Foi Na Mansão Dos Malfoy... escrita por Sensei, KL


Capítulo 21
Pode sempre contar comigo Harry


Notas iniciais do capítulo

Bom dia e... EU GANHEI UMA RECOMENDAÇÃO! YAY! KKKK
~Dancinha maluca de novo~
Obrigado Catherine Potter Tu arrasa garota, te curto demais!
Esse capítulo é todinho em sua homenagem!
.
CARAMBA! EU TINHA ESQUECIDO! Bruxinhas eu tinha falado que quem recomenda ganha um Spoiler da história, então quem recomendou pede o Spoiler nos comentários que eu mando um MP ta gente?
.
Desculpem não ter postado ontem, eu tive que sair e talz, meus capítulos estão todos no meu computador, quando eu voltei para casa já era noite e meu namorado veio me ver, então achei melhor esperar para postar hoje!
Espero que gostem: Adiantando que muita gente vai ficar torcendo por LyraxHarry agora. kkkk
Beijoos



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/363272/chapter/21

\"\"

Olhem as notas iniciais!

PDV Lyra

-Por que não nos contou que era ofidioglota? –Rony perguntou.

Harry estava sentado em uma poltrona no salão comunal da Grifinória, no momento vazio. Eu, Rony, Hermione, Rose e Nate estávamos com ele, todos nervosos.

-Ele não sabia. –Respondi.

-Mas você sim. –Hermione disse. –Quando o Harry começou a falar você gritou para que ele parasse. Você sabia que Harry era ofidioglota.

-Eu sou o que? –Harry perguntou confuso com toda aquela história.

-Um ofidioglota Harry, - Respondi. –Uma pessoa que fala com cobras.

-Mas o que tem de errado nisso? –Ele perguntou. –Uma vez, acidentalmente, eu açulei uma cobra contra meu primo Duda, lembra Lyra? Você estava lá.

-Estava. –Falei olhando para Hermione indicando o garoto. –Foi assim que eu descobri isso. Mas não havia conseguido associar isso a Sonserina, até agora.

-Por que está todo mundo assim, se eu não tivesse dito para a cobra não atacar Justino ele provavelmente estaria na enfermaria a essa hora. –Harry se levantou.

-Você disse isso? –Rony perguntou surpreso.

-Vocês estavam lá, vocês me ouviram.

-Harry se lembra do dia em que nos conhecemos? Quando falou com a cobra? –Perguntei.

-Lembro.

-Você perguntou se eu não conseguia entendê-la e eu disse que não. Quando você falou estava sibilando, como se fosse uma cobra. Ninguém entendeu.

-Parecia que estava convencendo ela a fazer alguma coisa. Deu arrepios. –Rony disse.

-Eu não percebi. –Harry olhou para nós frustrado.

-Deu para notar. –Rose disse.

-E daí que eu falo com cobras? Aposto que um monte de gente faz isso. –Harry disse irritado.

-Não Harry, não é um dom comum, por isso estamos tão nervosos. –Nate respondeu.

-Como assim? –Rose perguntou.

-Salazar Sonserina falava com cobras. –Expliquei.

-Por isso o símbolo da Sonserina é uma cobra. –Hermione complementou.

-Agora todos vão pensar que você é o Herdeiro de Sonserina, Harry. –Nate explicou.

-Mas eu não sou! –Ele gritou.

-Vai ser difícil provar, o cara viveu a mais de mil anos! Ao que nós sabemos talvez você seja. –Rony disse deixando todos apreensivos.

---

No dia seguinte Harry estava inquieto no salão comunal, ele queria explicar a Justino que não mandou a cobra para atacá-lo e sim mandou que ela não o atacasse. Mas como a neve que caia na noite anterior havia se tornado uma nevasca a aula de Herbologia que dividíamos com a lufa-lufa havia sido cancelada e ele não conseguiu falar com o garoto.

-Por Deus Harry, - Hermione reclamou, ela estava jogando xadrez com Rony. –Vai procurar Justino se isso é tão importante para você.

Harry gostou da ideia da garota, mas como o castelo inteiro estava achando que ele era um psicopata assassino decidi  não deixá-lo sozinho.

-Espera Harry. Vou com você.

Nós caminhamos juntos pelos corredores escuros de Hogwarts, estavam mais sombrios que o normal por causa da nevasca.

-Bem, já que estamos sozinhos e foi você quem pediu para vir... Pode me explicar que história é essa de mestiça?

Gelei.

-Droga! –Exclamei. Ele deu uma risadinha.

-Não quer me contar? –Ele perguntou.

Olhei para ele, o garoto estava esperando que eu tomasse minha decisão, eu devia isso a ele, Harry nunca me escondeu nada.

-Ah Harry, é uma longa história. –Suspirei.

-É um longo caminho até a biblioteca. –Ele disse.

Sorri.

-Então tá.

Comecei a contar para Harry a história que minha mãe me contou, quando eu tinha nove anos e perguntei pelo meu pai pela primeira vez. Ela disse que nunca conheceu o meu pai, pois eu era “produção independente”, expliquei da melhor maneira que pude.

-Então sua mãe fez inseminação artificial? –Harry perguntou surpreso.

-Isso mesmo, por isso nunca soube quem era o meu pai. –Falei.

-Nossa não esperava por isso. Mas então como você soube que o... o...

-Doador? –Sugeri.

-Isso! Como você soube que o doador era um bruxo? –Ele perguntou.

-Isso foi depois que eu entrei em Hogwarts...

Então comecei a explicar sobre o chapéu seletor e meu primeiro dia na Escola.

-Quando entrei eu não sabia que era mestiça. Naquele dia descobri que sou uma Black.

-Quem são os Black?

-Uma família de bruxos sangue puro muito antigo.

-Mas você confia no chapéu seletor? Sei lá, ele te colocou na Grifinória, você devia estar na Sonserina não acha? –Ele perguntou tentando me irritar.

-Por que todo mundo diz isso gente? –Reclamei dando um soquinho no braço dele. Harry deu uma gargalhada. –O diretor Dumbledore confirmou que sou uma mestiça.

-Então é oficial? Você agora é a senhorita Black?

-Harry, é um segredo. –Parei olhando séria para ele. –Não conte a ninguém, nem a Rony e Hermione. Por favor?

-Mas por que não? –Ele parou também.

-Dumbledore pediu que eu guardasse esse segredo por enquanto. –Expliquei.

-Tudo bem. Mas me explica uma coisa? Você disse que Rose e Nate também são umas “produções independentes”. –ele disse fazendo aspas no ar. –Eles também são mestiços?

Olhei para ele dividida.

-Harry... Essa história deixou de ser minha e passou a ser de Rose e de Nate. Isso você vai ter que perguntar a eles.

Ele olhou para mim por um segundo e suspirou.

-É justo.

-Não está com raiva? –Perguntei. – Eu escondi de você. Você nunca me escondeu nada.

-Não Lyra, eu te desculpo. Isso é algo muito grande e eu entendo que você não podia contar. Mas afinal de contas... Quem é o seu pai?

-Eu ainda não sei, mas ele é um Black.

Nesse momento chegamos até a biblioteca, o lugar estava relativamente cheio, havia alguns Lufanos e Corvinais, apenas um ou dois Sonserinos.

-Você procura por ali. –Apontei para o fundo. –E eu por ali. –Apontei para umas estantes.

-Ok! –Ele disse sorrindo.

-Harry! –Chamei antes que ele se afastasse. O garoto virou. –Obrigado por não ficar com raiva de mim.

Ele sorriu.

-Disponha.

Comecei a andar pelas estantes a procura do Justino, o garoto não estava por ali, de longe Madame Pince me olhava irritada por estar cantarolando baixinho, o que essa mulher tem no ouvido? Como ela ouviu aquela distância?

Procurei Harry para irmos a outro lugar e o encontrei escutando uma conversa dos Lufanos, ele estava escondido atrás de uma estante.

-O que você está fazendo? –Perguntei baixinho me aproximando, ele colocou o dedo em frente aos lábios pedindo silêncio.

Aproximei-me e consegui ouvir uns alunos da Lufa-lufa conversando, eles falavam do Harry.

-Mas ele sempre pareceu tão gentil - disse uma garota com dúvida -, e foi quem fez Você-Sabe-Quem desaparecer. Ele não pode ser tão ruim assim, pode?

Acho que falavam de Harry.

-Ninguém sabe como foi que ele sobreviveu àquele ataque do Você-Sabe-Quem. - Um garoto respondeu mais baixo. - Quero dizer, ele era só um bebê quando a coisa toda aconteceu. Devia ter explodido em pedacinhos. Só um mago das trevas realmente poderoso poderia ter sobrevivido a um ataque daqueles. Vai ver é por isso que Você-Sabe-Quem queria matá-lo para começar. Não queria outro bruxo das trevas concorrendo com ele. Que outros poderes será que o Potter anda escondendo?

-O que?! –Minha voz soou como um chicote no meio da conversa.

Os garotos lufanos viraram assustados, os rostos brancos quando notaram Harry com o corpo encostado em uma estante.

-Estou procurando Justino. –Harry disse antes que eu começasse uma discussão.

-O que você quer com ele? –Um garoto perguntou com a voz trêmula.

-Por acaso isso é da tua conta? –Perguntei.

-Queria explicar o que aconteceu com a cobra. –Harry explicou.

-Todos estavam lá, vimos o que aconteceu.

-Ah, vocês viram, por acaso notaram que a cobra recuou depois que Harry falou com ela? –Perguntei me aproximando ameaçadoramente.

O garoto recuou.

-A única coisa que eu vi foi ele falando em língua de cobra e açulando a cobra até Justino. –O garoto respondeu com a voz ligeiramente assustada.

-Eu não açulei a cobra. Ela nem encostou nele! –Harry disse irritado.

-Por pouco. –Ele resmungou. –E caso você comece a ter ideias pode pesquisar minha família por nove gerações, meu sangue é tão puro quanto o de qualquer outro.

Aquilo me irritou, o sangue subiu para a cabeça e a vontade de bater em alguém era muito grande, fui até ele e puxei o colarinho, ele era do primeiro ano e um pouco mais baixo que eu.

-Pouco me importa seu sangue, se eu quiser bater em você nada vai me impedir isso. –Ameacei.

Harry me puxou pela roupa e me empurrou para fora da biblioteca sob o olhar reprovador de Madame Pince.

-Você realmente ficou irritada. –Ele disse sério, estava tão irritado quanto eu.

-Ele não pode falar assim de você Harry, era só um bebezinho quando seus pais morreram, passou a vida com aquelas pessoas que te odeiam e agora está sendo acusado de coisas que você não fez isso não é justo, eu não vou deixar isso acontecer com você, não se eu puder...

Harry me abraçou.

Fiquei parada um segundo, surpresa com aquela reação, mas retribui o abraço.

-Obrigada. –Ele sussurrou baixinho.

-Pelo que? –Perguntei sussurrando também.

-Por ser minha amiga e confiar em mim quando quase ninguém conseguiu fazer isso.

Sorri carinhosamente.

-Pode contar comigo Harry. Vou sempre estar aqui.

---

Fomos andando pelos corredores, depois daquela cena perto da biblioteca Harry parecia tímido.

-Hey. –Fui para frente dele e fiquei andando de costas. –Não fica assim, nem parece o Harry que eu conheço. Vamos você agora é meu irmão, vou proteger você.

-Eu que sou o homem, não deveria ser eu a proteger você?

-Nunca fui muito normal. –Respondi.

Ele levantou os olhos.

-Cuidado.

Mas eu já tinha batido numa parede de tijolos... Ah, não, era o Hagrid.

-Oi Hagrid! –Falei sorrindo.

-Olá Harry, Lyra, não deviam estar em aula?

-Foi cancelada. –Harry disse.

-E você? O que está fazendo aqui?

Ele ergueu um galo, estava morto.

-É o segundo que matam esse período. –Ele disse. –Ou é raposa ou bicho-papão, preciso que o diretor lance um feitiço ao redor do galinheiro.

-Nós temos que ir, aula de transfiguração. –Harry disse, ele ainda estava irritado com o que ouviu do garoto Lufano.

-Ele tem razão Hagrid, depois nós nos vemos. –Respondi seguindo Harry que virava o corredor.

Andamos pelas escadas sem ver muito bem para onde íamos, até entrar em um corredor escuro, as tochas haviam sido apagadas, a janela estava aberta e um vento frio e um pouco sombrio entrava por ela.

Fomos em frente ignorando isso quando eu caí de cara no chão.

-Você está bem Lyra? –Harry perguntou.

-Estou. Eu tropecei em... Oh meu Deus. –Ofeguei.

Afastei-me daquilo com repulsa, era Justino que estava caído, uma expressão congelada de horror, o corpo petrificado. Acima de nós estava Nick-quase-sem-cabeça, ao invés de branco estava negro e sua cabeça caída também com uma expressão de choque.

-Harry, temos que chamar ajuda. –Falei.

Corri em direção ao escritório de Dumbledore para chamá-lo, mas quando virei o corredor ouço a voz de Pirraça gritar.

-ATAQUE! ATAQUE! ATAQUE! MAIS UM ATAQUE! NEM MORTAL NEM FANTASMAS ESTÃO SEGUROS! SALVEM SUAS VIDAS! ATAAAAQUE!

Voltei correndo, mas já era tarde, as portas dos corredores se abriram e todos viram Harry, sozinho, ao lado de um corpo petrificado e um fantasma que morreu novamente. Fui até Harry e o puxei para a parede, enquanto o corredor se enchia de alunos e os professores apareciam tentando conter a bagunça.

-Apanhado na cena do crime. –O garoto da Lufa-lufa com quem eu discuti gritou no meio da multidão.

Pirraça estava pulando por entre as pessoas e ria maldosamente.

-Ah, Potter, podre, veja o que você fez. Matar alunos não é nada cortês...

Ele riu.

-Não foi ele. –Gritei. –Eu estava aqui, nós encontramos Justino petrificado.

-Sua marota, mentir não é legal... Você não estava aqui quando eu cheguei, afinal. –Pirraça falou rindo novamente.

-Já chega pirraça. –professora Mcgonagall gritou. –Por aqui Potter.

-Professora, não fui eu. –Harry disse.

-Isso não está mais em minhas mãos.

---


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

RECOMENDEM PLEASE!
Para quem deixa review:OBRIGADA! Amo vocês Suas lindas *-*
Para quem não deixa por que não tem perfil: Tudo bem, eu perdoo.
Para quem não deixa por preguiça:Gente, o dedo não vai cair, faz esse esforcinho vai, por favor?
BEIJOOOS LIINDAS *----------*
Câmbio e desligo