Foi Na Mansão Dos Malfoy... escrita por Sensei, KL


Capítulo 30
A procura as aranhas


Notas iniciais do capítulo

Hey gente, capítulo pequeninho, só para dar um gostinho de quero mais. Escrevi tanto ontem que estou quase no final da fanfic. Então espero que gostem, valeu pelos comentários no capítulo passado.
Beijoos



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PDV Lyra

Entrei na sala de transfiguração, Harry estava sentado olhando para o livro. Sentei atrás dele e empurrei meu corpo para frente sussurrando perto do ouvido dele.

-Conseguiu alguma coisa? –Perguntei.

-Nada! Parece que todas as aranhas do castelo fugiram! –Harry respondeu empurrando os óculos que escorregavam no nariz quando ele lia.

Depois que Dumbledore foi embora e Hagrid foi preso o caos se instalou no colégio, todo mundo ficava muito assustado e ninguém andava sozinho por aí, Harry, Ron e eu andamos pelos corredores procurando aranhas, mas como Harry falou, elas pareciam ter sumido do castelo, não víamos nenhuma.

-Droga! –Praguejei me jogando para trás de novo.

Ao meu lado, lugar onde Hermione devia sentar apareceu Lilá Brown.

-O que você está fazendo? –Perguntei irritada.

-Ah, que droga, a marginal. –Ela falou esnobe.

-Vaza daqui galinha! –Empurrei-a com o pé a fazendo escorregar e cair de bunda no chão.

-Sua idiota! –Ela gritou.

-Para de cacarejar! –Todo mundo começou a rir. Inclusive a Sonserina que era com quem dividíamos essa aula.

Ela bufou e se sentou em outro lugar, nesse momento a professora Mcgonagall entrou na sala fazendo o lugar ficar silencioso.

Mais tarde era aula de poções, a aula predileta do Nate, estava muito melancólica quando desci para as masmorras. Chaguei lá acompanhada do Filch, o professor Snape já estava lá.

-Desculpe o atraso professor. –Falei entrando de cabeça baixa.

-Menos cinco pontos para a Grifinória. –Ele disse sem se importar.

A aula passou normalmente, quando Draco decidiu abrir a boca, sempre sai besteira.

-Professor? - perguntou Draco em voz alta. - Professor, por que é que o senhor não se candidata ao lugar de diretor?

-Vamos, Malfoy. - respondeu Snape, embora não conseguisse esconder um sorrisinho. - O Professor Dumbledore foi apenas suspenso pelo Conselho. Quero acreditar que estará de volta logo, logo.

-É claro! - disse Draco, rindo. - Acho que o senhor teria o voto do meu pai, professor, se quisesse se candidatar, vou dizer ao meu pai que o senhor é o melhor professor que temos professor...

-Vou dizer ao meu pai que o senhor é o melhor professor que temos professor... –Repeti com uma imitação pobre da voz do Draco, somente para mim mesma.

-Disse alguma coisa senhorita Anderson? –Snape perguntou. Toda a turma olhou.

-Eu? Disse sim. –Falei. Toda a turma voltou a olhar para o professor esperando a resposta dele.

-E gostaria de compartilhar conosco? –Ele perguntou devagar e sarcasticamente. Toda a turma voltou a olhar para mim, como um jogo de ping pong.

-Nem um pouco. Estou bem guardando isso para mim mesma.

Algumas pessoas se atreveram a rir, a maioria tentava segurar o riso.

-Está zombando de mim? –Ele perguntou devagar... Ameaçadoramente.

Olhei ao redor, as pessoas esperavam uma resposta engraçadinha ou até algo sarcástico, alguma coisa para tirá-las desse clima ruim que o colégio tinha se instalado, tirando os sonserinos que querem apenas ver eu me dando mal. Suspirei tristemente, já bastavam os cinco pontos que eu perdi por ter chegado atrasada.

-Não professor. Perdoe-me por ter dado essa impressão. –Falei com toda a sinceridade possível. –Só pensei alto que essa é a aula predileta do Nate e ele não está aqui para apreciar.

Isso pareceu desarmar toda a sala, o professor Snape não pareceu nem mudar de expressão.

-Continuem a poção. –Ele falou.

Uns minutos depois a sala voltou aquele clima normal, alguns alunos estavam conversando pois já tinham terminado a poção.

-Fico surpreso que os sangues-ruins não tenham feito as malas. – Draco falou para os amigos, a voz se sobrepondo ao barulho. -Aposto cinco galeões que o próximo vai morrer. Pena que não tenha sido a Granger...

Aquela havia sido a gota d’água. Naquele momento a sineta tocou fazendo todos os alunos saírem da sala notei Rony tentando avançar em Draco, mas Harry o segurou, a diferença era que Harry não estava perto de mim.

-Vamos logo, tenho que levar vocês a aula de herbologia. –Professor Snape falou.

Fui até o loiro que ria com os amigos enquanto arrumava o material, levantei a mão e deu uma tapa no rosto dele, ninguém notou por causa do tumulto da saída.

-O que? –Ele se perguntou surpreso colocando a mão no rosto que já ficava avermelhado.

Pansy estava com a mão na boca, impressionada, Crabbe e Goyle tinham cara de bobos, nada diferente do normal, mas eles não ousavam se aproximar de mim, lembravam-se daquele primeiro dia no trem. Virei as costas e saí andando vitoriosa.

-Belo tapa. –Rony falou se aproximando.

-Sorte sua que ninguém viu! –Harry disse.

-Eu queria mesmo era dar um soco, mas isso deixaria muita marca. –Falei.

Eles riram.

O professor nos levou até as estufas, professora Sprout esperava por nós, a aula foi tranquila e quando estávamos no final aquele garoto Lufano que falou do Harry veio até nós.

-Eu só quero dizer, Harry, que lamento muito ter suspeitado de você. Sei que você nunca atacaria Nate Kepner e Hermione Granger e peço desculpas por tudo que disse. Estamos todos no mesmo barco agora, e, bom...

Ele estendeu a mão e Harry a apertou.

-Fico feliz que tenha notado isso. –Falei irritada, somente aquilo não vai me deixar satisfeita.

-Aquele tal de Draco Malfoy parece muito satisfeito com tudo isso, não é? Sabe, eu acho que ele bem poderia ser o herdeiro de Sonserina. Vocês acham que foi Malfoy? –perguntou.

-Não! –Eu e Harry respondemos juntos.

Nossa certeza pareceu deixar ele surpreso. Concentrei-me na minha árvore e segundos depois Harry me cutuca na cintura, solto um risinho involuntário.

-Para com isso, tenho cócegas. –Falei irritada.

Ele apontou para a janela onde uma listra de aranhas subia e ia para fora.

-Mas não podemos segui-las... –Rony disse.

-Parece que estão indo para a floresta proibida. –Harry comentou.

Quando acabou a aula Harry me puxou para falarmos nos três. Fomos mais devagar que os outros para a aula de defesa contra as artes das trevas.

-Teremos que usar a capa de invisibilidade de novo. –Harry comentou.

-Podemos levar Canino, ele está acostumado a entrar na floresta com Hagrid. –Sugeri.

-Certo! - concordou Rony, que revirava a varinha nos dedos, nervoso. -Hum... Não dizem que tem... Não dizem que tem lobisomens na floresta?

Ele disse nervoso enquanto sentávamos no fundo da sala.

-Pode ficar tranquilo Ron. –Disse meio amargurada. –Não tem lobisomens lá.

-Como você sabe? –Ele perguntou.

-Dumbledore me contou. –Menti. Sabia que o único lobisomem daquela floresta estava na Ala hospitalar... Petrificado.

-Mas também tem coisas boas, como centauros e unicórnios... –Harry tentou.

No ano passado Harry e eu estivemos na floresta proibida, Harry não parecia querer repetir a experiência, mas parecia algo incrível para mim. Naquele momento Lockhart entrou na sala, animado e bem-humorado.

Começou a pedir que todos ficassem animados que o culpado já tinha ido embora, que o ministério não prenderia Hagrid sem ter cem por cento de certeza que ele era culpado. A animação desagradável de Lockhart, suas insinuações de que sempre achara que Hagrid não prestava sua confiança de que a história toda agora chegara ao fim me davam nos nervos!

-Será que o senhor poderia começar a aula? –Perguntei me segurando para não mandá-lo a merda.

Uns minutos depois Harry passa um papel para mim com alguns rabiscos, somente quatro palavras, um sorriso se alastrou pelo meu rosto.

Vamos hoje a noite!

---

-Ah cara, eu to com um sono que não é meu. –Falei fingindo bocejar.

-É mesmo, já está tarde. –Fred falou.

Rose estava sentada ao lado de Gina que volta e meia a olhava confusa, como se estivesse se perguntando por que a amiga estava tão calada, acredite Gina, eu também me pergunto isso. Ela não estava muito bem, mas decidi dar espaço depois de tudo o que aconteceu com Nate.

Logo todos os alunos tinham ido para os seus dormitórios deixando-me sozinha com Ron e Harry.

-Vamos rápido. –Harry falou.

Harry tirou a capa de cima do sofá, ele havia trazido a mesma para o salão comunal logo cedo e passou o tempo inteiro sentado em cima dela. Logo estávamos saindo as escondidas pelos corredores, foi tão difícil quanto a última vez, com tantos professores fazendo ronda.

Chegamos a casa de Hagrid que estava vazia e triste, quando Harry abriu a porta Canino começou a latir animado. Harry deu um pouco de quadradinhos de chocolate dos gêmeos, faria o maxilar do cão de caça travarem e assim ele não faria barulho, eu deixei a capa na cabana, pois não precisaríamos dela na floresta.

-Vamos dar um passeio Canino. –Harry falou puxando o grande cão pela coleira.

Harry e eu pegamos as varinhas, falei para Rony deixar a dele no bolso para não causar nenhum efeito indesejado.

-Lumus! –Sussurrei ao mesmo tempo Harry.

Não foi difícil achar as aranhas e logo nos colocamos a segui-las, cada vez mais para dentro da floresta... Para a escuridão.


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Notas finais do capítulo

RECOMENDEM PLEASE!
Para quem deixa review:OBRIGADA! Amo vocês Suas lindas *-*
Para quem não deixa por que não tem perfil: Tudo bem, eu perdoo.
Para quem não deixa por preguiça:Gente, o dedo não vai cair, faz esse esforcinho vai, por favor?
BEIJOOOS LIINDAS *----------*
Câmbio e desligo