Foi Na Mansão Dos Malfoy... escrita por Sensei, KL


Capítulo 5
A toca do Sr. e Sra. Weasley


Notas iniciais do capítulo

Hey suas Lindas, não tenho nada a dizer hoje... aproveitem o capítulo. kkkk



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PDV Lyra

Saí do carro e vi ao longe uma casa grande e confusa, no começo parecia uma pequena construção de pedra no formato de um chiqueiro, então foram acrescentando cômodos como num jogo de lego, um aqui e outro ali, era tão torta que só poderia ser sustentada por magia. Cada cômodo havia uma chaminé, no todo deviam ser umas cinco, na porta da frente havia um pedaço de madeira enfiado no chão com uma plaquinha, com os dizeres tortos onde se lia: A toca. Aquela definitivamente é a casa mais incrível que eu já vi.

Harry e Rony tiravam as coisas do carro quando os gêmeos se colocaram ao meu lado.

-Ela não é tão grande quando a sua... –Fred começou.

-... Nem é muita coisa... –Jorge completou.

Olhei para eles, era a primeira vez que eu vi os gêmeos, mesmo que um pouco, envergonhados e não entendia o porquê. Talvez eles achassem que eu era daquele tipo esnobe.

-Vocês estão brincando, não é? –Perguntei rindo. –A gente tem que morar nessa casa quando casar é o lugar mais maravilhoso que eu já vi.

Os dois riram e cada um me puxou por um braço para perto de casa, passei por várias galinhas rechonchudas que ciscavam por ali.

-Certo, então vamos subir quietinhos  e esperar mamãe nos chamar para o café da manhã.  –Fred falou.

-Então Rony desce correndo e diz “Mamãe, Lyra trouxe o Harry durante a noite!” Ela vai ficar feliz por ver os dois e nunca vai descobrir que saímos no carro. –Jorge completou.

-Certo. –Rony falou. –Eu durmo no... No alto...

Rony foi perdendo a voz devagarzinho e seu rosto foi ficando branco. Ele olhava para algo atrás de mim. Virei assustada e vi uma senhora Weasley muito irritada vir em nossa direção, eu corri para perto do Harry.

-Ah! –Exclamou Fred.

-Essa não! –Jorge lamuriou-se.

Senhora Weasley era uma mulher incrível, baixinha e rechonchuda, ela olhou para os três filhos com as mãos nos quadris. Eu conhecia aquela expressão no rosto dela, era a cara que minha mãe fazia quando descobria alguma coisa que eu fiz de errado, lá vem bronca.

-Muito bem. –Ela falou, Fred, Jorge e Rony encolheram.

-Bom dia mamãe. –Jorge falou.

-Fazem ideia da preocupação que eu tive?! –Ela sussurrou, mas foi de um jeito tão mortal que faria qualquer criatura no mundo se sentir culpada.

-Desculpe mamãe, mas nós tivemos que...

Ela não os deixou terminar, eu imaginei que ela faria isso.

-As camas vazias! Nenhum bilhete! O carro desaparecido... Podia ter batido... Louca de preocupação... Vocês se importaram?... Nunca em minha vida... Esperem até seu pai voltar, nunca tivemos problemas assim com o Gui nem com o Carlinhos nem com o Percy...

-O Percy perfeito. - resmungou Fred.

-VOCÊS PODIAM SEGUIR O EXEMPLO DO PERCY! — berrou a Sra. Weasley, metendo o dedo no peito de Fred. –Vocês podiam ter morrido, podiam ter sido vistos, podiam ter feito seu pai perder o emprego.

A senhora Weasley tinha uma voz e tanto, ela gritou por minutos e sua voz começava a ficar rouca. Até que ela virou de repente na direção em que eu e Harry estávamos. A gente se afastou por reflexo.

-Estou muito feliz em ver vocês, queridos. –Ela disse calma. –Venham tomar café.

Olhei para Rony, os gêmeos e depois para Harry como se perguntasse se é seguro. Rony acenou com a cabeça nos incentivando a entrar com ela, fomos seguindo. Ela entrou por numa porta de madeira, lá dentro era uma cozinha, havia um balcão e alguns armários, uma mesa no centro com algumas cadeiras, Harry se sentou em uma e eu sentei ao lado dele. Havia um relógio na parede que tinha somente um ponteiro, logo notei que não marcava as horas por que os marcadores eram coisas como, hora de fazer isso... Hora de fazer aquilo... Você está atrasado... Eu preciso urgentemente de um relógio desses. A senhora Weasley andava ao redor da cozinha mexendo em panelas e outras comidas, volta e meia ela resmungava alguma coisa sobre ser uma falta de responsabilidade e que podiam ter morrido, provavelmente ainda reclamava por causa do carro.

-Não estou culpando vocês dois queridos. –Ela disse para Harry e eu enquanto enchia nossos pratos de comida. –Eu e Arthur também estávamos preocupados com você, Harry, ainda ontem nós estávamos falando que se você não respondesse as cartas de Rony até sexta iríamos busca-lo em sua casa. Mas francamente, atravessar metade do país em um carro voador?

Ela pegou a varinha que estava no bolso do avental florido e apontou de um modo displicente para a pia cheia de louça, como se fizesse aquilo todos os dias, o que provavelmente acontecia. Os pratos começaram a se lavar sozinhos.

-Isso seria útil lá em casa. –Murmurei.

-Estava nublado, mamãe! -Exclamou Fred.

-Você fique de boca fechada enquanto come! -Ralhou a Sra. Weasley.

-Estavam matando ele de fome, mamãe! -Disse Jorge.

-Você também. –Mas deu para notar que ela já estava mais calma.

Comecei a comer o que estava no meu prato, devo dizer a comida da senhora Weasley era tão boa quanto à da minha mãe, mas não sei dizer qual é a melhor.  Quando estava na metade da comida, eu até parecia parte da família de tão parecida com os gêmeos que eu estava comendo.

-Ah! –Ouvi um gritinho atrás de mim e virei a tempo de ver uma confusão de cabelos ruivos subir as escadas.

-Era Gina. –Rony sussurrou para Harry e eu. –Ela falou do Harry o verão inteiro.

-Olha você tem uma fã Harry. –Sorri.

-É acho que ela vai pedir um autógrafo. –Fred falou com um sorriso, mas a senhora Weasley lançou um olhar letal para ele e o garoto se encolheu.

Logo todos já haviam comido e Fred bocejou longamente.

-Acho que vou me deitar um pouco... –Ele começou, mas foi cortado pela Senhora Weasley.

-Não vai não! Ninguém mandou passar metade da noite acordado. Vocês vão desgnomizar o jardim, eles estão cada dia mais rebeldes! –Ela falou. –Vocês dois podem ir se deitar queridos, não pediram para voar naquele carro infernal com eles.

Fiquei calada, na minha, por que eu me lembro bem de ter pedido.

-Vamos ajudar o Rony. –Harry falou. –Nunca vi fazer uma desgnomização.

-É muito gentil da parte de vocês, mas é um trabalho monótono. Vamos ver o que Gilderoy Lockhart tem a dizer.

Ela puxou um livro de baixo de um console, era um livro roxo com um bruxo loiro e de olhos azuis na capa, era realmente muito bonito.

-Mãe, nós sabemos desgonomizar um jardim. –Fred falou irritado.

-Ele é muito bom. –Senhora Weasley falou apontando para o livro.

-Mamãe tem uma queda por ele. –Fred falou.

-Não seja ridículo, agora vão desgnomizar o jardim, e tenho pena de vocês se estiver sobrando algum quando eu inspecionar.

-Senhora Weasley, a minha mãe falou que queria que eu estivesse em casa logo, teria alguma chance de a senhora me ajudar? –Pedi.

-Claro, querida, deixe Arthur chegar e nós a levaremos para sua casa, sim?

-Obrigada. –sorri e fui para o jardim com os meninos.

Ok... Gnomos? Nada legal! Eles são umas criaturinhas irritantes, são pequenos, tem a voz fina e a cabeça parece uma batata. Rony ensinou como desgnomizar, foi até divertido pegar aqueles bichinho e jogar para longe. Algumas horas depois o senhor Weasley já estava em casa.

Ron e os gêmeos correram para dentro e Harry veio até mim.

-Você vai para casa agora? –Ele perguntou.

-Provavelmente. –falei respirando fundo, desgnomizar um jardim cansa.

-Então só vamos nos ver dia 1 de setembro?

-Não, eu ainda vou vir aqui, mamãe falou que quer saber como você está ela ficou preocupada. Mamãe é como a senhora Weasley, não importa se não é filho dela, ela se preocupa do mesmo jeito.

Harry riu.

-Vem, vamos entrar.

Fui amarrando o cabelo em um rabo de cavalo, entramos na cozinha a tempo de pegar parte da conversa.

-...Nenhum trouxa vai admitir que a chave dele não para de encolher, insistem que vivem a perdê-las. Deus os abençoe, eles vão a extremos para fingir que magia não existe, mesmo que esteja no nariz deles... Mas as coisas que o nosso pessoal anda enfeitiçando, vocês não iriam acreditar...

-COMO CARROS, POR EXEMPLO?

A Sra. Weasley apareceu, empunhando uma colher de pau como uma espada. Os olhos do Sr. Weasley se arregalaram.

Ele olhou com cara de culpa para a mulher.

-Carros, Molly, querida?

-Isso mesmo Arthur, carros!

Foi divertido de ver a briga deles, o Sr. Weasley é um homem de muita paciência.

-Para sua informação Harry e Lyra chegaram naquele carro ontem a noite. -ela falou ameaçadora.

-Harry? Lyra? –Sr. Weasley perguntou confuso. Então olhou para nós e sorriu surpreso. –Oh, é Harry Potter? Rony falou muito de você.

-Os seus filhos foram naquele carro até a casa de Harry e voltaram de lá ontem á noite!-gritou a Sra. Weasley. - Que é que você me diz disso, hein?

-Vocês fizeram mesmo isso? - perguntou o Sr. Weasley, ansioso. – E o carro voou bem? Eu... Eu quero dizer - gaguejou, enquanto voavam faíscas dos olhos da Sra. Weasley - que... Isso foi muito errado, meninos... Muito errado mesmo...

Rony olhou para nós, sorrindo.

-Venham, deixem que eles briguem, venham conhecer o meu quarto.

Subimos com Rony, havia uma plaquinha na porta do quarto dele com os dizeres: Quarto do Ronald. Como eu sou uma garota muito educada simplesmente fui entrando. O teto era inclinado e baixo, as paredes estavam cheias de fotos do time de quadribol predileto do Rony, havia alguns livros jogados de um canto do quarto. Rony olhava para Harry e eu como se esperasse nossa opinião, dava para ver que ele estava nervoso.

Olhei para Harry e sorri, apontei com a cabeça para o ruivo.

-É meio pequeno. –Ele falou olhando para mim. –Nada como seu quarto na casa dos trouxas, Harry, ou a casa da Lyra.

-Essa é a melhor casa que eu já visitei. –Harry falou se debruçando na janela.

-Concordo plenamente. –Respondi me jogando na cama do Ron.

As orelhas de Rony ficaram vermelhas.

---

Sr. e Sra. Weasley me trouxeram de carro até a minha casa, eu achei que ele não soubesse dirigir, mas até que ele é bom nisso. Quando eu cheguei era meio dia e Tia Andrea estava na cozinha fazendo o almoço.

-Espera um minuto Sra. Weasley, a senhora precisa conhecer a minha mãe, vocês tem que trocar receitas, eu não posso viver sem a sua comida! –Eu disse para ela fazendo drama.

Ela riu gostosamente.

-Não podemos ficar Lyra, deixei os meninos sozinhos em casa e vou encontrar a toca abaixo se demorar demais.

-Tudo bem, então deixa para a próxima. –Falei.

Eles foram embora enquanto eu entrava em casa. Nate desceu as escadas correndo e olhou para mim, depois fez uma careta irritada e passou direto para a cozinha, vermelha vinha logo depois.

-Eu fiz alguma coisa? –Perguntei a ela.

-Ignore-o, ele está irritado por que não foi andar de carro voador. –Ela disse com um gesto displicente. Hoje em dia andar de arro voador era tão normal para nós.

-Viu? Ela está viva, não aconteceu nada com ela. Nem um arranhãozinho. –Ouvi a voz do Nate na cozinha.

-Isso é muito bom. –A mãe dele respondeu sem ligar muito para o fato.

-Argh! –Ele resmungou irritado e voltou a subir as escadas, provavelmente para o quarto.

-Venha Lyra, me conte como é a casa de um Bruxo. –Rose pediu me arrastando para o sofá.

-Vermelha... Aquele lugar é incrível! –Eu sorri e comecei a narrar minha aventura.


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Notas finais do capítulo

RECOMENDEM PLEASE!
Para quem deixa review:OBRIGADA! Amo vocês Suas lindas *-*
Para quem não deixa por que não tem perfil: Tudo bem, eu perdoo.
Para quem não deixa por preguiça:Gente, o dedo não vai cair, faz esse esforcinho vai, por favor?
BEIJOOOS LIINDAS *----------*
Câmbio e desligo