Júnior - J&of escrita por JulianaDramaQueen


Capítulo 9
Cap IX: Novas notícias


Notas iniciais do capítulo

ta ai gente, mais um capitulo....provavelmente eu demore mais ainda para postar o próximo, pq não to com muito tempo para escrever......bom, como eu disse no capitulo anterior, vcs vão entender a partir desse capitulo o porque do nome da fanfic, ^ Júnior ^ ...............bom, espero q gostem....



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POV Julie

            – Você está mesmo grávida.

            Sentei na cama com os ombros e cabeça baixos. Meu mundo tinha caindo ali, naquele momento. Tudo o que sentia naquele momento foi resumido a grossas lágrimas que escorriam pelo meu rosto e pelas batidas desesperadas do meu coração. Eu estava definitivamente perdida.

            Eu não esperava que isso pudesse acontecer comigo um dia. Eu não estava esperando por uma surpresa dessas. Na verdade, eu ainda acreditava que nada tinha acontecido aquela noite, no dia da festa. Mas, pelo jeito, aconteceu mesmo.

            Meu desespero não começava ai. Eu simplesmente não estava desesperada só por saber da minha gravidez, mas estava mais desesperada ainda em não fazer a menor ideia de quem seja o pai do meu bebê. Quem será que, junto comigo, ajudou a conceber essa criatura inocente que crescia dentro de mim? Daniel, Martim ou Félix? Um deles era o pai do meu filho. Eu tinha que descobrir quem é. Eu tentei forçar minha mente para aquela noite, mas eu não consigo me lembrar de nada.

            Nada fazia sentido. Por que eu? Por que comigo? E o meu pai? Ah, meu pai ficaria realmente muito bravo. Ele me espancaria antes mesmo do neném nascer. Internamente, eu ri ao pensar nisso. Eu já estou me preocupando com a criança, a minha criança, já há pouco segundos que soube de sua existência.

            Estava tão fixa em pensamentos que até já tinha esquecido que a Bia e minha tia Eliane ainda estavam ali, em minha presença. Olhei para elas, ainda com uma expressão assustada.

            – E agora? O que eu vou fazer? O meu pai vai me matar quando descobrir que eu estou grávida. E eu não sei o que vai acontecer. Eu não sei se estou pronta para ser mãe. O que as pessoas dirão ao me olharem na rua e perceberem que sou uma adolescente grávida? Sou tenho 17 anos. Eu tinha outros planos, outras metas, outros sonhos. Eu... – minha tia me interrompeu.

            – Isso. Disse bem. Tem 17 anos. Você já é bastante grandinha para saber certas coisas. Sabe muito bem como se faz um neném e também como evitá-lo. É normal as meninas da sua idade terem uma vida sexual ativa,  mas é preciso ser consciente e se proteger. Você devia ter usado preservativo, minha querida.

            – Sei disso, tia. – pausei e funguei alto. Eu ainda chorava compulsivamente. – Eu não me lembro dessa noite, eu havia bebido demais e... Eu nem tinha certeza se tinha acontecido alguma coisa, até hoje.

            – Julie! – minha tia tirou o tom doce da voz para falar num outro, repreensivo. – Eu não sabia que você bebia assim. A ponto de ficar de ressaca e tudo o mais. – pausou. – De toda forma, não devia ter exagerado na bebida. Se estivesse sóbria teria sido mais sensata. – ela continuou me encarando, provavelmente notou minha expressão preocupada. – Não me diga que você não sabe quem é o pai? – ela disse franzindo os olhos, preocupada. Meu silêncio respondeu. – Ah, não. Julie!

            – Tia. Não me olha assim. Por favor. Já estou me sentido o culpada o suficiente.

            – Não se sinta culpada. O erro já foi cometido. A única coisa que você tem que fazer agora é encarar as consequências dos seus atos de cabeça erguida. Se tornar uma mulher responsável. Você precisará disso quando essa criança nascer. – ela disse, colocando a mão sobre meu ventre. Eu até me permitir sorrir. Saber que carrego uma vida dentro de mim era uma sensação maravilhosa.

            – Mas, e quanto ao meu pai? Como eu vou contar para ele? Não sei como agir, nem como ele vai agir. Apesar de imaginar qual será a reação dele quando souber.

            – Hm... – minha tia levou a mão ao queixo, pensando. – Bom, acho que você devia espera um pouco. Mas só um pouco. Espere alguns dias até que você digira essa noticia. Depois, prepare-o para poder contar. Não espere muito para contar. Com o tempo, a sua barriga vai crescer e não vai dar para esconder a gravidez. Quando você engordar, comer muito ou tiver desejos estranhos ele logo notará que tem algo errado. E não será nada agradável ele descobrir de outra forma. Posso até te ajudar com isso, mas é você que deve contar. Ouviu-me bem?

            – Tudo bem. Não será nada fácil.

            – Eu te ajudo também, Julie. Se você quiser. – Bia disse sorrindo, procurando me ajudar.

            – Obrigada. – pausei. – E de quanto tempo estou? A senhora sabe?

            – Hm, não tenho certeza. – ela olhou no papel do resultado do exame. – Pelo o que está escrito aqui... Hm, bom... Parece que você completou um mês de gestação hoje.

            – Hm, parabéns bebê. – Bia disse toda empolgada abaixada perto da minha barriga.

            – Ãhn... Bia. Ainda é só um feto. – eu disse rindo da empolgação da minha prima.

            – Ah, e daí? Eu só quero que esse neném saiba que tem uma tia muito coruja.

            – Na verdade, você será uma prima de 2º grau, e  não tia.

            – Ah, Julie. Você adora cortar o meu barato, né?

            – Nossa... Que gíria velha. Era do meu tempo e olha que eu não só tão mais velha que vocês não. – minha tia disse gargalhando gostosamente.

            – Não é tão mais velha? Mãe!! A senhora é velha. Ou por acaso está se achando uma adolescente?

            – Filha, assim você magoa a mamãe. – minha tia disse abraçando Bia. – Aonde vai? – me perguntou, ao ver que eu vestia uma roupa, me penteava e pegava meu celular.

            – Contar a “novidade” para os prováveis pais do meu bebê. – minha tia franziu a testa. – Que é? Eu posso não saber quem é o pai, mas sei quem pode ser. E tenho três candidatos. – pausei. – Se meu pai perguntar, digam que eu fui comprar um doce. Ele não vai desconfiar. Meu pai sabe que eu gosto muito de um doce que vendem na padaria perto daqui de casa.

            – Tudo bem. Eu falo com ele. – minha tia sorriu. Despedi-me dela e da Bia.

            E fui, mas não sem antes mandar uma mensagem a três rapazes muito conhecidos por mim.

[...]

            – O que aconteceu? Você nos mandou uma mensagem desesperada dizendo que tinha algo muito importante para nos contar. Viemos correndo. – Daniel disse rápido, parecendo bem nervoso. Assenti com a cabeça. – E o que é?

            – É sobre... Aquela noite.

            – A da festa da Thalita? – Martim perguntou o óbvio, para confirmar.

            – Sim. O que eu suspeitava... Aconteceu mesmo.

            Vi as expressões dos três mudar em milésimos de segundos.

            – E...? – Félix começou, mas continuou diante meu silêncio. – O que aconteceu?

            – Não sei ao certo o que aconteceu, nem como, nem com quem.

            Eles continuaram com uma expressão confusa.

            – Mas, como sabe que aconteceu mesmo? – Daniel perguntou. – Teve algum sonho, teve alguma premonição ou alguma lembrança que você não soube interpretar...

            – Pior do que isso. – parei de falar e eles me incentivaram a continuar. – Eu... Eu estou... Grávida. – soltei a “bomba” de uma vez.

            Meus amigos fizeram expressões indecifráveis. Eu não sabia se eles estavam desesperados, assustados, com medo... Eu não estava diferente deles, tenho certeza.

            – Que? Grávida? – Daniel disse. – Tem certeza?

            – Lógico que tenho, eu fiz exame e tudo o mais. É incontestável. Eu realmente estou grávida. – coloquei a mão sobre meu ventre. – E já tem um mês. – sorri e olhei para eles, desfazendo um pouco o sorriso. – E um de vocês três é o pai. Vocês precisam se lembrar. Eu não posso e não consigo dar contar de tudo isso sozinha.

            – Não se preocupa Julie. Vamos nos lembrar. Não vamos abandonar você nesse momento. – Daniel disse doce.

            – É sim. Vamos cuidar de você. De você e do Júnior. - Martim disse.

            – Júnior? – Daniel perguntou com a sobrancelha arqueada.

            – É... Ainda não sabemos o sexo do bebê, por isso eu vou chamá-lo de Júnior. Não é, Júnior? Gostou do apelido? – Martim falou a frase final diretamente para a minha barriga.

            – Gostei! Vou chamá-lo de Júnior também. – Daniel disse.

            Martim fez uma cara de “Que invejoso” e ele e o Daniel começaram a rir divertidamente. “É... Os melhores amigos voltaram” Ri em pensamento. Félix se aproximou de mim.

            – Vamos ser muito atenciosos com vocês. E enquanto não descobrimos qual de nós três é o pai, vamos tratar esse bebê como se fossemos o tal. O bebê terá 3 pais. – Félix disse também muito doce.

            – Obrigada... Vocês três. – abri os braços os chamando para um abraço coletivo.

            Separamos-nos e os três colocaram suas mãos na minha barriga.

            – Você será bem vindo Júnior. – os três disseram em uníssono e soltaram uma sonora risada no final. É... Eu acho que tive sorte, sorte de ter esses três comigo.


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Notas finais do capítulo

se gostaram e se não gostaram....deixem reviews pf....me alegrem.............então, os personagens da fic vão passar a chamar o bebê de Júnior daqui pra frente durante todo o decorrer da historia, até puder souberem o sexo........e eu, como autora, quero deixar um misteriosinho em relação ao sexo do baby..........enfim, até o próximo capitulo...........



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