The Princess And The Pirate escrita por Karollin


Capítulo 13
Antídoto


Notas iniciais do capítulo

Teoricamente ainda não é meia noite então não estou atrasada u-ú UASHSUA Lukas Wallers OBRIGADA PELA RECOMENDAÇÃO DIVA, SEU DIVO! ♥ *--* Obrigada a todos os comentários, do capítulo anterior, vocês são show de bola *u* Quase 4.000 palavras o/ Boa leitura :3



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Anteriormente:

– Polyushka disse que o veneno ser um entre dois tipos possíveis, ambos do gênero aracoina – ela explicou- Um é derivado da planta aracoina, que produz flores azuis. O outro vem da variedade que dá flores brancas. Os dois provocam praticamente os mesmos sintomas que o Nasu está sentindo. – explicou a pequena.

Ela parou e olhou o corpo do homem deitado no amontoado de galhos e folhas.

– Há dois antídotos e são bastante comuns. Eles fazem efeito quase imediatamente e Polyushka disse que tem os ingredientes para os dois. Mas, se ela o tratar para aracoina branca e ele tiver sido envenenado com a variedade azul, ele morrerá. E vice versa. – terminou a explicação e ficou encarando seus dedos cruzados em seu joelho – O que faremos Lucy? – completou ela com desespero.

– Calma Wendy. – falei dando-lhe um sorriso confiante. – Nós só temos que descobrir qual foi usado.

– Como Lucy? – perguntou a menina com a voz chorosa.

– Nós teremos que obrigar a Minerva a falar. – falei dando um sorriso amedrontador.

Minerva já estou indo pagar o que você me fez. Pensei, já elaborando vários métodos de fazer a morena dizer qual variedade da aracoina foi usado.

~# ~

Atualmente:

Erza, Levy, Gray e Gajeel chegaram a clareira e colocaram os dois javalis que haviam caçado no chão, discutindo qual era o maior. Eles são loucos. Dei um singelo sorriso. Quando eles chegaram a conclusão – com uma pequena ajuda de Erza que lhes acertou um soco na cabeça- que os dois animais eram do mesmo tamanho, prontificaram-se em limpá-lo e retirar a pele dos bichos.

Meia hora depois, a suculenta carne já crepitava na fogueira. A gordura caía nas chamas fazendo com que um delicioso aroma se espalhasse pela clareira dando água na boca de todos. Quando a carne ficou pronta, devoramos ela com vontade. Depois de estarmos saciados, chegou a hora de tratar do que faríamos no dia seguinte.

– O que faremos em relação a Minerva? – perguntei.

– Nossos companheiros do navio já estão libertos, acho que eles podem nos ajudar. – falou Gajeel coçando o queixo.

– Eles estavam presos? – perguntei abismada.

– Sim. Pelo o que Natsu me contou, Minerva havia prendido nossos companheiros no navio sob mira de armas para convencê-lo a fazer uma coisa para ela. – explicou Gray.

Ah! Isso explica muita coisa. Essa afirmativa só me fez ter mais ódio e repulsa de Minerva. Como ela pode ser tão baixa a esse ponto?

– Nós temos que pegar aquela víbora. – afirmei com a voz fria.

– Porque? – perguntou Levy-chan.

Wendy explicou para eles novamente o que tinha me dito sobre o veneno e a cura. Percebi os ombros deles ficarem tensos de preocupação. Eu provavelmente estava no mesmo estado que eles, já que mesmo tendo raiva do Natsu, eu ainda o considerava uma pessoa com salvação.

– Ela mandou um homem nos vigiar. Eu o vi quando fui para a floresta. Quando anoiteceu ele foi embora. Ele deve ter montado seu acampamento por perto já que ele provavelmente volta de manhã.

– Então temos que pegá-la o mais rápido possível para sairmos daqui logo! – exclamou Gajeel.

– Eu tenho uma ideia de como fazermos isso. – afirmou Erza nos olhando nos olhos e dando um sorriso que fez um frio percorrer minha espinha.

Ouvimos Natsu suspirar e uma ruga de preocupação se fez presente no delicado rosto de Wendy. Ela caminhou até ele e percebeu, com agonia, que ele a respiração dele estava superficial e ofegante. A pequena médica tranquilizou-nos dizendo que aquilo era normal, mas percebi que ela havia mentido. Calma Lucy, você tem que se preocupar com o que pode resolver agora. Suspirei pesadamente. A propósito, eu já mencionei que os planos da ruiva sempre envolvem violência e confusão?

Lucy Pov Off

(...)

Narrador Pov On

O sol tinha nascido fazia mais de uma hora. Ia ser um dia lindo, mas o grupo estava parado com as cabeças baixas em volta do pequeno monte de terra recém- revolvida. Pesarosos, eles não notaram o bom tempo ou a promessa de um dia claro que estava surgindo.

De cabeça baixa, Gray colocou uma cruz de madeira feita há pouco tempo na cabeceira de uma cova rasa, depois afastou-se para que os amigos falassem alguma coisa diante do túmulo.

– Você foi o cara mais irritante e idiota que eu conheci. – Lucy começou- Mas mesmo assim, lamento sua morte. Tinha certeza que se passássemos mais tempo juntos viraríamos amigos, isto é, se não naufragássemos o navio graças a nossas discussões. – ela completou com lágrimas rolando pelos olhos.

– Seu foguinho de merda, pra que foi morrer, seu idiota? – falou Gray com lágrimas nos olhos.

– Cabeça de fósforos, você irá fazer falta. – anunciou Gajeel.

– Você se importava com os amigos. Você foi um homem bom. – afirmou Erza mantendo-se firme.

– Natsu, o navio da Fairy Tail não será o mesmo sem você. – disse Levy chorando e sendo consolada pelo brutamontes moreno.

Eles passaram mais alguns minutos fitando a cova, depois pegaram suas coisas e saíram da clareira, deixando para trás seu grande amigo Natsu Dragneel enterrado. Eles caminharam em um ritmo lento e quando chegaram a um ponto em que a vegetação era muito mais densa, Lucy levantou a cabeça.

– Vamos mais depressa. – pediu ela.

O grupo caminhou silenciosamente e com passos rápidos até um imperceptível buraco na vegetação embaralhada. Eles entraram por aquele lugar chegando ao centro daquela parede de árvores, cipós e vegetais. Ali era infinitamente mais frio do que do lado de fora, graças ao pouco calor do sol que o local recebia e graças a sua grande umidade.

– Vamos dar uma olhada em Natsu. – anunciou Wendy correndo para uma pequena caverna que havia ali.

O rosado estava deitado, ainda inconsciente, em um monte de folhas e galhos com as roupas extras das meninas o cobrindo. Eles o tinham levado para lá depois de Erza anunciar seu plano, com Gray segurando as pernas e Gajeel o tronco no Natsu. Wendy e Lucy ficaram com ele até o amanhecer, que foi quando voltaram para o acampamento na clareira.

– Ele está no mesmo estado. – concluiu a médica.

– Quanto tempo ele ainda tem? – perguntou Erza.

– O veneno está no organismo dele a mais tempo, talvez um dia ou dois. – falou a pequena.

A proximidade com que o Natsu poderia substituir aquele galho que foi enterrado em seu lugar era assustador. Agora, todos corriam contra o tempo para conseguir pegar a Minerva e descobrir a variedade do veneno que foi usada.

– Vamos Lucy e Gray. – mandou Erza saindo do esconderijo.

Os dois a seguiram e se esconderam atrás das árvores quando chegaram a clareira que outrora havia sido o acampamento do grupo. Chegaram a tempo de ver um grande e musculoso homem de rebeldes cabelos verdes aproximar do ‘‘túmulo’’ de Natsu. O homem sorriu com satisfação e voltou tranquilamente pelo lugar de onde tinha vindo sem perceber que estava sendo seguido por três pessoas.

O subordinado de Minerva entrou em uma simples casa e os marinheiros repetiram seu caminho com grande precaução e de modo silencioso. Eles viram que havia um homem moreno guardando a entrada do local e Gray chegou por trás dele e o nocauteou com um pedaço de tábua que havia encontrado por perto. As meninas o ajudaram a esconder o corpo inconsciente do rapaz dentro de um beco ao lado da construção. Assim que cumpriram essa tarefa, entraram na residência.

O local estava com as paredes descascando e com um fétido odor de mofo. A casa parecia abandonada, porém o grupo ouviu vozes em um dos cômodos do local decadente e foram espionar. Chegando lá viram que o homem que estavam seguindo observava tudo ao redor antes de retirar em sequencia vários livros empoeirados de uma estande, fazendo a mesma se abrir em uma passagem secreta.

Assim que o rapaz de cabelos verdes passou pela porta, a estante voltou ao local inicial e nada indicava que havia algo além daquilo. Os três aproximaram-se dos livros estudando-os.

– Qual é a ordem da combinação? Não gravei os primeiros livros que ele retirou. – admitiu Lucy.

– Nem eu. Alguém, por favor, me puna, pois sou uma inútil! – falou Erza, desolada.

– Eu gravei. – afirmou Gray fazendo com que as meninas o olhassem espantadas – Não fiquem tão surpresas assim, faz parecer que vocês me achavam um completo inútil.

Dizendo isso, o moreno começou a retirar do lugar os livros e a porta secreta se abriu.

– Primeiro as damas. – ele falou rindo zombeteiro.

Sem discutir muito, o grupo entrou sendo engolido pela maçante escuridão assim que a estante voltou para o lugar. Cautelosos, eles seguiram o túnel enquanto seus olhos se acostumavam um pouco à densa escuridão. Após algum tempo, viram, literalmente, a luz no fim do túnel.

Assim que a claridade os envolveu, viram-se um luxuoso bar repleto de pessoas bebendo, rindo e até mesmo dançando uma música animada que um trovador tocava. As mesas eram feitas das melhores madeiras envernizadas, os bancos eram forrados por um fino tecido e havia uma área reservada onde calmamente Minerva apreciava seu vinho.

Lucy tampou a boca com as mãos com uma expressão horrorizada, pois naquela taverna secreta, estavam os maiores criminosos e mafiosos do reino. O grupo escondeu na escuridão antes que algum daquelas escórias pudessem vê-los.

– Minerva! Trouxe notícia deles! – berrou o homem de cabelos verdes que o grupo seguia.

Imediatamente, o local caiu em absoluto silêncio. O local estava tão quieto que era possível ouvir os passos do rapaz ecoando pelas paredes decoradas ricamente. Minerva o olhou com desprezo e curiosidade parando de tomar sua bebida e convidando-o a ir até ela.

– Natsu Dragneel morreu, senhora! – afirmou o homem com evidente satisfação na voz.

Os olhos da morena brilharam e ela sorriu de modo cruel.

– Obrigada por me manter informada Orga. –respondeu.

– Ainda não entendi porque você não matou eles quando fugiu, Minerva! Pouparia trabalho. – falou um homem de cabelos negros e uma grande cicatriz em sua bochecha esquerda.

– Isso se chama tortura psicológica. Ver o capitão do navio deles morrer sem eles poderem fazer nada... Ah! Só de imaginar a cara de desolados deles já fico emocionada! Agora eles vão voltar para o mar com a cabeça baixa. Quer dizer, quase todos voltarão. Aproveitarei o momento de fragilidade deles e eu vou pessoalmente pegar a cabeça de Lucy Heartfilia em seu navio hoje à noite. – respondeu a mulher dando um último gole em seu vinho.

O choque percorreu todos os presentes. Minerva calmamente levantou-se e saiu do bar por outra entrada. A mulher não imaginava que havia acabado de contribuir para a missão do grupo que saía a passos leves do local.

Narrador Pov Off

Lucy Pov On

Ela quer minha cabeça? Há! Vou dar-lhe uma surpresa nada agradável então. Voltamos para nosso novo esconderijo e contamos as novidades para todos, que nos olhavam analisando as informações que passamos. Ficou decidido que eu, Gejeel, Gray e Erza iríamos para o navio, enquanto Wendy ficava cuidando de Natsu com Levy.

– Onde o navio está? – indaguei.

– Depois que Minerva tirou os idiotas dos subordinados de dentro dele, tiramos ele do porto e levamos para uma praia mais afastada. Acho que é por aqui. – falou Gray apontando um local no simples mapa que eu havia feito do litoral do reino.

– Então está perto! Deve levai umas 3 horas de viajem a pé. – falei animada.

– 3 HORAS A PÉ? – berrou Gajeel inconformado.

– Algum problema com isso Gajeel? – perguntou retoricamente Erza com uma aura negra ao seu redor.

– Nenhum problema, você vê algum problema Gray? Eu não vejo problema algum. Amo andar três horas a pé. Vamos logo então. Ge-he. – falou o brutamontes intimidado.

Em menos de meia hora, já estávamos com as coisas arrumadas e pronto para partirmos. Entreguei duas facas de caça para as meninas para o caso de precisarem delas.

– Tomem cuidado. Wendy, faça o possível para prolongar a vida de Natsu o quanto der. Voltaremos amanha no máximo. Levy, ajude-a, por favor. – falei com um sorriso cordial em meus lábios.

Abracei as duas e revi mentalmente o caminho que teríamos que percorrer enquanto o restante do grupo se despedia das mulheres. Eu, Levy e Erza conhecíamos aquela floresta como a palma de nossas mãos, pois explorávamos ela quando éramos pequenas. Era muito boa essa época apesar de tudo.

– Vamos? – a ruiva indagou e começamos a segui-la.

(...) 2 longas horas depois.

– Estamos chegando? – perguntou Gajeel.

– Não. – respondi irritada.

Passaram-se dez minutos.

– Estamos chegando? – questionou Gray.

– Não. –falei com os nervos a flor da pele.

Passaram-se meia hora.

– Estamos chegando? – indagou Gajeel.

– Eu juro que a próxima pessoa que me perguntar isso eu vou mata-la lenta e dolorosamente! – gritei sem paciência, lançando um olhar de fúria para os meninos atrás de mim.

Eles assustaram-se e passaram o resto do caminho em silêncio.

– Chegamos. – avisou Erza.

Ouvi a bagunça antes mesmo de sair da floresta. Assim que saímos dela, vimos uma belíssima praia de areias brancas, com o mar quase cristalino e com sol poente encostando na água, completando a magnífica paisagem. Nosso navio, ainda sem a bandeira da Fairy Tail, estava ancorado a alguns metros da praia e nossos companheiros haviam montado um acampamento na areia. Eles comiam e bebiam com um incrível entusiasmo e em um piscar de olhos os meninos se juntaram a eles.

Eu e Erza caminhamos lentamente até os festeiros que não nos reconheceram e pararam a gritaria quando chegamos perto deles.

– Quem são vocês? – perguntou Macao fumando um charuto.

– Ora! É só tirarmos a peruca que ninguém lembra de nós? Lucy, queria saber quantas pessoas teriam apostado em você se soubessem que você é menina. – falou Erza com um sorriso nos lábios e com as mãos na cintura.

– Agora pelo menos terão mais um motivo para caçoar do capitão que perdeu o duelo para uma mulher. – respondi rindo.

– LUK E EHER? –berraram todos juntos.

Um homem ruivo passou o braço por nossos ombros e sorriu de forma galanteadora para nós.

– Eu vivi ao lado de mulheres lindas todo este tempo sem saber. – lamentou Leth arrancando risadas de todos.

– Cade o idiota do Natsu? – perguntou um cara loiro e musculoso que possuía uma cicatriz em forma de raio perto do olho direito.

Explicamos o que ocorrera e nossos planos. No início todos ficaram tensos, mas logo a atmosfera de animação tomou conta do local. Antes de dormir, cada marinheiro pegou uma arma e um pedaço de rede e mantiveram os objetos por perto.

Tomara que dê certo. Pensei antes de fechar os olhos e esperar por Minerva.

Lucy Pov Off

Narrador Pov On

A loira deitou-se na areia macia e cobriu-se com um fino lençol que escondia as armas em sua mão. A mulher juntamente com todos os marujos, fingiam que estavam dormindo e esperavam o ataque de Minerva.

Meia hora após todos se deitarem, uma mulher saiu do meio das arvores e se esgueirou até o acampamento dos marinheiros. Ela dava passos confiantes, porém vez ou outra reclamava em pensamento da areia que sujava suas botas novas. Procurou, com os olhos, uma cabeleira grande e loira. Graças a luz da lua que iluminava muito o local, logo viu a garota deitada e com a respiração compassada e calma.

Sorrateiramente, aproximou-se de sua presa. Retirou do bolso da calça sua pistola com balas envenenadas. Para que o objeto não fizesse barulho ao atirar, ela o envolveu com grossos panos. A morena sorriu maldosamente e apontou a arma para sua vítima.

– Adeus princesa. – sussurrou ela confiante e repleta de felicidade.

Antes que ela pudesse apertar o gatilho, os marinheiros próximos a Lucy levantaram-se em um pulo, jogando redes em cima da morena que, ao se contorcer para sair, ficava ainda mais presa aos objetos. Minerva deixou o revolver cair e deu-se conta que aquilo era uma armadilha ao ver o sorriso de vitória nos lábios da loira.

Assim que prenderam e amordaçaram corretamente a mulher, Laxus colocou-a sobre seu ombro e acompanhou Lucy e Erza para dentro da floresta escura. A loira girava a arma que continha projéteis envenenados nos dedos enquanto Erza guardava, em uma pequena bolsa de couro, uma faca e algumas plantas que causam ardência.

Quando amanheceu, o trio já se encontrava no esconderijo onde Levy e Wendy cuidavam de Natsu. Minerva ao vê-lo vivo engasgou com o próprio ar e seu rosto se tornou uma máscara de ódio e fúria por ter recebido informações erradas. Wendy se aproximou da mulher amarrada ao tronco de uma árvore.

– Qual variedade da aracoina você usou? A que produz flores brancas ou as flores azuis? – questionou delicadamente a pequena.

Amorena travou o maxilar. Ela sabia que eles não a mataria, pois se fizessem isso arruinariam toda e qualquer chance do capitão deles melhorar. Laxus se estressou quando ela não respondeu e lhe desferiu um forte soco no maxilar, assustando a pequena médica. Erza, Levy e Lucy olharam para a cena como se fosse normal, porém Wendy não estava acostumada com demonstrações de violência.

Ao perceber isso, Levy retirou sua prima daquele local. Erza retirou a mordaça da boca da morena que cuspiu em sua direção recebendo mais um soco do loiro.

– Qual variedade você usou?

Minerva não respondeu, só deu um sorriso sarcástico. Recebeu mais um soco.

– Azul ou branca? Estou ficando sem paciência.– indagou a ruiva nervosa.

– Eu me esqueci. – falou a morena rindo com desdém.

– Você se esqueceu? Ah se ESQUECEU? – berrou Erza descontrolada. – Então acho que teremos que refrescar sua memória.

Erza e Laxus se revezavam dando vários golpes na mulher que se recusava a ceder. Após cinco minutos levando golpes sem pausa, Minerva estava começando a ver pontos pretos diante dos olhos, porém o sorriso de superioridade continuava fixo em seus lábios.

– Afastem-se. – ordenou Lucy.

Os dois se afastaram confusos. A loira levantou a arma e atirou no canto da barriga da morena, fazendo-a se dobrar sobre seu corpo e cuspir um bocado de sangue. No instante que percebeu o que a princesa havia feito, controlou a respiração e não se moveu.

– Você enlouqueceu loirinha? – perguntou Laxus, nervoso.

– Agora o veneno está no sangue dela. – a loira contentou em falar.

– Acho que ela está muito parada. Vamos nos exercitar um pouquinho, Minerva? – falou a ruiva levantando a mulher e colocando-a para correr por perto.

Quando Erza voltou, ela colocou a mão sobre o ombro da morena que ofegava e mal se aguentava em pé tanto de dor pelo tiro quanto pelo veneno em sua corrente sanguínea.

– Adivinhem, nossa amiga aqui relembrou o veneno. – falou a ruiva soltando Minerva que caiu feito um saco de batatas no chão.

Lucy chamou Wendy e Levy. Assim que contaram para a pequena que o veneno havia sido feito a base de aracoina derivada da flor branca, ela fez o antídoto rapidamente. Antes de o aplicar em Natsu, deu-o a Minerva, para que, se ela estivesse mentindo, morresse na hora. Assim que comprovaram que era o antídoto certo, deram-no para o Natsu que rapidamente apresentou melhoras.

– Estou tão cansada. – falou Levy – Vamos descansar e amanha cedo resolvemos o que fazer com Minerva.

– Ficarei de guarda, pois estou mais descansado que vocês meninas. – afirmou Laxus recebendo olhares de agradecimento.

(...)

Os fracos raios de sol começavam a iluminar o local e Minerva soube que era hora de agir. Ela observou o grande loiro começar a lutar contra suas pálpebras cada vez mais pesadas e deu um sorriso de canto. Retirou sua pequena adaga da bota com certa dificuldade e cortou a corda que a prendia. Dessa vez, não fugiria antes de matar todos. Seus machucados já não doíam graças ao tratamento que recebera da criança de cabelos azuis.

Ela pegou um pedaço de corda, foi por trás do loiro e começou a enforca-lo com ela. Como o homem era maior e mais forte que ela, a mulher apoiou o joelho no meio das costas do rapaz, impedindo-o de levantar ou alcança-la. Laxus começava a perder o ar e via pontinhos pretos diante de deus olhos. Como um último esforço, jogou a cabeça para trás em um movimento repentino que fez a corda em seu pescoço se afrouxar.

– Socorro! – falou ele sem esperança que alguém ouvisse.

Lucy estava com um sono leve e ouviu o pedido de ajuda do amigo, colocando-se em pé em um pulo. Ao observar a cena, pegou duas adagas que havia trago e jogou um pedra em Minerva, fazendo-a soltar Laxus e virar em sua direção.

A loira estava preocupada com o fato de seu amigo não se mover no chão, porém teria que conferir se ele estava vivo depois já que Minerva já vinha em sua direção. A morena tinha vantagem, pois Lucy ainda estava embriagada de sonolência.

Com um movimento ágil, desferiu um golpe que era para acertar os pulmões da garota, porém graças a seus reflexos ela conseguiu desviar. Ficaram alguns minutos trocando golpes, sendo que um desses acertou o braço esquerdo da loira e a impedia de o mover muito devido a infernal dor que sentia.

– Até que você não é tão ruim princesa. – zombou Minerva ofegando e fazendo uma careta de dor, já que seu ferimento na barriga começou a sangrar novamente.

– Eu aprendi com... – antes que eu terminasse de falar, lancei uma faca na direção da mulher, porém ela deu um passo para a direita sorrindo com superioridade.

Ela ainda estava rindo quando a outra faca de caça de Lucy, tirada e jogada no momento em que a faca de atirar saiu de sua mão, enterrou-se no meio de sua barriga. Minerva viu durante um segundo o local atingido antes de suas pernas se dobrarem sob o peso de seu corpo.

– Não preciso mais de você viva. – falou Lucy com um sorriso cansado.

A última coisa que Minerva viu antes de ficar inconsciente foi seu sangue rubro encharcando a terra.


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Notas finais do capítulo

8 soltando fogos de artifício* Eu disse que mataria o Natsu, por alguns segundos convenci vocês que ele estava mortinho da silva u-ú BWAHAHA Minerva is dead (?)UAHH Fala sério, eu mereço recomendações né galera? USHAS Deixem comentários meus tchucos :3