Eterna Vingança escrita por AngelSPN


Capítulo 2
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

Espero os mágicos comentários, só assim um aspirante a escritor pode continuar suas fantasias :)



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A porta da loja se abre, e os dois direcionam o olhar ao homem que entrara de maneira um pouco agressiva. Sam volta seu corpo em direção ao homem.

— Senhora, esse é meu parceiro Nugent. Perdoe o jeito rude, é que estamos na estrada a um bom tempo — Sam lançava um olhar repreensivo ao loiro.

— Hã... desculpe. Ele estava demorando, então...

— Tudo bem — dizia a ruiva limpando as lágrimas que insistiam em cair.

Dean encarava o irmão, algo certamente o chamou a atenção para ficar de papo com a atendente.

— Então senhora... — Sam olhou seu crachá — Terence, pode confiar em nós. O que Carson lhe disse? — Dean se aproximou.

—Carson, viu a “coisa” retalhando um garoto. Ele ficou parado momentaneamente, sem ação. Ele jura ter visto uma mulher, ou algo parecido com uma mulher. Ela segurava uma espécie de espada, aquelas tipo de samurai, sabe. E no instante seguinte ela evaporou. Carson, então resgatou a única sobrevivente. Ele mesmo, não sabe como não foi morto. Ele acredita que a “coisa” não o tenha visto. Caso contrário, também estaria entre os cadáveres — Terence agora estava mais calma, embora sua pele estava avermelhada pela lembrança, pela dor.

— Carson, ele está na ativa? — a voz do loiro saiu um pouco rouca.

— Não. Carson pediu demissão. Deve ter voltado para a fazenda de seus pais — a ruiva respondeu calmamente.

— Agradecemos sua colaboração Terence. Eu e meu parceiro, faremos o possível para desvendar esses acontecimentos e trazer paz aos moradores de Duluth — Sam estendeu a mão em despedida, ela retribuiu e agradeceu.

Os irmãos saíram do estabelecimento, o mais novo estava dando a volta no carro quando o loiro o impediu.

— Minha vez de dirigir — e pegou a chave no ar, quando Sam a atirou. — Sam, quando for demorar, ao menos apareça na janela para não me preocupar.

— Ah, só você mesmo. Pensou que eu tivesse fugido? Ou que alguém tivesse me raptado? Pára com essas manias, Dean.

— Manias? Enfrentamos tantas coisas sinistras, é compreensível que eu me preocupe — o loiro apoiou o braço acima do impala, enquanto olhava seu irmão.

— Cara, depois que o papai morreu... você está mais estranho do que nunca. Às vezes parece que estou em constante perigo — Dean disfarçou o mal estar e entrou no impala.

— Você está louco, Sammy. Entra logo, temos coisas a caçar — Dean ligou o carrou, encerrando aquela conversa. O loiro sempre se perguntava:

Por que o pai me atirou essa merda toda em cima de mim? Salvar Sam... ou matá-lo se fracassasse?” Isso o consumia mais do que os dias correndo e sua alma cada vez mais perto do inferno.

Sam sabia, sentia que algo perturbava o irmão. Mas atribuía ao fato dele estar próximo da morte. Morte essa que o moreno impediria de qualquer forma. Depois desse caso, ele invocaria o demônio da encruzilhada, e romperia o contrato de Dean, assim o pacto estaria quebrado. E seu irmão livre.

Após três longas horas, os Winchester encontram um hotel para ficarem. Dean entra no quarto atirando a mochila na cama e tirando sua jaqueta em uma cadeira próxima.

— Estou quebrado, vou tomar um banho — e saiu sem voltar sua atenção ao moreno.

— Vê se não demora muito — gritou Sam sentando na cama e ligando a televisão. Ele nem deu ouvido aos desaforos que Dean resmungava do banheiro.

Dean olhou-se no espelho, não havia reparado nas profundas olheiras de que seus olhos apresentavam. Nunca dera muita atenção a si próprio. Só que as coisas pareciam estar fugindo de seu controle, dormia mal, bebia e metia-se em uma caçada atrás da outra. O loiro despiu-se das roupas empoeiradas e ligou o chuveiro, a água estava quente, mas, seu corpo agradecia pelo contato dela. Enquanto sentia os músculos relaxando lembrou da conversa que tivera com Sam. Sobre em dar um tempo nas caçadas, não obtivera sucesso e logo estavam na estrada envolvidos em outra coisa maldita qualquer.

O loiro fechou os olhos, e lá estava a imagem de John, murmurando as malditas palavras em seu ouvido. Dean sacudiu a cabeça, aquilo estava acabando com ele, talvez Bobby pudesse lhe ajudar. Depois desse caso ele iria pedir ajuda a Bobby, aquele velho era mais esperto do que aparentava, e quem sabe poderia livrar Sam da maldição antes que fosse para o inferno. Dean sabia que iria para lá, não havia como quebrar o pacto, ou Sam cairia morto. A lembrança do *inferno o fez estremecer, e assustou-se com as batidas fortes na porta do banheiro.

— É para hoje ou amanhã? Quero tomar banho também. Deixa um pouco de água para mim, cara.

Dean sorriu ao ver o costumeiro mau humor do mais novo.

— Não enche, já estou saindo! —o loiro enrolou-se na toalha e fechou o registro do chuveiro, o banheiro todo estava uma sauna, é havia se passado tempo demais.

— Dean, pensei que tivesse desmaiado — Sam ergueu as sobrancelhas ao ver o vapor que tomava conta do quarto.

— Vai. Ou quer me ver trocando de roupa? — Dean deixou a toalha cair e sorriu divertido ao ver a cara de desaprovação do mais novo.

— Você é doente, Dean — o moreno virou-se batendo a porta do banheiro.

— Que foi? — Dean adorava ver aquele olhar encabulado de Sam.

Quando o moreno saiu do banho, seu irmão estava dormindo com o diário de John. Sam sorriu, seu irmão precisava descansar. Havia percebido o quanto Dean estava abatido ultimamente. Ele não era cego, percebia a insônia, os pesadelos do mais velho que tentava ocultar, sempre mudando o assunto da conversa quando as coisas começavam a deixá-lo em evidência.

Sam voltou para seu notebook, começou a pesquisar sobre as mortes, todas as vítimas fatais foram homens, com idades variadas, não havia padrão entre eles. Só que eram sempre mortos perto do mesmo local. Distância pequena entre um local ou outro. O fato é que era perto do lago e próximo a floresta. O moreno estava concentrado, quando ouviu o chamado da polícia local.

Chamado ao lago de Duluth, três homens mortos e outro gravemente ferido...”

Sam ouvira o bastante, levantou-se e bateu na perna do irmão adormecido.

— Dean, acorda. Temos outras vítimas. Vamos logo!

O loiro sobressaltou-se esfregando os olhos e acostumando-se com a claridade imediata em seus olhos sonolentos.

Em poucos minutos os dois estavam no local do crime. Era como se eles estivessem em um campo de batalha. Os corpos estavam separados da parte superior e a inferior. Seus rostos tinham cortes de orelha a orelha. Era uma cena bizarra e hedionda. O sol já estava despontando no horizonte, quando chegaram ao local do crime.


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Notas finais do capítulo

Beijos e espero que vocês curtam!



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