The Princess And The Pirate escrita por Karollin


Capítulo 12
Morte?


Notas iniciais do capítulo

BU! *--* Surpresos por eu postar antes do prazo? u-ú O motivo disso é que eu... RECEBI 3 LINDAS E DIVOSAS RECOMENDAÇÕES! CAROLHOS MENINAS VOCÊS QUASE ME INFARTARAM! FIQUEI MAIS FELIZ DO QUE PINTO NO LIXO (WHAT?)*---* Mixgemini, Cookye E Hedgehog EU AMEI CADA PALAVRINHA QUE VOCÊS ESCREVERAM, MUITO OBRIGADA! *--* Este capítulo é todinho dedicado a vocês *---*

Obrigada também a todos os reviews e as ameças de morte no capítulo anterior, são eles que me fazem ficar inspirada e disposta a escrever *--* Mais de 3.000 palavras! Sou mutcho foda (sqn -q) 1.000 palavras pra cada recomendação u-ú AUHASUHASUAS Enfim, não vou enrolar mais.... Boa leitura! Espero que gostem :3



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Anteriormente:

– Gajeel e Gray, vão atrás do Natsu e tragam ele aqui para cima. Tenho certeza que o ferimento à bala não vai matá-lo. Erza, procure aquela planta anestesiante, aqui nesta floresta há muito dela. - ordenei e eles imediatamente afastaram-se para realizar o que mandei.

Olho para Minerva e a vejo sorrindo. Uma onda de puro ódio percorre o meu corpo.

– Seu amigo morrerá independentemente de seus esforços princesinha. – zombou ela.

– Por que? O ferimento não deve ter atingido nenhum órgão vital. – falei sem paciência.

– Ele não morrerá por isso, ele morrerá devido ao veneno que pus na bala. – esclareceu ela alargando seu sorriso vitorioso.

Aquela notícia me fez paralisar. Veneno? Eu não consigo curar venenos!

~#~

Atualmente:

Desespero. Esse é o sentimento que estou sentindo há mais de meia hora. Gajeel e Jellal haviam trago Natsu para cima. Ele estava todo ralado, sujo, com galhos e pequenas pedrinhas nos cabelos róseos, com vários cortes pelo corpo e o pior, ele suava muito e estava com uma expressão de dor.

– Lu-chan, a comida está pronta. – falou Levy colocando a mão em meu ombro.

Suspirei cansada e derrotada. Havíamos feito um acampamento improvisado em uma clareira próxima ao barranco, pois eu estava receosa em mover muito o Natsu, apesar dele insistir que estava bem. Observei o homem de cabelos róseos sentado ao redor da fogueira e comendo feito um louco o javali selvagem que os meninos haviam caçado.

Eu estava preocupada com ele. Minerva havia dito que a bala tinha sido envenenada, mas até agora o rosado não dava sinais de ter nada errado ele só coçava o machucado frequentemente. Confirmei se as cordas que prendiam a morena a uma árvore grossa estavam bem firmes, levantei-me e fui em direção aos meus amigos.

Eu não estava com muita fome, mas Erza quase enfiou uma parte da coxa suculenta do animal em minha goela. Todos se divertiam e riam, porém eu só observava o Natsu.

– Calma Luk, epa! É Lucy não é? Droga! Justo quando tinha decorado seu nome masculino você se revela! Agora demorará várias semanas até eu conseguir te chamar de Lucy. Fique tranquila, Natsu está ótimo! Aposto que aquela víbora falou aquilo só para nos assustar! – falou Gray rindo.

Eu conhecia Minerva bem demais para saber que ela falava a verdade. Havia mesmo veneno naquele projétil e, pelo fato de Natsu ainda parecer saudável, ele parecia demorar a fazer efeito. E isso era o que me preocupava, pois os venenos mais fortes demoravam a fazer efeito.

Observei a floresta escura a nossa volta, a única luz daquele local provinha de nossa singela fogueira no centro da clareira. Eu não conseguia ver as estrelas nem as nuvens graças a copa das árvores que as encobriam. De repente, todo o cansaço do dia pesou em mim e eu bocejei morrendo de sono.

– Vou dormir. – anunciei.

– Boa noite Lisanna. – falou Natsu com um sorriso.

– Lisana? – indaguei franzindo o cenho.

Quem raios é Lisanna?

– O que tem ela? – ele perguntou com a expressão vazia.

– Você disse: ‘‘Boa noite Lisanna’’ – Gray explicou.

Foi a vez de Natsu franzir o cenho.

– Não disse não. – ele respondeu- Eu disse? – acrescentou em seguida.

A expressão no rosto de todo mundo o fez perceber que ele havia dito ‘‘Lisanna’’. O rosado balançou a cabeça e deu uma curta risada.

– Eu quis dizer Lucy – ele explicou – Desculpe-me, Lucy, sei que estou sempre confundindo vocês duas. – completou ele com um sorriso infantil.

– Tudo bem. – sussurrei.

Meus amigos pareciam ter aceitado a explicação do capitão, porém quando eu olhei para Levy, percebi que ela ainda tinha suspeitas. Lisanna? Quem é essa? Definitivamente ele não está bem. Levantei-me e fui me recolher em um amontoado de folhas secas e galhos. Minerva estava amarrada próxima a fogueira e eu a vi dar um sorriso vitorioso, o que me deixou ainda mais intrigada. Tem alguma coisa errada e eu vou descobrir o que é.

Acordei com o sol batendo em meus olhos. Murmurei algo inaudível e sem nexo enquanto coçava minhas orbes. Senti um galho fincar dolorosamente minha perna e despertei de vez tacando-o longe. Levantei-me toda dolorida e vi que somente Natsu estava em um sonho agitado já que ele suava e esfregava o ferimento no braço. Tudo parecia normal, porém senti que havia algo errado. Quando a verdade me atingiu, involuntariamente recuei dois passos.

Minerva havia escapado.

Como essa mulher de cabaré conseguiu sair das amarras? Bufei nervosa e preocupada. Acordei todos no acampamento desesperada, entretanto, quando eu chamei o Natsu, ele não acordou. Abaixei-me para ver se ele respirava e quase tombei para trás tamanho o susto.

– O que aconteceu Lucy? – perguntou Erza preocupada.

– Ele.. ele não está respirando! – falei com os olhos arregalados.

– O QUE? – todos berraram juntos, espantando alguns pássaros das árvores.

Aproximei-me mais do rosado e o ouvi dar um suspiro trêmulo logo voltando a respirar dolorosamente.

– Ele está...morto? – perguntou Gajeel.

– Ele está vivo, mas inconsciente. – respondi a ele.

Mais uma vez, Natsu respirou com dificuldade e todo seu corpo pareceu estremecer. Em seguida, sua respiração se acalmou um pouco, mas continuava irregular e superficial. O veneno. Arregalei os olhos diante desse pensamento. Tentei tirar a faixa que cobria o ferimento dele, porém ela parecia estar grudada em sua pele, o que me deixava agoniada.Senti um cheiro de putrefação e, com horror, percebi que vinha do braço inchado dele.

– Alguém me de água! Eu preciso de um cantil de água agora! – falei.

Gray depositou em minha mão aberta um cantil gélido. Derramei um pouco de água na atadura e a fui retirando lentamente, constantemente a molhando.

– Que merda é essa? – sussurrou Gray com um certo tom de nojo na voz.

O ferimento em si, que imaginei já estar começando a cicatrizar, ainda estava úmido. A carne ao seu redor estava coberta por uma massa de fluido descolorido e de mau aspecto. O mal cheiro enchia o ar, porém talvez o pior fosse a carne do resto do braço. Ela estava inchada e quase tinha dobrado de tamanho. Além do mais, o braço inteiro estava descolorado. Um tom amarelo pálido em volta do ferimento aos poucos dava lugar a um tom azul-escuro, com algumas listras vermelhas. Senti que alguém iria perguntar algo, mas me adiantei.

– A bala estava envenenada como Minerva disse. – expliquei afastando-me daquele ferimento horrível.

– Minerva? Por falar nisso, cadê a Minerva? – indagou Erza.

– Não sei. Quando eu acordei ela já havia fugido. – afirmei.

Limpei novamente o ferimento e o cheiro pareceu se suavizar um pouco.

– Não podemos nos preocupar com Minerva agora. Temos que ajudar o Natsu. Lu-chan, você sabe curar este veneno? – perguntou Levy-chan.

Acenei negativamente com a cabeça. Eu sabia a cura para alguns venenos mais comuns, porém aquele eu nunca tinha visto antes. Todos ali fizeram cara de derrotados. Eu era a última esperança deles.

– Vou tentar me lembrar de algo que possa ajudar. – completei recebendo singelos sorrisos de volta.

– Se esforce Lu-chan! Meninos, vão caçar. Ao que parece, ficaremos alguns dias por aqui até o Natsu melhorar. – falou a baixinha.

Se ele melhorar. Lembrei-me de uma coisa e levantei abruptamente, sendo olhada com curiosidade.

– Levy-chan! Sua prima ainda é aprendiz com aquela velha maluca? – indaguei esperançosa.

– Velha maluca? Ah sim! A Polyushka certo? – respondeu ela.

– Sim! Essa velha maluca deve conhecer esse veneno! – exclamei.

Eu clamava Polyushka de velha maluca porque sempre que alguém entrava em seu consultório ela praticamente expulsava os acompanhantes do paciente berrando a plenos pulmões sua costumeira frase: ''Eu odeio humanos! Sumam daqui!'' Humpf, como se ela não fosse humana também.

– Lu-chan, você é um gênio! Vou ir ver minha prima. Tomara que ela continue morando no mesmo lugar!- a baixinha falou sorrindo.

– Vai lá então. Veja se consiga arrastar aquela velha maluca para cá. Estou com medo de ficar zanzando com Natsu enquanto ele está morrendo. – sugeri.

Um silêncio caiu sobre nós. Eu havia dito aquilo que todos pensavam, mas se recusavam a acreditar. Natsu está morrendo. Parece que por essa frase ser proferida por mim, que era considerada a médica ali, tornou-a palpável, um fato consumado. Dei-me um murro em pensamento.

– Vamos galera! Ficarmos parados não vai ajudá-lo! – exclamei – Levy-chan, leve Gajeel para o caso da Minerva ter convocado seus lacaios. Por falar nisso é melhor camuflarmos aqui um pouco para o caso dela resolver vir ver a obra de arte que ela fez.- completei.

Todos me olhavam espantados.

– Qual é o problema? – perguntei nervosa.

– Você é autoritária. – resmungou Gajeel, fazendo-me lançar um olhar furioso em sua direção- Tudo bem,é até bom, pois se eu estivesse no controle daqui teria chacoalhado o idiota do Natsu e, se ele não o acordasse, tacaria-o barranco abaixo. Ge-he – completou ele com sua risada estranha.

Dei um pequeno sorriso.

– Erza, você pode olhar o Natsu por um instante? Tenho que procurar uma planta que poderá fazer com que o veneno se espalhe com mais lentidão no organismo dele. Jellal, você poderia ficar com ela até eu voltar? – ele acenou com a cabeça positivamente e notei que as bochechas de Erza adquiriram um leve tom róseo.

Ela goxxta dele. Pensei rindo. Por que raios eu havia enrolado a língua para proferir aquilo em pensamento? Tsc. Acho que estou ficando doida. Entrei na floresta retirando freneticamente os galhos que insistiam em bater na minha cara quando eu passava. Avistei o pequeno amontoado de musgo verde próximo a uma rocha e o arranquei satisfeita. Como naquela área havia uma pequena nascente, recolhi com abundância as plantinhas.

Me virei e fiz o trajeto de volta para o acampamento. Antes que eu entrasse na clareira, fiquei observando – de trás de uma árvore claro- Erza e Jellal se encarando profundamente. Jellal parecia ser um imã e Erza metal. Atração inegável. Vi-os se aproximando e, internamente, eu dava pulinhos de alegria. Finalmente minha amiga vai desencalhar! Não que eu não fosse uma encalhada também, mas a ruiva merecia ser feliz e, nesse momento, quem a faria feliz era o azulado com uma estranha tatuagem no olho direito. Quando suas bocas estavam a milímetros de distância, Natsu tossiu e o casal se separou. Ambos estavam com a respiração ofegante e com o rosto mais vermelho que o cabelo escarlate da menina. Droga Natsu! Você tem muita sorte de estar envenenado, caso contrário, eu o mataria agora mesmo!

Saí de trás do grosso tronco que havia sido meu esconderijo.

– Por que estão vermelhos assim? – perguntei inocentemente- Se estiverem com febre irão morrer porque já está difícil cuidar de um doente! – completei rindo.

Eles ficaram mais vermelhos ainda e eu comecei a rir da cara deles. Amassei os musgos que eu havia pego e os misturei com água fazendo uma espécie de pasta e a apliquei sobre o ferimento. Alguns minutos depois, o rosado já não estava com a cara fechada em uma careta de dor e ele respirava quase normalmente. Que garoto problemático! Pensei esboçando um pequeno sorriso e passando a mão de leve em seu rosto, sentindo a maciez de sua pele.

Erza ia comentar algo quando ouvimos o som de pessoas correndo em nossa direção e ficamos tensos. Peguei um galho afiado que havia no chão e com um movimento leve e silencioso escondi-me arás de uma árvore em que podia observar o futuro intruso. Notei Erza pegar e segurar com facilidade duas enormes e pesadas pedras, pronta para tacar no oponente se necessário. Jellal havia se colocado perto do Natsu, também com um galho grosso e com alguns espinhos em mãos.

– LU-CHAN! ACHAMOS! ACHAMOS! – berrou a azulada assim que entrou em meu campo de visão.

Relaxei e saí do meu esconderijo. Percebi uma pequena menina de longos cabelos azuis e sedosos atrás da Levy.

– Wendy! –gritei abraçando,ou melhor sufocando, a pequena em um abraço de urso.

– Lucy-san. Que saudade de você! Por onde andou todo esse tempo? – a criança me encheu de perguntas quando eu a soltei.

– Eu estava vivendo aventuras como disse que faria. – falei sorrindo e mandando uma piscadela para ela- Wendy, o Natsu foi atingido por uma bala envenenada, você sabe como curá-lo?

– Bem...eu teria que saber qual foi o veneno usado, Lucy-san. – falou a azulada chegando mais perto de Natsu e observando seus sintomas.

Alguns minutos se passaram e a expectativa que nos rodeava era quase palpável. Wendy ficou todo esse tempo cutucando e verificando os sintomas do rosado e, por fim, deu um longo e pesaroso suspiro.

– Ainda não sei qual veneno usaram, mas, se estiver certa, esses são os sintomas. – disse levantando-se.

– De quê? – Erza perguntou.

– Desculpe. Começa com delírios e febre. Depois ele entra em um mundo cheio de alucinações. Esse é o segundo estágio. Foi quando ele confundiu a Lucy-san com outra pessoa. Depois vem o estágio final: clareza, consciência outra vez e uma aparente recuperação. – ela explicou fitando seus pés e com a voz chorosa.

– Recuperação aparente? O que isso quer dizer? Se ele melhorar não voltará a ficar nesse estado. – Gajeel perguntava confuso.

– Sim. Ele fica melhor e parece que o quadro dele se estabilizará, porém do nada ele tem uma recaída profunda. Depois de pouco tempo ele morre. – Wendy afirmou com algumas lágrimas rolando por seu rosto.

– Quanto tempo ele ainda tem até o estágio final? – perguntou Erza cruzando os braços diante do corpo.

– Ele está assim há muitas horas. Não tenho certeza de quanto tempo ele tem. Desculpe pessoal. – falou a criança tristemente.

– Não há motivos para drama. Você pode curá-lo né? – perguntou Jellal sorrindo.

A pequena acenou negativamente com a cabeça. A esperança de todos desapareceu. Agora a morte de Natsu era quase um fato, uma verdade absoluta.

– Desculpem. Eu não posso curá-lo, pois não conheço muito bem o veneno que foi utilizado. Posso tentar trazer a Polyushka-san para cá. Ela conhece mais de veneno do que eu. – falou ela animada- Se Grandine-san ainda estivesse viva ela não hesitaria em vir correndo, mas minha tia já não sei se vem. – completou quase com um sussurro.

Grandine era a médica mais renomada do reino. Sua filha, Wendy Marvell, aprendia o ofício com a mãe antes ela ter sido assassinada por alguns ladrões anos atrás, deixando a pequena de apenas 10 anos orfã. Polyushka, que sempre odiou humanos, cuidou da menina desde então pelo fato da mãe da garota ser sua irmã. Ela nunca dizia, mas amava a pequena de cabelos azuis. Agora Wendy estava com 15 anos e já era uma ótima médica graças ao treinamento que estava recebendo.

– Wendy, por favor tente trazê-la para cá! Levy acompanhe sua prima por favor? – perguntei tentando fazer com que minha voz não vacilasse.

Eu preciso ser forte por eles.

(...)

Um dia havia se passado desde que as duas azuladas foram buscar Polyushka e eu já estava começando a ficar preocupada. O que está acontecendo? Fui tirada de meus devaneios quando ouvi passos se aproximando. Com um suspiro de alívio, vi as duas meninas entrando na clareira sendo seguidas de perto por uma mulher mais velha, com seus cabelos róseos presos em um coque que se mantinha no alto de sua cabeça graças a um prendedor em formato de meia lua dourado.

– Detesto humanos! Saiam daqui enquanto eu cuido do garoto! – ralhou ela expulsando todos dali.

Os meninos arregalaram os olhos perante a atitude da mulher, porém eu, Levy e Erza já estávamos habituadas àquilo. Fui para dentro da mata sentando em uma pedra em um local fresco para eu relaxar. Foi quando eu vi um leve movimento entre as árvores. Paralisei focando no local que havia visto uma perna se mexer. Quando fiz isso, pude ver com clareza um homem alto se escondendo entre galhos, arbustos e um grande tronco de árvore. Ele estava de costas para mim e observava cada movimento dentro de nosso acampamento.

Esse só pode ser um dos lacaios da Minerva! Ela deve pensar que quando Natsu morrer iremos sair daqui o mais rápido possível e deixaremos o reino sob suas garras. Dei um sorriso de canto. Pobre ingênua. Observei o homem silenciosamente e com interesse até a metade da noite, quando ele saiu do esconderijo e voltou para cidade- provavelmente para atualizar Minerva sobre o que estava acontecendo.

Voltei para a clareira e vi Wendy sentada perto de Natsu. Fui até ela esperando pelas novidades. Ajoelhei-me ao lado da garota e vi sua expressão triste. Um calafrio percorreu minha espinha.

– Cadê todo mundo? – indaguei.

– Foram caçar, Lucy. – ela deu um leve sorriso.

– Caçar? Mas tínhamos um javali adulto inteiro ontem a noite! – exclamei surpresa.

– Aqueles meninos devoraram ele quando voltaram e ainda ficaram com fome. Erza e Levy foram junto com eles para garantir que eles não devorassem a comida no caminho. – falou ela abrindo um sorriso divertido.

– Então...Já sabe qual é o veneno e qual o antídoto? – perguntei curiosa.

– Polyushka disse que o veneno ser um entre dois tipos possíveis, ambos do gênero aracoina – ela explicou- Um é derivado da planta aracoina, que produz flores azuis. O outro vem da variedade que dá flores brancas. Os dois provocam praticamente os mesmos sintomas que o Nasu está sentindo. – explicou a pequena.

Ela parou e olhou o corpo do homem deitado no amontoado de galhos e folhas.

– Há dois antídotos e são bastante comuns. Eles fazem efeito quase imediatamente e Polyushka disse que tem os ingredientes para os dois. Mas, se ela o tratar para aracoina branca e ele tiver sido envenenado com a variedade azul, ele morrerá. E vice versa. – terminou a explicação e ficou encarando seus dedos cruzados em seu joelho – O que faremos Lucy? – completou ela com desespero.

– Calma Wendy. – falei dando-lhe um sorriso confiante. – Nós só temos que descobrir qual foi usado.

– Como Lucy? – perguntou a menina com a voz chorosa.

– Nós teremos que obrigar a Minerva a falar. – falei dando um sorriso amedrontador.

Minerva já estou indo pagar o que você me fez. Pensei, já elaborando vários métodos de fazer a morena dizer qual variedade da aracoina foi usado.


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Notas finais do capítulo

Eu ia terminar o cap mais pra frente, mas iria dar mais de 5.000 palavras USAHASUHAS Acho que não preciso postar domingo, acho que esse cap tem palavras suficientes para suprir a necessidade de vocês por esta semana u-ú ~brincadeira, não me matem por favor *esconde* ~ UHASUASHA Agora o circo vai pegar fogo! Já estão com a pipoca preparada? UHSAUHSA Se alguém quiser seguir o exemplo das três divas e recomendar minha história quem sabe eu não termino o cap seguinte em uma parte felha da puta? USHA Deixem comentários, a opinião de vocês é importante para mim!

Quero agradecer ao John Flanagan, pois tirei o veneno e tudo relacionado a ele do seu livro Rangers- A ordem dos Arqueiros vol. 9