Eterna Vingança escrita por AngelSPN
Notas iniciais do capítulo
Olha eu aqui!!! Adoro seus reviews meus leitores!!! Obrigada por continuarem seguindo a fic, beijos a todos!!!
Sam voltou ao hotel, pegou o telefone atirado na cama e saiu em disparada para o carro que havia roubado. Tudo o que não precisava era de alguém o pegando no flagra. Sam sentia em sua pele o perigo que o irmão estava correndo. Enquanto dirigia, tentou o número do loiro. Apenas chamava, e isso era o que o moreno estava temendo. Não sabia se o irmão havia simplesmente esquecido o celular no carro e partido para uma noite de luxúria ou se havia acontecido algo pior. E mesmo observando todos os possíveis lugares que o irmão poderia ter ido, continuava insistido na ligação.
A cada bar que encontrava ele entrava com a foto do irmão, qualquer que fosse uma pista ou um indício ele o seguiria. Sam não soube precisar em quantos lugares ele entrou e fazia sempre a mesma pergunta:
— Procuro meu irmão — e mostrava a foto — por favor qualquer pista, a mínima que for.
Seu desespero comovia parte dos presentes, só que ninguém podia ajudá-lo. Sam Winchester continuou a dirigir, estava a ponto de desabar em angústia e medo, de jamais encontrar seu irmão. E o telefone toca, fazendo-o sobressaltar-se.
— Alô, Dean! — havia esperança na voz do moreno ao atender o celular.
—Sinto muito Sam, sou eu o Bobby — o velho caçador sentia a apreensão na voz do moreno.
— Bobby, estou enlouquecendo com essa falta de notícias dele. Cara eu juro, que se o Dean estiver de sacanagem... — Sam rezava que fosse isso — Eu mato ele!
— Sam, estou a caminho. Devo chegar antes do amanhecer. Agüenta as pontas, se concentre. Desespero não ajuda em absolutamente nada — Bobby falava pausadamente, ele mesmo queria acreditar em suas próprias palavras.
— Tá eu... droga! — Sam brecou o carro e voltou onde muitas pessoas saiam alegres.
— Sam o que houve? — o caçador aliviou o pé do acelerador, não sabia o que ouviria a seguir.
— Desculpa Bobby, vou entrar no bar que acabei de avistar. Talvez meu irmão tenha vindo aqui. Talvez alguém o tenha visto. Te manterei informado — dizendo essas palavras o moreno desligou sem ouvir a resposta do mais velho do outro lado da linha.
— Droga! — resmungou o caçador acelerando o veículo. Tinha algumas horas pela frente.
Sam Winchester entrou chamando a atenção dos poucos que restavam no bar, ele foi logo ao balcão com a foto do irmão.
— Boa noite, senhor. Eu sou Sam Winchester e esse é meu irmão Dean e não encontro ele, o senhor o viu por aqui? — o velho grisalho aproximou bem a foto dos olhos azuis.
— Sinto muito, vários jovens aparecem por aqui toda a noite. Não lembro dele — o homem devolveu a foto e voltou a limpar o balcão a sua frente.
—Pai, esse não é o cara do impala? Aquele que a Lorraine se encantou — falou uma jovem que estava atrás do velho, e ao ver o semblante do moreno se compadeceu.
Quando Sam ouviu a palavra impala, seus olhos cintilaram. Finalmente uma pequena luz lhe aparecia.
— Sim, moça. Meu irmão tem um impala. Você o viu? Por favor, preciso muito encontrá-lo — se Sam pudesse pulava o balcão a sua frente e sacudiria a moça.
—Sim, esteve aqui, talvez uma hora atrás. Ele saiu logo que Lorraine foi embora. Lembra pai, ela falou dele para mim.
— É, acho que você tem razão. Era o rapaz que deixou vocês duas assanhadas e...
— Pai! — disse a garota indignada.
— Lorraine? Onde posso encontrá-la? — Sam pouco estava importando-se com os comentários dos dois, apenas queria averiguar que seu irmão estava bem e avisá-lo sobre o maldito pergaminho.
— Desculpe meu jovem. Mas não damos endereço de nossos funcionários. Sinto muito. Mas pelo que minha filha acaba de me relembrar, ele deve estar bem. Aliás, muito bem! — o velho sorriu deixando a mostra um par de dentes de ouro.
Sam estava com vontade de agredir o velho, no entanto sabia que ele tinha razão. Tentou então, de outra forma conseguir o que desejava. Colocou a mão dentro do casaco retirando uma boa quantia em dinheiro e depositou-o na mesa empurrando na direção do velho. Os olhos do homem brilharam ao ver a grana verde a sua frente.
—Eu... — o velho grisalho pegou o dinheiro, tocou as cédulas com o polegar e voltou a entregar a Sam — não vai conseguir o que quer de mim garoto. Você pode ser um assassino ou um pervertido. Lorraine é uma boa menina, não posso ir contra meus princípios. Pode ficar com seu dinheiro — disse o homem voltando suas costas para Sam, deixando-o ali, parado e totalmente perdido.
Sam pegou o dinheiro e saiu. Pelo menos sabia que estava próximo ao irmão. De alguma forma daria um jeito de achá-lo.
O jovem saiu do bar, recolocou a foto do irmão no bolso e entrou no carro. Seguindo seus instintos. Sam rodou apenas uns duzentos metros até olhar pelo retrovisor e ver uma moto dando-lhe sinal de luz, insistentemente. Ele estacionou no recuo da pista e pegou sua arma, esperando o motoqueiro aproximar-se.
Assim que a moto parou ao lado do veículo, o motorista tirou o capacete revelando a cabeleira loira da jovem do bar.
— Você? — Sam guardou a arma, abrindo a porta do veículo e saindo de encontro a jovem mulher.
— É. Meu pai não aprovaria essa atitude minha. Talvez ele tenha razão. Mas vivendo em um bar desde que nasci aprendi a reconhecer alguém que mente ou é mau caráter. E você me parece, muito sincero em busca de seu irmão. Te levo até o apartamento de minha amiga. Assim poderei averiguar se, ela também está bem.
— Eu... agradeço muito senhorita... — ele esperou que a jovem se apresentasse.
— Sophia — ela estendeu a mão ao jovem.
— Sam — ele retribuiu o cumprimento deixando um par de covinhas cravado em sua face.
Sophia recolocou o capacete e foi na frente, o moreno então seguiu a jovem, com facilidade já que a lua cheia banhava o lugar iluminando-o com seu esplendor.
O local era bem mais perto do que ele imaginava, e em questão de minutos estava tocando a campainha do apartamento da moça. Seu coração palpitava, seria nesse momento que saberia se o irmão estava bem ou em apuros.
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E lá se vai mais um capítulo, e então estão gostando? Beijos!!!!