Foi Na Mansão Dos Malfoy... escrita por Sensei, KL


Capítulo 20
Um professor burro e um garoto que fala com cobras


Notas iniciais do capítulo

Então gente, coloquei a capa nova! Yay! o/
Então para não decepcionar minha prima liinda vou pedir para ela arrumar a capa e colocar o nome da próxima fanfic.
Mas o nome vai ficar no mistério.
Espero que curtam o capítulo.
Beijoos



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PDV Lyra

Por onde passávamos as pessoas me viram com o professor, aquele homem musculoso que me carregava nos braços, tive vontade de dizer: Isso mesmo escravo, me carregue. Mas provavelmente ele tiraria cinquenta pontos da Grifinória. Que raios eu estou pensando? Eu chamei Snape de musculoso mesmo?

Comecei a rir histericamente. Professor Snape me olhava confuso.

-O que tinha naquela poção? –Ele se perguntou baixinho enquanto entravamos na enfermaria. Comecei a brincar com o cabelo dele.

-Menina, o que aconteceu com você? –Madame Pomfrey perguntou quando me viu entrar na enfermaria sangrando.

-Houve duas explosões na sala de poções. –Falei dando se ombros. –Aí! Isso doeu. –Reclamei da dor no ombro. O professor me colocou em uma maca. –Não me deixe Snape. –Gritei.

-Duas? –Madame pomfrey olhou reprovadora para o professor Snape.

-Eu ainda estou averiguando isso. –Snape respondeu.

Os dois me ignoraram completamente.

-Não foi culpa dele. A primeira eu não sei o que houve, mas a segunda foi um erro, alguém bateu na mão de Neville o fazendo derrubar ingredientes em sua poção e aí... Kabum! –Falei, fazendo movimentos com a mão imitando uma explosão e comecei a rir feito idiota.

Que merda é essa? Eu tô demente? Madame Pomfrey me entrega uma poção laranja, suficiente para um gole.

-Há! Suco de abóbora. –Levantei os braços, feliz.

-Vai se sentir mais você mesma depois disso. –Madame pomfrey confirmou me entregando o vidrinho.

Virei de uma vez, fiz careta.

-Isso não é suco de abóbora. –Choraminguei.

Depois de ter certeza que estava tudo bem comigo o professor Snape foi embora dando espaço para os meus amigos. Madame pomfrey tinha feito um curativo no meu machucado.

-Hey gente. –Sorri minha mente ainda estava um pouco confusa, mas eu conseguia me virar bem.

-Que ideia imbecil foi essa de se jogar na frente do Draco? –Hermione perguntou irritada.

-Ainda mais por que era o Draco! –Rony falou.

-Ele ainda é uma pessoa. –Disse olhando sarcástica para o ruivo.

-Mas ele está petrificando tudo quanto é ser vivo por aí!

-Você não tem certeza se foi ele. –rebati.

-Por que você o protege tanto? –Nate perguntou.

Fiquei vermelha.

-Não estou protegendo ele. –Falei.

-Na verdade, você está sim. –Hermione falou.

-Eu só acho que não foi ele.

-O que te faz ter tanta certeza? –Harry perguntou.

Não sabia. Acho que eu só penso que aquele garoto que levou uma tapa numa esquina escura do beco diagonal não seria capaz de matar ninguém.

-Eu não sei. –respondi baixinho.

-Olha, Lyra, eu não vim aqui para discutir e sim saber como você está. –Nate disse com raiva.

-Estou bem, obrigado por perguntar. –Falei irritadiça.

-Não seja ingrata. –Nate gritou irritado.

-Não vou pedir desculpa por ter salvado a vida dele só por que vocês acham que ele abriu a câmara secreta. –Respondi baixo.

-Pois então fique aí com um buraco no braço por causa de um garoto que não está nem aí para isso. –Ele falou virando as costas e indo embora.

Harry, Rony e Hermione estavam parados, eles olhavam a briga com expressões de desconforto.

-Desculpem por fazer vocês verem isso. –Falei dando um sorriso pequeno.

Olhei para onde Nate havia ido e me senti sozinha, aquela foi a primeira vez que eu e Nate brigamos. Senti lágrimas nos meus olhos e um soluço irrompeu minha garganta, Hermione notando meu estado veio até mim e passou os braços ao meu redor, Harry estava meio perdido, mas mesmo assim sentou ao meu lado e segurou minha mão, Rony sem saber o que fazer sentou ao pé da cama e colocou a mão no meu pé para mostrar que estava ali.

Eles ficaram ao meu lado me vendo chorar.

-Vocês acham que eu fiz errado em salvar ele? –Perguntei limpando as lágrimas.

-Você foi incrível, mas achamos que ele não vai agradecer. Isso é o que nos deixou com raiva. –Hermione explicou.

-Não me importo se ele não for agradecer, mas sim que minha consciência fique tranquila por ter ajudado uma pessoa que precisou de mim. – Disse.

Os três me olharam surpresos e vi sorrisos surgirem em cada um dos rostos.

-Definitivamente Lyra, você é a melhor de nós. –Rony disse.

---

Mais tarde Harry veio me buscar na Ala hospitalar. Não tive notícias do Nate o dia inteiro.

-O que foi? –Perguntei.

-Você acha que Madame Pomfrey te liberar agora? –Ele perguntou.

-Acho que sim, meu ombro já está perfeito. –Falei.

-Pois então vamos, hoje a noite terá um clube de duelos.

Nós saímos da Ala Hospitalar e Harry foi me explicando no caminho o que era o Clube de duelos e como o próprio nome diz é um clube para nos ensinar a duelar, seria daqui a meia hora e ele veio me buscar para participar.

Entramos no salão principal, ao invés e haver as quatro mesas havia um palco dourado iluminado por várias velas flutuantes, quando eu entrei todos olharam para mim, começou com umas cinco pessoas, mas logo todo o lugar estava batendo palmas (menos os sonserinos), Harry se afastou me deixando sozinha olhando para as pessoas que aplaudiam e assobiavam.

-Para que isso? –Perguntei.

-As pessoas ouviram sobre o que você fez hoje na sala de poções. –Rose falou aparecendo atrás de mim. –Você foi incrível.

-Mas eu não fiz nada. –Falei.

-Realmente não fez nada. –Fred falou parecendo do meu lado.

-Só salvou um garoto mesmo não gostando dele. –Jorge completou.

-Uma atitude louvável. –Fred disse.

-Apesar de eu achar que ele ficaria melhor gravemente machucado. –Jorge disse rindo.

Olhei ao redor e sorri, fiz gesto com a mão para que as pessoas parassem de aplaudir.

-Obrigado gente. –Respondi.

Entrei no meio do pessoal e os alunos me davam batidinhas nas costas e cumprimentos, encontrei Rony, Hermione, Harry e Rose fazendo um pequeno muro ao redor de alguém quando me viram eles se separaram dando lugar ao Nate que estava de cabeça baixa e mexia no cabelo desconfortável. Olhei para ele que se aproximou de mim, nos encaramos.

-Desculpe. –Ele disse. –Estava irritado com o Sonserino idiota e descontei em você, não queria gritar. Você é minha melhor amiga.

Sorri lindamente.

-Tudo bem, eu te perdoo. Sei que você não onsegue viver sem mim!

Abraçamos-nos e nossos amigos comemoraram sorrindo.

---

-Quem será que vai ser o professor? - disse Hermione enquanto nos reuníamos aos alunos que tagarelavam sem parar. — Alguém me disse que Flitwick foi campeão de duelos quando era moço, talvez seja ele.

-Desde que não seja... — Harry começou, mas terminou com um gemido.

Gilderoy Lockhart vinha entrando no palco, resplandecente em suas vestes ameixa-escuras, acompanhado por ninguém mais do que Snape, em sua roupa preta habitual. Lockhart acenou um braço pedindo silêncio.

-Aproximem-se, aproximem-se! Todos estão me vendo? Todos estão me ouvindo? Excelente! O Profº. Dumbledore me deu permissão para começar um pequeno clube de duelos, para treiná-los, caso um dia precisem se defender como eu próprio já precisei fazer em inúmeras ocasiões, quem quiser conhecer os detalhes, leia os livros que publiquei.

-Como você pode gostar desse cara? –Perguntei olhando para Hermione.

-Deixem-me apresentar a vocês o meu assistente, Profº. Snape. - disse Lockhart, dando um largo sorriso. - Ele me conta que sabe alguma coisa de duelos e esportivamente concordou em me ajudar a fazer uma breve demonstração antes de começarmos. Agora, não quero que nenhum de vocês se preocupe, continuarão a ter o seu professor de Poções mesmo depois de eu o derrotar, não precisam ter medo!

-Não seria incrível se eles acabassem um com o outro? –Rony falou.

Os dois fizeram uma reverência e levantaram as varinhas como se estivessem apontando espadas um para o outro.

-Como vocês podem ver, esse é o modo que se deve segurar as varinhas quando eu contar três vamos atacar, não pretendemos matar é claro. –Lockhart falou.

-Não? Que droga. –Disse.

-Não tenho tanta certeza disso. –Harry sussurrou olhando para a expressão irritadiça do professor Snape.

-Um... –Ele começou. –Dois... Três...

Eles ergueram a varinha acima da cabeça e atacaram.

-Expelliarmus! – Snape gritou.

Uma luz vermelha saiu da varinha dele empurrando Lockhart para o fundo da sala o fazendo bater na parede e escorregar para o chão.

-INCRÍVEL! –Gritei animada e bati palmas para o professor Snape.

Não somente eu como toda a Sonserina aplaudiu.

-Será que ele está bem? –Hermione se perguntou tentando ver.

-Quem se importa? –Harry, Nate e Rony falaram ao mesmo tempo.

-Se dermos sorte ele não levanta daí nunca mais. –Respondi.

Mas Lockhart foi se levantando tonto.

-Tudo bem!-Ele falou subindo para o palco.

-Infelizmente não tivemos sorte. –Disse triste.

-Isto foi um Feitiço de Desarmamento, como viram, perdi minha varinha, ah, muito obrigado, Srta. Brown... Sim, foi uma excelente demonstração, Professor Snape, mas se não se importa que eu diga, ficou muito óbvio o que o senhor ia fazer, se eu tivesse querido detê-lo teria sido muito fácil, mas achei mais instrutivo deixá-los ver...

-Há! Duvido. -resmunguei.

Lockhart deve ter notado a expressão assassina no rosto de Snape.

-Chega de demonstrações! –Ele disse. – Vou separar vocês em pares. Professor Snape se quiser me ajudar.

Professor Snape veio diretamente em nossa direção.

-Weasley você luta com Finnigan. Potter... Vai ficar com o senhor Malfoy. Vamos ver o que ele pode fazer com o famoso Potter. –Ele disse maldoso.

-Mas e eu professor? –Perguntei.

Ele me olhou por um segundo.

-Tem certeza que consegue lutar senhorita Anderson? –Ele perguntou debochado.

-Com certeza. –Sorri.

-Senhorita Parkinson. –Ele chamou, uma garota de cabelos curtos e lisos apareceu ao lado dele com um sorriso nojentinho no rosto.

-De frente para os seus parceiros! –Lockhart gritou. –E façam uma reverência.

Parkinson foi até a minha frente fazendo uma pose meio espalhafatosa e me cumprimentando, como achei aquela coisa de reverência meio gay só abaixei um pouco o tronco e a cabeça.

-Preparar as varinhas! - gritou Lockhart. - Quando eu contar três lancem seus feitiços para desarmar os oponentes, apenas para desarmá-los, não queremos acidentes, um... Dois... Três...

A garota foi rápida, mas eu também.

-Expelliarmus!

-Expelliarmus!

Os feitiços se chocaram e se anularam, olhamos uma para a outra, ela sorria de forma debochada como a maioria dos sonserinos. Aquilo me irritava profundamente. Olhei para o lado rápido para ver a situação dos meus amigos, Rony tinha derrubado seu parceiro, mas acho que foi por que a varinha tinha dado defeito, Harry ainda duelava, Nate também, mas Mione estava levando uma chave de pescoço, a garota que ela duelava partiu para força bruta.

-Hey, solta ela! –Gritei para Emilia Bulstrode, virando as costas e ignorando totalmente minha luta.

-Aonde você vai? Rictusempra. –Parkinson gritou jogando um feitiço em mim pelas costas.

Minha própria velocidade me surpreendeu, virei com a varinha levantada e gritei um feitiço que aprendi nas férias.

-Protego.

O feitiço da sonserina bateu num escudo invisível chamando a atenção do professor Snape.

-Onde aprendeu isso? –Ele perguntou se aproximando.

Mas a confusão no salão estava grande demais para que ele pudesse dar atenção somente a mim, Draco e Harry estavam levando a luta a sério demais e as outras lutas se transformavam em caos. Aproveitei isso tudo para ir em direção a Parkinson, puxei-a pelos cabelos.

-Nunca mais me ataque pelas costas. –Falei, ela me empurrou assustada, em minhas mãos havia um tufo de cabelo que guardei no bolso das vestes.

-Parem! Parem! –Lockhart gritava.

-Finite Incantatem. –Professor Snape sussurrou acabando com qualquer efeito de feitiço realizado naquela sala.

-Acho que é melhor ensinar aos senhores como se bloqueia feitiços hostis. - disse Lockhart, parando no meio salão. Ele olhou para Snape, cujos olhos negros brilhavam, e desviou rápido o seu olhar. — Vamos arranjar um par voluntário, Longbotton e Finnigan, que tal vocês...

-Uma má idéia, Professor Lockhart - disse Snape, deslizando até ele como um enorme morcego malévolo. — Longbotton causa devastação até com o feitiço mais simples. Vamos ter que mandar o que sobrar de Finnigan para a ala hospitalar em uma caixa de fósforos. Que tal Malfoy e Potter? - sugeriu Snape com um sorriso maldoso.

-Nossa como Snape é mal. –Nate sussurrou perto de mim, dei uma risadinha.

-É uma de suas melhores qualidades. –Falei sarcástica. Ele riu e naquele momento eu fiquei em êxtase por ter feito as pazes com ele, não queria ficar longe do meu melhor amigo.

Nate me abraçou de lado colocando o braço em meus ombros.

Harry e Draco subiram no palco, os outros alunos se afastaram para dar espaço ao duelo. A coisa ficou complicada a partir daí, eu vi tudo passar lentamente na minha cabeça, o momento em que Lockhart tenta explicar a Harry o que fazer e derruba sua própria varinha, esse é um tapado de primeira. O momento seguinte quando Draco executa o feitiço.

-Serpensortia! –Ele gritou. Uma cobra saltou de sua varinha em direção ao Harry.

Ali tudo pareceu encaixar na minha cabeça, havia um detalhe que eu tinha me esquecido de considerar: Harry falava com cobras. Lembrei-me de uma tarde no campo de grama, nas férias, quando Karina ainda estava conosco.

“ -Eu já ouvi falar dos criadores de Hogwarts. – Karina disse. – Não sei como você não foi parar na Sonserina, dizem que o criador dessa casa falava com cobras...”

Gelei. Se Harry falasse nem que fosse um chiado em língua de cobra todos pensariam que ele era o Herdeiro de Sonserina e a vida do garoto se tornaria um inferno.

-Não se mexa Potter, vou acabar com ela. –Professor Snape falou vendo o medo de Harry.

Por favor, não fale. Por favor, não fale. Repeti mentalmente como se alguém pudesse ouvir meu apelo mudo.

-Permita-me. –Lockhart pediu, ele apontou a varinha para a cobra, mas ao invés de matar o réptil ele o jogou para uns três metros para cima.

-Droga, a cobra vai ficar irritada. –Falei alto o bastante para as pessoas ao meu redor ouvirem e se afastarem assustadas.

Dito e feito. A cobra começou a sibilar e foi em direção a Justino para atacar, naquele momento eu vi que minhas preces não foram atendidas, Harry começou a sibilar em direção a cobra.

-NÃO! –Gritei.

A cobra caiu no chão, derrotada, Harry sorriu para Justino como se não tivesse gravidade do que havia feito.

-Do que você estava brincando? –Justino perguntou assustado.

Harry não entendeu, mas pareceu por um instante que ele estava falando para a cobra atacar o amigo, isso deixou as pessoas assustadas. Professor Snape se adiantou e acabou com a cobra. Ao redor as pessoas começaram a cochichar e a fofocar, subi no palco e puxei Harry pela mão olhei de relance para Snape que me encarava de volta.

Atrás de mim vinham Hermione, Rony, Nate e Rose, a fim de tirar toda essa história a limpo.

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Notas finais do capítulo

RECOMENDEM PLEASE!
Para quem deixa review:OBRIGADA! Amo vocês Suas lindas *-*
Para quem não deixa por que não tem perfil: Tudo bem, eu perdoo.
Para quem não deixa por preguiça:Gente, o dedo não vai cair, faz esse esforcinho vai, por favor?
BEIJOOOS LIINDAS *----------*
Câmbio e desligo