Foi Na Mansão Dos Malfoy... escrita por Sensei, KL


Capítulo 2
Os Anderson e seus planos: Tal mãe, tal filha.


Notas iniciais do capítulo

Hey gente o/ Aaaaaaaahhhhhhhhhh Temos um recomendação *0* Como sempre a Liinda, maravilhosa, Estonteante Ana Pevensie Malfoy, arrasando. Obrigada mesmo Flor, esse capítulo é dedicado a você! Ah e aquela brincadeira ainda está de pé.
QUEM RECOMENDAR RECEBE SPOILER.
Me pede os seu nos comentários ta Ana?
Espero que curtam o capítulo.



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PDV Lyra

-OK, eu estou seriamente em dúvidas se isso vai dar certo. –Nate falou.

-Fica quieto e arruma esses óculos, você tem que parecer um Nerd. –Respondi.

Na biblioteca onde minha mãe trabalha estava tendo uma arrecadação de livros e de vez em quando as pessoas saiam pelas casas pedindo livros. Então vocês entenderam a ideia não é? Estávamos minha mãe, Nate e eu vestidos a caráter indo até a casa de Harry, era aniversário dele e eu não poderia deixá-lo sozinho.

Chegamos à rua dos alfeneiros n°4, esse era o nome que Harry havia dado, perguntei pela vizinhança se alguém conhecia os Dursley, logo estávamos de frente a uma casa arrumada e insoça.

-Eu vou bater e vocês ficam atrás de mim, ok? –Mamãe falou, Nate e eu batemos continência.

Aproximamos-nos da porta e ela tocou a campainha suavemente.

-Posso ajudar? –Uma mulher com cara de cavalo e uma expressão rude atendeu a porta, eu a reconheceria em qualquer lugar, era a tia do Harry, senhora Dursley.

-Bom dia, estamos aqui para informar sobre a arrecadação de livros na biblioteca municipal.  Imagine só o que sua vizinhança pensará de você ao ver essa caridade que está fazendo em nos doar conhecimento para compartilharmos com todas as pessoas?- Minha mãe é um gênio.

No mesmo momento a senhora Dursley deu um sorriso e nos chamou para entrar.

-Vou buscar um chá sim? –Ela disse.

Sentamos todos no sofá, logo ela voltou trazendo um conjunto de xícaras muito brega, mas ela pareia se orgulhar deles, pois ficou falando o quanto eram bonitos e incríveis. Desliguei-me da conversa tentando ouvir algo sobre Harry, olhei pela janela e o encontrei lavando um carro, um sorriso se formou no meu rosto.

-Mãe, se importa se eu for lá fora por uns minutos, estou me sentindo um pouco tonta. –Falei o mais educadamente possível.

-Está tudo bem querida? –A senhora Dursley perguntou.

-Está tudo ótimo, senhora Dursley, obrigado.

-Nate, vá com sua irmã, sim? –Mamãe falou piscando para mim.

Saímos da casa e fomos em direção ao carro que Harry lavava com sabão.

-Muito bonito senhor Harry, não mandou notícias durante o verão inteiro! –Falei fingindo reclamar.

Harry deu um pulo surpreso e soltou o balde com sabão que trazia no braço, ele sorriu largamente e correu até mim, ele não costuma fazer isso, mas me deu um abraço apertado.

-Lyra! Você não faz ideia de como senti saudades.

-Harry o que houve? –Nate perguntou. –Estamos tentando te contatar desde o inicio das férias e não temos notícias.

-Do que vocês estão falando? –Ele perguntou confuso. –Eu não recebi nenhuma carta, achei até que tinham se esquecido de mim. Tive momentos em que achei que Hogwarts era até um sonho.

-Ah Harry. –O puxei para outro abraço e escondi meu rosto em seu peito.

-As cartas devem ter sido extraviadas... –Nate começou pensativo. –Mas todas?

-A propósito... Feliz aniversário. –Sussurrei.

-É cara, parabéns. –Nate deu uma tapa no braço dele.

-Valeu gente, achei que tinham esquecido. –Ele sorriu.

-Tá maluco?! Eu nunca vou esquecer. –Falei.

-Mas o que vocês estão fazendo aqui? –Ele perguntou subitamente assustado. –Se minha tia os vir vai expulsar vocês.

-Tudo bem Harry, a mãe da Lyra teve uma ideia, sua tia está agora conversando sobre boas ações com Tia Kate na sala da sua casa. –Nate explicou.

-Sério?! Peça obrigada a sua mãe, estava com saudades. –Ele falou suspirando.

-Infelizmente não podemos demorar muito... Mas amanhã eu vou voltar. –Falei.

-De manhã Tia petúnia manda que eu compre pães na padaria aqui perto, geralmente as sete, você aparece e a gente pode se ver nesse tempo. -Ele explicou.

-Tudo bem, minha mãe não vai se importar. –Falei.

-Elas estão saindo. –Nate avisou.

-Me ignorem, finjam que não me conhecem. –Harry disse me soltando e voltou a lavar o carro.

-Pobre Harry. –Nate falou.

-Está melhor querida?

-Sim senhora Dursley. –Respondi.

-Vamos crianças, temos que ir.

Minha mãe olhou para Harry e deu uma piscadela, ele sorriu de volta.

-Volte sempre que quiser, irei adorar ajudar sua causa. –A senhora Dursley falou sorrindo.

-Muito obrigada. –Mamãe respondeu.

---

-Caramba, ele está sendo tratado como um escravo ou foi impressão minha? –Nate perguntou quando estávamos voltando para casa.

-Vocês viram a roupa que o coitado estava vestindo? –Mamãe fez um muxoxo, preocupada.

-Eu tenho que falar com Rony e Hermione, a gente tem que fazer alguma coisa... E essa história das cartas. Não sei não. –Falei.

-Você vai à casa dele amanhã? –Na te perguntou.

-Claro que vou, mamãe vai comigo não é? É terça, nós corremos juntas.

PDV Nate

Eram 3 da manhã e nada do meu sono chegar, levantei da cama, suado, e fui até a janela, era lua minguante, minha época preferida do mês, significa que a lua cheia passou e vai demorar a chegar.

Saí do quarto e fui até a cozinha tomar água, liguei a luz do lugar e quase tive um ataque cardíaco.

-Lyra! –Falei irritado colocando a mão no coração.

-Ah... oi Nate. –Ela falou devagar sem tirar os olhos da janela que dava para a varanda, ela estava encostada no balcão da pia, com um dos braços cruzados e o outro estava com um copo perto da boca, mas acho que ela não chegou a beber.

-O que está fazendo ai no escuro? –Perguntei confuso.

-Estava pensando em coisas.

-Tudo bem, mas por que no escuro?

-Você sabe que não gosto muito de claridade.

-Claro! –Falei desdenhando e fui até a geladeira. –Mas conta que coisas são essas.

-Harry... Karina...

-As duas pessoas que povoam seu pensamento. –Eu ri.

-Estou preocupada com ele...

-Amanhã você passa por lá e vai saber o que houve nas férias! –Interrompi.

-E essa coisa de gêmea. Eu e Karina somos idênticas. E pelo que tia Cassie falou acho que não tem muito mistério nisso.

-Como assim? Você sabe por que são parecidas?

-Não, mas desconfio que seja somente genética, como a Tia Andrea explicou para nós. O pai de Karina é Inglês e sangue-puro, então é muito provável que ela tenha sangue dos Black. É tudo genética. As famílias Malfoy, Weasley e até Longbotton tem sangue dos Black.

-Como sabe disso?

-Andei pesquisando.

-Tem certeza dessa teoria?

-Não.

Tomei três copos com água antes de falar novamente.

-Ok, eu consigo até sentir cheiro de queimado de tanto que você está usando os neurônios. Pare de pensar um pouco e vá dormir ok?

-Eu...

-Nem uma palavra. Suba para o seu quarto, mocinha.

Ela me olhou séria e começou a rir loucamente.

-Sim senhor, papai!

A levei até a porta do seu quarto e fui para o meu amanhã eu tinha que terminar os deveres de Transfiguração e Herbologia que a Lyra se recusava a me passar, seria um dia cheio.

PDV Rose

Eu estava terminando de lavar a louça que havia ficado do jantar quando Lyra acordou.

-Nossa você madrugou hoje hein! –Ela disse.

-É, para onde você vai? –Perguntei.

-Vou correr com a mamãe. Vou aproveitar e dar uma passadinha na casa do Harry.

-Posso ir?

-O que? Está querendo correr com a gente? –Tia Kate perguntou aparecendo na escada.

-Sim.

-Hum... –Elas se olharam confusas. –Tudo bem. –Lyra respondeu.

-Vou me trocar.

Subi para o meu quarto, peguei a primeira roupa que vi pela frente, coloquei um tênis, fiz um rabo de cavalo no cabelo e desci correndo.

-Estou pronta.

-Certo.

---

Eu não vim até esse passeio por que gosto de correr, acredite você saberia disso se pudesse me ver agora.

-Vamos Rose, você consegue. –Tia Kate gritava, ela estava correndo de costas para olhar o meu rosto enquanto falava comigo.

-E-eu... vou con-seguir. –Falei ofegante.

Estávamos correndo há apenas meia hora! Eu realmente preciso me exercitar.

-Rose, a casa do Harry é logo ali na frente, você vem comigo ou vai continuar correndo com a mamãe?

-Vou... com... você! –Falei parando para respirar a cada palavra.

-Ok, mãe pode ir à frente que vamos depois.

-Tudo bem, mas se um engraçadinho vier se meter a besta o que você deve fazer? –Ela perguntou.

-Um chute no lugar onde o sol não bate um soco com força suficiente para quebrar um nariz e depois correr. –Lyra disse como se já soubesse aquilo de cor. Olhei horrorizada para ela.

-Essa é a minha garota. –Tia Kate sorriu e correu mais rápido. –Tomem cuidado. –Ela gritou.

-E eu que achei que você era a má influência. –Falei.

Paramos em frente a uma casa simples, idêntica a todas as casas daquele bairro. Quando íamos entrar a porta abre e o homem que vimos na estação King’s Cross saia de lá irritado, Lyra foi rápida e começou a fazer um alongamento para disfarçar, eu a imitei.

-Muito obrigado senhor. –Ele apertou a mão de um homem que trazia um caixa de ferramentas.

Quando o homem foi embora o senhor Dursley falou para si mesmo.

-Agora aquele garoto anormal me paga. –E entrou de volta para sua casa.

-Eu sou a única que acha que o “garoto anormal” é o Harry? –Perguntei.

-Não é não. –Lyra respondeu franzindo o cenho.

-O que vamos fazer Lyra?

-Você viu o que aquele homem levava? Era uma caixa de ferramentas e pelo uniforme dele... O cara trabalha com grades. As janelas da casa não têm grades. –Ela disse.

-Você acha que eles colocaram no quarto do Harry?

-Tenho quase certeza. –Ela olhou para cima, pensativa.

-Lyra? –Chamei sua atenção.

Ela me olhou nos olhos e sorriu de forma marota. Eu sempre me metia em encrenca quando ela sorria assim.

-Não! –Falei rápido.

-Mas eu nem falei nada. –Ela disse.

-Mesmo assim eu não vou fazer. –Respondi.

-Ok, eu faço. –Ela levantou os braços, derrotada.

-O que você queria que eu fizesse mesmo?

-Eu queria que você distraísse os Dursley enquanto eu dava a volta na casa e procurava a janela do Harry para saber o que estava acontecendo.

-OQUE? Você é maluca Lyra, nós vamos invadir a propriedade deles! –Falei assustada.

-Não vamos entrar na casa. –Ela disse.

-O Jardim também é propriedade deles. –Falei irritada.

-Por favor, Vermelha. –Ela pediu.

-Lyra! Eu não vou fazer isso.

Ela pisou os olhinhos de modo carente e então fez a carinha.

-Por favor. –Ela pediu carinhosamente.

-Sua... sua... –Comecei irritada.

-Por favor, vermelha, voe é tão incrível irmãzinha.

-Argh! Tudo bem, eu faço.

-Há! Ótimo. –Ela falou. –Vou até a porta e dizer que estou passando mal!

Ela fez uma cara de doente e abriu o portãozinho da casa dos Dursley. Eu suspirei derrotada.

-Sua manipuladora barata. –Falei.

-Eu também te amo. –Ela sorriu.

Ela foi até a porta e bateu, depois olhou para mim e apontou para o fundo do jardim, suspirei mas entrei no lugar, dei a volta pela casa e achei uma janela no segundo andar que estava gradeada.

-E agora?

Procurei ao redor algo que eu poderia usar, acabei por pegar uma pedrinha no chão. Joguei para o alto, mas acertou a grade, lá dentro uma coruja piou assustada. Isso quer dizer que eu estava no quarto certo. Joguei outra e dessa vez entrou. Harry apareceu na janela procurando o responsável.

-Harry? –Perguntei o mais baixo que pude.

-Quem é... Ah, você é a Rose! A garota que tem a cicatriz. –Ele disse lembrando.

-Isso, eu mesma. –Falei sem me abater, essa ciatriz já não era nada para mim.

-Onde está Lyra e Nate? –Ele perguntou.

-Lyra está lá dentro distraindo seus tios... Ela quer saber o que aconteceu.

-Rose, avisa para ela que os meus tios descobriram que eu não posso usar magia fora da escola e agora vão me deixar preso aqui, eles não querem me deixar voltar para Hogwarts! -Ele falou assustado.

-Calma, Harry, não fala alto, eles podem ouvir. –Falei. –Como eles descobriram isso?

-Eles... –Mas ele foi impedido quando a porta do quarto foi aberta num rompante e uma voz irritada falou lá em cima.

-Com quem você está falando?!

Corri para e esconder quando o senhor Dursley apareceu na grade procurando por alguém.

-Com ninguém, estava falando sozinho. –Harry disse.

-Você acha que eu sou algum palhaço garoto? –Ele perguntou rude.

Eles passaram alguns minutos discutindo quando Lyra apareceu no jardim.

-O que está fazendo aí Rose? –Ela perguntou.

-Shiiiiiu! –Falei tapando a boca dela.

Lyar ouviu a discussão e se escondeu comigo.

-Esse homem é intragável. –Ela falou.

-Harry disse que os tios dele não querem deixá-lo voltar para Hogwarts. –falei.

-O que?! –Ela sussurrou irritada.

-Rose? Você está ai? –Harry falou lá em cima, enquanto conversávamos não notamos que os dois haviam parado e o senhor Dursley saíra do quarto.

-Harry, eu vou dar um jeito de te tirar daí. –Lyra falou aparecendo.

-Lyra, por favor, me ajude. –Ele pediu.

-Você vai para Hogwarts ok? Eu vou dar um jeito. –Lyra falou.

Olhei para ela admirada. Lembrei-me do dia em que Nate veio até nós com medo de ir estudar em Hogwarts sendo ele um lobisomem, Lyra não desistiu dele, disse a mesma coisa que acabou de dizer ao Harry e vejam só, Nate cursou seu primeiro ano e está indo para o segundo.

-Mas você não pode fazer tudo Lyra. –Harry disse.

-Harry. –Chamei a atenção dos dois. –Se tem alguém que pode te tirar daí, esse alguém é Lyra. Volte para dentro, descanse e tente sobreviver ok? Antes do dia 1 de setembro chegar você estará longe dessa casa.

Eles ficaram parados olhando para mim.

-Caramba. –Lyra falou impressionada. –Escuta ela, a garota sabe o que diz.

Harry riu.

-Temos que ir. –Falei ouvindo a senhora Dursley saindo de casa.

-Eu volto Harry. –Lyra falou para ele.

-Até logo Harry. –Falei.

-Até. –Ele disse suspirando.

Saímos do jardim como ninjas e voltamos correndo para casa, quer dizer, Lyra veio correndo eu vim me arrastando, mas tudo bem.

Deitei na varanda de casa olhando para o sol, já eram 9 da manhã.

-O que você vai fazer? –Perguntei a Lyra, estava cansada demais.

-Tenho algumas ideias. –Ela respondeu misteriosa.

-Como você consegue ter tanta energia? –Perguntei quando ela entrou sorrindo.

-Anos de prática. –Ela gritou.

Levantei e fui até a cozinha. Minha mãe estava limpando o balcão enquanto tia Kate terminava o almoço.

-Como foi a corrida filha? –Ela perguntou.

-Hum... Cansativa, para não dizer no mínimo. – Respondi, ela veio até mim e deu um beijo na minha testa.

-Filha... –Ela começou fazendo uma careta. –Você está fedendo.

Fechei os olhos e sorri.

-Acredite, eu sei disso.

Subi para o quarto e fui tomar um banho.


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Notas finais do capítulo

RECOMENDEM PLEASE!
Para quem deixa review:OBRIGADA! Amo vocês Suas lindas *-*
Para quem não deixa por que não tem perfil: Tudo bem, eu perdoo.
Para quem não deixa por preguiça :Gente, o dedo não vai cair, faz esse esforcinho vai, por favor?
BEIJOOOS LIINDAS *----------*
Câmbio e desligo