Foi Na Mansão Dos Malfoy... escrita por Sensei, KL


Capítulo 29
Imperius!


Notas iniciais do capítulo

Hey minhas bruxinhas! Estou de volta, o capítulo ta arrasando, vocês vão surtar... Um pouco de Lyco pra vocês! Eu achei bonitinho. kkkk
Espero que curtam.
Gente onde é que anda a ChiarotdiAngelo hein?
Beijoos



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PDV Lyra

Todos já estavam saindo da cabana quando Hagrid olha para trás e diz:

-Se alguém estiver procurando respostas, sigam as aranhas, elas vão indicar o caminho.

Então ele saiu e um segundo depois abriu a porta novamente.

-Alguém vai ter que dar comida ao canino enquanto eu estiver fora.

Então quando tive certeza de que não havia ninguém por perto puxei a capa de nossas cabeças.

-Isso é mal. – Ron começou muito nervoso. –Sem Dumbledore vai haver um ataque por dia.

-Agora temos que nos preocupar é em voltar para o castelo, quero saber quem foi atacado dessa vez. –Falei.

---

No dia seguinte eu levantei cedo, encontrei Rose no Salão Comunal, ela estava abatida e parecia ter chorado.

-O que aconteceu Rose? –Perguntei me aproximando, ela estava sentada em frente a janela, olhando para a paisagem lá fora.

-Ah, oi Lyra. –Ela falou murmurando.

-Você está aí a quanto tempo?

-Na verdade, eu não sei bem.

-Rose você dormiu?!

-Se você chama o estado semi-acordada que eu passei a noite de dormir, sim, acho que eu dormi.

-O que aconteceu Rose?

Sentei ao seu lado e comecei a fazer carinho em seus cabelos. Isso sempre funcionava quando eu queria saber alguma coisa.

-É o Nate. –Ela disse. –Nós brigamos.

Viu? Falei que funcionava.

-Isso tem alguma coisa a ver com a Câmara Secreta? –Perguntei.

-Ele contou para você?! –Ela me olhou ultrajada, se afastando de mim.

-Então quer dizer que tem alguma coisa a ver com isso. –Conclui. –Ele não havia me contado nada, pois não o vejo desde ontem à noite, mas você vai contar.

-Por favor, Lyra, me deixa em paz.

Ela levantou e saiu correndo para o quarto, parecia começar a chorar. Ela com certeza não falaria nada sobre isso agora, suspirei derrotada.

Mais tarde todos já estavam sabendo que houve mais um ataque, a maioria achava que fosse o Nate por que ele não estava na mesa, os alunos estavam em polvorosa. Professora Mcgonagall se aproximou da nossa mesa.

-Senhorita Anderson, Senhorita Reed e senhor Potter. Venham comigo.

Senhor Potter? Se ela chamou o Harry também é por que foi alguma coisa séria.

-O que aconteceu? –Perguntei quando saíamos do salão principal sobre os olhares de todos os alunos.

-Ah, Lyra, me perdoe criança. –Ela baixou a cabeça desconsolada.

-Professora, o que aconteceu?! –Perguntei mais alto já ficando histérica.

Eu conhecia aquele caminho melhor do que ninguém era o caminho para a enfermaria, se ela iria para lá... Meu sangue parecia ter virado água gelada.

-Aconteceu alguma coisa com o Nate? –Rose perguntou a voz falhada.

Então ela abriu a porta e pela segunda vez essa semana eu perdi alguém.

-NÃÃÃÃO!-Rose gritou, ela começou um choro desesperado e caiu no chão sem conseguir por força nas pernas. Harry a segurou antes que ela caísse e a acalentou como um bebê. Ah, se ele soubesse que ela na verdade era irmã dele.

-Por quê? –falei sem conseguir pronunciar mais nada. Lágrimas rolavam o meu rosto. –Meu amigo... –Me aproximei tocando seu rosto. –Meu irmão...

Na minha frente estava Nate... Petrificado.

---

PDV Rose

Saí correndo com Harry atrás de mim, Lyra disse que não era bom me deixar sozinha pelo castelo, mas eu queria que esse monstro me encontrasse, queria que ele me petrificasse... Matasse-me.

-Rose... –Harry me segurou pelo braço, eu virei.

Olhei para ele, meu irmão, éramos até um pouco parecidos, inclusive os olhos, verdes, será que nosso pai tinha os olhos verdes ou eu puxei isso da minha mãe? O ano inteiro eu deixei de pensar sobre isso por estar preocupada demais sobre essa coisa de Câmara secreta e os acessos de esquecimento da minha melhor amiga. Joguei-me nos braços dele e me permiti chorar até molhar sua roupa, ele ficou um pouco sem graça, mas não pareceu se importar. Ele me levou até o salão comunal que estava vazio a essa hora por estar tendo aula, deu para notar o professor Flitwick nos vigiando de longe, provavelmente a professora Mcgonagall pediu para que ele cuidasse de nós.

Harry me sentou numa poltrona e ficou do meu lado enquanto eu me acalmava.

-Sinto muito Rose. –Ele disse, aprecia não saber o que dizer.

Eu dei uma risadinha sem graça.

-Ele estava irritado comigo Harry. –Expliquei. –Nate e eu brigamos uns minutos antes dele ser petrificado.

Ele me olhou surpreso.

-Estou me sentindo péssima, se ele não tivesse discutido comigo não teria saído sozinho e... e... –Voltei a chorar.

-A culpa não é sua. –Ele tentou me consolar.

Sorri.

-Obrigada... –Queria conversar com ele, não sabia quando teria chance de falar assim com o meu irmão de novo. –Harry, você tem algum irmão?

Ele ficou um pouco encabulado com a pergunta.

-Não. Meus pais morreram antes disso. –Ele explicou. –Mas eu gostaria de ter tido.

-Você preferia um irmão ou uma irmã? –Perguntei enquanto limpava as lágrimas do meu rosto.

Ele não parecia querer falar sobre isso, mas as lágrimas que eu limpava o venceram, provavelmente não queria me ver chorar.

-Queria ter uma irmã, uma que eu pudesse cuidar e proteger.

Eu sorri maravilhada. Ele ficou vermelho.

-Lyra me contou que você descobriu que ela é mestiça. –Eu falei tentando mudar de assunto.

-Sim, foi uma surpresa. –Ele disse aliviado por causa da mudança de assunto. –Ela não me quis dizer sobre vocês, mas deu a entender.

-Você está querendo saber se eu também sou mestiça?

-Você é?

Sorri.

-Sim, eu sou. Também descobri esse ano.

-De que família você é? –Ele perguntou.

-Bem... É uma longa história. –Falei meio receosa. –A minha mãe...

Fui interrompida por alguém que me chamava na escadaria.

-Gina? Você não devia estar na aula? –Harry perguntou confuso.

-Queria falar com a Rose.

Fechei a cara, se eu não tivesse tentado acobertar a Gina nada disso teria acontecido.

-Depois nós continuamos essa conversa Harry, tudo bem?

Ele olhou de mim para Gina e vice-versa.

-Tudo bem.

Eu subi para o meu quarto e ela apareceu logo após, estava segurando um lápis.

-Você se livrou do diário? –Perguntei.

Ela puxou o caderninho das vestes e o abriu como se estivesse lendo o conteúdo.

-Gina! –Reclamei. –Eu vou contar para Lyra sobre isso tudo.

Ela me ignorou totalmente, então pegou a varinha das vestes e apontou para mim.

-O que você está fazendo? –Perguntei assustada.

Ela não olhava para mim, aquela não era a minha amiga, parecia estar hipnotizada. Como se aquele caderno a dissesse o que fazer.

-Gina, olha para mim, essa não é você! –Implorei.

Ela fez um floreio da varinha em minha direção.

-Imperius. –Ela disse.

---

PDV Lyra

Sentei na amurada, estava no sétimo andar na sala de astronomia, olhando o céu estrelado,era uma bela queda dali até embaixo. A capa da invisibilidade estava jogada no chão ao meu lado, àquela hora não tinha ninguém ali, para falar a verdade não tinha ninguém em lugar algum, pois estava todo mundo nos salões comunais com medo do monstro da Câmara secreta. Desde que Nate foi petrificado Rose não é a mesma, Harry disse que eles conversaram antes dela ficar daquele jeito meio morto-vivo, ele descobriu que ela era uma mestiça, mas não sabia de que família. Até tentou descobrir por mim, mas esse é um assunto muito delicado para eu me meter.

Ouvi um barulho atrás de mim... Gelei. Uma pessoas colocou a mão no meu ombro me deixando rígida, então o rosto do Malfoy se materializou do meu lado.

-Te assustei Anderson? –Ele perguntou, até cordial demais para o meu gosto.

-CLARO QUE SIM! –Reclamei colocando a mão no coração como se isso fosse diminuir o batimento acelerado. –Me assustou a quase morte.

Ele gargalhou gostosamente.

-Então não devia estar andando sozinha por aí! –Ele falou cheio de veneno, olhei de soslaio, uma verdadeira cobra... Bom para mim que sei lidar com cobras.

-Também está andando sozinho por aí. –Falei.

-Mas eu sou diferente. –Ele franziu o cenho.

-Por quê? Está querendo me convencer de que é o Herdeiro? Desculpe-me, eu não acredito. –O olhei sarcasticamente.

-Eu sei que você não acredita, eu falei isso para você! –Ele disse normalmente.

-Como assim? –Perguntei confusa.

-No salão comunal da Sonserina. –Ele falou como se estivesse dizendo que está frio.

-O que? Do que está falando? –Me fiz de desentendida.

Como essa criatura sabia disso gente?! Será que ele descobriu de Harry e Rony também?

-Por favor, vamos colocar as cartas na mesa. Eu sei que era você no salão comunal da Sonserina, estava no corpo da Pansy, mas era você. –Ele se aproximou.

Sentou ao meu lado na amurada, a diferença era que eu estava com as pernas para fora e ele com as pernas para dentro.

-Realmente Draco, eu estou pensando que você é louco. –Respondi simples.

-Como você fez aquilo? Era um tipo de feitiço?

-Malfoy, eu não sei do que você está falando! –Retruquei rispidamente.

-Goyle e Crabbe também acharam estranho o comportamento da Pansy depois que eles voltaram da enfermaria, um deles teve dor de barriga, você sabe, estava lá. –Ele tentou jogar verde.

Respirei aliviada, ele não notou Harry e Ron, somente eu... Mas o que me denunciou? Será que ele perguntou a Pansy sobre o beijo? Mas ainda assim poderia ser qualquer um, por que ele acha que foi justamente eu?

-Por que você tem tanta certeza de que era eu? –Perguntei confusa.

-O perfume da Pansy estava diferente naquela noite. –Ele afirmou simples.

-Talvez ela tenha mudado de perfume. –Respondi.

-Não, mais tarde quando ela voltou ao salão estava com o mesmo perfume de sempre, um enjoado que me faz espirrar. –Ele disse franzindo o nariz.

Dei uma risada gostosa, isso o fez sorrir. Olhei para ele, era o primeiro sorriso sincero que eu o via dar, quando notou o que fazia ele virou o rosto e assumiu uma expressão séria.

-Não, desculpe Malfoy, não era eu. –Falei tentando encerrar aquele assunto era uma conversa legal essa nossa, apesar de estarmos nos acusando e nos ofendendo mutuamente.

Saí da amurada e peguei a capa de invisibilidade sem que ele notasse, era um pano grande, mas se eu o arrastasse ele não notaria.

-Há, mais eu ainda tenho outro fato a acrescentar. –Ele falou antes que eu saísse.

-O que? –Perguntei me virando e torcendo para que ele não estivesse olhando para minha mão.

-Naquela noite em que você me empurrou na parede e me ameaçou... Eu senti seu perfume. Era o mesmo que a Pansy usava naquela noite no salão comunal. –Ele falou sorrindo maldosamente.

Fechei os olhos, como eu pude cometer essa mancada?!

-Malfoy, você está maluco. Sério! –Disse.

-Ok, você não quer me dizer, mas eu tenho outra coisa a dizer.

Afastei-me entrando nas sombras e esperei.

-Diga. –Pedi.

Ele abaixou o rosto e sussurrou algo.

-Desculpe, não ouvi. –Disse sorrindo.

Ele sussurrou a mesma coisa, só que mais alto, mesmo assim não ouvi.

-Fale de novo. –Falei com ar de riso.

-Eu pedi obrigado ok? Por salvar minha vida. –Ele falou rispidamente.

Aquilo me pegou de surpresa, ele estava agradecendo? Parecia mais uma bronca do que um agradecimento pelo jeito que ele falava.

-Hum... De nada. –Respondi virando as costas para ir embora, mas ele notou.

-Ainda tem uma coisa. –Ele suspirou derrotado. Parecia realmente querer esquecer essa parte da conversa que viria.

-Pode falar, sou toda ouvidos.

-Meu pai descobriu que você salvou a minha vida pelo professor Snape. –Ele disse. –Ele sabe que estou devendo a você.

-Me devendo? –Perguntei confusa.

Então me lembrei daquele papo que o Rony disse que eu salvei a vida dele então ele me devia algo em troca.

-Ah, claro, seu pai obrigou você a agradecer e perguntar o que eu quero em troca. Nenhum Malfoy deve ter dívida com um sangue-ruim, estou certa? –Perguntei sarcasticamente.

Ele me olhou com desgosto.

-Certo. –Respondeu de mau-gosto.

Eu sorri, mas como estava no escuro ele não notou.

-Posso pedir qualquer coisa? –Perguntei maldosamente.

-Sim. –ele se forçou a responder.

-Quero duas coisas. –Falei.

Ele olhou para o lugar onde eu estava com uma expressão sarcástica.

-Não acha que está pedindo demais?

-São coisas pequenas! –Falei rindo. –Primeiro, quero que tudo que nós conversarmos nessa torre, fica nessa torre, você não pode contar a ninguém. Tudo o que eu falar aqui e que você me falar aqui não podemos contar a ninguém.

-Então quer dizer que você não vai poder contar a ninguém que eu te agradeci? –Ele perguntou sorrindo de lado.

-Exatamente. Assim como você não vai poder contar a ninguém que eu estava no salão comunal da Sonserina no corpo da Pansy. –Sorri malvada.

Ele arregalou os olhos e fez uma cara mal-humorada.

-Eu sabia que era você. –Ele disse. –Tudo bem, eu prometo que nunca vou contar a ninguém nada sobre o que nós conversamos aqui, nem sobre essa promessa e nem sobre o beijo no salão comunal. –Ele sorriu sarcasticamente.

Fiquei vermelha, que droga, quando eu confirmei que era a Pansy naquela noite confirmei também que o beijei, isso mesmo Lyra, você se supera de vez em quando.

-Ok, eu fico feliz que ninguém vai saber disso. Assim você não pode usar isso contra mim.

-Qual é a segunda coisa que você quer? –Ele perguntou.

-Quero que você me chame pelo primeiro nome e quero chamar você também.

Ele pareceu surpreso.

-Quer que eu te dê permissão para me chamar de Draco?

-Exatamente. E te dou permissão para me chamar de Lyra.

-Por quê? –Ele perguntou desconfiado.

-Gosto do seu nome. Draco! –Falei testando. –É forte, é um desperdício te chamar de Malfoy com um nome tão bonito.

Ele arqueou a sobrancelha, incerto com a minha intenção.

-Obrigado? –Ele agradeceu ainda confuso.

-Você aceita esses termos? Assim a sua dívida vai estar paga. –Falei.

-Tudo bem, eu aceito.

Eu estiquei minha mão para que ele a apertasse, o garoto ficou perdido.

-No mundo trouxa, quando fechamos um negócio geralmente apertamos as mãos para meio que oficializar que as duas partes estão satisfeitas. –Expliquei.

Então um pouco receoso ele esticou a mão e apertou a minha.

-Assim? –Ele perguntou.

-Assim. –Respondi. –Boa noite Draco.

Peguei a capa e joguei sobre mim, como estava no escuro ele não notou, ficou olhando para o lugar onde eu estava sem me ver.

-Lyra? –Ele chamou, sorri involuntariamente ao ouvir meu nome sair daqueles lábios.

Quando não teve resposta ele balançou a cabeça negativamente.

-Lyra. –Ele disse como se testasse. –Lyra. –Falou com um suspiro.

Então ele deu uma tapa no próprio rosto e foi embora, entrou na escuridão.

-Draco. –Falei com um suspiro, eu sabia que aquele menino do beco diagonal existia.


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Notas finais do capítulo

RECOMENDEM PLEASE!
Para quem deixa review:OBRIGADA! Amo vocês Suas lindas *-*
Para quem não deixa por que não tem perfil: Tudo bem, eu perdoo.
Para quem não deixa por preguiça:Gente, o dedo não vai cair, faz esse esforcinho vai, por favor?
BEIJOOOS LIINDAS *----------*
Câmbio e desligo