque com médias árvores verdes e bem cuidadas, grama aparada e o maravilhoso sol do amanhecer iluminava o orvalho fazendo-o brilhar. No meio disso tudo havia uma construção de madeira branca toda destruída por vigas de metal um pouco enferrujadas pela ação do tempo. Havia lascas de madeira espalhadas por todo local e uma janela do segundo andar prendia frouxa somente por uma única dobradiça. Nem a pequena horta escapou da destruição, ela encontrava-se completamente revirada e com as hortaliças completamente pisadas e destroçadas.

– Mas que merda é essa?! – falou o capitão indignado após um momento de silêncio.

~# ~

Lucy Pov On

Esta, ou melhor, isto é a Fairy Tail? Perguntei-me mentalmente. Estávamos diante de um prédio totalmente destruído e com uma aparência de total abandono. Pesadas e longas vigas de ferro atravessavam as paredes e as janelas em diversos ângulos da construção. Mesmo que o lugar estivesse praticamente todo arruinado, ainda era possível ver sua antiga magnitude e beleza através da tinta branca, janelas verdes e um grande portão de madeira aberto e com uma mancha negra. Acima da porta havia um maravilhoso letreiro dourado escrito Fairy Tail, que, infelizmente, estava com a palavra Tail quase totalmente destruída.

Ouvi alguém bufar, quebrando todo o choque em que estávamos. Natsu foi quem emitiu o som. Observei-o enquanto a artéria de seu pescoço pulsava de raiva e seus punhos fechavam-se em uma tentativa falha de apaziguar seu extremo e visível ódio misturado com indignação.

– O que aconteceu aqui? – perguntou Gray com a voz baixa e rouca.

A passos longos e pesados, o rosado aproximou-se do portão da taverna para visualizar melhor a estranha mancha na madeira – agora percebi ser alguma espécie de símbolo que eu julgava ser pirata.

– Quem... quem fez isso? – questionou Levy com uma expressão horrorizada.

Dei alguns passos para frente para poder ver melhor a marcação e, após muito esforço, a reconheci. Além de descobrir de quem ela pertencia, vi uma coisa que eu rezava para não ver. Havia várias manchas de sangue seco por todo o lugar, juntamente com dois corpos já em estado de decomposição e algumas armas jogadas no chão. Notei o rosado encostando a porta para não permitir que os outros vissem aquele cenário de horror.

– Phantom Lord. – escutei o capitão falar antes de mim.

Um silêncio pesado tomou conta de todos os marinheiros. Não é possível! Esses piratas foram todos executados há dois anos! Será que a rede de influência deles era tão grande assim?Não os entendo, por que iriam fazer isso se sabem que algum navio da Marinha pode reconhecer o símbolo e avisar a todos de que eles voltaram?

– Eles não estavam mortos? – perguntou Erza com uma expressão dura no rosto.

– Não, aqueles que foram enforcados não faziam parte do Elemento Four, que são os quatro piratas mais perigosos da Phatom. O mestre dela ainda está navegando, porém não estava usando sua marca... Até agora. – explicou Gray.

– EU VOU MATAR ELES! – berrou Natsu furioso.

– Matar o Elemento Four é coisa de homem! – exclamou Elfman levantando o punho fechado e brandindo-o em direção ao céu.

– Vamos atrás deles! – esbravejou um marinheiro.

– Parem com essa idiotisse! – berrou Levy com a voz levemente desafinada por causa da raiva.

Era muito raro ouvir a pequena elevar a voz daquela maneira. Ela só havia feito isso uma vez quando alguns moleques queimaram seu livro preferido na sua frente. E bem... digamos que apesar do diminuto tamanho, ela conseguia bater muito forte.

Todos olharam assustados para a azulada, menos eu e Erza, pois já sabíamos o que estava errado. Ela era uma pessoa extremamente racional, que odiava quando as pessoas simplesmente saiam cegamente e armadas até os dentesatrás de alguém.

– Vocês sabem onde eles estão? Não. Eles são perigosos? Sim. Eles estão com reféns? Provavelmente. Querem mesmo que eles matem nossos amigos se descobrirem que estamos atrás deles? – perguntou irritadiça fazendo todos silenciarem-se.

Mesmo que nós três não os conhecêssemos, já os considerávamos como nossos amigos.

– E o que você sugere, sabichona? – perguntou ironicamente Gajeel.

A artéria da baixinha começou a pulsar. Agora ela perdeu completamente a calma.

– Tenho sim, brutamontes. Como seu cérebro foi derretido e transformado em massa muscular, deixe que eu tenho um plano. – tive que me segurar muito para não rir- Vamos perguntar às pessoas da vil, eles devem saber de algo. – explicou convicta.

– Não sei não, Levy. Você viu como eles estão apavorados e abatidos, provavelmente se nos virem não contarão nada, pois devem estar sob ameaça e até mesmo sendo vigiados. – supôs Erza.

– Então vocês querem que simplesmente fiquemos sentados aqui esperando eles terem um ataque de bondade e entreguem nossos companheiros? – questionou Natsu indignado e com o rosto vermelho de raiva.

– Cale a boca, rosinha. O plano delas até que não é ruim se pensarem em algo para resolver esse problema. – falou Gray.

A solução veio a minha cabeça a uma velocidade incrível e imediatamente senti que aquele plano teria tudo para funcionar.

– Todos da vila conhecem vocês, mas não nos conhecem. Provavelmente terão menos receio em falar conosco. – anunciei com um sorriso confiante no rosto.

(...)

– Vocês ficaram lindas com esses vestidos! – exclamou Wendy sorrindo.

– Menos a baixinha, ela parece menor que um anão com essa saia enorme. – caçoou Gajeel, fazendo com que Levy desse uma forte pisada em seu pé – Ai!

Os vestidos eram simples, típicos de camponeses. Nós três estávamos usando corpetes brancos com o detalhe dos ombros na cor preta, a única coisa diferente em nossos trajes eram as cores das saias. A da Erza era velho desbotado, para combinar um pouco com seu cabelo escarlate, o meu era um amarelo desbotado e o de Levy era um azul claro.

– Vamos garotas? Temos pessoas para interrogar. – falei animada.

Arrumamos um pouco nossos cabelos e partimos novamente em direção da vila. Decidimos que iríamos nos separar e quando desse meio-dia iríamos nos encontrar no parque central. Fui para o mercado e encontrei duas mulheres escolhendo frutas. Uma já era de idade, possuía o cabelo grisalho e andava curvada. Sobre seus ombros havia um xale cinza. Já a outra possuía o cabelo preto, aparentava não ter mais do que vinte anos e usava um vestido parecido com o meu, só que na cor cinza. Em ambas estava estampado o sofrimento e o medo.

– Bom dia, senhoritas. O que houve com esta vila? – perguntei juntando-me a elas na tarefa.

– Pra que quer saber? – disse a idosa ríspida.

Espantei-me com a agressividade com que ela proferiu aquela simples frase. Era como se o assunto fosse algo proibido de se discutir com qualquer pessoa. Isso só aumentava minha desconfiança que as pessoas estavam sendo vigiadas.

– Meu avô mora nessa ilha, eu havia viajado por um tempo e quando retornei, ontem à noite, vi que a vila está...diferente. – expliquei com um sorriso cordial e a voz calma.

– Diferente? Este lugar inteiro está horrível! Todos tem medo de sair às ruas e de conversar. As crianças nem podem mais brincar no parque, pois tememos que elas sejam mortas como forma de aviso! – esbravejou a jovem irritada.

– Cale a boca, Constance. Quer que matem sua filha, Heloíse, como fizeram com o filho dos Rhuter? – ralhou a senhora.

– O que houve de tão grave assim para matarem o filho dos Rhuter? Onde está o prefeito Makarov? – perguntei assustada.

Felizmente, havia me informado de tudo sobre a ilha com Natsu e os marinheiros.

– Não é um assunto para discutirmos aqui. – murmurou a jovem olhando para trás disfarçadamente.

Acompanhei seu olhar de modo singelo e percebi um homem musculoso atrás do balcão onde efetuaríamos o pagamento, há uns 10 metros de onde estávamos. Pelo modo que ele nos olhava e por seu porte físico, estava visível que ele não era um balconista.

Peguei algumas frutas que pareciam boas e paguei-as com a cabeça abaixada. Sentia o olhar do homem me analisar, mas não podia fazer nada que provocasse algum tipo de desconfiança. Quando seus dedos ásperos e repletos de cicatrizes seguraram meu queixo e levantaram minha cabeça, engoli em seco, apavorada.

– Você é bem bonita. É nova aqui? – falou com sua voz grossa e com o hálito com resquícios de saquê.

– Não exatamente, senhor. Meu pai estava doente, fui ao continente buscar plantas medicinais para curá-lo e voltei ontem à noite, senhor. – falei com a voz trêmula sem conseguir encará-lo nos olhos.

– Não sabe o que houve aqui não? – perguntou sorrindo.

– Não, senhor. – afirmei.

– Então deixe que eu te explico, não fique perguntando à vagabundas de cabaré! – esbravejou dando-me um forte tapa em minha cara, o que fez com que eu quase caísse no chão.

– Desculpe, senhor. – murmurei.

Senti um nó se formar em minha garganta e lágrimas começavam a correr livres por meu rosto.

– Tudo bem, não vou arrancar nenhum membro de seu corpo porque você não sabia o que está acontecendo. Mas fique sabendo que não se pode sair de casa, só para fazer comprar ou trabalhar em algo de subsistência. Além disso, não quero ver ninguém comentando sobre o ex prefeito Makarov.– ameaçou, dizendo a última palavra com desprezo.

– Certo. Desculpe-me senhor. – disse pegando as frutas e andando rápido para fora enquanto enxugava as lágrimas.

Quando já estava fora do mercado, pus a mão sobre o local em que ele batera e notei que estava sensível e com ardência. Provavelmente está inchado e com vergão. Acho que vir para o mercado não foi uma boa ideia.Deferia ter ficado com as docas.

– Merda de piratas fortes. – resmunguei.

– Me siga. – sussurrou a jovem discretamente quando passou por mim.

Notei que ela estava com o lado direito do rosto inchado e vermelho igual ao meu. Provavelmente também recebera um tapa daquele desgraçado. Segui-a calada e com a cabeça abaixada. Entretanto, meus olhos percorriam todos os lados para absorver o máximo do que estava acontecendo ali. Durante o trajeto vi vinte homens parecidos com o que me agredira. Todos estavam vigiando os moradores da vila, porém alguns faziam isso escondidos e outros visivelmente.

– Chegamos, entre. – falou.

A casa era pequena, sua fachada estava pintada recentemente e de mau jeito com uma tinta cinza que não disfarçava muito bem a cor verde usada anteriormente. Assim que entrei na residência da mulher, percebi a diferença das cores. Ou a fachada era cinza demais ou dentro da casa era colorido demais.

– Meu nome é Constance. E o seu? – perguntou-me sentando em uma poltrona e fazendo sinal para que eu me sentasse também.

– Lucy. – respondi.

– Aquele brutamontes fez um belo estrago em nós. – deu uma risadinha e continuou – Aceita chá?

– Não, obrigada. O que houve aqui na ilha? – indaguei curiosa.

– Há um mês, um navio pirata feito mais de metal do que de madeira parou em nosso porto brandindo armas. Não conseguimos organizar uma estratégia defensiva por causa da surpresa e eles acabaram dominando a ilha. A taverna Fairy Tail, que foi onde os piratas que levam esse nome cresceram, foi completamente destruída e quem não foi morto, foi levado como escravos para serem humilhados e torturados. – explicou com a voz cada vez mais triste.

– Então esses homens fizeram isso por vingança? – questionei.

– Sim. Todos na ilha gostam muito de Natsu e sua tripulação. Inclusive o neto do prefeito Mararov foi um deles, mas agora tem sua própria tripulação. – disse.

Notei que a voz de Constance falhou ao dizer o nome do prefeito.

– O que aconteceu com Makarov?

– Deve estar morto a essa hora. A última notícia que tivemos dele é que foi envenenado. Desde então, estamos sendo vigiados e vivendo em um violento autoritarismo. – ela estava a beira das lágrimas.

– Desculpe perguntar tão diretamente. Não se preocupe, tudo vai se resolver em breve. – disse sorrindo.

– Como pode ter tanta certeza? – perguntou não querendo demonstrar a esperança que sentia.

–Porque faço parte da tripulação da Fairy Tail e estamos de volta. – respondi confiante.

– Graças aos céus! – lágrimas de felicidade começaram a rolar pelos olhos dela enquanto um sorriso aliviado brotava em seus lábios.

(...)

– O que houve com seu rosto, Lucy? – perguntou Wendy horrorizada.

– Nada de mais, já está melhorando. – respondi.

– O que vocês conseguiram? – questionou Natsu olhando fixamente para a marca em minha bochecha direita.

– Dá para você parar de encarar? Obrigada. – falei ríspida

– Desculpe.

– A Phantom Lord chegou e tomou a ilha há um mês, as pessoas estão sendo vigiadas e há reféns com eles. – anunciei.

– Eles estão em maior número que nós, têm um grande estoque que armas e ótimos esconderijos para ouvir as conversas. O lugar mais seguro para falar é dentro das casas com portas e janelas fechadas. – falou Erza.

– Makarov foi envenenado, mas ao contrário do que a maioria pensa, ele ainda está vivo. Além disso, descobri que a sede da Phantom é no meio da ilha e há várias armadilhas e vigias no caminho para chegarmos lá. – explicou Levy.

– Temos que bolar um plano para resgatarmos nossos amigos e expulsarmos a Phantom da ilha. – falei olhando para todos.

– Só há uma coisa para fazermos. – falou Natsu.

– O que? – perguntou Erza.

O ar encheu-se de expectativa e o capitão fez aquela pausa para nos matar de curiosidade.

– Faremos um motim. – anunciou sorrindo confiante.


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Notas finais do capítulo

♥ Karollin não terminou um cap de forma a levar seus leitores a morte? Ela tá doente? UASHUSHAS Provavelmente sim, mas como muitos sabem que eu gosto de boas tragédias, isso não será só um motim onde tudo é lindo e maravilhoso BAWAHAHAHA u-u

♥ Mereço comentários ou recomendações? Por favorzinhooo *---*

♥ Deixem comentários para eu saber quem ainda está aqui comigo! :3