Thank You For Loving Me escrita por Maria Bonasera


Capítulo 14
Capítulo 14


Notas iniciais do capítulo

Lindas do meu coração!!
Mais um capítulo novinho para vocês!!
Acho que no próximo Stella sai do hospital, já estou a todo vapor!!!
Amei os comentários. Muito obrigada.
Ahh, tentei escrever as falas de Lucy imitando como uma criança falaria, Mas não consegui. Meu cérebro deu pane vendo aquele monte de palavras escritas errado. Portanto, quando forem ler as falas de Lucy pensem uma criança doce, meiga e fofa.
Sem mais delongas...
Boa leitura!!



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(Narração da Autora)

Lucy sacudia as pernas e os braços para se livrar do colo de Danny. O detetive olhou para Mac que acenou para eles entrarem no quarto.

_Me larga papai. – Disse em tom de desaprovação. – Eu quero abraçar a tia Stel. Ela está dodói e precisa de abraço apertado. – Falou abraçando ela mesma e fazendo bico para o pai. Todos os presentes riram da inocência de Lucy.

Danny carregou a menina até a cama de Stella.

_Se importa? – Perguntou. Stella somente acenou que não sorrindo e então Danny colocou Lucy na cama da grega. – Devagar Lucy, tia Stella está machucada.

_Tá bem papai. – A garotinha engatinhou pelo cantinho da cama com todo cuidado que uma criança poderia ter, foi até ficar mais próxima de Stella possível e jogou seus bracinhos no pescoço da grega que acabou se assustando. Mas imediatamente passou seus braços pelo corpinho da criança.

Lucy soltou o pescoço de Stella e colocou a mão em seu rosto fazendo carinho.

_Já está melhor tia Stella? – Perguntou sorrindo. – Sempre que estou dodói minha mãe me abraça bem apertado e o meu dodói vai todo embora. - Stella olhou sorrindo para aquela criança e seus olhos encheram de lágrimas de emoção. – Estou te machucando dinda? – Lucy se afastou rápido de Stella.

_Não princesa. Claro que não. – Disse a abraçando de volta. Dinda. Ela era dinda dessa criança adorável.

Nesse pequeno, mas emocionante momento, Stella mesmo não se lembrando das pessoas que ali estavam mesmo não se lembrando daquela pequena enfiada entre seus braços e seus cabelos, em seu coração ela sabia, era amada por eles. E provavelmente ela os tinha amado. Lucy era o anjo que veio para lembrá-la de ter forças. E era por esse anjo que se esforçaria.

_Então por que está chorando tia? – Ela soltou Stella novamente e começou a passar suas mãos gordinhas no rosto da grega secando as lágrimas.

_Porque eu estava morrendo de saudades de você. – Falou soltando a garotinha e a enchendo de cócegas. Enquanto a garotinha gargalhava Stella sabia que era verdade. Seu coração morria de saudades dela.

_Páaa-raaa tii ii aaa – Pediu entre os risos.

_Só se você me der outro beijo. – Imediatamente a menina pulou em Stella novamente enchendo-a de beijos.

A equipe não havia dito nada até o momento. A cena na frente deles era emocionante. Mac havia conversado com eles antes de entrar. Stella não estava sendo receptiva. Ela realmente não se lembrava deles. Mas ao vê-las ali com tanto amor talvez fosse um primeiro passo para a recuperação da amiga.

_Lucy, - Mac chamou – Vamos com o padrinho na lanchonete? O pessoal também quer falar com a dinda. – Lucy olhou para ele fazendo cara de desapontada.

_Vamos voltar logo? – Perguntou.

_Sim! – Mac respondeu.

_Promessa de dedinho? – Perguntou levantando o dedo mindinho que Mac apertou com o seu próprio.

_Promessa de dedinho.

_Tia Stel não fica triste, eu não demoro. – Lucy disse beijando Stella.

_Prometo, mas volta logo. – Lucy levantou seus bracinhos e Mac prontamente a pegou e fazendo a menina de avião saiu da sala com ela aos risos.

_Mamãe eu sou um avião. – Falou rindo já no corredor.

_Cuidado com minha filha Mac Taylor. – Lindsay falou, mas eles já não ouviam mais.

Sid fechou a porta do quarto e todos olharam para Stella. O clima descontraído havia desaparecido.

(Narração de Stella)

“Eu não imaginava que podia me sentir tão bem depois da visita de alguém. Lucy trouxe para meu coração algo que não sentia desde que acordei. Esperança. Vontade de voltar a ser quem eu sou.”

“Sou Stella Bonasera, sou grega, perita criminal, trabalho atualmente em NO e sou madrinha de uma garota linda da qual aparentemente Mac é o padrinho.”

“Não queria que ela saísse da sala, mas acho que não contaram a ela que perdi a memória. Minha suspeita se confirmou no segundo seguinte.”

_Desculpe tirar a pequena da sala, mas Lucy não sabe do ocorrido. – O homem mais velho disse – Eu sou Sid, seu legista preferido. – Stella teve que rir com a simpatia do Sr. Provavelmente ele era mesmo.

_Eu sou Lindsay Messer, a mãe de Lucy. – A loira disse com olhos cheios de lágrimas. – Você nos deu um baita susto. – Falou querendo me abraçar, mas hesitando. Eu simplesmente abri os braços e ela me abraçou soluçando. Percebi que eu não podia afastar as pessoas que pareciam se importar tanto comigo. Apesar de tudo eram eles que estavam aqui comigo.

_Acredite em mim, não era a minha intenção. - Todos rimos.

_Hey Stell – o mais novo entre eles disse – Eu sou o não tão importante Adam, mas você gostava de mim.

_Olá não tão importante Adam. Espero que esse não seja seu nome.

_Eu sou Danny Messer, casado com ela – apontou para Lindsay – sou sua maior pedra no sapato depois do Don, obviamente. – disse pegando minha mão e beijando.

_Eu tinha duas pedras no sapato? Acho que estou começando a gostar dessa perda de memória.

“Todos riram do meu comentário. Ficamos conversando mais um pouco a sós quando Lucy voltou com Mac. Eles me contaram de nossas aventuras com cuidado, como se estivéssemos conversando sobre os velhos tempos, para Lucy não perceber.”

“Veio o almoço, exames na parte da tarde, e a minha primeira sessão de fisioterapia. A equipe foi, voltou e já era tarde quando todos iriam para o hotel. Sid e Adam se despediram, pois iriam embora amanhã bem cedo. Lindsay e Danny levaram uma Lucy adormecida e prometeram voltar.”

_Eu vou ficar. – Escutei Taylor dizer a Lindsay. – Pode ir tranqüila.

_Vou só porque sei que ela não poderia estar em mãos melhores. – Ouvi-a dizendo.

_Cuide da nossa amiga Taylor. – Dany disse também antes de sair.

“Eu ri sozinha agradecida a Deus por ter colocado essas pessoas em minha vida. Mac fechou a porta do quarto e parou me olhando. Eu devolvi seu olhar.”

_Está olhando o quê? – Perguntei já desconcertada.

_Você está feliz. E nem me impediu de ficar aqui. - Ele me disse e me senti mais envergonhada ainda pela noite anterior.

_Desculpe por ontem. Ainda estava bem assustada.

_Tudo bem. – Ele disse rindo. – Só para constar eu sei conversar. Se quiser podemos falar de qualquer coisa. – Eu tive que rir lembrando de tê-lo chamado de mudo.

_Desculpe por essa também. – Céus como ele consegue me deixar sem graça.

_Como você está se sentindo hoje? O médico disse que sua evolução está surpreendente.

_Estou me sentindo bem. – ele me olhou com olhos inquisidores – senhor detetive juro solenemente estar me sentindo bem. – Ele riu - convenci?

_Talvez. – Ele me disse – Dr. Sheperd disse que se continuar assim você sai logo logo.

_Ai que bom. Não agüento mais ficar por aqui. – Disse rindo e fazendo bico.

_Eu sei como é. Mas não precisa fazer essa cara para mim. Não vou te tirar daqui.

_Eu tentei. – Nós rimos - Danny e Lindsay vão ficar aqui mais um dia e você?

_Está me mandando embora Bonasera? – Ele arqueou uma sobrancelha.

_Na...na.. não. É só... só que todo mundo tem que voltar... – ele continuava me encarando com aquela sobrancelha atrevida erguida. – Haa Mac. – Ele gargalhou. – para de rir.

_Eu não. – Continuou rindo – você pode não se lembrar das coisas ou da gente, mas a sua cara de quando é contrariada é a mesma. – continuou rindo e tive que rir também - e é a primeira vez que fala meu nome. Estava com saudades de ouvir você me chamando. – Falou parando de rir e me olhando profundamente.

“Desviei o olhar sem graça rindo.”

_Mac Taylor, Mac Taylor, Mac Taylor posso continuar dizendo se quiser Mac Taylor, Mac Taylor, Mac Taylor.

_Para, por favor. Já matei a saudade. – Me pediu juntando as mãos como se fizesse uma oração.

_Tá parei, Mac Taylor!!

_Quando sair o que fará Stell? – Me perguntou sério.

_Eu não sei. – Respondi sincera.

_Você tem um apartamento aqui em NO. E sei que não vendeu seu apartamento em NY. – Ele me disse. Ponderei por uns segundos.

_Eu não sei. – Falei por fim – Acho que vou esperar as coisas acontecerem. - Ele assentiu. – E haa eu não estava te mandando embora.

_Não iria adiantar me mandar mesmo eu só sairei daqui quando estiver boa. – Foi minha vez de arquear a sobrancelha. – Leve o tempo que levar – completou.

“Eu não sabia o que responder então sorri. Não sei se de agradecimento, de alivio, de desespero. Só sorri. E ele me sorriu de volta apertando minha mão e por um instante eu esqueci de todo o medo que estava sentindo e me senti a pessoa mais abençoada do mundo.”


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado. E aguardem as cenas dos próximos capítulos!!



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