Foi Na Mansão Dos Malfoy... escrita por Sensei, KL


Capítulo 3
Um vôo de carro


Notas iniciais do capítulo

Oi oi gente, ~feel like Kefera~ Gente a tia Kate é a mãe que todo mundo quis ter, incrível!
Mais um capítulo para vocês *----* Amei os comentários do capítulo passado.
QUEM RECOMENDAR GANHA SPOILER!
Beijoos
Atacar!



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PDV Lyra

Já fazia dias que Harry ficou preso no quarto e eu não tinha ideia de como ajudá-lo. Mas tinha alguns planos. Estava lendo um livro na varanda, havia um sofazinho confortável do lado de fora, virei a cabeça para dentro de casa e olhei para o relógio que estava na sala, eram duas da tarde, meus deveres do colégio já haviam sido todos feitos graças a Hermione que decidiu que nós duas deveríamos ter um grupo de estudos, Santa Mione.

Subi para o quarto e deixei o livro na prateleira, havia uma gaiola com três ratos na cabeceira da minha cama, três lindos ratinhos brancos, peguei um deles sem deixar que os outros fugissem, atravessei o quarto até o tanque de vidro onde Grazy estava, ela era uma linda cobra surucucu que eu ganhei no Beco Diagonal no começo do primeiro ano, coloquei o rato em um buraquinho e deixei o bichinho correr livremente. Do meio das folhas no chão do tanque ela começou a escorregar em direção ao ratinho branco.

-Bom almoço Grazy. –Falei.

Saí do quarto e encontrei minha mãe no escritório que ela dividia com Tia Andrea e Tia Angela.

-Mãe, eu vou até a casa do Harry, os tios dele ainda estão o mantendo preso e se comida.

-Leve alguma coisa para ele. –Ela disse, mamãe havia gostado muito do Harry.

-Faço isso todos os dias. Vou achar alguma coisa que possa passar pelas grades. –Falei pensativa corri para a cozinha.

Saí de casa com alguns enlatados e umas baritas de cereal. Todos os dias desde que eu descobri que ele estava preso levava alguma coisa para que ele pudesse comer algo descente. Mas infelizmente nós não podíamos conversar ou seríamos pegos.

À noite peguei o Jack.

-Hey amigo, você tem uma missão. –Falei sorrindo quando ele piou excitado.

Peguei um pedaço de papel.

Hey Ron,

Estou precisando de ajuda, os tios do Harry o prenderam dentro do quarto com pouca água e quase sem comida alguma. E pior, não querem deixá-lo voltar para Hogwarts, venha até a minha casa e me ajude, pois não tenho ideia de como ajudá-lo.

Com amor, Lyra.

Guardei em um envelope.

-É para Rony Weasley, entendeu? Você sabe onde é, mandei cartas para ele as férias inteiras. Não se perca. –Dei um beijinho em Jack e o soltei.

-Para quem foi a carta? –Nate perguntou aparecendo no meu quarto.

-Rony. –Respondi.

-Você acha que ele pode ajudar com o problema do Harry?

-Talvez, não custa tentar.

Saí do quarto o puxando pelo braço.

-Às vezes eu tenho vontade de ir até lá e quebrar aquelas grades... Você sabe que eu conseguiria, com essa coisa de Lobo e tudo mais. –Ele disse frustrado.

-Seria bom, se não fosse chamar atenção do ministério, não vamos arriscar.

-Quanto tempo você acha que vai demorar até o Ron chegar aqui.

-Não muito, Jack é uma coruja muito agitada, voa rápido demais. –Eu ri.

Descemos as escadas e Rose estava na varanda vendo o sol se pôr.

-Eu vi o Jack sair voando. –Ela avisou.

Encostei o quadril na porta e Nate passou o braço pelos meus ombros, me dando um meio abraço.

-Mandei uma carta para o Ron. –Falei.

-E a Hermione? –Ela perguntou.

-Ela já sabe de tudo, falei com ela no mesmo dia.

-Você disse que iria terminar as tarefas Nate. –Rose lembrou.

-Na verdade eu estava na esperança que Lyra me passasse elas. –Ele disse me dando um sorriso fraco.

-Por isso que você está me abraçando? –Perguntei arqueando a sobrancelha.

-Não, eu to te abraçando por que eu te amo você é a irmã mais linda que eu poderia ter em toda a minha vida, é um ser iluminado que eu tive sorte em conhecer. –Ele disse poeticamente.

-Há! –Balancei a cabeça negativamente. –Não funcionou, tente mais tarde. –Disse tirando o braço dele do meu ombro.

-Falei para você que não iria funcionar. –Rose riu.

-Vá fazer os seus deveres. –Falei entrando para a sala.

-Sua chata. –Ele resmungou.

---

No dia seguinte eu ainda não tinha resposta do Ron, já estava quase pedindo a minha mãe para ir até a casa dele, mas lembrei de que eu não sabia onde era a casa dele.

-Ah, eu estou enlouquecendo. –me joguei no sofá da sala com os pés para cima e a cabeça para baixo.

-Isso não deve fazer muito bem a cabeça. –Nate falou me olhando.

-E não faz mesmo. –Tia Andrea falou entrando na sala. –Senta direito Lyra.

-Argh, sim senhora. –Sentei normalmente. –Não consigo ficar parada.

Levantei e andei pela casa, fui até a cozinha, mas antes que eu entrasse minha mãe fez um barulho de buzina.

-Nem pense em ultrapassar essa porta mocinha, estou tentando fazer o almoço, você só vai me atrapalhar.

-Mas eu sou sua filha. –Falei.

-E daí? Eu sou sua mãe, não use chantagem emocional comigo. –Ela falou estreitando os olhos.

Bufei e fui para fora, sentei no sofá, logo Rose e Nate vieram me fazer companhia.

-Fique calma, logo ele vai dar sinal de vida. –Rose falou.

-Já está anoitecendo. Harry pode não estar vivo amanhã. O garoto está só coro e osso. –Falei. –Sem falar no Jack que não voltou ainda, vocês acham que a carta se perdeu? Oh meu Merlin, será que alguém deu um tiro na minha coruja!

-Lyra! –Nate me segurou pelos ombros e me sacudiu. –Você está surtando.

-OK, eu estou bem, pode me soltar. –Falei calmamente.

-Eles vão bater aí daqui a pouco. –Ele falou seguro.

Eu só não imaginei que quando ele disse que Ron “bateria” por aqui ele estava falando no literal, acho que nem o Nate imaginou.

Já estava dormindo quando um barulho de derrapagem acordou a todos na casa, levantei assustada e fui até o lado de fora, qual não foi minha surpresa ao encontrar Ron e os gêmeos em um velho Ford azul, que voava.

-Hey, Ron. -Acenei sorrindo.

Minha mãe apareceu correndo junto com tia Andrea.

-Lyra, o que houve? –Ela perguntou.

-Mãe aquele é o Ron e seus irmãos, os gêmeos.

-Desculpe acordar vocês. –Ron gritou.

-Aquele carro está voando? –Nate apareceu sonolento junto com Rose.

-Acho que eu ainda estou dormindo. –Vermelha falou e encostou-se ao sofá.

-Para onde vocês vão e por que não respondeu minha carta? –Perguntei.

-Estamos indo resgatar o Harry. –Fred falou.

Aí você me pergunta como você sabe se é o Fred? Fácil, Fred é mais animado que Jorge, mais inconsequente e eles têm diferentes tom de voz, Jorge é mais grave e mais responsável. Além do que Fred faz uma coisa com a sobrancelha sempre que sorri maroto... Eu poderia passar muito tempo listando, a questão é que eu sou uma das poucas pessoas que sei distingui-los, então vamos nos focar na cena.

-Sua coruja ficou lá em casa. –Ron explicou.

-Para onde vão levar o Harry? –Minha mãe perguntou.

-Para a toca. –Jorge respondeu.

-Toca? –Ela perguntou confusa.

-A nossa casa Senhora Anderson. –Ron respondeu.

-Eu vou com vocês. –Nate falou animado.

-Você só vai subir naquele carro por cima do meu cadáver. –Tia Andrea falou.

-Mas mãe...

-Aquele carro voa! –Ela gritou. –Você não vai.

-Posso ir mãe? –Perguntei.

-É seguro? –Minha mãe perguntou aos gêmeos.

-Claro que sim. –Eles falaram ao mesmo tempo.

-Pode ir querida, mas quero voe de volta amanhã, ok? –Ela me deu um beijo na testa.

-Sim senhora. –Falei sorrindo. –Esperem um minuto.

Entrei em casa e fui até a dispensa, lá havia um enorme gancho de ferro com umas cordas grossas de quando Tia Angela decidiu aprender alpinismo e comprou tudo quanto era tamanho de corda. Fui até a varanda e joguei o gancho e as cordas para Fred, levantei a mão, os gêmeos me puxaram para dentro do carro.

-Para quê as cordas? –Fred perguntou.

-Vamos precisar. –Expliquei.

-O gancho também?-Jorge analisou o gancho.

Acenei com a cabeça confirmando.

-Volto logo, amo você. –Falei para minha mãe.

-Amo você também. –Ela me mandou um beijinho.

Jorge acelerou o carro e ele foi em direção as nuvens.

-Sua mãe é legal. –Fred falou, ele estava no banco do passageiro e Rony estava atrás comigo.

-Eu sei. –Sorri.

-Adorei a roupa, a propósito. –Ele sorriu malicioso.

-Droga! –Notei que ainda estava de pijama.

-Lyra, eu não quis perguntar naquele dia por que havia acabado de conhecê-la, mas por que sua irmã tem aquela cicatriz no rosto? –Rony perguntou.

Gelei.

-Foi um acidente há quatro anos Ron. –Falei. –Não gostamos de falar sobre isso.

-Ah, desculpa. –Estava escuro, mas deu para notar que ele ficou vermelho, igual a Rose fica.

-Não se sinta mal, todos perguntam isso, Hermione também quis saber. –Sorri.

Virei meu rosto para a janela e fiquei admirando Londres de cima, as luzes eram lindas e minha preocupação era demais para notá-las... Harry precisava de mim.


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Notas finais do capítulo

RECOMENDEM PLEASE!
Para quem deixa review:OBRIGADA! Amo vocês Suas lindas *-*
Para quem não deixa por que não tem perfil: Tudo bem, eu perdoo.
Para quem não deixa por preguiça :Gente, o dedo não vai cair, faz esse esforcinho vai, por favor?
BEIJOOOS LIINDAS *----------*
Câmbio e desligo