Foi Na Mansão Dos Malfoy... escrita por Sensei, KL


Capítulo 26
Como assim um ninho de dragão?!


Notas iniciais do capítulo

Capítulo pequeno somente pra explicar a queimadura da Lyra e colocar um pouco de ciúmes na Rose rsrsrrs
Gente CHEGAMOS NOS 200 COMENTÁRIOS! YAY! Mas então, no capítulo passado eu tive apensa 4 comentários, tão pouquinho, mas eu agradeço a cada uma delas: Valeu Corallyne, você foi minha primeira leitora, desde fFoi da despedida de solteiro do James... Tu é especial
Valeu Nat Swan, suas dúvidas me deixam muito animada por que eu vejo que você pensa mesmo na história.
Valeu Helena Carvalho, eu sei que você prefere Nate e Rose! kkkk
Valeu Ella Salvatore, vocês me incentivam a continuar!
Agora aproveitem o capítulo.
Beijooos



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PDV Rose

-Ele está com o meu diário Rose! –Ela gritou desesperada. –Eu escrevi tudo o que eu sentia para o Tom, ele pode contar ao Harry!

-Gina, quem é Tom? –Perguntei confusa

-O diário, ele é o Tom. O diário fala Rose. –Ela explicou.

-Como assim? Gina isso não é bom, diários não falam, isso deve ser magia negra.

Mas não importava o quanto eu falasse, ela não estava me ouvindo mais, começou a andar de um lado para o outro mexendo nos cabelos, desesperada.

-Eu tenho que dar um jeito de pegar de volta, não posso arriscar. –Ela murmurou.

-Gina o que você vai fazer? –Perguntei me aproximando. –Gina? Gina!

Ela pegou a mochila com as suas coisas e saiu correndo, peguei minhas coisas rapidamente e fui atrás dela, mas havia perdido a garota de vista. Fui procurar a única pessoa que poderia me ajudar. O encontrei saindo de sua sala de feitiços junto com Lyra, Hermione, Rony e Harry.

-Nate! –Chamei.

-Hey Rose... –Ele viu minha expressão preocupada. –O que houve?

-Só preciso falar com você. –Sorri pequeno para não levantar suspeitas da Lyra.

-Vejo vocês depois. –Ele falou para os outros e veio em minha direção.

Lyra olhou para nós, meio desconfiada, mas seguiu em frente com os outros três.

-O que aconteceu? –Ele perguntou.

-É a Gina! Nate, eu acho que ela vai tentar roubar o diário do Harry! –Falei.

-O que?! Por que ela iria roubar o diário do Tom? –Ele se perguntou.

-Tom? Gina também o chamou assim. –Disse.

-Rose, o diário não é de Harry ou da Gina, o dono dele se chama Tom S. Riddle foi um garoto que estudou em Hogwarts há cinquenta anos.

-Como você sabe disso? –O olhei confusa.

-Hermione que me contou. –Ele explicou.

-Ah, claro... Hermione. –Falei tentando deixar o tom desgostoso da minha voz.

Sem sucesso, ele me olhou estranho.

-É impressão minha ou você não gosta muito da Hermione? –Ele perguntou.

Bufei irritada.

-É impressão sua! –Resmunguei. –Eu vim aqui para pedir sua ajuda, se você quiser ajudar tudo bem, mas se não pode ir embora!

-Calma... Você não acha que seria mais fácil pedir ajuda a Lyra ou até mesmo ao Rony que é irmão da Gina?

-NÃO! -Gritei. –Você prometeu que não iria contar. –Acusei.

-Ok, eu não vou. –Ele levantou os braços como se estivesse se rendendo. - Só me explique o que está acontecendo e vou tentar ajudar tudo bem?

-Vem comigo. –Falei o puxando pela mão.

---

PDV Lyra

Eu deixei o pessoal na porta do salão comunal e fui dar uma volta pelos corredores, um hábito que eu peguei no início do ano, de vez em quando encontrava Fred e Jorge pelos recantos, como agora, eles conversavam encolhidos segurando um pergaminho.

-O que estão fazendo? Que papel é esse? –Perguntei.

-Lyra! –Os dois falaram ao mesmo tempo dando sorrisos marotos.

-Ah não, eu conheço esse sorriso, é exatamente o que eu faço quando a pessoa perfeita para executar um dos meus planos malucos aparece. –Falei rápido.

-Então você já sabe o que queremos. –Fred falou se aproximando junto com Jorge.

-Não vai precisar de muita coisa. –Jorge disse colocando o braço em meus ombros.

-Com quem vocês vão aprontar? –Perguntei sorrindo.

-Filch. –Os dois disseram ao mesmo tempo.

-Ok, é só dizer. –Sorri maliciosamente.

-Ótimo, nós vamos... –Fred começou, mas foi interrompido.

-Senhorita Anderson. –Uma voz gelada falou atrás de nós.

Nós três viramos rápido, os garotos esconderam o pergaminho.

-Boa tarde professor Snape. –Falei cordialmente. –Posso ajudá-lo?

-Vocês não estão aprontando, estão? –Ele perguntou.

-Quem? Nós? –Jorge perguntou se fazendo de confuso.

-Por que o senhor acha isso? Somos anjos. –Fred fez uma expressão angelical.

Dei uma risadinha.

-Não me importa. O Diretor Dumbledore pediu que eu lhe chamasse senhorita Anderson, ele diz que tem um assunto sério a tratar com a senhorita. –Ele disse ignorando os gêmeos.

-Nós vamos esperar você. –Fred disse sorrindo.

-Tudo bem rapazes, podem continuar sem a minha ajuda, se for o que eu estou pensando vai demorar um pouco. –Falei olhando os dois, fui até eles e dei um beijo na bochecha de cada um.

-Tchau criatura das trevas. –Eles falaram juntos e saíram andando.

-Depois me contem como foi! –Gritei.

Fomos andando em direção ao escritório do diretor.

-Criatura das trevas? –Professor Snape perguntou arqueando a sobrancelha.

-Longa história. –Falei dando de ombros. –Aliás, eles acharam que eu deveria ter caído na Sonserina. Imagine como seria interessante ter o senhor como diretor da minha casa.

-Eu com certeza iria adorar. –Ele falou, o sarcasmo parecia pingar de seus lábios.

Dei uma gargalhada gostosa.

-Eu sei que sim.

Ele passou os segundos seguintes em silêncio até chegarmos a frente à gárgula que era a entrada do escritório do diretor.

-Gota de limão. –Ele disse.

A Gárgula se moveu dando espaço para uma escada em espiral, quando pus o pé no primeiro degrau o professor chamou meu nome.

-Sim? –O olhei interessada.

-Obrigado... Pelo presente de Natal. –Ele disse rapidamente, como quem tira um curativo, então virou e foi embora, suas vestes ondulando, como um morcego.

-De nada. –soltei baixinho vendo-o ir embora.

Fui até a porta de madeira escura e bati timidamente. Coloquei a mão na maçaneta e ela começou a esquentar devagarzinho, como um calor reconfortante.

-Entre. –A voz de Dumbledore soou lá dentro.

-Boa tarde diretor. –Sorri.

-Boa tarde senhorita Anderson.

Ele estava sentado em frente uma mesinha de chá com um pequeno lanche em sua frente, suficiente para duas pessoas.

-Venha comer comigo. –Ele chamou alegre.

Sentei na cadeira notando que Fawkes estava no poleiro, suas penas estavam começando a mudar, ela estava entrando na adolescência, a essa hora a queimação na minha mão estava enorme.

-Obrigado Professor. –Agradeci.

Coloquei um pouco de suco de... Adivinhem? Limão! Coloquei um pouco da limonada num copo e tomei, respirei fundo e toquei a mão fazendo uma careta.

-Está ardendo? –Dumbledore perguntou, ele estava de olhos fechados e dava um generoso gole na sua limonada.

-Um pouco. Estou curiosa para saber o que é isso, como o senhor é o único que pode me explicar estou tendo paciência. –Expliquei.

-Foi sobre isso que a chamei para conversar. Acho que já está na hora de explicar-lhe melhor.

Até que enfim, pensei.

-Mas o que significa tudo isso professor? Eu sei que tenho um vínculo muito forte com a sua ave. –Falei olhando para onde Fawkes calmamente mexia nas penas com o bico. –Eu só ainda não sei o que é.

-Fênix são criaturas fascinantes não é? –Ele disse.

-Sim elas são o senhor disse que podem carregar cargas pesadíssimas, suas lágrimas tem poder curativos e são animais...

-Animais de estimação muito fiéis. –Ele completou. –Sim eu disse. Mas eu nunca lhe contei o que fiz para conseguir a fidelidade de Fawkes. –Ele se calou e me deixou absorver a frase.

Parei por um segundo, nunca havia pensado nisso realmente, mas não importa o que ou quem for para conseguir a fidelidade de alguém era preciso realmente fazer algo que provasse o quanto você a merece.

-Eu não havia olhado por esse ângulo. –Falei surpresa.

-Ah, eu era jovem quando vi Fawkes pela primeira vez, naquela época era muito aventureiro, um jovem cheio de ideias com os amigos errados... Mas não é sobre isso que vamos conversar. Quero lhe contar sobre Tobias Dodge.

-Quem? –Perguntei confusa.

-Tobias Dodge era avô de um antigo amigo meu, Elifas Dodge, ele foi o dono de Fawkes antes de mim. –Ele explicou.

-Então ele presenteou o senhor com Fawkes? –Perguntei.

-Não exatamente. Quando se é jovem você não entende muito bem os adultos, principalmente quando põe responsabilidades que você não queria em seus ombros. Daquele dia em diante minha vida e a de Fawkes estavam unidas. É claro que as únicas pessoas que sabiam disso eram eu e Tobias. Fawkes me escolheu para ser o seu dono seguinte.

-Ele escolheu?! –Perguntei surpresa.

Fawkes piou alto, ultrajado, como se dissesse: Você não acha que eu tenho a capacidade de escolher um parceiro?

-Desculpe Fawkes. –falei.

Dumbledore sorriu.

-Fawkes me escolheu, mas eu não o queria, pois com ele viria muita responsabilidade. Tobias Dodge me explicou que Fênix são aves inteligentíssimas, mas também muito desconfiadas, você tem que merecê-las, por isso quando Tobias morreu Fawkes voou para longe, assim como ele avisou que ela faria e esperou que eu fosse buscá-la. É claro que ele também explicou que como a minha vida e a de Fawkes estavam unidas enquanto ela estivesse longe eu nunca me sentiria completo.

-Então quer dizer que depois que Tobias morreu o senhor passou a ser o dono dele? –Perguntei só para ter certeza.

-Exatamente.

-O que houve depois?

-Para conseguir a confiança e a fidelidade de Fawkes eu tinha que ir buscá-lo onde quer que ele tenha feito seu ninho, mas eu demorei muitos anos, eu não queria ir, acabei me envolvendo com coisas que jamais deveria ter me envolvido e quando decidi ir atrás Fawkes havia se tornado muito desconfiado. –Ele explicou olhando ternamente para a ave.

-Onde era o ninho dele?

Dumbledore me olhou nos olhos e sorriu.

-Em um ninho de dragão.

Meu queixo caiu.

-Como assim? –Perguntei.

-Ele fez o ninho entre os ovos de um dragão e se alimentava das chamas que a mesma jogava nos ovos para chocá-los.

-Meu Deus! –Coloquei a mão em frente a boca. –Como o senhor conseguiu pegá-lo?!

-Não foi fácil, mas eu consegui, foi nessa época que eu comecei o meu estudo sobre os doze usos do sangue de dragão e conheci Nicolau Flamel. –Ele explicou. -Depois que eu consegui tirá-lo de lá deixei que voasse e desde então ele tem sido meu companheiro.

-Incrível. –Sorri maravilhada. –Mas eu ainda não entendi o que isso tem a ver com a minha queimadura.

-Fawkes é um animal muito esperto, ele sabe escolher bem seus donos, lembro bem do dia em que ele me escolheu, eu fique maravilhado com aquela ave no escritório do Tobias, quando me aproximei ele baixou a cabeça, somente um toque, eu precisei, então minha mão havia sido queimada, tinha a forma de uma ave, desde esse dia em diante sempre que eu via Fawkes minha mãe queimava, até o dia em que ele se tornou totalmente meu. –Ele terminou.

Um silêncio sepulcral tomou o escritório, Dumbledore me olhava absorver as informações, então Fawkes piou alto ele parecia dizer: Fale alguma coisa!

Dumbledore levantou a mão e colocou um cubo de açúcar na limonada.

-Então Fawkes me escolheu para ser a próxima dona dele?


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Notas finais do capítulo

RECOMENDEM PLEASE!
Para quem deixa review:OBRIGADA! Amo vocês Suas lindas *-*
Para quem não deixa por que não tem perfil: Tudo bem, eu perdoo.
Para quem não deixa por preguiça:Gente, o dedo não vai cair, faz esse esforcinho vai, por favor?
BEIJOOOS LIINDAS *----------*
Câmbio e desligo