Foi Na Mansão Dos Malfoy... escrita por Sensei, KL


Capítulo 4
Isso é uma invasão de propriedade alheia!


Notas iniciais do capítulo

Oi oi gente, postei tarde hoje, mas é que minha mãe tomou o pc de mim acreditam? Tô aqui postando escondida! kkkk Olha aí Ali, um capítulo Gêmeos e Lyra. kkkk
Bem... desse capítulo eu só tenho uma coisa a dizer: Harry seu insensível, como pôde esquecer a Edwiges?
Espero que curtam: ATACAR!



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PDV Lyra

-Aquela janela é o quarto do Harry. Não façam barulho.  –Falei apontando para as grades.

Jorge manobrou o carro até que a porta esquerda estivesse de frente para as grades. Rony balançou as grades.

-Harry! –Ele chamou.

-Harry! –Chamei mais alto.

-Me deixem em paz... –Ele murmurou durante o sono. – Parem... Parem com isso... Estou tentando dormir.

-Levanta dessa cama garoto! –Reclamei irritada.

Harry levantou num pulo, assustado, e olhou para a janela.

-Você matou o garoto do coração. –Rony falou rindo.

-Rony? Lyra? Como foi que vocês...?

-Tudo bem Harry? –Jorge falou sorrindo.

-Que é que está acontecendo? - perguntou Rony. - Por que é que você não tem respondido às minhas cartas? Convidei você para nos visitar umas doze vezes e então Lyra mandou uma carta dizendo que estava preso e papai chegou em casa e disse que você tinha recebido uma advertência oficial por usar mágica na frente de trouxas...

-Espera aí, essa história você não me contou! –Falei para ele.

-Não fui eu... E como é que ele soube?

-Ele trabalha no Ministério. Você sabe que não temos permissão para usar mágica fora da escola...

-Olha quem fala. - Respondeu Harry olhando para o carro que flutuava.

-Ah, isto não conta. - Respondeu Rony. -É só emprestado. É do papai, não fomos nós que o enfeitiçamos. Mas fazer mágica na frente desses trouxas com quem você mora...

-Não fui eu! –Ele disse. –Vocês tem que avisar para Hogwarts que os Durleys...

-Harry! –O interrompi. –Viemos te tirar daqui. –Sorri.

-Mas vocês também não podem usar magia. –Ele falou confuso.

-Há, agora entendi para quê as cordas e o gancho. –Fred sorriu malicioso.

-Encaixa o gancho na grade. –Falei para Ron.

-Dê espaço Harry. –Ron avisou.

-Se os Dursley acordarem eu estou morto. –Harry falou assustado, mas se afastou.

Os gêmeos aceleraram o carro e a corda esticou, ouvi um barulho de trituração e as grades foram totalmente arrancadas deixando a janela livre, Rony e eu puxamos e colocamos na traseira do carro. Jorge trouxe o carro de volta para a janela.

-Entre. –Rony chamou.

-Não posso, meu materiais...

-Onde estão? –Perguntei.

-No armário debaixo da escada.

-Não tem problema. –Fred falou.

Os gêmeos entregaram o volante para Rony e entraram na casa como gatos de tão silenciosos, fui junto com eles.

-Ah... –Suspirei. –Essa é a quarta casa que eu invado desde os oito anos. Tenho que parar com isso.

-Do que você está falando? –Harry perguntou assustado.

-Longa história.

-O que? Invasão de casas, destruição de propriedade alheia... –Fred falou.

- Quer casar com a gente? –Os dois falaram ao mesmo tempo.

-Por que não? Tô sem nada para fazer mesmo. –Dei de ombros.

Jorge começou a arrombar a fechadura da porta.

-Tem muito bruxo que acha que é uma perda de tempo conhecer macetes de trouxas como esse. -disse Fred. - Mas nós achamos que vale a pena aprender essas habilidades, mesmo que sejam um pouco demoradas.

A porta fez um dique e se abriu.

-Hey, me ensina a fazer isso! –Pedi.

-A gente vai casar lembra? –Fred falou sorrindo.

-Cuidado com o último degrau, ele range. –Harry avisou.

Os gêmeos sumiram no corredor escuro enquanto eu e Harry arrumávamos tudo e entregamos para Rony botar no carro. Entrei no carro enquanto Harry ajudava os gêmeos a subir as escadas com o malão.

-É um mistério como seus tios ainda não acordaram. –Sorri.

-Estou aliviado. –Harry disse.

Quando tudo já estava no quarto e Harry colocou o pé dentro do veículo, Edwiges deu um pio alto e todos gelamos.

-ESSA CORUJA IDIOTA! –O tio do Harry gritou.

-Esqueci a Edwiges.

Harry pulou para dentro do quarto e agarrou a gaiola, a luz do corredor foi acesa, Harry passou a gaiola para mim no momento em que o senhor Dursley bateu na porta e ela se escancarou por causa do arrombamento feito pelos gêmeos.

Ele ficou um segundo surpreso com a visão, mas logo depois veio em nossa direção como um boi raivoso segurando Harry pelo pé. O segurei pelo braço, Ron e os gêmeos de ajudaram.

-Ele está fugindo Petúnia, ele está fugindo! –Ele gritava.

Puxamos com mais força e a perna de Harry foi solta, logo fechamos a porta.

-Pé na tabua Fred! –Rony gritou.

-Vai, vai, vai! –Gritei rindo.

Harry abriu a janela e gritou para seus tios.

-Vejo vocês no próximo verão!

Todos riram alto. Harry sorria de orelha a orelha.

-Ron, solte Edwiges, ela não tem a oportunidade de voar a um bom tempo.

Fred passou o grampo que usou para abrir a porta para Rony, ele abriu o cadeado da gaiola, Edwiges ficou planando ao redor do carro como um fantasma.

-Ah, até o Ron sabe e eu não. Vocês são meus futuros maridos, tem que me ensinar isso. – Falei e todos riram.

-Então o que houve Harry? –Rony perguntou.

Então Harry começou a contar que no dia do aniversário dele uma criatura, elfo doméstico, veio até o seu quarto, era pequeno, tinha olhos esbugalhados e usava um trapo de roupa, veio avisar ao Harry que ele não devia voltar para Hogwarts que havia um perigo muito grande. Além de contar que roubara todas as cartas que foram mandadas para ele.

-Ele fez de tudo para me convencer, mas no final tomou medidas drásticas.

Foi aí que ele explicou sobre a advertência, que Dobby, o nome dele, usou magia para fazer o pudim da tia dele flutuar e se espatifar no chão.

-Os Dursley me pegaram na cozinha totalmente melado de pudim, mas o estopim foi quando a coruja entrou pela janela e deixou uma carta em cima da cabeça da mulher que visitava o meu tio, a coitada tinha aversão a pássaros, saiu de lá correndo feito uma desesperada.

-Então quando seus tios viram a carta...

-Descobriram que eu não podia fazer magia e me trancaram para que eu não pudesse voltar para a escola.

-Desgraçados. –Resmunguei.

-Muito esquisito. - Disse Fred finalmente.

-Decididamente suspeito. - Concordou Jorge. - E ele nem quis lhe dizer quem estaria tramando tudo isso?

-Acho que ele não podia. - Respondeu Harry. - Eu lhe contei, todas as vezes que ele estava quase deixando escapar alguma coisa, começava a bater a cabeça na parede.

Fred e Jorge se entreolharam.

-O quê, vocês acham que ele estava mentindo para o Harry? — perguntei.

-Bom. -Respondeu Fred. -Vamos colocar a coisa assim... Elfos domésticos têm poderes mágicos próprios, mas em geral não podem usá-los sem a permissão dos donos. Calculo que o velho Dobby foi mandado para impedir que você voltasse a Hogwarts. Deve ser a ideia que alguém faz de uma brincadeira. Você pode imaginar alguém na escola que tenha raiva de você?

-Claro. –disse Harry, Rony e eu juntos, na mesma hora.

-Draco Malfoy. - Explicou Harry. - Ele me odeia.

-Que nada, aquilo é amor reprimido, no fundo ele é um fã seu. –Falei, Rony e Harry riram.

-Draco Malfoy? - Perguntou Jorge, virando-se. - O filho de Lúcio Malfoy?

-Deve ser não é um nome muito comum, é? — disse Harry.

-Por quê? –Perguntei.

-Já ouvi papai falar nele. Era um grande seguidor de Você-Sabe-Quem.

-E quando Você-Sabe-Quem desapareceu - acrescentou Fred-, Lúcio Malfoy voltou dizendo que nunca tivera intenção de fazer nada. Um monte de merda... Papai acha que ele fazia parte do círculo intimo de Você-Sabe-Quem.

Lyra já ouviu coisas parecidas sobre esse Lucius, sabia o bastante para ter certeza que não era o tipo de pessoa para se ter como inimigo.

-Não sei se os Malfoy tem um elfo doméstico... — disse Harry.

-Bom, seja quem for os donos dele devem ter uma família de bruxos antiga e rica. - disse Fred.

-Em todo caso fico feliz que tenhamos te tirado de lá. –Abracei Harry pelo pescoço e dei um beijo em sua bochecha.

-É, estava ficando realmente preocupado que você não estava respondendo minhas cartas. Primeiro achei que você culpa do Errol.

-Errol?

-É a coruja dos Weasleys. –Falei. –É uma desastrada.

Eu ri lembrando como a coruja entrou na minha casa e caiu na mesa do jantar, achei que ele estava morto.

-Ele é velhíssimo, não é a primeira vez que desmaia ao fazer uma entrega. Por isso pedi emprestado o Hermes, a coruja do Percy. Mas ele não quis emprestar.

-Percy anda se comportando de forma muito estranha este verão. -Disse Jorge franzindo a testa. - E tem despachado um bocado de cartas e passado um tempão trancado no quarto... Quero dizer, tem limite o número de vezes que a pessoa pode querer dar brilho num distintivo de monitor... Você está se afastando demais para oeste, Fred. — acrescentou, apontando a bússola no painel do carro. Fred corrigiu o rumo girando o volante.

-O pai de vocês sabe que estão com o carro dele? –Perguntei sorrindo, coloquei a cabeça entre os bancos da frente.

-Claro que não. –Fred e Jorge responderam juntos. Voltei a sentar no banco de trás.

-Com sorte guardamos o carro antes que a mamãe note que saímos. –Rony falou.

-Mas o que o seu pai faz no Ministério da magia? –Harry perguntou.

-Ele trabalha no departamento mais monótono do ministério! O de controle do Mau uso dos Artefatos Trouxas.

-O que? –Perguntei confusa.

-Tratam do feitiço lançado em objetos feitos pelos trouxas, sabe, no caso de acabar indo parar numa loja ou numa casa de trouxas. Como no ano passado, uma velha bruxa morreu e o seu conjunto de chá foi vendido a uma loja de antiguidades. Uma mulher trouxa comprou o serviço, levou para casa e tentou servir chá aos amigos. Foi um pesadelo, papai ficou trabalhando depois do expediente durante semanas.

-Que aconteceu? –Harry perguntou.

-O bule de chá endoidou e espirrou chá fervendo para todo lado. Papai quase ficou louco, só existe ele e um velho bruxo chamado Perkins no escritório e os dois tiveram que usar feitiços para apagar lembranças e outros tipos de recursos para abafar o caso...

-É, papai é doido por tudo que os trouxas produzem. Nosso barracão de ferramentas é cheio de coisas de trouxas. Ele desmonta um objeto, enfeitiça e torna a montá-lo. Se ele revistasse a nossa casa teria que se dar ordem de prisão. –Fred falou. - Mamãe fica danada.

— Aquela é a estrada principal — disse Jorge, espiando para baixo, pelo para-brisa. — Estaremos lá em dez minutos... Já está clareando...

Olhei pela janela e o céu estava todo cor-de-rosa por causa do sol que subia devagarzinho por entre as nuvens, lá em baixo havia um campo todo delimitado, cheio de quadradinhos como uma colcha de retalhos. Logo estávamos descendo e com um solavanco estávamos no chão.

-Pousamos. –Fred exclamou.


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Notas finais do capítulo

RECOMENDEM PLEASE!
Para quem deixa review:OBRIGADA! Amo vocês Suas lindas *-*
Para quem não deixa por que não tem perfil: Tudo bem, eu perdoo.
Para quem não deixa por preguiça:Gente, o dedo não vai cair, faz esse esforcinho vai, por favor?
BEIJOOOS LIINDAS *----------*
Câmbio e desligo