Thank You For Loving Me escrita por Maria Bonasera


Capítulo 6
Capítulo 6


Notas iniciais do capítulo

Um capítulo necessário!!!
Não me matem!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/363701/chapter/6

(NY)

(Narração da autora)

As portas do elevador do laboratório de criminalística de Nova York se abriram e revelaram uma sonolenta família Messer. A pequena Lucy dormia nos braços de seu pai enquanto sua mãe arrastava seus pés pelo corredor.

_Alguém sabe o que aconteceu? – Perguntou Shaldon vindo ao encontro deles.

_Não – respondeu Danny. – Recebi uma ligação de Sinclair e ele só disse para virmos o mais urgente possível. Pegamos a Lucy e viemos.

Lindsay bocejou concordando com o marido.

_Acorda Linds... – disse Sheldon rindo. – Aconteceu o mesmo comigo, mas quem me ligou foi Jo.

_Eu..fqueicordadacomacytétarde. – ela disse em meio a outro bocejo e Hawkes arqueou a sobrancelha.

_O que ela disse Danny?

_Ela ficou acordada com a Lucy até tarde. – Danny respondeu rindo e acariciando os cabelos da esposa.

Os três CSI’s chegaram à sala de reuniões e encontraram Don, Jo e Adam já esperando.

_Boa noite. – Disse Dany entrando na sala.

_Boa noite. – responderam em coro.

_Alguém daqui sabe o que aconteceu? – Perguntou Hawkes e todos negaram com a cabeça.

_Por favor, sentem-se – disse Sinclair entrando na sala e fechando a porta. Seu semblante era assustador. – Primeiramente quero pedir desculpas por fazer vocês virem até aqui. – Todos balançaram a cabeça sem dizer uma só palavra – Não sou muito de rodeios, mas confesso que não sei por onde começar a falar isso para vocês. - Ele falou e os detetives mexeram-se desconfortavelmente nas cadeiras, internamente todos se perguntavam onde o chefe queria chegar.

_Eu sei que é muito infantil de minha parte dizer isso – Adam falou – mas porque não começa do começo? – Ele disse e ficou vermelho instantaneamente.

_Certo, é justo. – Sinclair disse. – Essa noite a prefeitura de New Orleans fez uma recepção para Detetive Bonasera – Sua voz tremeu ao dizer o nome dela – ocorre que em algum momento da noite o lugar explodiu, alguma parte do lugar explodiu, algo explodiu – Todos arregalaram os olhos – não sei dizer como ocorreu, não sei dizer o que está acontecendo lá, a única coisa que sei é que os dois melhores detetives que Nova York já teve estavam lá e eu não posso dizer a vocês se eles saíram de lá com vida ou,  se quer, saíram de lá. Só recebi uma ligação contando o ocorrido, mas parece que ninguém sabe de nada concreto.

Ninguém tinha coragem de quebrar o silencio que se instaurou naquela sala. As lágrimas já caíam dos olhos de Lindsay que de repente não estava mais sonolenta. Danny quase deixou Lucy cair no chão e a menina acabou acordando devido ao movimento.

_Você quer dizer, explodiu tipo BUM!??! – Disse Danny desejando desesperadamente ter ouvido errado. Seus melhores amigos, os padrinhos de Lucy, não podia ser.

_Sim Danny, explodiu. Eu não sei dizer a magnitude da explosão ou seu estrago, mas eu quero três de vocês lá imediatamente. Não me importa se é minha jurisdição ou não, havia um dos nossos lá. – Sinclair falou e todos concordaram com a cabeça, mas ninguém disse nada.

Todos estavam imersos em seus pensamentos, incapazes de quebrar o silencio tão ironicamente mortal em que se encontravam.

Danny tentava em vão fazer Lucy dormir novamente, Lindsay assim como Adam olhavam para o nada, Hawkes esfregava a cabeça e Jo parecia completamente perdida.

_Certo pessoal – Jo disse levantando – temos que organizar as coisas – Don... Don – chamou ela mais uma vez, mas o detetive não esboçava reação nenhuma. Todos olhavam em sua direção. Seu tom de pele podia ser comparado ao transparente, seus olhos saltados e imóveis pareciam em profundo terror e sua boca que costuma carregar um sorriso sarcástico no canto estava apertada em um traço fino.

_Don – Danny chamou.

_Ela me ligou ontem – ele disse e uma lágrima escorreu por sua bochecha – mas eu estava ocupado e falei que retornava depois... e não retornei. E agora... ela... ela – mas ele não pode terminar.

_Agora ela precisa da nossa ajuda. Nossa concentração. Ela precisa assim como Mac que façamos o nosso melhor. – Disse Jo. – Eu tenho certeza que os dois estão bem, nós temos que acreditar nisso. – ela falou firme e todos concordaram – Don e Hawkes vão comigo a NO – Sem protestos Danny, ela disse percebendo que Messer iria se manifestar – você tem que ajudar a Lindsay aqui principalmente com Lucy. Adam você fica responsável por toda parte de comunicação, isso será fundamental.

Adam assentiu e todos se levantaram para sair, mas Sinclair os chamou a atenção novamente.

_Só mais uma coisa, eu não sei se vocês acreditam em algo superior ou divino, mas se acreditarem é uma boa hora para começarem as orações. – Dizendo isso saiu antes de todos deixando no ar a sensação que sabia muito mais do que estava contando.

(NO)

(Narração de Mac Taylor)

“Abro meus olhos devagar tentando me situar. A luz clara e forte me cega por um momento. Aos poucos vou me acostumando. Percebo que estou em uma sala, olho pra cima e vejo um teto muito branco igual às paredes. Há aparelhos ligados que fazem um bipe bipe que é bem irritante.”

“Uma porta abre e por ela entra uma mulher baixinha vestida toda de branco e se seus cabelos não fossem tão vermelhos poderia ser confundida com a parede.”

_O senhor já acordou? – Ela perguntou gentilmente.

_Onde estou? – Pergunto e as palavras saem meio emboladas, como se tivesse bebido demais.

_No hospital senhor... – ela olhou uma ficha em suas mãos – Mac Taylor, certo?

_Hospital? – Eu perguntei e tudo veio tão rapidamente a minha mente que tive que agradecer por estar deitado se não teria caído no chão. As lembranças da noite anterior preencheram minha mente e estou sentindo uma grande vontade de vomitar. Mesmo assim tento me levantar da cama já tirando de mim todos aqueles fiozinhos coloridos que estavam no meu peito e braços. – Stella, eu preciso saber da Stella.

_Senhor, o senhor não pode fazer isso está em observação. – Diz ela tentando me parar e apertando qualquer botão na minha cama. Eu a ignoro completamente colocando os pés no chão sentindo uma grande tontura e falta de ar. A enfermeira tenta me segurar, mas eu a empurro e mais uma vez tudo que eu consigo fazer de novo é chamar seu nome antes de tudo voltar a ser uma completa escuridão.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Besos. Hasta Luego.