Thank You For Loving Me escrita por Maria Bonasera


Capítulo 4
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

Gente, sou uma romântica incorrigível.
Então os dois capítulos da festa serão tensos, românticos e dramáticos (não sei se disse aqui que AMO um drama).
Espero que não me matem.
Estou postando em duas partes só para deixar vocês com um gostinho de quero mais. E porque quero revisar o finalzinho antes de postar e não estarei em casa esse FDS.
Beijos e estou amando os comentários, vocês não tem ideia de como eles nos incentivam.



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(A Festa Parte 1)

(Narração de Stella Bonasera)

“Chegamos ao salão onde aconteceria a ‘pequena’ recepção, de longe dá para ver que tem gente suficiente para uma ‘enorme’ festa. Suspiro.”

“À medida que vou subindo as escadas com Peter ao meu encalço as pessoas vão me cumprimentando, muitas delas eu não faço idéia de quem seja.  Conversamos com algumas pessoas e tiramos algumas fotos. Apesar de não gostar muito de festas tenho que reconhecer que o local está lindo e o som convidativo.”

“Logo que entramos pude ver minha equipe em uma mesa quase ao centro. Por um momento desejei que naquela mesa estivessem os Messer abraçados e sorrindo para mim enquanto caminhava, Sheldon, Adam e Sid em uma conversa animada e Don vindo ao meu encontro e me segurando pela cintura garantindo que marmanjo nenhum chegaria perto de mim. Sorri com essa lembrança. Percebo que Liza levanta e vem em minha direção e tenho que fazer um esforço enorme para ser receptiva e não demonstrar minha decepção. Não que eu não goste de minha equipe, mas acredito que existem pessoas insubstituíveis, e os membros de minha antiga equipe são essas pessoas.”

_Stella – ela disse e me abraçou – você está simplesmente linda. – Provavelmente estou corada com o comentário tão sincero dela.

_Obrigada Liza.

_Linda não Liza – Peter falou para ela e eu me lembrei de sua presença – ela está deslumbrante. – Liza riu e me deu um olhar significativo o qual ignorei completamente.

“O resto da equipe veio me cumprimentar, e logo em seguida o Prefeito e meu chefe já estavam a minha volta.”

_Detetive Bonasera – o Prefeito disse – New Orleans tem que agradecer e muito o seu desempenho. – Muito obrigada por ter vindo.

_Eu só faço o meu trabalho Sr. Prefeito. – Respondi totalmente sem graça. – E eu quem devo agradecer o convite e a confiança.

_Por favor, nada de formalidades, Jhon, me chame de Jhon. – Ele disse e eu assenti.

_Escolhemos a melhor não foi Jhon? – Meu chefe disse ao Prefeito e posso te dizer que meu sorriso está cansando. Eu só quero sair correndo. Não estou realmente interessada em ouvir essa conversa boba e parei de prestar atenção neles, Peter ao contrário interagia furtivamente. Quando eu achei que era à hora de sair o Prefeito chamou minha atenção.

_Stella. – Disse ele e eu me virei – Acho que tem uma pessoa ali procurando por você.

“Acompanho o olhar do Prefeito um pouco intrigada, e nesse momento não há luzes, não há Peter, música ou Prefeito, somente eu e a imensidão azul dos olhos de Mac que acabam de se encontrar com os meus.”

(Narração de Mac Taylor)

“Cheguei à festa e confesso que estou um pouco constrangido de estar aqui ‘sozinho’. Geralmente Stella estaria comigo, ou Sinclair ou Don, mas no meio desse monte de gente eu me sinto a pessoa mais solitária e mais perdida do planeta.”

“Entro por uma porta lateral e posso dizer que o povo daqui sabe dar uma festa. Ando um pouco e fico olhando ao redor para ver se vejo algum rosto conhecido. A quem estou querendo enganar? Estou procurando por Stella, pronto. De repente a vejo de costas conversando com alguém que reconheço ser o prefeito, outra pessoa que não sei dizer quem é e é claro com o homem que saiu com ela do apartamento. Meu sangue já está fervendo de novo. Percebo quando ela se desliga da conversa, todo seu corpo pede para sair dali, será que ninguém percebe que ela não está gostando do papo?”

“Então o Prefeito me viu, fala algo para Stella e em seguida ela se vira. Eu não sei se eu que estou vendo tudo em câmera lenta, mas eu posso ver o caminho que seus cachos um pouco presos no penteado fazem até que seu rosto vire por completo e nossos olhares se encontrem e eu posso jurar que todos podem sentir a corrente elétrica que passa entre eles. É como se tudo tivesse parado, música, vozes e somente fosse possível ouvir o batimento de nossos corações.”

“Nos olhamos por alguns instantes que pareceram horas, pela primeira vez em mais de 10 anos eu não consigo ler o que está nos olhos dela. Meu corpo pede para que eu corra e a abrace, mas não posso protagonizar uma cena digna de filme aqui, nem sei se esse homem que a acompanha é alguma coisa dela. Ela poderia acabar ficando com raiva, ou algo parecido.”

“Movo minhas pernas lentamente em direção a ela, já que a mesma não se move. Será que ela não está feliz de me ver aqui? Todo o meu corpo treme e nosso contato visual não é quebrado à medida que me aproximo. Sua expressão continua ininteligível.”

_Ora, ora, ora ... – Quando chego perto o suficiente o Prefeito fala me obrigando a olhar para ele, o que faço com certa relutância – se não é o famoso detetive Mac Taylor? – Ele disse e apertou minha mão.

_Mac Taylor sim – Respondi – o famoso é por sua conta Sr. Prefeito.

_É mania de Nova York chamar a todos de Senhor? Por Taylor, me chame de Jhon.

_Ok, Jhon. – Dou um sorriso simpático ao senhor_Stella – eu digo me virando para ela – como está?

“Stella parece que acabou de sair de um transe.”

_Mac – ela me olhou e sorriu me parecendo meio incerta, ou será constrangida? – Eu estou bem. – E eu não posso explicar o porquê, mas não consigo acreditar na resposta dela. Sua expressão não condiz com sua fala.

“Eu quero desesperadamente abraçá-la e sentir que tudo voltou a ser como antes, quando confiávamos no outro plenamente a ponto de saber o que o outro pensa com um simples olhar, ou quando ela acertava minha gravata e abria um ou dois botões da minha camisa, mas novamente eu não tenho coragem.”

_Então esse é o Detetive Taylor– me viro para o homem que não reconhecia - Sou Karl chefe do laboratório de New Orleans – ele me deu a mão que eu apertei – tenho que pedir desculpas por roubar Stella de você. – ele riu.

“Eu sorri de volta, mas queria estrangular ele. Não eu não o perdoaria nunca por me roubar Stella. Mas não é isso que eu respondo.”

_Detetive Bonasera merece o melhor, ela é uma profissional muito competente. – Sorrio para ela que parecia muito desconfortável. – E de fato foi uma perda e tanto. Ela faz muita falta em Nova York. – Muito mais do que ela possa imaginar, diga-se de passagem.

_Eu sou Peter. – Disse o homem que vi saindo do apartamento com ela, quem disse a ele que eu queria conhecê-lo, hem? – O segundo comando aqui no laboratório. – Ele me estendeu a mão e por um segundo eu hesitei em apertá-la, mas apertei.

_Prazer, Taylor.

_Tenho que concordar que Stella é uma profissional muito competente, alem de linda é obvio. – Ele riu e colocou a mão na cintura dela que discretamente se afastou. Devo ter feito uma cara muito feia porque Karl colocou a mão no meu ombro e disse que me apresentaria para algumas pessoas me retirando dali.

(Narração de Stella Bonasera)

“Ainda estou tentando digerir o que aconteceu aqui. Saio de perto de Peter e vou em direção a um garçom e pego uma taça de pró seco.”

_Stella está tudo bem? – Perguntou o impertinente me seguindo. Quem era ele para colocar a mão em minha cintura e na frente de Mac?

_Está tudo ótimo. – Respondo a ele bebendo um gole da bebida. Mas não. Está tudo errado. O que foi essa situação com Mac? O que foi esse frisson que compartilhamos agora pouco? Era como se ele estivesse com medo e ao mesmo tempo morrendo de vontade de me abraçar. Por que não abraçou? Por que não esperou na minha casa? São tantas perguntas que junto com o álcool estão me deixando tonta.

_Stella, vamos para a mesa? - Bebo mais um gole antes de responder sim e sou guiada por Peter para a onde nossa equipe está.

“Passo algum tempo conversando com meus companheiros e durante esse tempo não vejo Mac e isso de fato me irrita. O prefeito e o chefe devem estar fazendo dele um boneco, queria estar junto para podermos rir discretamente do tédio. Posso até imaginar como ele deve estar detestando toda essa atenção. Sorrio involuntariamente.”

“Tento me concentrar no discurso que vou fazer mais tarde e desejo que Mac não tivesse vindo, afinal metade da minha fala é sobre o quão importante ele foi na minha vida profissional.”

“Um jantar foi servido e está quase na hora do discurso. Meu sangue começa a correr mais rápido. As luzes foram abaixadas e a pista de dança liberada, mas ninguém foi dançar.”

_Stella – Peter me disse – Você é a anfitriã. Se você não abrir a pista de dança ninguém vai dançar.

_Ha... Tinha me esquecido. Vamos - Digo levantando e desejando não ter que fazer isso.

“Peter e eu começamos a dançar e a pista logo se encheu de casais.”

_Achei que não dançasse Stella. – Peter disse e eu soltei um riso, a música já está quase acabando.

_É porque a conhece há pouco tempo. – Escuto Mac falar ao nosso lado e meu coração acelera – Me concederia a honra dessa dança detetive Bonasera? – Ele me disse sorrindo me oferecendo a mão.

“Sinto Peter apertar minha cintura claramente dizendo que eu não sairia dali fácil. Coitado de Peter se ele se acha páreo para Mac.”

_Claro que sim detetive Taylor. – Digo olhando em seus olhos e sorrindo também – Com licença Peter, mas vou dançar com um antigo companheiro de pistas de dança. – Falo para Peter me soltando dele e oferecendo a mão a Mac que a pega sorrindo.

“Tenho a vaga impressão de ver Peter saindo emburrado enquanto Mac coloca seus braços em minha cintura e eu as minhas mãos em seus ombros e então pescoço, movimentos outrora tão conhecidos e cúmplices e agora tão tímidos e calculados.”

“E assim como esse segundo de descontração no qual éramos os antigos Mac e Stella veio ele se foi deixando somente dois desconhecidos embalados ao som de suas próprias respirações, tensões e perguntas sem respostas.”


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Notas finais do capítulo

Byee.



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