The Lucky One escrita por AnaLu


Capítulo 4
Capítulo 4 - Então... somos um casal?


Notas iniciais do capítulo

Primeiramente eu queria me desculpar pela demora, e em segundo queria dizer que estou muito feliz em saber que tenho leitoras e me deixou mais empolgada para postar hoje!AH e eu queria agradecer pelo review que a Gabi Eaton deixou, de verdade, espero que vc goste aida mais da fic!Boa leitura!



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Capitulo 4- Então... somos um casal?

–Ela deve ter nos visto no estacionamento, só pode. – Edward disse enquanto estávamos indo para a escola, não fui com Emmet porque a Alice teve a brilhante idéia de irmos cada casal em um carro.

–È uma possibilidade, mas não importa muito agora, teremos de fingir ser namorados por um tempo para depois dizermos que não deu certo e voltarmos a ser como sempre fomos... - disse soltando um longo suspiro. Não seria nem um pouco prazeroso ter de fingir algo para nossas famílias, mesmo que seja para deixá-las felizes por conta do namoro, e Edward concordava comigo.

– E se estipulássemos algumas regras? – perguntou-me enquanto estacionava o carro.

– É uma boa idéia, acho que seria interessante... - comecei a abrir a porta enquanto pensava- regra número um: não durará mais de dois meses. - sugeri já saindo do carro.

– Concordo... - disse ao me encontrar do lado de fora- numero dois, nada de traições de ambas as partes, não posso ter fama de corno, né?- não pude deixar de rir, mas fazia sentido, também não gostaria de levar chifres, e serão só dois meses, por que não?

–Ok, número três... deixe-me pensar- ele segurou minha mão e começamos a andar- já sei, ficaremos ate o prazo estipulado ao menos que um de nós se apaixone... por outra pessoa...

– Bella, eu nunca me apaixono- revirei os olhos com essa afirmação- mas tudo bem, número quatro?

– Não tenho nada em mente... - admiti, enquanto ficávamos cada vez mais próximos de nossos amigos.

–Tudo bem, por enquanto serão essas três, fechado? – Perguntou parando na minha frente com a mão estendida.

– Fechado!- disse apertando sua mão- Agora vamos nos apreçar, pois sua irmã esta me olhando com uma cara que dá medo... - me referia ao sorriso enorme que estampava o rosto da baixinha.

Com isso ele gargalhou e segurando minha cintura nos guiou para perto do grupo, não sem antes sussurrar em meu ouvido: “boa sorte”.

Sabia que ele se referia aos comentários e perguntas que eu teria que ouvir da minha “cunhadinha”, mas se ele pensa que eu vou agüentar essa sozinha está muito enganado, ele não é meu namorado?

“Pois é Edward, mas não se esqueça de que estamos no mesmo barco” sussurrei com um sorriso triunfante.

O resto do dia foi tranqüilo, que mentira, foi um inferno! Ao começar pelos comentários e perguntas que tínhamos que ouvir dos nossos amigos, o pior é que não tínhamos preparado nada, então quando a Alice me pergunta sobre detalhes não sabia direito o que lhe dizer.

Tentamos ser sinceros na medida do possível. Contamos que começamos a ficar há uma semana mais ou menos e que não tínhamos planos para assumir o namoro até o jantar em que a baixinha nos entregou. O que não deixa de ser verdade, tirando a parte do ficar, claro.

Ela não podia estar mais feliz com isso, ficou a manhã inteira dizendo como era um bom cupido, pois se fosse por ela nossa lerdeza nunca deixaria nós assumirmos algo sério, etc.

Outro fato que serviu para deixar minha manhã mais “feliz” foi o fato de que toda a escola olhava e comentava sobre nós. Não estava mais suportando, até o professor de educação física... Lembro-me de ouvir, depois de chegar mais uma vez esbaforida, algo como: “Já vejo um desempenho melhor Swan, aproveite essas férias para treinar um pouco com Edward Cullen” ele ainda terminou piscando um olho e dando um sorriso do tipo mais irritante possível. Juro, não mereço tudo isso!

E o Edward? Bom, ele ria, simplesmente não encanava com isso, o lado bom disso é que ele tentava me distrair e contar piadas, foi ótimo, apesar de quase ter mijado nas calças de tanto rir na hora do almoço, pois quando ele e o Emmet se juntam...

O problema é que bastava o sinal tocar e tudo voltava a ser pior, eu inda estou de TPM o que complica tudo, não sei se essa brincadeira vai durar dois dias quem dirá dois meses.

Estava pensando nisso no caminho de volta para casa, novamente só Edward e eu, acho que ele percebeu meu estado, pois assim que estacionou o carro em frente a sua casa me perguntou:

– Hey, está tudo bem?

– Mais ou menos, acho que seria bom conversarmos, você passa em casa mais tarde?- disse dando de ombros.

– Sim, claro. Mas eu devo me preocupar?- questionou enrugando a testa.

– Não, relaxa. - E dizendo isso lhe dei um beijo na bochecha e sai do carro atravessando a rua e entrando em casa.

É claro que eu estava pensando em terminar com essa mentira, tudo bem que com o tempo as pessoas vão parar de comentar, mas então será mais difícil desmentir tudo, é o que dizem: uma mentira leva a outra.

Nós ficamos calados aquela noite, pois estávamos um tanto surpresos com a felicidade de nossos pais. Já havia apresentado outros garotos para meus pais e eles nunca reagiram dessa forma, talvez agora eu entenda que, na verdade, eles sempre esperam que o cara que eu trouxesse fosse o Edward.

Mas seria justo com eles inventar esse namoro? E comigo e com o Edward, seria justo? Pois eu não sei ele, mas eu sonho em um dia me casar com o “homem da minha vida”.

Talvez a melhor coisa seja falar logo, ouvir os sermões sobre mentira e enfrentar as caras feias que eles com certeza farão... ou apenas dizer que é uma pegadinha, eu não sei...

Nesse instante minha mãe bateu na porta do quarto perguntando se podíamos conversar um pouco, concordei e ela se sentou na cama bem a minha frente.

–Então querida, não tivemos a oportunidade de conversarmos desde que você nos trouxe a noticia maravilhosa de estar junto com o Edward. – Sentiu a pressão? Como posso contar a verdade se ela age dessa maneira, meu Deus?

– Mãe...

– Filha, eu, seu pai e os Cullens nunca escondemos o quanto gostaríamos que isso acontecesse.

–Mas mãe, eu e o Edward...

– Eu sei filha, estão apaixonados. Não se preocupe isso é algo muito bom e vocês serão muito felizes.

–Mãe... - tentei falar mais uma vez.

– Querida já percebi que você não quer conversar, mas só quero ter certeza de uma coisa, vocês estão se prevenindo?- o quê?

– Mãe... – disse com um tom repressor, nem preciso falar que estava mais vermelha que pimentão, né?

– Querida eu sei que você não quer conversar, mas isso é algo importante... - ela foi interrompida por uma voz no corredor.

–Bella?!

– Edward, querido, estamos aqui. – minha mãe respondeu.

Logo ele entra, cumprimenta minha mãe que vai embora para, segundo ela, nos deixar mais “à vontade”.

– Por que você ta vermelha assim Bells? – Me perguntou já sentando na minha cama, encostando as costas na cabeceira.

– Nada de mais, minha mãe veio aqui ter um “papo de garotas”- disse fazendo aspas com as mãos e em seguida me sentando de frente para ele.

– Essa dona Renée... mas me diz, o que você quer conversar?- perguntou unindo as nossas mãos e brincando com meus dedos.

– Hoje foi um dia bem diferente, e eu pensei bastante sobre essa nossa mentira e cheguei a pensar que seria melhor acabarmos com tudo, mas então minha mãe vem e diz o quanto ela e nossos pais estão felizes e isso acaba comigo, sabe?

– Olha Bella, eu concordo com você, não foi hoje e não será fácil sustentar essa mentira e eu sei que exigi de mais quando lhe pedi para fazer isso, mas se vamos acabar com isso é melhor que seja logo, antes que percamos o controle.

– Esse é o problema, acho que já perdemos. Mas quer saber Edward? Acho que vamos conseguir, são dois meses apenas...

– Você esta certa, mas olhe se acontecer qualquer coisa quero que você me diga, estamos sozinhos nessa mentira e como você mesma disse hoje mais cedo, a gente ta no mesmo barco...

– Obrigada Edward, de verdade!- Disse o abraçando.

– Na verdade quem tem que agradecer sou eu, eu comecei com essa historia e ainda te puxei junto. – nos separamos sorrindo.

– Espero que você seja um namorado bonzinho, hein? – disse já no tom de brincadeira e quebrando aquele clima.

O resto do dia foi bem divertido, chamamos o resto do pessoal e passamos a tarde inteira vendo filmes, comendo pipoca, chocolate, fofocando – pois é esses meninos adoram uma fofoca – e não demorou para meu humor melhorar de vez, incrível o que um tempo com seus melhores amigos pode fazer, sou uma das pessoas mais sortudas do mundo!

Pedimos uma pizza para jantar e comíamos animadamente quando a Alice diz as poucas palavras que deram inicio ao meu inferno particular:

– Vocês já pararam para pensar que faltam menos de um mês para o baile?!


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Notas finais do capítulo

Bom, espero que tenham gostado, e estou aberta para ouvir criticas, tanto boas quanto ruins.Bjos e até o próximo capitulo!