Forever & Always escrita por SeriesFanatic


Capítulo 32
Presente de Grego




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Enquanto esperavam que Hermes voltasse trazendo Andrew, os deuses estavam cantando sua vitória. Zeus estava murcho, não queria conversar com ninguém e estava de cara feia. Dionísio foi junto com Hermes para “colocar juízo” na mente dos campistas. Os semideuses, Grover, Rachel, Tyson e Quíron ficaram conversando, todos aliviados por se livrarem de Hera pelos próximos cem anos (no mínimo). Mas Annabeth não estava se sentindo bem, ela ficou com Thalia conversando com Luke, enquanto Nico e estava conversando com Bianca e Percy. Silena contou a Clarisse e Chris que ela e Beckendorf estavam bem, para fantasmas. Annabeth então deixou Thalia e Luke conversando sozinhos, o que não foi uma boa ideia considerando a timidez dos dois. Ela foi dar uma volta pelo Olimpo. De cabeça baixa, sem admirar as obras que tinha feito.

“O que há de errado comigo?” a jovem semideusa perguntava-se.

Ela continuou andando e sentindo aquele aperto em seu coração, as memórias falsas haviam ido embora, ela estava 100% Annabeth Chase, mas ainda assim se sentia um lixo, insignificante. Como se sua vida não valesse nada. E isso era o oposto do que Annabeth é.

– Algum problema criança? – chamou uma voz.

Annabeth virou e Quíron estava com aquele sorriso doce e sereno de sempre.

– Não. – mentiu.

– Me espantei quando vi você deixando o templo. Até entendo querer deixar Luke e Thalia sozinhos, mas daí a sair de lá? Eu lhe conheço e não é de hoje. – o centauro disse.

Annabeth deu um sorriso constrangido, Quíron era como um pai para ela.

– Não estou me sentindo bem. – confidenciou.

– Achei que Apolo tinha dado um jeito em você e nos meninos. – disse Quíron.

– E deu. Mas não é algo físico... eu não sei o que é, Quíron. – ela disse como se estivesse com sono.

Quíron analisou o rosto triste da menina. As memórias de Percy beijando Calipso estavam tão em evidência na mente dela, que Annabeth temeu que sua mente pudesse ser lida, mesmo isso sendo impossível.

– Há algo que queira me contar? – perguntou Quíron e sua sabedoria milenar.

– Só que estou feliz de não lembrar nada do meu sequestro. – isso era verdade.

– Annabeth, você sabe que eu não me referi a isso. – ele disse calmo.

Às vezes Annabeth se perguntava se Quíron podia ler a mente dos semideuses, pois não precisava ninguém dizer nada para que ele entendesse tudo.

– Por que Calipso foi ao acampamento? – ela perguntou fingindo desinteresse.

– Ela já disse, após se liberar de sua prisão ela pensou em ir para o único lugar onde tinha certeza que teria abrigo.

– E você acredita nela?

– Sim, acredito. Mas sei que há mais.

– Como assim?

– Depois que eu descobrir que mensagens de Íris podem ser alteradas, dependendo de quão poderoso é o deus, eu fiquei pensando em certas coisas que ela me disse. – Quíron disse passando a mão na barba.

– Que coisas?

– Acho que Andrew está trabalhando para Hera a mais tempo do que eu pensava. – confidenciou.

– Quíron, por favor, seja mais específico.

Ele andou um pouco e olhou para os prédios de Nova Iorque, Annabeth seguiu lhe o olhar e deu um suspiro profundo ao ver a cidade em pleno meio dia, várias pessoas andando feito loucas pelas ruas, todas indo almoçar ou atrasadas para algum compromisso.

– Calipso contou que recebeu uma mensagem de Íris de Percy, com ele pedindo que ela fosse ao acampamento. – disse Quíron.

Annabeth quase caiu 600º andares a baixo.

– Perdão?! – ela disse incrédula.

– Mas Percy jurou pelo rio Estinge que não mandou. E de acordo com a hora e data que Calipso disse, Percy estava do lado de fora da enfermaria, extremamente preocupado com você. Eu estava lá Annabeth, não tinha como ele mandar mensagem alguma sem tirar Dylan do colo dele. O menino tem um sono leve, igual ao de Percy. Clarisse e Grover estavam lá também. – Quíron disse pensativo.

Annabeth trocou o peso da perna, não estava se sentindo bem, o coração a mil.

– O que... o que isso quer dizer?

– Que Andrew já foi para o acampamento sabendo que teria que trazer Calipso para o local. Talvez fosse parte do plano inicial de Hera, separar vocês dois e depois ela "inventou" os Jogos Olímpicos.

Annabeth encarou as próprias pernas, a cicatriz de que um dia houve um corte extremamente doloroso ali estava sumindo, o encantamento de Apolo ainda estava fazendo efeito.

– Mas eles se beijaram. Thalia me disse, Clarisse me disse. Até Clovis que dorme mais que a Bela Adormecida viu eles se beijando! Não vou levar a sério a palavra dos Stolls, mas Quíron... TODOS NO ACAMPAMENTO VIRAM ELES SE BEIJANDO! E eu também vi. – Annabeth disse com birra.

– De fato, eles se beijaram isso eu não vou negar. Clarisse e Thalia tentaram me bater depois que eu disse que Calipso ia ficar lá o tempo que quisesse. Mas há uma explicação, Annabeth. E honestamente, é uma explicação tão... boba e ao mesmo tempo real, que até dá vontade de rir quando você descobre.

Annabeth parou de encarar as próprias pernas e olhou para o rosto dele, Quíron parecia estar calmo, feliz de não ter mais problemas.

– Percy é lesado. – ele constatou.

– Tá, agora conte-me algo que eu não sei. – Annabeth zombou.

– Essa é a explicação Annabeth, Percy é lesado. Ele não conseguiu contar para Calipso que não foi ele quem mandou a mensagem de Íris. Ela ficou pendurada nele feito uma macaquinha o dia inteiro, passeando e conhecendo o acampamento, foi quando todos os viram juntos, inclusive você. Ele então pediu minha ajuda para falar com ela, quando eu expliquei que não tinha como o Percy ter mandado a mensagem, ela passou dias sem aparecer, trancada na Casa Grande. – ele disse sereno.

De fato, ela se lembrava disso. De Calipso ter se ausentado. Ficou pensando, por que ele a beijou na enfermaria ao invés de contar que foi um mal entendido? A beijou e depois veio com crise de ciúmes. O que havia de errado com Percy Jackson?

– Quíron... sabe dizer porque ele me beijou na enfermaria?

Quíron franziu o cenho, quase como se ela estivesse dizendo que Hera havia destronado Zeus.

– Perdão criança, não sei do que você está falando.

– Na enfermaria, quando eu fiquei doente... Percy me beijou.

– Annabeth, as únicas vezes que Percy foi à enfermaria foi para ver como Dylan e Nico estavam, ele sempre foi com Thalia e Tyson. Ou com Rachel e Grover. Você não estava na enfermaria com os demais, estava em um quarto separado.

– Quarto separado? Por quê?

– Alguém lhe deu néctar em exagero e você estava tendo alucinações. Estava chamando Thalia de Pikachu. E ela nem estava perto de você..

– Então... se eu não beijei o Percy... quem eu beijei? – ela perguntou assustada.

Quíron respirou fundo, agora fazia sentido à briga deles. Tudo por causa de Andrew.

– Aposto que foi um filho de Apolo que odeia medicina e que do nada decidiu ajudar Will a cuidar dos doentes. – disse o centauro.

Se antes Annabeth estava mal consigo mesma, naquela hora ela só queria saber de enfiar sua adaga no corpo de Andrew. Eles voltaram para o templo quando viram Hermes chegando. Andrew estava aprisionado em uma gaiola de ferro, só que o ferro brilhava. Sunny foi com eles.

– O idiota do Olimpo. – Dionísio brincou. – André Sunnit.

– É Andrew Summers. – disse Andrew.

– Rapaz, você não está no direito de me corrigir. – disse Dionísio.

Hermes e Sr. D foram para seus lugares, Afrodite fuzilava Andrew com o olhar, quase como se quisesse matá-lo.

– Andrew Summers... filho de Apolo. – disse Zeus.

– O nome do meu pai é Matthew Summers. – grunhiu Andrew.

– Posso estrangulá-o? – Afrodite perguntou.

Todos olharam para ela de forma repreendedora, principalmente Ártemis e Hefesto.

– Antes que vocês digam algo, eu não estou dando benção. – disse Ares.

– Ah... alguém tem alguma ideia do que fazer com ele? – Zeus perguntou.

– A mesma punição de Tântalo. – Afrodite sugeriu.

– Tá legal, da próxima vez que alguém tentar “atrapalhar” Percy e Annabeth... a gente deixa Afrodite de fora da punição do cara. – disse Hermes.

– Excelente ideia. – todos concordaram.

– Licença, eu sou uma fan girl! – Afrodite disse ofendida.

– Uma coisa é ser fan girl, outra é querer dar a um semideus um castigo eterno enquanto ele ainda tá vivo! – disse Ártemis, sarcástica.

– Uhm. – Afrodite disse fechando os olhos e fazendo pose.

– Er... que tal mandar ele fazer companhia a Hera? – sugeriu Hades.

– Ou deixa ele ajudando minha mamãe com os cereais. – disse Perséfone.

– APOIO! – Nico gritou.

Deméter deu um puxão de orelha na filha.

– Comporte-se mocinha. – disse ela.

– Ah... sufocando em uma bolha de água e sem morrer?! – sugeriu Percy.

– O moleque já é endiabrado sem minha benção. – Ares riu.

– Ele pode me ajudar no correio. Preciso de ajudantes, não são todos os meus filhos que vão me ajudar. – disse Hermes fitando Chris.

– Nem vem, já disse que vou ficar no acampamento. – Chris cruzou os braços.

– Ele pode servir de tiro ao alvo para minhas Caçadoras. Sem morrer é claro. – disse Ártemis.

– Alguém tem, realmente, alguma ideia que preste?! – Zeus massageou as têmporas.

– Manda ele para o mar de monstros. – disse Dionísio. – Aposto que as sereias irão amar tê-lo com elas.

– Que tal um ajudante para mim? Mas tem que ser imortal, do contrário irá morrer com o fogo. – disse Hefesto.

– Achei que você odiasse as pessoas. – disse Afrodite.

– E odeio, mas depois do estrago que o Jackson fez na minha oficina preferida eu tô precisando de alguém para arrumar toda a bagunça. – Hefesto disse cruzando os braços e encarando Percy.

– Era explodir o local, ou os lestringões matavam a Annabeth. – Percy deu de ombros.

– VIRAM PORQUE EU AMO ELES?! – Afrodite gritou.

– Contenha-se. – Atena pediu.

– Que tal deixar Apolo decidir. – Poseidon sugeriu.

Milagrosamente Apolo estava quieto, apenas fitando os filhos. Sunny estava ouvindo as atualizações vindas de Rachel, enquanto Andrew não parava de fitar Annabeth.

– Ah... Afrodite... tem certeza de que você não fez nada para que Andrew se apaixona-se por Annabeth? – Apolo perguntou sério.

– Tenho! Só porque eu disse que as coisas nunca seriam fáceis pro Percy, não quer dizer que eu vá mandar um arqueiro psicopata se apaixonar pela Annabeth, né! – Afrodite disse como se fosse algo óbvio.

– Em que está pensando, Apolo? – Héstia perguntou.

– Ele pensa? – brincou Ártemis.

– Acho que Andrew não fez o que fez por que quis. – disse Apolo.

– Tá legal! Se for assim, então eu vou usar uma roupa de bailarina e sair cantando Taylor Swift na festa do solstício! – zombou Dionísio.

– Cala a boca! – disse Afrodite. – O que quer dizer com isso Apolo?

– Lembram que Eros falou que uma flecha sumiu?! – disse Apolo.

– É. Eros pensou que eu tinha roubado. – disse Hermes.

– Ele ficou pê da vida comigo, achou que eu tinha usado. – disse Apolo.

– Só contigo? Ele tentou pedir demissão! Disse que estava cansado das flechas estarem sumindo. – Afrodite disse fazendo drama.

– O que as flechas do cupido ter haver com o fato do garoto ter ajudado Hera ou não? – perguntou Hades.

– Qual é a magia mais poderosa do mundo? – Atena perguntou entendendo o raciocínio de Apolo.

– A de Hécate? Ba dum tiss. – disse Hermes.

– Não, é o amor. – Afrodite respondeu. – O amor é capaz de mover montanhas. Ou no caso do Percy de explodir uma montanha.

– Er... desculpa Hefesto. – disse Percy sem graça.

– Andrew foi diagnosticado com o comportamento sociopata. – lembrou Quíron.

– Exatamente e sociopatas não amam. Agora imaginem se fosse possível fazer um sociopata se apaixonar? Por exemplo, com uma flecha de Eros. O que essa pessoa seria capaz de fazer?! – disse Apolo.

– Nunca pensei que um dia ia ver Apolo raciocinando... mas o pior é que faz sentido. – disse Ártemis.

– Estão dizendo que ele fez o que fez porque Hera o atingiu com uma flecha do cupido? – Zeus levantou uma sobrancelha.

– Faz sentido. – disse Atena. – Ele é um perfeito capacho. Perfeitamente controlável por um deus que prometesse lhe dar a mulher que ele “ama” contanto que faça o que o deus quer. E como todo sociopata, Andrew não mede esforços para ter o que quer e se acha invencível, por isso que não está com medo.

Os deuses encararam o rapaz. Annabeth estava se sentindo constrangida com Andrew a encarando o tempo todo.

– Legal, então iremos fazer o que? Jogá-lo no hospício Olimpiano? Ah pera, não temos isso! – disse Dionísio.

– Sugiro que deixemos ele ficar na prisão psiquiátrica que estava. Não irá ferir ninguém lá. – Quíron sugeriu.

– Todos de acordo? – Zeus perguntou.

– Sim. – o Conselho votou.

– Pois bem, Apolo leve seu filho para longe daqui. E, já que Afrodite insistiu, deem seus presentes. – disse Zeus.

Apolo ficou em forma normal, indo até o rapaz. Piscou para Sunny e saiu com Andrew.

– Acho que seu pai está orgulhoso de você. – Rachel disse à Sunny.

– Deve ser o único de meus pais que ao menos se lembra da minha existência. – ela respondeu.

– Pois bem, deem seus presentes aos seus filhos. – Afrodite disse ansiosa.

– Sério...? – Ares reclamou, recebendo um olhar de raiva dela. – Tá legal! Em visto dos acontecimentos recentes e coisa e tal... Clarisse, eu não irei matar seu namorado e esse é seu presente. Pronto.

Chris quase desmaiou devido a sua sorte, Clarisse deu um leve sorriso e foi acudi o namorado.

– Nico, estou muito feliz por você... – Hades foi dizendo.

– Deixe de conversa homem! Dê logo o maldito presente que já tá na hora do almoço e ninguém aqui come têm mais de doze horas! – Deméter reclamou.

– Desisto de tentar fazer com que ela vire normal! – disse Perséfone.

– Vou falar com Morfeu para que ele alivie seus sonhos. Deixar de sonhar pode parecer algo ruim Nico, mas não é. É nos sonhos em que liberamos nossa imaginação e que relaxamos. Ficar sem sonhar não é algo bom, meu filho. –Hades tentou orientá-lo.

– Obrigado pai. – disse Nico.

– Thalia, peça o que quiser. – disse Zeus.

– Posso acertar um raio no olho de Hera? – sorriu Thalia.

– Seja razoável. – disse Zeus.

– Então tá, quero que Afrodite pare de me deixar fru fru. O cupido é Eros, não eu tá legal! – disse Thalia.

Zeus olhou para Afrodite.

– Tá bem. – ela disse com cara feia.

– Percy... novamente você me enchendo de orgulho... – disse Poseidon.

– Mas é claro, você só tem três filhos! Um mora com você, o outro é um pentelho, queria o que? O mais idiota dos três tem que fazer alguma coisa! – disse Dionísio.

– Como eu ia dizendo antes que seu primo interrompesse... – disse Poseidon. – Escolha o que quiser, será seu. Só não me peça o divórcio, eu amo sua madrasta.

– Eu tenho madrasta? – perguntou Percy.

– Sério Percy? – disse Tyson.

– Mas é lesado mesmo... –Rachel riu.

– E por acaso você sabe alguma coisa da minha madrasta? – Percy perguntou à Rachel.

– O nome dela é Anfitrite, uma Nereida. Na mitologia romana o nome dela é Salácia. – disse Rachel.

– Isso é sacanagem, ninguém nunca me ensinou isso. – Percy disse fazendo biquinho e olhando para Quíron.

– Isso é o básico que você deveria saber sem ter que estudar. – disse Quíron.

– Er... posso pensar um pouquinho? – disse Percy.

– Claro. – respondeu Poseidon.

– Dá pra irem logo com isso? Eu tenho o que fazer. Mal vejo a hora de aperrear uns campistas de novo. – disse Dionísio.

– Annabeth. – disse Atena. – Eu tenho uma proposta para você.

– Sim mamãe. – disse Annabeth.

– Quero que venha morar no Olimpo. – disse Atena. – O tempo aqui passa diferente, quando você for visitar seu pai daqui a uns dez anos, não terá envelhecido mais do que seis meses.

Quíron franziu o cenho. Rachel, Sunny, Thalia, Nico, Tyson e Grover ficaram sem palavras. Clarisse e Chris juravam que Annabeth ia dizer não. Percy tinha certeza de que Annabeth ia dizer não. Afinal, era Annabeth. Ela amava o Cabeça de Alga. Mas então o último verso da profecia veio à mente de Rachel: E veja seus dias acabarem por ela mesma.

“Annabeth vai dizer sim.” Rachel pensou. “Tudo que foi dito na profecia aconteceu. Percy foi com Thalia, Nico e Clarisse para o próximo país voando, Atena e Poseidon entraram em guerra de imediato. O traidor, no caso Gastón, teve o fio da vida cortado pelas Parcas. Quando Percy mandou Calipso ir com os demais de volta ao acampamento, ela ficou. A protetora ficou nas terras abaixo. Percy conseguiu salvar o que seu coração mais desejava: Annabeth. Porém, Annabeth irá desistir dele.”

– Ah... – Annabeth disse pensando.

Assim como os demais, Afrodite tinha certeza de que Annabeth ia dizer não. Mas a semideusa não se sentia bem, sentia raiva de Percy, muita raiva mesmo. Não sabia de onde estava vindo tanta raiva. Não podia ser benção de Ares, ele não se importava com ela. O coração de Annabeth disparou, como se ela estivesse correndo para salvar sua vida, como se a ideia de ficar no acampamento fosse sua morte. Como se Percy Jackson fosse seu assassino. A ideia de morar no Olimpo, com sua MÃE, terminando de reconstruir o lugar... aquilo sim parecia uma vida. Uma vida muito boa. Demoraria a morrer, ia estar fazendo o que ama e sem percalço algum como o filho de Poseidon...

– Sim. – Annabeth disse séria.

– O QUE???!!! – Percy e Afrodite gritaram.

– Sim mamãe, eu aceito.

Percy foi até ela, desejando que Luke estivesse ali para ajudá-lo. Mas ele, Bianca e Silena voltaram para o Mundo Inferior antes que Hermes e Dionísio chegassem com Andrew. Percy sentiu-se sem chão, completamente desmoronado. Como se um vulcão tivesse explodido sobre seus pés. E ele conhecia bem a sensação.

– Annabeth... – ele choramingou.

Annabeth fingiu que não o viu, como se ele fosse invisível. Estava com raiva demais para prestar atenção nele.

– Será uma honra servi-la, oh deusa da sabedoria. – Annabeth disse fazendo uma reverência.

Em Ogígia, Hera sorriu ao ver que sua última “intervenção” para arruinar a vida do casal havia surtido efeito. Annabeth e Percy iam ficar separados para sempre e mesmo sem que ela visse, já se sentia vitoriosa.


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