Foi Na Mansão Dos Malfoy... escrita por Sensei, KL


Capítulo 28
Noite de lua cheia sem lobisomem


Notas iniciais do capítulo

Então gente, muitas de vocês vão ficar irritadas comigo por causa desse capítulo, confesso que fui muito malvada! kkkk
Olha meninas, eu vou ficar sem internet por uns dois dias por isso paciência, vou voltar com um capítulo incrível! Perdoem-me ok?
Beijoos



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\"\"PDV Lyra

Somente quando Harry tocou meu rosto que eu notei que estava chorando, ele me puxou e deu um abraço, escondi meu rosto em seu peito.

-Elas foram encontradas perto da biblioteca - disse a Professora McGonagall. -Suponho que nenhum dos dois tenha uma explicação para isto. Estava no chão ao lado delas...

Segurava um pequeno espelho circular.

Todos nós balançamos a cabeça, com os olhos fixos em Mione, não conseguíamos dizer nada.

-Vou acompanhá-los de volta à Torre da Grifinoria - continuou a professora deprimida. -Tenho mesmo que falar com os alunos.

Ela então nos acompanhou até o salão comunal, eu já havia parado de chorar, mas nem por isso me senti menos triste, Nate estava ao meu lado, ele estava calado e olhava fixamente para frente.

-Todos os alunos devem voltar à sala comunal de suas casas até as seis horas da tarde. Nenhum aluno deve sair dos dormitórios depois dessa hora. Um professor os acompanhará a cada aula. Nenhum aluno deve usar o banheiro a não ser escoltado por um professor. Todos os treinos e jogos de Quadribol estão adiados. Não haverá mais atividades noturnas.

Professora Mcgonagall terminou de falar olhando todos fixamente.

-Não preciso acrescentar que raramente me senti tão aflita. É provável que fechem a escola a não ser que o autor desses ataques seja apanhado. Eu pediria a quem achar que talvez saiba alguma coisa que me procure. –Ela terminou de dizer e saiu desajeitadamente pelo buraco do retrato.

No momento seguinte todos os alunos começaram a falar ao mesmo tempo, eles estavam revoltados, Nate estava sentado com a mão na cabeça, desolado, não conseguia pensar em mais nada que não fosse Mione, mas eu tinha que ser prática, saí atrás da professora.

-Professora Mcgonagall? –Chamei.

-Senhorita Anderson, não ouviu o que eu disse lá dentro?

-É somente um assunto rápido, é que hoje vai ser noite de lua cheia e Nate... Bem, você sabe.

-Eu entendo. Seu amigo irá mais cedo para onde ele fica acompanhado por um professor. -Ela explicou.

-Obrigada.

Voltei para o salão comunal.

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PDV Rose

-Gina, foi a Hermione! Atacaram a Hermione e uma garota da Corvinal! –Olhei para ela desesperada.

A ruiva ficou branca, sua voz parecia ter sumido.

-Rose eu...

-Eu pouco me importo Gina, isso está passando dos limites, eu vi o que você fez nas coisas do Harry para pegar esse diário. Ele é perigoso, Gina, ou você se livra disso ou eu mesmo irei fazer. –Falei.

Saí porta a fora e rumei até o salão comunal, os alunos ainda estavam meio agitados com as notícias, Nate estava perto da lareira olhando as cinzas. Aproximei-me e toquei seu braço.

-Nate... –Começei, mas ele puxou o braço rispidamente se afastando de mim.

-Ela está lá naquela cama, parece entalhada em pedra, você faz ideia de como eu me senti mal com toda essa história? É tudo culpa minha Rosemary! –Ele sussurrou sufocado. –E culpa sua também!

-Culpa minha?!-Perguntei ofendida.

Ele me puxou pelo braço rispidamente até o seu quarto que estava vazio a essa hora, então me empurrou para dentro com um pouco de força.

-Culpa sua sim! Você acha que pode fazer tudo sozinha, que se tentar muito vai conseguir coisas inimagináveis, mas você não vai! Sozinha você não vai poder fazer nada!

-E por que não? A Lyra consegue, ela nunca precisou de ajuda para nada! Eu sei, ela ajudou você, ajudou o Harry, ajudou até a Karina! Por que a Lyra pode e eu não?!

-VOCÊ NÃO É A LYRA! –Ele gritou.

Afastei-me dois passos para trás com a raiva dele.

-Nate...

-Por causa dessa sua ilusão a Mione está naquela enfermaria... Petrificada. –Ele falou essa ultima parte baixinho, como se dizer isso doesse. –Ela não tinha nada a ver.

-A culpa não foi minha...

-Mas se você tivesse pedido ajuda essa situação não teria chegado onde está.

-A Gina está confusa, só isso. –tentei remendar, mas nem eu mesma conseguia acreditar em minhas palavras.

-Vou contar a Lyra. –Ele dise.

-Não! Nate, você prometeu! –Gritei.

-EU NÃO ME IMPORTO COM ESSA PROMESSA! –Ele vociferou.

-VOCÊ NÃO PODE CONTAR. –Falei desesperada.

-Hermione... –Ele começou, mas eu interrompi.

-Hermione, Hermione, Hermione, você só sabe falar disso. Foi muito melhor ela petrificada, pelo menos não enche o meu saco.

No momento seguinte eu senti a queimação no meu rosto, Nate havia desferido uma tapa na parte esquerda do meu rosto, mostrando a cicatriz que ele mesmo fizera em mim. Ao vê-la ele fez uma careta e colocou a mão na cabeça.

-Desculpe Rose... –Ele choramingou. –Eu não... Eu não queria fazer isso... Eu...

Então ele desabou na cama, desolado.

-Você me bateu. –Falei sem acreditar.

-Eu sou um monstro. –Ele disse. –Olhe para o seu rosto, olhe o que eu fiz com você! Parece que todas as pessoas que eu me importo são as que eu mais machuco. Perdoe-me Rose... Por favor... Por favor... Por favor...

Ele ficou ali na minha frente, entoando aquele mantra: Perdoe-me Rose, Perdoe-me Rose, Perdoe-me Rose. Eu não queria pensar sobre aquela noite em que minha cicatriz fora feita.

Eu não sabia o que dizer, sabia que se a Hermione estava petrificada grande culpa disso era minha, se eu tivesse pedido ajuda... Se eu tivesse falado para alguém sobre a Gina, o diretor tinha que saber disso. Mas eu achei que pudesse ajudar. E o modo como eu falei da Hermione? Aquela não sou eu, Nate acha que é um monstro, mas a única pessoa que se comportou como um monstro hoje fui eu.

-Eu sou um monstro. –Ele disse por fim saindo do quarto e me deixando ali parada.

Passaram-se alguns minutos antes que eu pudesse responder ao pedido dele.

-Eu perdoo você Nate. –Falei baixinho.

---

PDV Nate

O que eu fiz?! Como eu pude bater nela? Saí andando pelos corredores sem rumo, com esse monstro pelo castelo realmente era perigoso fazer isso, quando notei onde estava parei de andar, não tinha ido para muito longe, estava no corredor dos troféus, estava anoitecendo e eu tinha que encontrar o professor Snape para ele ir comigo até a casa dos gritos, parei em frente ao armário onde havia o prêmio do tal Riddle, eu sabia que era tudo culpa dele.

Com minha audição privilegiada e, é claro, pelo reflexo do vidro notei algo vindo atrás de mim, era grande e se arrastava, antes que eu pudesse me virar vi dois olhos amarelos pelo reflexo e...

---

PDV Lyra

Harry e Rony estavam planejando ir ver Hagrid para pedir ajuda, eles sabiam que não havia sido ele quem abriu a câmara dessa vez, mas achavam que ele abriu da última, de qualquer modo ele seria de grande ajuda, então quando todos foram se deitar eu saí para o salão comunal esperar os garotos, logo os dois desceram e fomos os três debaixo da capa de invisibilidade. Nunca vi o castelo tão movimentado a noite como hoje, realmente.

Olhei para a Lua cheia que iluminava o céu no caminho para a casa do Hagrid, esperei ouvir o uivo inconfundível de Nate, mas dessa vez não houve nada, franzi o cenho achando aquilo estranho. Quando chegamos em frente a cabana do Hagrid tiramos a capa e batemos. Qual não foi nossa surpresa ao vê-lo abrir a porta apontando um enorme arco e flecha bem na nossa cara.

-Oh meu deus! –exclamei com o susto.

-Ah, são vocês... O que estão fazendo aqui? –Ele perguntou.

-Para quê isso? –Harry perguntou entrando.

-Nada... Nada... - murmurou Hagrid. - Estava esperando... Não faz mal... Sentem... Vou preparar um chá...

Ele parecia não saber muito bem o que estava fazendo. Quase apagou a lareira ao derramar água da chaleira e em seguida amassou o bule com um movimento nervoso da mão enorme.

-Você está bem, Hagrid? - perguntou Harry. - Soube do que aconteceu com a Mione?

-Ah, soube, soube, sim. - Ele respondeu com a voz ligeiramente falha.

Ele não parava de olhar nervoso para as janelas.

-O que foi Hagrid? –Perguntei.

Ele veio até nós servindo três xícaras de água fervente, pois se esquecera de por o chá. Ele realmente não estava bem, naquele momento ouvi-se uma forte batida na porta. Harry, Rony e eu nos entreolhamos e cobrimos as cabeças com a capa rapidamente.

Quando Hagrid abriu a porta, novamente com seu arco em mãos, era o diretor Dumbledore a visita.

-Boa noite Hagrid. –Ele disse. Logo atrás dele vinha um homem grisalho com um chapéu estranho.

-É o chefe do papai. –Ron falou. –Cornélio Fudge, Ministro da magia.

Harry deu uma cotovelada nele e eu coloquei a mão em frente a boca do mesmo para que não falasse.

-Problema sério Hagrid... Cinco ataques, o ministério teve que agir! –Cornélio falou.

Espera aí... Cinco?

-Eu nunca... –Hagrid olhava de um para o outro. –Professor Dumbledore, o senhor sabe que eu nunca...

-Cornélio, Hagrid usufrui de minha inteira confiança! –Dumbledore falou. –Levá-lo não vai mudar nada.

-Procure entender... estou sofrendo muita pressão. Se descobrirmos que não foi ele o trazemos de volta, mas temos que levá-lo. –O ministro insistiu.

-Me levar? –Hagrid se desesperou.

Olhei para Ron e Harry que estavam confusos.

-Vão levá-lo para Askaban. –Expliquei.

Os dois colocaram a mão na minha boca para que eu não falasse nada e mostrasse nossa localização.

-Para Askaban não! –Hagrid falou branco, ele suava e tremia.

Naquele momento aparece na porta, com um sorriso sarcástico e um olhar satisfeito, Lucius Malfoy, Harry deixou escapar uma exclamação audível, Ron deu uma cotovelada nele e dessa vez eu tapei a boca dele.

-Já está aqui, fudge. - disse em tom de aprovação. - Muito bem...

-Que é que o senhor está fazendo aqui? - perguntou Hagrid furioso. - Saia da minha casa!

-Meu caro, por favor acredite em mim, não me dá nenhum prazer estar no seu... Hum... Você chama isso de casa?— disse Lucius Malfoy, desdenhoso, correndo os olhos pela pequena cabana. — Simplesmente vim à escola e me disseram que o diretor se encontrava aqui.

-E o que era exatamente que você queria comigo, Lúcio? — perguntou Dumbledore. Ele não parecia muito feliz.

-É Lamentável, Dumbledore. - disse Malfoy puxando um rolo de pergaminho - Mas os conselheiros acham que está na hora de você se retirar. Tenho aqui uma Ordem de Suspensão, com as doze assinaturas. Receio que o Conselho pense que você está perdendo o jeito. Quantos ataques houve até agora? Mais dois hoje à tarde, não foi? E um agora a noite. Nesse ritmo, não sobrarão alunos nascidos trouxas em Hogwarts, e todos sabemos que perda horrível isto seria para a escola.

Olhei sugestivamente para Harry e Ron, eles tinham expressões surpresas, houve mais um ataque agora a noite e ninguém havia visto, quem será que foi a vítima dessa vez?

-Dumbledore suspenso é a última coisa que queremos agora. –Fudge tentou argumentar.

-Assuntos do conselho não dizem respeito ao ministério Cornélio. –Malfoy o cortou.

-Se Dumbledore for embora todos os nascidos trouxas vão morrer. –Hagrid gritou.

-Acalme-se Hagris, se o conselho quer que eu vá, farei o que pedem, porém... –Ele falou claramente, olhava para Lucius. –Você vai descobrir que só terei realmente deixado essa escola quando ninguém aqui for leal a mim. Você também vai descobrir que Hogwarts sempre ajudará aqueles que a recorrerem.

Então Dumbledore olhou para o lado onde estávamos escondidos e deu uma piscadela, sorri marota.


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Notas finais do capítulo

RECOMENDEM PLEASE!
Para quem deixa review:OBRIGADA! Amo vocês Suas lindas *-*
Para quem não deixa por que não tem perfil: Tudo bem, eu perdoo.
Para quem não deixa por preguiça:Gente, o dedo não vai cair, faz esse esforcinho vai, por favor?
BEIJOOOS LIINDAS *----------*
Câmbio e desligo