Perfectly Wrong escrita por Juliiet, Nana


Capítulo 3
Cereja Assassina


Notas iniciais do capítulo

Oi, pessoas :3
Obrigada a Madu Oms e a Julia pelas recomendações, nem sei dizer o quando amei *.*
Digam oi pra Nana, minha amiga linda e perfeita de cabelos cor de rosa que eu conheci anos atras quando estavamos numa cidade de praia e, enquanto todo mundo tava de biquini na praia, estavamos dentro de casa lendo ehasuheuashea amizade na hora.
Ela vai ser a beta dessa historia porque e uma linda e eu confio em tudo que ela diz hauehauheuhase
Espero que gostem do capitulo, boa leitura :*

Hey marshmallows!
Sou o ser do cabelo rosa, hj só vou dizer oi pra não atrapalhar ninguém.
Prazer em conhece-los , e aproveitem o cap e qlqr erro me avisem. o/



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Acordei com uma furadeira perfurando minha cabeça. Ou pelo menos com a sensação de ter uma furadeira perfurando minha cabeça.

É, minha dor de cabeça era forte assim.

Eu sabia que não devia ter bebido com Mitch ontem à noite.

Levantei-me e senti todos os meus músculos protestarem. Aquele sofá era uma verdadeira droga. Mesmo que fosse só um dia por semana, dormir nele me deixava moída. Cocei os olhos e procurei pelo meu iPhone, tateando descuidadamente pela mesinha ao lado do sofá. Depois de alguns segundos, meus dedos finalmente se fecharam no aparelho e eu bocejei enquanto via as horas.

Que. Grande. Merda.

Eu estava atrasada.

Tipo, muito atrasada.

Eu precisava estar na galeria em 20 minutos e só chegar até lá demorava meia hora.

Levantei-me, xingando mentalmente Asher até a primeira geração dos Lockwood e corri até o banheiro do corredor. Não tinha tempo para tomar banho, então só lavei o rosto, coloquei as lentes, escovei os dentes e vesti a saia preta que terminava pouco acima dos meus joelhos e uma blusa justa e de mangas compridas, cor de areia. Segundo Asher, minhas únicas peças decentes de roupa, com as quais eu parecia ter mais de dezesseis anos.

Eu tinha vinte e três.

Penteei os cabelos e me maquiei rapidamente, coisa que raramente fazia para trabalhar. Já estava juntando minhas coisas espalhadas pelo balcão da pia quando Erin entrou no banheiro com a força de uma tempestade.

– Enjoo matinal – avisou, quase passando por cima de mim. – Cai fora, não vai ser bonito.

Assenti e saí rapidinho de lá. Erin odiava vomitar no banheiro da suíte porque dizia que o quarto inteiro parecia ficar com cheiro ruim.

Era paranoia dela. Mitch concordava e dizia que, no dia que ela tivesse um súbito desejo por carne podre de urubu, aí sim ele se preocuparia com o que ela podia colocar pra fora.

Voltei para a sala, onde calcei os malditos sapatos pretos fechados que prendiam no tornozelo e tinham saltos que me causavam vertigens. Eu mal conseguia me equilibrar em cima deles. Já conseguia visualizar acidentes terríveis no metrô.

– Bom dia, Max – Mitch me cumprimentou, bocejando enquanto saía do quarto vestindo shorts folgados e uma camisa branca e laranja dos Knicks. Eu só acenei com a cabeça enquanto tentava enfiar o notebook na pasta. – Cadê a Erin?

– Banheiro – respondi, passando um batom clarinho de qualquer jeito nos lábios e pegando minha bolsa. – Mitch, estou muito atrasada, vou ter que ir direto pra galeria. Você pode deixar minha mochila lá em casa quando for pro jornal? – apontei para minha mochila jeans desbotada em cima do sofá.

Ele assentiu enquanto, ainda meio cambaleante de sono, ia até o banheiro ver se Erin ainda estava nesse mundo ou já tinha se entregado ao criador.

– Tchau – me despedi enquanto pegava minha bolsa, casaco e pasta e saía o mais depressa que aquelas armadilhas que eu tinha nos pés permitiam. Ninguém respondeu, mas eu não esperava mesmo que respondessem. Esmurrei o botão do elevador e, enquanto esperava, fiz um malabarismo do inferno para conseguir colocar o longo casaco preto sem derrubar minhas coisas.

Entrei no elevador e chequei novamente as horas.

Eu estava tão ferrada.

Passei as mãos impacientemente pelos cabelos e fitei meu reflexo no espelho, odiando o que via. Normalmente, eu podia usar jeans e sapatos confortáveis para trabalhar, mas hoje teria uma reunião para conseguir uma exposição importante e precisava fingir que era uma mulher adulta e responsável.

Que melhor maneira de fazer isso do que chegando atrasada?

Céus, eu precisava de um café.

Só não corri o caminho todo até o metrô – que ficava abençoadamente perto – porque sabia que aqueles sapatos eram um acidente esperando para acontecer. Por que diabos eu fui me deixar ser provocada daquele jeito? Eu só os estava usando porque Lockwood os odiava. Perfeito. E ele nem ia vê-los porque eu estava indo direto para o trabalho e duvidava muito que ele estivesse em casa quando eu chegasse.

Para aquele vagabundo, o final de semana começava na quinta feira e terminava na segunda.

Entrei no vagão com um humor tão escuro que quase podia sentir uma aura negra ao meu redor. É claro que estava tão lotado que eu mal podia respirar. Consegui me apertar em um canto onde podia me segurar um pouco e tentar manter o equilíbrio.

Na primeira viagem, não houve nenhum acidente, e foi tão rápida que não tive tempo para ficar alimentando meu ódio por um certo ser enviado do inferno para espalhar o mal pela Terra. Mas quando tive que mudar de linha, um idiota esbarrou em mim e eu acabei derrubando minha bolsa, fazendo com que tudo dentro dela fosse espalhado pelo chão.

– Desculpe! – gritou por cima do ombro, mas se apressou para pegar o trem ao invés de me ajudar.

Furiosa – mais pelo fato de que eu precisei me abaixar com aquela saia e aqueles saltos para catar tudo do chão do que pelo babaca não ter me ajudado – passei os vinte minutos seguintes tentando lembrar tudo sobre tortura medieval que estudei em História Geral, no ensino médio.

– Cherry quer matar você e usar seu corpo como tapete, para poder pisar em cima com aqueles saltos agulha dela – JJ Spencer, que estava sentado confortavelmente na minha cadeira e com os pés na mesa, avisou assim que entrei às pressas na minha sala.

Conhecia JJ há apenas um ano, desde que havia ido trabalhar ali. E, nesse tempo, ele havia se tornado um amigo quase tão querido quanto Erin. Era lindo, poucos centímetros mais alto que eu, apenas um pouco menos musculoso que meu namorado, com cabelos castanhos cuidadosamente colocados para cima com gel, olhos escuros com um brilho de malícia e o melhor senso de moda que eu já havia visto em um homem. O cara definitivamente sabia se vestir. Hoje ele estava usando calças azul marinho, camisa de botões branca e um suéter cinza com gola V por cima. Às vezes, eu tinha a impressão de que as mulheres que vinham às nossas exposições preferiam olhar para ele que para as obras de arte.

Infelizmente para elas, JJ era orgulhosamente gay.

– Imagino – respondi, largando minhas coisas em cima da mesa e começando a garimpar as coisas que ia precisar para a reunião. – Eles estão me esperando há quanto tempo?

– Uns vinte minutos.

Vinte minutos de atraso não parecia muita coisa, mas Cherry Hart, nossa chefe, ao contrário do seu nome, era tão doce quanto uma rodela de limão. Se eu tivesse me atrasado dez minutos, ela gritaria comigo até ficar rouca, depois me torturaria por algumas semanas e tudo ficaria bem. Mas vinte minutos de atraso já significavam meu doloroso assassinato.

Como se simplesmente o meu pensamento conjurasse a Cereja Assassina, ela apareceu na porta naquele exato momento, como se tivesse brotado do chão, ameaçadora mesmo no seu metro e meio, os cabelos ruivos cacheados flamejando e os olhos verdes prometendo dor e sofrimento.

– Maxine Hyde – a voz dela parecia saída do túmulo. – É bom você ter uma desculpa. Uma boa desculpa.

Então, eu tenho um colega de quarto miserável, porém sexy, que me obriga a desaparecer do apartamento toda quinta feira, então sou obrigada a passar a noite no Queens. Além disso, ontem, o noivo da minha melhor amiga resolveu abrir uma garrafa de vinho enquanto ficávamos até duas da manhã vendo uma maratona de Jersey Shore.

É, acho que isso não é o que Cherry classificaria como uma boa desculpa.

– Graças a essa sua irresponsabilidade, vai ser quase impossível conseguirmos a exposição agora – continuou, lendo a falta de uma boa desculpa nos meus olhos.

Eu realmente devia ter usado o tempo que passei no metrô para pensar nisso ao invés de métodos de tortura.

Respirei fundo, tentando reunir minha confiança, e encarei.

– Eu consigo a exposição, Cherry – declarei, realmente confiante. Eram pessoas, só isso. Eu era ótima para lidar com quase todas as pessoas nesse planeta. – Confie em mim.

Cherry bufou e passou a mão por seus cachos rebeldes. Sim, ela confiava em mim. E sim, se odiava por isso. Nossa linda chefe com coração de pedra adorava desconfiar até da própria sombra e o fato de precisar reconhecer minhas habilidades a irritava até a morte.

– Acho bom mesmo – murmurou. – E tire os pés da mesa, JJ, você não tem 15 anos e eu não sou a diretora da sua escola.

Ele fez o que ela mandou, mas sorriu e respondeu:

– Se você engordasse 120 quilos e começasse a ter barba, seria melhor que ela. Mais durona você já é.

– Cale a boca antes que eu o coloque na recepção – ameaçou, e então se virou para mim. – Quero você e esses arranha-céus que tem nos pés na sala de reuniões em dois minutos. Chegue um segundo depois disso e eu juro que vou fazer você ficar servindo café pro resto da vida, Max – passou mais uma vez a mão pelos cabelos, girou os pés, calçados em saltos muito mais altos que os meus, e voltou para a sala de reuniões.

Deixei-me cair na mesa por um segundo, fechei os olhos e rezei silenciosamente para que um café surgisse magicamente na minha frente.

– Você sabe por que ela falou dos seus sapatos, não é? – JJ perguntou, meio rindo, meio falando sério. – Ela odeia que, mesmo que você esteja de tênis e ela com aqueles saltos de 15 centímetros, ela ainda parece uma anã irlandesa do seu lado.

Eu sentia muito, mas não tinha culpa de ter 1,73m de altura e trabalhar para uma cerejinha pequena e vermelha com tendências homicidas.

– É melhor eu me apressar – falei, terminando de pegar alguns papéis que ia precisar. – Você tem como me conseguir um café nos próximos...noventa segundos?

JJ levantou e saiu da sala, não sem antes me soprar um beijo e dizer:

– Seu desejo é uma ordem, querida.

Rolei os olhos e fiquei ensaiando mentalmente o que teria que dizer para as pessoas na sala de reuniões. Às vezes, eu gostaria de estar de volta à faculdade, onde podia simplesmente matar aula quando ficava muito estressada.

Se eu resolvesse matar o trabalho, Cherry iria até minha casa com uma bazuca.

JJ voltou quando eu estava quase entrando na sala de reuniões com um copo de latte fumegante, que cheirava como se fosse uma dádiva dos deuses e que ele tinha conseguido no Café na frente da galeria, um lugar meio vintage que também era uma livraria e convertia seus lucros para caridade.

– Amo você – declarei, aceitando o copo da sua mão.

– Você e o atendente do Café aí da frente – ele riu e desapareceu pelo corredor enquanto eu entrava na sala.

E, pelas próximas três horas, eu coloquei à prova todo o meu talento com as pessoas. Mas, como diria James, existiam poucas pessoas que me superavam na arte da persuasão. Então apesar dos três caras vestidos em ternos quase idênticos – e que queriam falar sobre arte sem saber nada sobre o assunto – estarem prontos para me desprezar por tê-los deixado esperando, eu consegui não só a exposição que Cherry queria como um convite para jantar.

O primeiro garantiu meu emprego – e meu coração batendo no peito – e o segundo eu gentilmente recusei.

O resto do dia foi uma continuação do pesadelo da manhã. Eu acreditava na teoria que dizia que, se o dia começasse mal, o resto seria ainda pior. Cherry me fez ficar atolada de trabalho, dizendo que aquela exposição seria de responsabilidade totalmente minha. Ou seja, acabei passando horas ininterruptas – JJ fez o favor de me trazer um hot dog totalmente nojento e delicioso do cara que ficava com um carrinho na esquina na hora do almoço, já que eu nem consegui sair para comer – mergulhada em orçamentos e coisas que eu odiava fazer.

Lá pelas sete da noite, quando eu já estava correndo com tudo para poder ir embora, JJ entrou na minha sala e se sentou na beirada da mesa.

– E aí, Max, como vai a vida? – perguntou tentando soar casual e só teve como resposta um olhar do tipo “sério mesmo que você não tem nada melhor para fazer?”.

Ele girava uma caneta nos dedos e parecia relaxado e até satisfeito, como se estivesse se divertindo, o que eu não entendia absolutamente, já que Cherry também havia pegado no pé dele o dia todo.

– E como vai aquele pedaço do paraíso que você tem em casa? – perguntou com um sorriso malicioso.

Eu bufei e apertei com um pouco mais de força o mouse do meu computador.

– Aquele pedaço do inferno, você quer dizer – retruquei, ainda mais irritada só por ouvir falar naquele idiota. – Bem que eu gostaria de dizer que ele está engasgando com uma pipoca naquele maldito sofá dele enquanto assiste a Caçadores de Relíquias. Mas ele provavelmente está bem.

JJ riu, mas não como se achasse graça no que eu havia dito e sim como se soubesse de algo que eu não sabia.

– Bem e saudável – comentou. – Charmoso como sempre.

Tudo bem, o cara era bonitinho, eu podia conceder isso.

Mas por que JJ estava falando sobre isso justo...?

Batidas firmes na porta da minha sala me fizeram perder o fio do pensamento e, sem que eu pudesse responder, a porta foi aberta e um Asher vestido em jeans justos e escuros, botas de couro e camisa branca coberta por um casaco de couro que era provavelmente mais velho que eu, entrou, invadindo meu pequeno espaço pessoal.

Como sempre.

– Ei, Hyde – disse como cumprimento, casual como JJ não havia conseguido ser.

Certo, talvez eu não estivesse sendo muito sincera. Asher Lockwood não era bonitinho. Ele era mais do tipo que você olharia duas vezes se o visse andando pela rua, para saber se ele era mesmo de verdade. Apesar de não ter o tipo de beleza que normalmente me atraía, eu não podia negar que o idiota era lindo demais para o seu próprio bem. O ego dele era estratosférico. Possuía um corpo esguio, com poucos – porém definidos músculos, tinha a pele mais pálida que a minha, cabelos curtos tão pretos que pareciam pintados, nariz comprido, mandíbula quadrada quase que permanentemente coberta por uma barba incipiente e olhos de um tom tão estranho de cinza, que parecia metal derretido.

Talvez eu o odiasse ainda mais por ser tão bonito, já que era por isso que eu não podia contar para meu namorado que morava com ele.

Sim, James não sabia nada sobre Asher e, se dependesse de mim, nunca teria o desprazer.

– O que você tá fazendo aqui? – perguntei, sentindo a pressão do dia de merda que tive elevar minha irritação até a camada de ozônio.

Irritação que tinha um alvo. E ele estava bem na minha frente.

JJ só nos espiava; o desgraçado sabia que Asher estava ali e não me disse nada. Ele adorava presenciar nossas discussões e dizia que eu já tinha uma vantagem natural pelo Lockwood perder o rumo dos pensamentos algumas vezes ao fitar minhas pernas, então fazia tudo para favorecer meu inimigo. Claro que JJ só via aquilo por ser totalmente tarado e ver malícia em absolutamente tudo, até num olhar cinzento que nunca espelhava nada além de tédio e irritação.

Eu acho que teria percebido se Asher tivesse notado minhas pernas alguma vez.

– Perdi minhas chaves – respondeu, como se fosse a coisa mais normal do mundo.

– Mas essa já é a terceira vez! – exclamei, sem acreditar. Como um cara adulto podia ser tão irresponsável?

Ele só deu de ombros e continuou me fitando, ligeiramente entediado.

– E o que você quer que eu faça? – perguntei finalmente, as unhas tão enterradas nas minhas palmas que minha pele doía.

– Me leva pra casa.

Rolei os olhos, sentindo toda a raiva por aquele ser abusado e descarado e tentando lembrar das torturas medievais.

– Não sou sua mãe, Lockwood – consegui responder sem gritar nem xingá-lo ou tacar meu peso de papel na sua cabeça. – Ainda tenho trabalho para fazer e não vou largar tudo só pra te levar para casa – a verdade é que eu já tinha quase terminado o que precisava fazer e meu horário de sair já tinha passado há muito tempo.

Mas eu não iria dar o gostinho a ele.

– Então me dê suas chaves – mandou.

Soltei uma risada irônica.

– Ah, claro, aí você as perde e ficamos os dois trancados para fora de casa.

Asher suspirou e passou a mão pelo rosto, num gesto claro de impaciência.

– Ela é difícil, hein – comentou JJ, divertido, e eu o fuzilei com os olhos.

– Impossível – foi a resposta de Asher e eu já estava pronta para xingar todo mundo por falarem de mim como se eu não estivesse na sala, quando ele completou. – Mas eu já estou acostumado e preparado para situações assim – então levantou uma sacola branca que eu não havia notado ainda. – Comprei duas porções de Banh Mi Cary Ga no Pho Bang que não vão se comer sozinhas. E aí, vamos?

Banh Mi Cary Ga era frango com curry e pão, meu prato preferido do Pho Bang, o restaurante vietnamita que ficava ali perto e eu costumava frequentar.

Nesse momento, meu estômago roncou, protestando contra minha negligência, o hot dog parecendo ter sido consumido há séculos.

Droga, eu odiava aquele cara.

– Vou pegar minha bolsa – resmunguei enquanto JJ soltava uma risada alta.

Ignorei os dois homens e, sem desfazer minha expressão da mais absoluta contrariedade, levantei da mesa, peguei minhas coisas e vesti meu casaco.

– Você está usando saltos – Asher disse de modo acusatório quando me aproximei.

Eu sorri, finalmente sentindo que alguma coisa dava certo naquele dia, enquanto o olhava de cima.

– Sim, algum problema?

Asher e eu tínhamos exatamente a mesma altura, o que já fazia Lockwood muito contrariado, então com saltos eu ficava mais alta que ele, o que o cara odiava totalmente.

Mas nunca admitia.

– Vamos, Hyde – falou aborrecido e saiu na minha frente.


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Notas finais do capítulo

Deixem reviews, beijos e ate o proximo :*