Foi Na Mansão Dos Malfoy... escrita por Sensei, KL


Capítulo 18
Lockhart, o destruidor de ossos.


Notas iniciais do capítulo

Hey, olha eu aqui gente! kkkk Então, eu estava olhando assim pra minha fic e notei que tenho 4 recomendações.... QUATRO RECOMENDAÇÕES!KKKKKKKKKKKKK EU SURTEI LEGAL. Posso fazer uma dancinha maluca? ~le eu fazendo dancinha maluca~Corallyne Elizabeth Gomes... Tu é incrível, minha pessoa preferida kkkk O capítulo de hoje é em sua homenagem gata! VaLeUUUUUUUUUUUUUU kkkk *------------------*Então pessoal, não esqueçam de olhar no final do capítulo, temos enquete, quero o voto de vocês ok? Beijoooos



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PDV Lyra

Tentei prender a gargalhada, mas sem muito sucesso devo dizer depois do episódio com os diabretes Lockhart evitava trazer qualquer coisa viva para a sala que não fosse ele mesmo, então ficava lendo trechos dos seus livros e dramatizando, o pobre do Harry sempre era arrastado para as encenações. Ele já foi vampiro, Iête e hoje era um lobisomem... Irônico não?

–Uive mais alto Harry. –Lockhart pediu fazendo uma pose.

Harry ficou mais vermelho que um pimentão e tentou uivar de novo, não consegui segurar uma gargalhada.

–Algum problema senhorita Anderson? –Lockhart perguntou.

Outros alunos começaram a soltar as risadinhas contidas junto comigo.

–Sim professor. –Falei respirando fundo tentando parar. –Lobisomens não uivam desse jeito Harry.

Harry deu uma risadinha.

–Você faz melhor? –Ele perguntou. Toda a sala fez uhh!

–Não vou cair nessa, não fico aí na frente nem que me paguem. –Falei rindo. Ele fez um muxoxo vendo que sua tentativa falhou.

–A senhorita por acaso já viu um lobisomem? –O professor perguntou petulante como se quisesse a atenção de volta.

–Na verdade... –Olhei para Nate e ele tinha um ar de riso. –Eu já vi mais coisa que o senhor possa imaginar.

Nate deu uma gargalhada sugestiva e toda a sala olhava para nós como se fôssemos malucos... O que provavelmente nós éramos. Irritado Lockhart ameaçou tirar pontos da Grifinória e eu me calei, alguns tortuosos momentos depois a sineta tocou.

–Prontos? –Harry perguntou olhando para nós.

–Espere todos saírem. –Hermione falou.

Logo depois ela se dirigiu até a mesa do professor com o papelzinho na mão.

–Ah... Professor Lockhart? Eu queria... Retirar este livro da biblioteca. Só para ter uma idéia geral do assunto. - Ela estendeu o papelzinho, a mão ligeiramente trêmula. - Mas o problema é que ele é guardado na Seção Reservada da biblioteca, então preciso que um professor autorize, tenho certeza de que o livro me ajudaria a entender o que o senhor diz em Como se Divertir com Vampiros sobre os venenos de ação retardada...

–Ah, Como se divertir com vampiros!-exclamou Lockhart apanhando o papelzinho de Hermione e lhe dando um grande sorriso. - Possivelmente é o livro de que mais gosto. Você gostou?

–Gostei. –Hermione disse depressa. — Muito esperto o modo com que o senhor apanhou aquele último, com o coador de chá...

–Tenho certeza que ninguém irá se importar se eu der uma ajudinha para a melhor aluna do ano não é? –Falando assim ele assinou o papel.

–Isso! Sabia que ele era tapado o bastante. –Sussurrei para Rony que deu uma risadinha.

Fomos direto para a biblioteca ao som de Rony e Hermione discutindo, normal. Madame Pince estava lá, como sempre, com aquela expressão severa em meio a silenciosa biblioteca.

–Poções muy potentes? –Ela perguntou surpresa quando mostramos o papelzinho.

Depois de inspecionar cuidadosamente, repito, CUIDADOSAMENTE, para ter certeza que não era uma falsificação ela foi buscar o livro.

–Nossa, tem tantos alunos assim que falsificam? –Perguntei a mim mesma olhando para o grupo.

Ela voltou trazendo o livro, Hermione o guardou na mochila e fomos todos para o banheiro da murta que geme, apesar de todos os esforços do Rony em dizer que não entrariam no banheiro feminino.

–É o último lugar que nos procurariam Rony. –Hermione falou.

Ninguém pode contra esse argumento. Entramos no banheiro e ouvimos a murta gemendo, ela nos ignorou então decidimos por ignorá-la também, Hermione abriu o livro e ficamos a olhar, procurando, havia imagens realmente muito medonhas ali.

–Ele está virado ao avesso? –Nate perguntou pondo a cabeça de lado.

–Acho que sim. –Hermione falou fazendo o mesmo movimento com a cabeça.

Logo encontramos o que procurávamos.

–É uma poção muito complicada! – Hermione falou por fim.

–A maioria dos ingredientes pode encontrar no armário de alunos. –Falei olhando a lista.

–Mas olhem, pó de chifre de bicórnio e pele de ararámboia só tem no estoque do Snape. –Nate falou apontando para a parte onde os ingredientes apareciam.

–Ah, mas tenho uma ararámboia lá no meu dormitório, adoraria arrancar a pele da Brown e picar em pedacinhos. –Falei sorrindo malvada.

Hermione deu uma risadinha.

–Quanto tempo vocês acham que vai demorar?-Harry perguntou.

–Bom, os hemérobios precisam cozinhar por vinte e um dias... –comecei a falar.

–E a descurainia tem que ser colhida na lua cheia. –Hermione falou

–Eu diria que mais ou menos... Um mês. –Nate falou por fim.

–UM MÊS? –Rony exclamou. –Em um mês Draco pode matar metade dos nascidos trouxas da escola.

–Tem algum plano melhor? –Perguntei irritada. Ninguém aqui tinha certeza se o Draco era culpado

Rony olhou para baixo, as orelhas vermelhas. Olhei para Harry, sempre que falávamos de Draco ele me olhava com aquela expressão de quem quer esclarecimentos, não sei quanto tempo vou conseguir adiar nossa conversa sobre eu ser uma Black.

–--

Acordei no dia seguinte com a cabeça a mil, toda essa história de Câmara secreta, Draco Malfoy, Lua cheia, Black e ainda teria quadribol daqui a algumas horas, primeiro jogo da temporada. Olhei para o teto do meu quarto ainda estava na cama desde que abri os olhos, Hermione se mexeu na cama e levantou se espreguiçando, olhou para o lado e me viu.

–Bom dia Lyra. –Ela sorriu lindamente. –Hoje tem jogo não é? Boa sorte. Tenho certeza que você e Harry vão arrasar.

“Você e Harry vão arrasar.” Aquela frase pareceu reverberar na minha cabeça por uns segundos e eu sorri. É claro que eu iria arrasar, eu sou Lyra Marie Anderson Black, eu sempre arraso.

Levantei da cama num pulo e me arrumei rapidamente, desci até o salão principal onde todo o time estava na mesa, longa e vazia, todos pareciam nervosos e falavam pouco.

–Ok, que clima de velório é esse? –Perguntei depois de alguns minutos.

Ninguém falou nada, nem Fred e Jorge, o que era raro.

–Gente, eu sei que eles tem vassouras melhores, mas e daí? Nós somos Grifinórios, podemos vencer essa, por favor, honrem o leão e sejam corajosos. Não vamos perder e se perdermos, vamos perder juntos.

Eles olharam um para o outro.

–Você não está ajudando. – Jorge falou começando a rir do meu mau jeito.

Dei uma gargalhada.

–Eu sou péssima nisso. –falei.

Todos riram. Logo nos dirigimos para o vestiário, Rony, Hermione, Nate e Rose vieram desejar boa sorte na porta, logo estavam todos os jogadores vestidos com os habituais uniformes vermelhos.

–Treinamos com mais garra do que eles, estivemos no ar fosse qual fosse o tempo. –Wood começou.

–Isso é verdade, não sei o que é estar seco desde agosto. –Fred comentou fazendo todo mundo rir.

–Vamos fazer com que eles se arrependam de ter deixado aquele trapaceiro do Draco pagar para entrar no time. –Wood falou alto.

Ele virou para onde Harry e nós estávamos.

–Vai depender de você, Harry, mostrar a eles que um apanhador tem que ter mais do que um pai rico. Chegue ao pomo antes de Draco ou morra tentando, porque temos que vencer hoje, é muito simples.

–Por isso nada de pressioná-lo, Harry - disse Fred piscando o olho.

Sorri de modo maldoso.

–Pode deixar que ele vai fazer isso. –Falei dando palmadinhas nas costas dele.

Quando saímos toda a Corvinal e a Lufa-lufa torciam por nós, tudo para ver a sonserina perdendo.

–Pessoal vingativo. –Falei para mim mesma rindo.

–Quando eu disser três. –Madame Hooch gritou. –Um... Dois...Três...

Ela apitou e todos os jogadores estavam no ar, Harry foi mais alto, foi a última coisa que consegui constatar antes de pegar me desviar de um balaço que ia atrás dele, comecei a me deslocar pelos jogadores e peguei a goles, aprender com os gêmeos tem suas vantagens logo tinha feito dez pontos, como toda a sonserina estava com uma Nimbus 2001 eu era a única artilheira que estava fazendo pontos e isso deixava o time cada vez mais lento, se Harry não pegasse logo esse pomo nós com certeza perderíamos.

Com quinze minutos de jogo sonserina já estava com setenta pontos e nós com apenas vinte, todos feitos por mim, isso sem falar nas três vezes que o goleiro da sonserina defendeu. De repente Wood pede tempo.

–O que está acontecendo? –Wood perguntou descendo perto de nós.

–Gente eu não vou conseguir fazer os pontos necessários, eu sou boa, mas nem tanto. –Falei cansada.

–Onde vocês estavam quando aquele balaço impediu Angelina de fazer um gol? –Wood perguntou para Fred e Jorge.

–Estávamos seis metros acima dela, impedindo outro balaço de matar Harry, Olivio - respondeu Jorge aborrecido. -Alguém alterou aquele balaço, ele não deixa o Harry em paz. E não tentou pegar mais ninguém o tempo todo. O pessoal da Sonserina deve ter feito alguma coisa com ele.

–Como assim? Estão tentando te machucar Harry? –Perguntei irritada.

–Mas os balaços estiveram trancados na sala de Madame Hooch desde o nosso último treino, e não havia nada errado com eles... - disse Wood, ansioso.

–Escutem, deixem que eu lide com o balaço, se vocês dois ficarem voando ao meu redor o único jeito de eu pegar o pomo é se ele entrar na minha roupa. –Harry falou.

–Você está ouvindo o que está falando? Essa coisa pode te matar! –Falei.

–Não seja burro. –Fred reclamou. –Ele vai arrancar sua cabeça.

–Olivio isso é loucura, não podemos deixa-lo fazer isso. Vamos pedir uma investigação. –Pedi.

–Se pararmos agora vamos perder! E eu não vou perder para a Sonserina só por causa de um balaço maluco. Diz para eles me deixarem em paz Olivio.

–Não! –Gritei.

–Isso é tudo culpa sua. “Apanhe o pomo ou morra tentando” que coisa idiota de se dizer. –Jorge resmungou.

Nesse momento Madame Hooch chegou até nós.

–Prontos para recomeçar a partida?

Olhei para Olivio suplicante, mas ele já havia se decidido.

–Muito bem, vocês ouviram o que o Harry disse.

–Droga! –Praguejei.

–Eu vou ficar bem. –Harry falou.

–Pelo menos use a minha vassoura. –Falei entregando a ele.

–Não precisa...

–Não, ela está certa. Use a vassoura dela. –Olivio falou.

–Viu? Agora me dá a sua.

Peguei a dele e voltei para o ar, a diferença era notável, mas como eu já havia voado com a vassoura do Harry consegui me habituar rapidamente. Continuei a fazer as jogadas com as outras artilheiras e fazendo o máximo para não me preocupar com Harry e aquele balaço maluco, só conseguia ouvir as exclamações do pessoal das arquibancadas e Lino Jordan.

–O que o apanhador da grifinória está fazendo? É algum tipo de jogada?–Ele se perguntava. – Por que se for espero que ele ande rápido por que a Grifinória está perdendo de noventa e quarenta.

Eu e as meninas conseguimos marcar mais vinte pontos quando Harry deu um mergulho em direção a Draco que chamou a atenção de todos no campo, o balaço continuava a segui-lo e ele segurava o braço que parecia estar num ângulo estranho. Logo depois o Draco desviou dele, mas já era tarde quando Malfoy notou o que Harry queria, ele já estava com o pomo na mão. Desceu da vassoura.

–Ahá! –Ele gritou levantando o pomo. –Ganhamos.

Logo depois desmaiou. Desci até lá quase morta de preocupação, mas Lockhart foi mais rápido.

–Não se preocupe Harry, já vou endireitar seu braço. –Ele disse.

–Não faça isso. –Falei me aproximando devagarzinho como se a qualquer movimento brusco ele fosse arrancar o braço de Harry.

–Eu vou ficar com ele assim, obrigado... –Harry respondeu tentando afastá-lo, ele havia acordado.

Colin Creevey tirava muitas fotos, o flash cegava as pessoas ao redor que reclamavam.

–Deite-se, é um feitiço simples já fiz milhares de vezes. –O professor continuou.

–Não toque nele. –falei me aproximando tentando puxar Harry, mas com medo que ele sentisse dores.

–Por que eu não posso ir para a Ala hospitalar? –Harry perguntou.

–Ele devia realmente fazer isso. –Wood falou se aproximando. –A propósito Harry, bela pegada, foi a sua melhor até hoje.

–Olivio, cala a boca. –Falei aborrecida.

–Afastem-se. –Lockhart pediu.

–Não... Não faça isso. –Harry pediu.

–Professor, ele tem que ir para a ala hospitalar. –falei rude. Não queria desrespeita-lo e acabar perdendo pontos da minha casa.

Mas já era tarde. Ele apontou para o braço de Harry e eu assisti, impressionada, o braço ficar mole e parecer mais uma luva de borracha do que um braço.

–O. Que. Você. Fez. –Falei cada palavra como uma sentença. Tamanho era o ódio que eu estava sentindo naquele momento.

–Ah, isso pode acontecer às vezes. O importante é que os ossos não estão mais fraturados. Isso que você tem que ter em mente. –ele falou meio sem jeito.

–CLARO QUE NÃO, ELE NÃO TEM MAIS OSSOS. –Gritei irritada depois mordi o lábio.

Não grite com o professor Lyra, repeti mentalmente para mim mesma.

–Dê uma chegada na Ala hospitalar Harry, os Senhores Weasley e Kepner e as Senhoritas Granger e Anderson podem acompanhá-lo. Madame Pomfrey poderá... Er... Dar um jeito... Nisso. –Ele falou depois saiu de fininho.

Logo depois estávamos os cinco na ala Hospitalar e Madame Pomfrey reclamava sobre a incompetência de certos professores e como fazer crescer ossos era difícil. Ela deu algo que parecia ter um gosto ruim para Harry e depois saiu praguejando.

–Bela captura Harry. –Os jogadores da grifinória entraram na Ala hospitalar trazendo sucos e doces para o que prometia ser uma festança de comemoração.

Todos começaram a falar ao mesmo tempo, Harry dava uma gargalhada feliz e eu sorri aliviada, olhei ao redor, Nate batia um papo animado com os gêmeos, Hermione conversava sorrindo com Harry e Rony, todos estavam bem.

–Que algazarra é essa? –Madame Pomfrey entrou gritando a plenos pulmões.

Ferrou!

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Notas finais do capítulo

RECOMENDEM PLEASE!Para quem deixa review:OBRIGADA! Amo vocês Suas lindas *-*Para quem não deixa por que não tem perfil: Tudo bem, eu perdoo.Para quem não deixa por preguiça:Gente, o dedo não vai cair, faz esse esforcinho vai, por favor?BEIJOOOS LIINDAS *----------*Câmbio e desligo