Ambição escrita por Tsukishima


Capítulo 4
Na Inglaterra...


Notas iniciais do capítulo

Desculpe a demora, minna-san >.



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Sasuke POV

 

Havíamos chegado em Londres. Estávamos hospedados no hotel mais rico da cidade.

Ficamos um tempo no hotel, descansando, tomamos um banho e resolvemos passear pela cidade.

 

Andávamos por uma bela praça, quando avistei algumas mulheres me fitando maliciosamente, com um discreto sorriso nos lábios. Olhei para meu lado. Sakura contemplava as árvores, com um vestido e um cachecol rodeando seu pescoço, maravilhada. Estava distraída.

 

Aproveitei essa distração e devolvi o olhar malicioso para uma mulher ruiva, de olhos verdes. Nem tinha me dado conta da beleza das mulheres dessa cidade! Ela sorriu mais abertamente, mostrando seus belos dentes, seus lábios avermelhados... bateu uma vontade de agarrá-la!

 

Voltei a olhar para meu lado. Sakura não estava ali. Estava mais a diante fitando o horizonte, os carros, as pessoas. Foi então que notei o olhar de um cara. Olhava para ela como se estivesse enfeitiçado! Na hora bateu uma raiva do otário, que até cheguei perto dela e peguei em sua mão. Como se ainda não bastasse, me aproximei para sentir melhor o cheiro de seu cabelo. Foi quando senti seu bracinho passar ao redor de minha cintura. Sorri, satisfeito com a proximidade, deixaria claro que ela era minha! 

 

Paramos em um restaurante, onde almoçamos. Novamente aqueles olhares, mas evitei retribuí-los já que Sakura não tirava os olhos de mim. Parecia admirar-me, hora com um sorriso, hora com a expressão séria.

 

Tive receio de perguntar-lhe o que estava pensando. Seu olhar sério dava a impressão de que ela desconfiava de algo! Resolvi ficar quieto, mas estava tão nervoso que nem reparei mais nos olhares sobre nós dois.

 

Foi um dia que conversamos bastante. E... de certa forma... me senti confortável ao seu lado... suas palavras me faziam bem. Seu sorriso... acho que nunca tive uma conversa descente com as mulheres com quem eu saía. Meus relacionamentos não duravam nem um mês. Talvez esse esteja mesmo sendo diferente, porém... pena que não vai ter um fim tão agradável como nos filmes.

 

A noite, voltamos ao hotel, um pouco cansados pois andamos o dia inteiro. Paramos às vezes para sentar-nos em algum lugar bonito onde tiramos algumas fotos.

 

Na nossa primeira noite de casados, não estávamos com vontade de ter alguma relação... você sabe. Mas nessa noite ela não me escaparia. Queria ouvir os gemidos saindo de sua boca... seus lábios rosados... seus olhos olhando-me implorando para eu ir mais fundo! Nessa tarde tive uma fantasia enquanto fitava seu rostinho. Pena que ela me “acordou” no ápice do prazer, digamos, da minha fantasia.  

 

Eu estava tomando banho, ouvindo a voz da Sakura (sendo abafada pela porta do banheiro) que falava com sua madrinha Tsunade pelo celular. A água caía sobre minha pele, tão quente que já a deixava vermelha. O banheiro foi invadido pelo vapor. Já estava na hora de desligar o chuveiro.

 

Assim o fiz. Sequei-me preguiçosamente e enrolei a toalha na cintura. Saí do banheiro na mesma hora que Sakura desligou o celular com um enorme sorriso.

 

Eu aproximei-me, começaria naquele momento a seduzi-la, assim teríamos uma ótima noite. Peguei em sua cintura e distribuí beijos por seu pescoço. Notei que ela se arrepiou. Então sorri, vendo-a tão vulnerável em minhas mãos. Assim seria durante a noite e durante todo o tempo em que colocava meu plano em prática.

 

Senti suas pequenas mãos quentinhas pousarem trêmulas sobre meu peito. Não deveria ser assim. Teria de ser mais ousada, já que estamos casados! Mas ela insiste em ser... envergonhada...

 

Peguei na sua mão, que estava sobre o meu peito, e a apertei mais forte contra mim. A fiz passear sua mão por todo o abdômen e depois pelos ombros, onde permaneceram por mais tempo.

 

Continuei com os beijos no pescoço e risinhos maliciosos que ela não podia ver. Como era boa a sensação que estava sentindo!

 

- S-Sas..uke... – sussurrou ela, quase sem voz.

 

Sempre consigo isso! Consigo fazer com que as mulheres sussurrem meu nome de uma forma tão... tão sexy! Que elas fiquem molinhas em meus braços, sentindo meus lábios em todo seu corpo! É tão agradável saber desse poder que possuo.

 

Continuei fazendo-a quase que “gemer” meu nome com simples beijos no pescoço. Depois, desci até o colo onde dei algumas mordidas. Demorei bastante ali.

 

Me afastei um pouco para fitar seu rosto, foi quando senti-me enojado. Seus olhos de menina me fizeram hesitar quando ia beijar-lhe os lábios. Paralisei fitando-os. Tinham um poder inexplicável! Naquele momento foi como se eu estivesse me repreendendo do que estava prestes a fazer. Ela era diferente, por isso que eu não deveria fazer aquilo por fazer. Olhei pra o lado, fechando os olhos e pude imaginar seu olhar curioso sobre mim.

 

- Sasuke? – perguntou ela pegando eu meu rosto.

 

O pior seria se ela imaginasse que o problema era ela! O que eu poderia dizer? A verdade? Que não queria fazer aquilo com ela para não vê-la como todas as mulheres que já estiveram na minha cama? Na verdade, nunca a vi dessa forma.

 

Voltei a fitá-la. Seja homem, Sasuke!!! Quando foi que você deu pra trás? Nunca, e não é agora que vai acontecer!

 

Aproximei-me lentamente, seus lábios me convidavam, mas seus olhos me repreendiam. Tentei não encará-la nos olhos.

 

Encostei nossos lábios, muito lentamente, o que era raro. Sempre que beijava as mulheres era com fúria, desejo... volúpia! Nunca carinhosamente, como, penso eu, estava fazendo naquele momento.

 

Acho que beijando-a daquela maneira, nunca a veria como mais uma. A veria como ela, como A Sakura.

 

Não sei o porquê desses pensamentos, talvez seja porque eu tenho que fingir bem, enganá-la melhor do que o fiz com as outras.

 

Senti suas mãos quentinhas pousarem no meu pescoço e sua língua misturar-se com a minha. Uma... ótima... sensação...

 

Ficamos ali nos beijando por algum tempo. O curioso é que não senti a necessidade de jogá-la na cama e fazê-la minha pela primeira vez.

 

Acho que isso ocorreu devido ao fato de ela me transmitir uma calma inexplicável. Acho que não seria mais capaz de ficar um dia longe dela, enquanto isso durasse.

 

Ela passou as mãos do pescoço para minhas costas, me abraçando após o beijo. Mas que garota! Ela consegue mesmo me deixar... não sei explicar! Juro que não. Só sei que é estranho... diferente de tudo o que sentia com as outras mulheres. Deve ser um novo jeito de expressar o... desejo? Eu não sei.

 

~*~

 

Creio que foi de manhã muito cedo que acordei sentindo um cheiro de cerejeiras.

 

Diferente da manhã anterior, ela estava do meu lado, de costas pra mim, e era eu quem a estava abraçando.

 

Movi minhas mãos, ainda estava perdido. Notei que elas estavam sobre a barriga dela. Dessa vez fui eu quem a cercou com os braços?

 

Ela dormia feito um anjo. Foi então que senti o vibrar do celular sobre a mesinha de cabeceira. Ainda bem que havia colocado no vibra... essa Karin!

 

Me levantei da cama lentamente, peguei o celular e corri pro banheiro.

 

- Sasuke-kuun!!!

- Que foi, caramba? Eu estava dormindo!

- Você nem me ligou quando chegou, né?

- Eu estava ocupado.

- Ah – ela mudou o tom de voz – Então... como foi sua noite com essa... essa... esse ser?

- Não teve “noite”, Karin.

- Não? Como assim?

- Você não quer que eu conte minha vida íntima pra você, não é mesmo?

- Claro que sim! Eu faço parte da mesma – disse sensualmente pelo telefone.

- Vou desligar.

- Espera!

- Se você ficar me ligando todo dia e toda hora, a Sakura vai perceber e vai descobrir tudo. Então nós dois estaremos ferrados.

- Espe-

- Até mais – desliguei.

 

Com certeza meu dia estava bom, mas depois dessa ligação meu mau humor habitual voltou com tudo.

 

Voltei pro quarto e me deparei com ela ainda dormindo.

 

Troquei de roupa. Enquanto o fazia, pensei bem: eu estava sendo muito mais amoroso com ela do que devia. Se eu continuasse assim, na hora H eu não teria coragem de... de completar a “missão” com êxito.

 

- Sasuke – sua voz...

- Ah, já acordou? – eu a fitei.

- Uhum – ela fechou os olhos ao notar a claridade – Deita aqui comigo?

 

Era um convite tentador. Mas o que eu devia fazer? Aceitar, deitar-me com ela, a abraçar sentindo seu cheiro, ou... correr para a cozinha do apart-hotel preparar um café da manhã e deixá-la ali, sem abraçá-la e sem tornar aquele sentimento ainda mais forte?

 

Optei pelo segundo.

 

- Eu vou preparar nosso café.

 

- Eu... estou com frio. – falou sinceramente.

 

Então lembrei-me: como estava a abraçando, automaticamente eu a esquentava também. Quando me levantei, deixei-a descoberta sem querer, por isso estava mesmo com frio.

 

Eu não tinha mais escolha. Não conseguia mais lutar contra a vontade. Me aproximei e deitei-me ao seu lado, a abraçando e beijando seu pescoço.

 

Alguns minutos depois:

 

- Está melhor assim?

 

- Sim – disse ela manhosa.

 

Após algum tempo abraçados na cama, ela se levantou dizendo que prepararia o café, mas eu mesmo o fiz. Queria mostrar que eu era um “marido prestativo”, ou seja, eu tinha que ser perfeito para ela, e é claro, ingênua como era, ela acreditaria facilmente.

 

Tomamos café calmamente e em silêncio, estávamos apenas nos preparando para mais um dia de passeio em Londres.

 

 

 

***

Hey, pessoas o/

 

Tô de volta com essa fic, tah, eu sei que demorei muito mesmo, e que provavelmente ninguém vai ler esse capítulo, mas mesmo assim se alguém ler, quero agradecer pelos reviews do capítulo anterior e dar boas vindas ás novas leitoras.

 

Quero também dizer que talvez essa fic não tenha muitos capítulos, pois não tem muita coisa pra acontecer lol

 

Bom, é isso, espero que pelo menos uma pessoa leia esse capítulo ó.ò

 

Ah, e um aviso: Eu tenho a leve impressão de que plagiaram essa fic minha... então quero deixar claro: Essa fic é minha, foi baseada no livro da Agatha mas é 99% minha, pois os personagens são do Kishimoto, não aceitem plágio u.ú

 

Obrigada pela atenção e até o próximo capítulo ^.~


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