The Princess And The Pirate escrita por Karollin


Capítulo 18
Bem vinda à Fairy Tail?


Notas iniciais do capítulo

OLÁ TCHUTCHUCÕES E TCHUTCHUCONAAAAS *---* Desculpem a demora, passei sexta e sábado planejando uma surpresa para vocês! ESTOU COM UMA NOVA FIC EM PARCERIA COM A LUZ! Deixarei a sinopse dela nas notas finais, por isso leiam-a!

♥; AI MEU POBRE CORAÇÃO DE VELHA! CINCOOOOOOOOO RECOMENDAÇÕES! EU TIVE UM ATAQUE CARDÍACO! :DDDD VOCÊS DEIXARAM ESSA AUTORA CHATA MUITOO FELIZ MENINAAAS ♥♥

♥ Yui, está doendo o tapa na cara que a minha fic te deu? -q A ideia do livro é bom, quem sabe futuramente? u-ú Desculpe por fazer você quase levar uma surra da sua mãe :c

♥ Miharu-chan fico feliz que prefira a minha fic *ooo* Delx! Obrigada por amar essa história, eu também amo escrevê-la ♥

♥ Chimetsu, sua tchuca! Fico imensamente feliz em saber que goste da minha escrita e da minha fic a ponto de aturar Nalu ♥ Realmente quem dera se o Hiro baseasse o anime na minha fic porque teria altas pegações -q

♥ Kika, sua diva *--* Obrigada por passar a madrugada lendo -q Realmente, essas meninas só se metem em encrenca e-e

♥ Isabela chegou chegando em flor? *--* Obrigada por me parabenizar ♥♥; Alegro-me imensamente em saber que minha fic te atraiu tanto a ponto de você já chegar recomendando ♥

Sem mais delongas, boa leitura :3 LEIAM AS NOTAS FINAIS OU PUXAREI O PÉ DE CADA UM DE VOCÊS DE MADRUGADA U-Ú



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/363963/chapter/18

Anteriormente:

Levy deu um passo em minha direção, porém ela escorregou e, nessa hora, o navio caiu e bateu um forte vento enchendo meus olhos de água. Quando os abri, só havia uma figura ali olhando para o mar. Corri para a amurada ficando ao lado da ruiva que estava desesperada, porem não consegui ver nada. Aos nossos pés estava um pedaço de corda desfiada na ponta. A verdade atingiu-me com uma força assustadora.

Levy havia caído no mar.

~#~

Atualmente:

Minha melhor amiga caiu naquele mar revolto. Eu entrei em choque e não me importava com o furioso vento açoitando minha pele ou da água salgada entrando em minha boca e em meus olhos. Pouco a pouco, tudo foi se tornando silencioso e a única coisa que sentia era o balanço do navio.

Eu havia entrado em choque.

Senti Erza chacoalhar meus ombros, porém custei a entender as palavras que ela berrava.

– VÁ CHAMAR ALGUM HOMEM, LEVY ESTÁ SEGURANDO-SE À ESCADA, MAS NÃO VAI CONSEGUIR POR MUITO MAIS TEMPO. – berrou a ruiva fazendo-me voltar ao inferno de minha realidade.

Levy está viva!

– EU VOU AJUDAR ELA A SE SEGURAR, CHAME ALGUEM PARA NOS PUXAR. – falou cortando sua corda e amarrando o pedaço rasgado da corda de Levy em sua própria para aumentar o tamanho.

Corri, ou melhor, saí escorregando por todo o deque até chegar onde os homens que haviam saído das velas estavam. Encontrei Elfman jogado em um colchão dormindo e murmurando coisas como ‘‘sonhar com monstros é coisa de homem!’’. Já Gray estava sentado em uma cadeira com uma toalha seca sobre os ombros.

– Preciso de vocês agora! – falei.

– O que aconteceu? – perguntou o moreno chutando o homem de cabelo branco para acordá-lo.

– Levy está prestes a se soltar daquela escada velha feita de cordas podres e cair no mar! Eu preciso da ajuda de vocês!– expliquei.

Isso bastou para fazê-los abandonarem seu momento de descanso e saírem da cabine encharcando-se novamente. Os dois homens seguravam em minha corda enquanto andávamos para evitar de escorregar e ter o mesmo destino da pequena. Por diversas vezes, acabei escorregando e foi graças a eles que não fui arrastada para todo o canto do convés.

Chegamos a amurada e segurei firmemente a madeira. Olhei para baixo a procura de algum resquício de Erza ou Levy, porém o navio tenha acabado de cair de uma onda e, por isso, metade do casco estava submergido. Quando finalmente a embarcação começa a subir em outra onda grande, consegui avistar a ruiva tossindo água com força e tremendo. Ela segurava firmemente a azulada que parecia estar desmaiada em seus braços.

Olhei para o lado esquerdo e vi a corda de Erza completamente tensionada e o local onde havia o nó estava começando a se desfazer graças a fricção contra a madeira. Vi a imagem da corda se rasgando e jogando minhas duas melhores amigas naquele mar turbulento. Segurei o objeto tentando, com toda minha força, puxá-las para cima, porém foi inútil.

– ME AJUDEM!- implorei para os homens que logo puseram-se ao meu lado.

Puxamos a corda para cima, porém isso acelerou seu desfiamento e deixou-me tensa. Se continuarmos dessa maneira, as duas cairão no mar. O oceano estava agitado com enormes ondas, a terrível chuva deixava tudo escorregadio, os ventos fortes jogavam água em nossos olhos impedindo-nos de os manter abertos por muito e as negras nuvens deixavam tudo escuro. Tudo isso conspirava contra nós.

– LUCY, CHAME OS HOMENS DA VELA! –berrou Gray com o rosto já vermelho pela força que estava fazendo.

O moreno e Elfman soltaram minha corda e começaram a puxar com cuidado as meninas, porém pararam ao ouvir, mesmo sobre o barulho da tempestade, um estralo do cabo cedendo. Um frio percorreu minha espinha e fui me arrastando pelo chão de convés parcialmente inundado até o mastro principal.

Os dois homens não estavam tendo mais tanta dificuldade em mantê-lo no lugar porque o vento estava soprando ao favor da vela. Amos se encontravam apenas segurando o tronco que sustenta as velas com força para não serem arrastados por todo o convés junto com a água.

– GAJEEL! Preciso que me ajudem a salvar as meninas! – berrei.

Meu pedido desesperado pareceu despertá-los e nós três fomos a amurada. Assim que nos aproximamos, o cabo deu um alto estralo e se rompeu. Observei-o, impotente, sumir de minha vista, indo em direção ao mar em câmera lenta, por isso perdi as forças e acabei sendo lançada para longe junto à agua salgada pelo movimento brusco do navio.

Apoiei-me sobre os cotovelos e levantei a cabeça tossindo graças a quantidade de água salgada que havia entrado em meus pulmões. Meus olhos ardiam e eu deixei que as lágrimas corressem livremente.

Minhas únicas e melhores amigas...estão mortas.

Flashback On

Eu estava escondida atrás de um amontoado de barris que outrora serviram para guardar vinhos. Observava, compenetrada, duas meninas da minha idade batendo em uma árvore com espadas tortas feitas de madeira. Ambas estavam concentradas em sua brincadeira e levavam aquilo a sério. A paixão que elas sentiam ao fazer aquilo ela transmitida para mim e eu estava doida para juntar-me a elas, porém tinha medo. Quando eu pedia para entrar na brincadeira de alguma criança no castelo, os pais delas sempre as afastavam de mim dizendo que elas deveriam ficar em seu lugar. Eu não entendia aqui e por isso nunca tive nenhum amiguinho e brincava sempre sozinha com as dezenas de brinquedos que eu tinha.

De repente, a menina ruiva lança a espadinha de madeira na direção dos barris fazendo com que eu desse um pulo de susto e acabasse derrubando todos em cima de mim e no chão.

– Ai. – gemi de dor massageando a minha cabeça com as mãos.

– Quem e você? – perguntou uma garotinha de longos cabelos na cor azul.

– Que lindo seu cabelo! Quero dizer, sou Lucy Heartfilia. - falei me levantando e batendo em meu vestido longo e cheio de babados cor de rosa.

– Você é a princesa? – perguntou a ruiva.

– Sim. – respondi abaixando a cabeça.

– Por que estava escondida ai? – a azulada perguntou.

– Eu..queria saber se posso brincar com vocês. – murmurei abaixando a cabeça.

Já esperava que elas não deixassem, parassem de brincar e fossem embora correndo. Mas isso não aconteceu. Levantei o olhar e vi a mão da ruiva estendida em minha direção e no rosto das duas vi um sorriso com um dente faltando.

– Eu sou Erza Scarlet. – falou quando peguei sua mão.

– Eu sou Levy McGarden. – disse a garotinha de cabelo bonito me abraçando.

– Quantos anos vocês tem? – perguntei animada.

– Oito! – as duas responderam juntas.

– Eu também! – falei empolgada.

– Você quer ser nossa amiguinha? – perguntou Levy-chan.

– Claro! – afirmei verdadeiramente feliz.

‘‘Mamãe, acabei de ganhar duas novas amigas. Espero que esteja orgulhosa de mim aí no céu!’’

Flashback Off

– LUCY! – senti meus ombros serem chacoalhados com força e voltei a tossir freneticamente.

– O que foi? – perguntei rouca.

– Precisamos da sua ajuda para erguer Levy e Erza. Rápido! Os caras não vão aguentar por muito mais tempo! – falou Gray aflito.

Erguer Levy e Erza? Levantei os olhos e vi Gajeel inclinado sobre a amurada segurando com as duas mãos um pedaço da corda. Seu corpo estava quase todo para fora do navio e notei Elfman e Jellal segurando o moreno e ajudando-o a ficar completamente dentro da embarcação. Pouco a pouco a corda subia.

Graças ao alívio, minhas forças voltaram e eu levantei rapidamente, porém logo caí por causa do movimento brusco que o navio fez para o lado. A tempestade já estava virando uma chuva um pouco mais fraca e as nuvens começavam a ficar menos negras lançando um pouco de claridade ao mar ainda turbulento e agitado.

Com a ajuda de Gray, fiquei ao lado dos meninos enquanto eles esforçavam-se para subir as meninas. Quando as duas já estavam a poucos centímetros abaixo da amurada, peguei Levy pelos braços, por ela ser mais leve, e coloquei-a para dentro. Erza, ao chegar em cima da madeira, foi puxada para dentro também. Os homens caíram exaustos no convés sem se importarem de estar um pouco submergidos na água.

Gajeel pegou Levy-chan no colo e Jellal carregou Erza, os dois em seguiram para dentro da cabine do capitão e pedi para Gray ir chamar a Wendy. Algum minutos depois – que mais pareceram horas- a pequena chegou com uma pequena maleta de couro marrom gasto em mãos e com uma expressão preocupada.

– O que aconteceu?- perguntou aflita indo analisar as duas garotas inconscientes e completamente encharcadas.

– Elas se afogaram. – respondeu Gray simplificando os acontecimentos.

– E o que vocês dois estão esperando para fazerem respiração boca a boca nelas? – indagou a azulada apontando para Gajeel e Jellal com ar autoritário.

– O que?! – exclamaram juntos.

– Se vocês não fizerem isso, a água que está no pulmão delas não sairá e elas morrerão asfixiadas. – a adolescente abaixou e colocou seu ouvido no peito das meninas com o intuito de ouvir a respiração delas. – Acho melhor fazerem isso logo. Tampem o nariz delas, colem as bocas e assoprem o ar de seus pulmões para dentro delas. – ordenou.

Notei as bochechas de Jellal adquirirem um forte tom avermelhado e Gajeel corou um pouco, mas disfarçou virando o rosto. Eu estava muito preocupada para fazer alguma brincadeira sobre isso e só observei-os seguirem o que Wendy pediu. Três tentativas mais tarde, as duas arregalaram os olhos e começaram a tossir e vomitar água. Ficaram fazendo isso por um minuto e quando vi que elas pareciam melhores, pulei em cima de ambas, abraçando-as fortemente. Deixei que as lágrimas de alívio corressem livremente por meu rosto.

– Eu pensei que iria perder vocês! – falei chorosa.

– Eu realmente pensei que iria morrer. Minha vida passou diante dos meus olhos e eu notei que você não me devolveu aquele livro sobre ervas medicinais que eu te emprestei ano retrasado! – confessou Levy-chan também com lágrimas nos olhos fingindo fazer uma careta de indignação.

Comecei a rir. Como ela consegue fazer piadas em uma hora dessas? Eu não sabia, mas aquilo melhorou o clima na cabine. Afastei-me delas permitindo com que Levy terminasse de examiná-las. Felizmente, tirando alguns arranhões devidamente tratados, elas não sofreram nada mais grave.

O balanço do navio já estava se acalmando e concluí que já deveríamos estar saindo da tempestade. Após saberem que Erza e Levy estavam bem, os meninos saíram do quarto para que tirássemos nossas roupas encharcadas e congelantes. Wendy trouxe peças secas para vestirmos e o fizemos de bom grado. Como estávamos exaustas tanto física quanto mentalmente, acabamos adormecendo.

Fomos acordadas com alguém batendo na porta. Levantei-me preguiçosamente sem ter muita noção de onde eu estava. Ao ver Erza e Levy coçarem os olhos lembrei-me de tudo o que aconteceu e suspirei aliviada. Batidas na porta novamente.

– Entra. – falei com a voz rouca e a garganta irritada devido à água marinha.

Gray entrou dentro do quarto sorrindo sem a blusa expondo seus músculos bem definidos fazendo-me corar.

– Já estamos chegando. Natsu está nos chamando para trabalhar. – explicou.

– Obrigada por avisar, Gray. – falei evitando olhá-lo e sentindo meu rosto corar.

Quando o moreno já ia virar para ir embora, Erza o chamou.

– Ponha suas roupas, agora!. – ordenou com a voz rouca, porém muito mais assustadora.

Ele encolheu-se e saiu apressadamente do quarto. Saímos em seguida, já despertas, rumo ao convés. Natsu estava parado perto da amurada olhando para um pedaço de terra no horizonte com um sorriso bobo e encantador nos lábios. Aproximei-me dele com passos leves, mas mantive uma distancia segura do parapeito, pois havia adquirido um certo receio de ficar muito próximo a ele.

– Você está melhor? – perguntei interessada.

– Sim, obrigado Luce. Você foi à cabine de madrugada, porém eu não podia me desconcentrar e por isso não falei com você. – respondeu virando o rosto em minha direção e alargando o sorriso.

– Tudo bem. Fico feliz em saber que está melhor, acredite sua cara estava verde ontem! Achei que você ia por todos os órgãos para fora de tanto vomitar. – admiti rindo.

– Eu realmente não fico bem em tempestades violentas como aquela. – falou rindo mais ainda.

– Vamos parar naquela ilha? – questionei curiosa.

– Sim, vocês irão conhecer a Fairy Tail. Estou empolgado! – disse orgulhoso.

– Estou ansiosa para conhecer essa taverna de que todos falam tão bem. – afirmei olhando o horizonte.

(...)

Atracamos no porto e, depois de pagarmos a taxa alfandegária, descemos a terra. Dois marujos permaneceram no navio para guarda-lo de possíveis pessoas que quisessem invadi-lo. O cheiro de maresia era camuflado pelo sempre presente e delicioso aroma de diversas flores espalhadas pela pequena cidade. Haviam muitas pousadas e parques em que não se era possível ver coisas normais que normalmente aconteciam nesses lugares, como por exemplo crianças brincando e mulheres com belos vestidos longos ao lado de seus maridos sorrindo e trocando carícias sutis. A cidade tinha prédios pintados de cores vivas e vibrantes, porém o semblante geral das pessoas era de tristeza. Das poucas pessoas que andavam na rua, todas estavam com os ombros curvados e olhares baixos. A maioria dos estabelecimentos comerciais estava fechada e as residências tinham janelas que estavam lacradas por madeiras.

Algo estava errado ali.

Caminhamos silenciosamente em direção a taverna que os marinheiros vinham sentindo o ar de pesar que envolvia a cidade. Ainda não se era possível ver a taverna, mas Natsu se adiantou. No exato instante em que o prédio apareceu um pouco no horizonte, o rosado abriu um sorriso e posicionou-se de frente para nós andando de costas.

– Sejam bem vindas à taverna Fairy Tail! – exclamou sorridente.

Estacamos no mesmo lugar. O sorriso do capitão foi murchando ao ver nossas expressões horrorizadas. Ele nos olhou com dúvida e virou o rosto tento a mesma visão que nós.

Havíamos chegado a um bosque com médias árvores verdes e bem cuidadas, grama aparada e o maravilhoso sol do amanhecer iluminava o orvalho fazendo-o brilhar. No meio disso tudo havia uma construção de madeira branca toda destruída por vigas de metal um pouco enferrujadas pela ação do tempo. Havia lascas de madeira espalhadas por todo local e uma janela do segundo andar prendia frouxa somente por uma única dobradiça. Nem a pequena hora escapou da destruição, ela encontrava-se completamente revirada e com as hortaliças completamente pisadas e destroçadas.

– Mas que merda é essa?! – falou o capitão indignado após um momento de silêncio.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Viram? Não matei a Levy lalalallalaa u-ú Podem guardar suas serras elétricas, machadinhas, facas e objetos mortias porque ela está viva e o Gale prevalecerá -q Mereço comentários e recomendações? *--*

Estou com uma nova fic Nalu/Gale/Gruvia em parceria com a Luz http://fanfiction.com.br/historia/412792/Flor_De_Lotus Deixarei a sinopse aqui ó:

Três belíssimas mulheres descrentes na polícia. Lucy Heartphillia, possuidora de curvas hipnotizantes, estudou medicina, sabe várias maneiras de matar uma pessoa usando os mais improváveis objetos, e por isso é a responsável por aniquilar os alvos. Levy Macgarden, uma hacker prodígio que consegue descobrir tudo sobre qualquer pessoa no mundo. Juvia Loxar, a mulher de belas curvas que descobre, por meio da voz e movimentos do corpo, coisas inescrupulosas sobre as pessoas e tem a capacidade de identificar o tipo de mulher que cada homem gosta e assim manipula-lo. As três são conhecidas como Flor de Lótus e você não vai querer estar na lista negra delas.