Júnior - J&of escrita por JulianaDramaQueen


Capítulo 4
Cap IV: Tentando lembrar – Parte 1


Notas iniciais do capítulo

obg qm ta comentando.............ta aki mais um capitulo....as primeiras lembranças do que aconteceu na festa.....espero deixa-las bem confusas daqui pra frente kkkkkkkkkkk ~sou má~le eu rindo maleficamente...................enfim, espero q gostem.....boa leitura...........



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POV Julie

            Os garotos saíram pela porta da minha casa e eu permanecia com uma expressão confusa. Ou talvez, no lugar do meu rosto tinha uma grande interrogação. Eu não tava me fazendo de burra nem nada, mas eu sinceramente não tava entendendo nada do que estava acontecendo. Eles estavam estranhos comigo. Mas... Enfim... Preciso conversar com alguém, senão eu enlouqueço totalmente.

            Peguei o telefone e digitei uma mensagem para a Bia.

Preciso falar com você. Vem pra minha casa correndo. Ass: Julie *-*”.

            Mandei e esperei pela chegada dela.

[...]

            – E foi assim que aconteceu. – eu disse, finalizando o meu discurso.

            Eu tinha contado absolutamente tudo o que aconteceu (ou pelo menos tudo o que eu me lembrava desde que acordei pela manhã). Bia ouvia tudo arregalando os olhos cada vez mais. Mas, tinha certos momentos que eu percebia que a Bia segurava o riso, achando aquilo tudo muito engraçado. O sorriso dele só sumia quando eu falava do Félix. Ali, eu já tinha certeza que a Bia estava interessada no Félix.

            – Bom... Eu fiquei bem... Chocada com o que você me contou. Isso parece estória de filme de “besteirol” americano. – disse soltando uma risada curta no final.

             – Para Bia. É serio. Você tem noção do que está acontecendo? Eu aqui toda preocupada e você rindo de mim.

            – Não estou rindo de você, Julie. – pausou. – Mas, se você está tão preocupada, é fácil resolver. É só você ir ao ginecologista e ele vai te dizer se, Ãhn... – hesitou. – Se você perdeu a virgindade ontem à noite.

            – O quê? Eu não. Eu não vou ao médico só para isso. Para passar por essa humilhação e vergonha.

            – Mas, Julie... Não é questão de vergonha. É só... – a interrompi.

            – Não... Bia, sem chance. Eu não vou ao médico para isso. Imagina o que vão pensar de mim quando eu chegar lá e simplesmente dizer: “Ah, é que eu bebi demais numa festa e quando eu acordei estava na mesma cama com três garotos e agora eu não sei se sou virgem ou não. Examine-me e me ajude a descobrir isso.” – pausei. – É vergonhoso demais... Até para um médico que nem me conhece.

            – Ah, Julie. É só você não dizer isso, ora. – pausou. – Às vezes você é muito exagerada. Sabia?

            – Só um pouco. – concordei com um sorriso fraco. – Mas, ir ao médico... Não. Não é minha opção agora. – pausei. – Isso está fora de cogitação no momento.

            – Ah... Você quem sabe... Não vou insistir. Se você quiser ficar com essa dúvida, - deu de ombros. – é por sua conta. Não vai adiantar nada eu falar. Não é? – Concordei. – Mas tem outro jeito de descobrir...

            – Qual? – perguntei curiosa.

            – Ué... Fácil. – pausou. – É só você dá uma olhada nos seus lençóis... Se tiver manchando com um pouco de sangue... “Voilá”...

            Suspirei. – E você não acha que já não fiz isso, Bia? Eu já olhei. Olhei quando me levantei da cama e não tinha nada. – eu disse.

            – Bom... – Bia começou sem saber como continuar.

            – Mas, de qualquer maneira... Muito obrigada por me ouvir Bia. Você não sabe o quanto eu estava precisando conversar com alguém sobre isso.

            – Sem problema. Eu vou estar aqui para isso. Sempre... Ouviu? – Acenei com a cabeça.

            Abracei Bia. Ela, além de ser minha prima, era minha amiga e minha conselheira. Sempre me dá as melhores dicas e conselhos.

            – Eu já vou. Ok? Qualquer coisa... É só ligar.

            Acompanhei Bia até a porta e nós despedimos.

            Fui para o meu quarto para ver se descansava um pouco a cabeça atordoada. Ao passar pela porta, me deparo com um pouco de bagunça e as lembranças de hoje de manhã, voltaram a minha mente.

            Balancei a cabeça e comecei a arrumar meu quarto.

[...]

            Sentei na minha cama, respirando fundo de cansaço. Arrumar meu quarto nunca foi tão difícil. Nem eu mesma tinha percebido o quanto estava desarrumado. O quarto estava, literalmente, do avesso. Parece que teve uma “festinha particular” aqui. Sentia-me corar a todo o instante só de pensar no que pode ter acontecido ou não.

            Joguei-me para trás, deitando na cama. Alguns flashes de memória vieram a minha mente, fazendo-me lembrar de alguns fatos da noite passada.

~Flashback on~

            “Daniel, Félix, Martim e eu estávamos dançando, em um estado não sóbrio.

            – Voxê é lin-linda, Xulie. – Daniel disse a mim, todo embolado.

            – Eu tam-bém axo, Juju. – Martim concordou e Félix apenas concordou incapaz de falar.

            – O-bri-brigada... – Agradeci, falando do mesmo jeito que meus amigos, bêbada.

[...]

            – Eu quelo mui-muito te beijar. – eu ouvi alguém falar, mas eu não fazia ideia de quem.

            – NÃO... Eu amo o Dani. – eu gritei sem pensar.

[...]

            – Larga ela, Martim. – ouvi Daniel dizer. Na hora, eu nem tinha percebido que Martim me abraçava veemente.

            – Não. – Martim resmungou manhoso, me apertando mais no abraço. – Minha...

            Martim levou um puxão de Daniel e nessa hora eu fui ao chão.

            – Foi mal. – Daniel me ajudou a levantar e me deu um beijo casto na minha bochecha.

[...]”

~Flashback off~

            – Ai. – minha cabeça reclamou de dor ao que eu tentei forçar a memória. – Ah, isso não ajuda muito. Não lembrei de quase nada. – pausei e “senti” um clique na cabeça. – Tomara que o Daniel não se lembre do que eu disse.

POV Daniel

            Eu estava em casa relaxando. Desde que cheguei não paro de pensar no que aconteceu. Ou no que pode ter acontecido, não sei. Ainda não me lembro de nada do que aconteceu. Apesar de que eu consegui me lembrar de algumas coisas.

~Flashback on~

            “– Larga ela, Martim. – eu disse. Martim abraçava Julie com muita força. Aquilo me deixou possesso de raiva.

            – Não. – Martim resmungou manhoso, a apertando mais no abraço. – Minha... – ah... ‘Mas não é mesmo. É minha’. Pensei.

            Dei um puxão em Martim e Julie acabou caindo no chão.

            – Foi mal. – Eu a ajudei a levantar e eu lhe dei um beijo na sua bochecha.

[...]

            Nós quatro dançávamos. Não estávamos nada sóbrios. Eu estava lá, todo alegrinho dançando, quando eu olho para o lado e vejo o Félix dando um selinho rápido na Julie, que de tão bêbada nem percebeu ou ligou. Aquilo me matou por dentro. Senti uma facada no peito e quem me deu a facada foi o Félix.

            Senti-me vingado quando o Martim empurrou e deu um tapa na nunca do Félix. Félix xingou e deu uma resposta bem malcriada para o Martim, mas eu nem prestei atenção. Caminhei até a Julie e lhe dei um abraço carinhoso. Ela sorriu.

            – Eu também te acho lindo. – ela me disse com a voz abafada pelo meu peitoral. Enruguei a testa meio sem entender. Talvez eu tenha dito que eu a achava linda em algum momento da festa e eu nem sequer me lembrava. Talvez eu estivesse bêbado demais para conseguir controlar o que falo ou para me lembrar.

[...]”

~Flashback off~

            E isso foi o que conseguir lembrar. Não foi muito, mas já é o começo.

            A campainha da minha casa tocou e eu me levantei do sofá que estava sentado para atender a porta. E adivinhem quem era? Ou melhor, eram?

            – Vocês dois de novo. Daqui a pouco vocês resolvem se mudar pra cá de vez. – pausei. – Vocês me amam... Não é possível.

            – Somos praticamente de casa. – Martim disse ignorando a última coisa que eu disse. Martim sentou-se no sofá e colocou o pé na mesa de centro, totalmente à vontade.

            – Concordo. Somos de casa. Seus pais mesmos que disseram isso. – Félix disse. – Falando neles... Cadê seus pais?

            – Não sei... Quando eu cheguei, eles não estavam. – Eu disse dando de ombros. – E o que vocês queriam aqui mesmo?

            – Nós lembramos de alguma coisa da festa. Você se lembrou de algo também?

            – Lembrei. – disse apenas. – O que vocês lembraram?

            – Só consegui me lembrar que eu dei um selinho na Julie. – Félix disse sonhador.

            – Ah, me lembrei disso também. Até te dei um tapa. – Martim disse. – Eu também me lembrei que quando eu estava indo ao banheiro eu vi a Julie quase agarrando um cara no corredor.

            – Que cara? – eu disse com ciúmes aparente.

            – Sei lá. Não sei quem era. Mas eu disse quase. Não quer dizer que ela tenha o agarrado mesmo. – pausou. – E você? Do que lembrou?

            – Além do selinho que o Félix deu na Julie, – fiz uma careta. – me lembrei também que o Martim ficou abraçado a Julie por alguns minutos e eu tive que arrastá-lo para longe dela. – finalizei olhando Martim com uma sobrancelha arqueada.

            – Eu? – perguntou surpreso. – Não acredito que não me lembro disso. – se lamentou.

            – Idiota. – eu disse e Martim me olhou convencido e arqueando a sobrancelha de forma arrogante.

POV Julie

            Passei um bom tempo tentando me lembrar de qualquer mínimo detalhe da festa. Muitas coisas estavam em branco na minha cabeça.

            Ouço um barulho lá em baixo, logo seguinte, uma voz.

            – Filha. Está em casa? – era meu pai. Desespero... Minha primeira reação. Eu nem me lembrava que ele voltava hoje.

            – Já vou. – sai do quarto indo para a sala, onde meu pai me esperava.


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Notas finais do capítulo

"POV Daniel [...]Eu estava lá, todo alegrinho dançando[...]"<-confesso q ri muito com essa parte quando eu escrevi, me fez imaginar o Dani como passiva kk serio, ficou muito ambígua essa parte, dar pra pensar nessa frase em outro sentido...............enfim, se gostaram e se não gostaram, deixem reviews ^ignorem o q eu escrevi acima^ kkkk e deixem reviews.......até o proximo cap..........*-*



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