Perfectly Wrong escrita por Juliiet, Nana


Capítulo 28
Epifania natalina


Notas iniciais do capítulo

Heey, tudo bem?
Eu tenho tanta coisa pra dizer, mas to tão sem vontade de falar...só, me desculpem pela demora, eu estou SEM COMPUTADOR, então fica meio foda né...
Esse capítulo é narrado pelo ASHER, mas não é um capítulo bônus! É um capítulo normal da história e espero que vocês não achem muito ruim.
Boa leitura.



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Asher

O som da porta batendo machucou meus ouvidos. Tentei levantar, mas era difícil. O quarto rodava, minha cabeça estava enevoada pela bebida e pelo cheiro da minha monstrinha. Max cheirava como chuva, como calor e biscoitos de gengibre. Ela não cheirava como eu achava que mulheres deviam cheirar, não, era como a mulher que me pertencia deveria cheirar. Ela tentava-me com sua pele suave, com seus olhos grandes e pálidos, com sua nuca frágil sob meus dedos.

Tentei me levantar mais uma vez e caí com força, de cara no chão. Senti meu lábio partir e o gosto metálico do sangue encher minha boca.

Max Hyde era tudo que eu queria.

Eu já desejara mulheres antes. Muitas. Mais do que eu me sentia realmente confortável para admitir. Mas nunca nada havia sido como Max. Ela me fazia esquecer tudo que era importante para mim, me fazia agir da maneira mais ridícula, me deixava confuso como o inferno e mais frustrado do que eu conseguia me lembrar de ter ficado um dia, mesmo quando era criança e procurava meu pai, mesmo durante todo o drama com Rose, mesmo depois de saber que precisaria depender de Vivian Lockwood até os vinte e cinco anos. E eu sabia o porquê. Max tinha esse poder sobre mim porque eu sabia que ela era a única mulher que podia me dar algo que, de verdade, eu nunca tinha tido.

Uma família.

Claro, eu tinha minha mãe e, apesar de amá-la muito e de reconhecer seus esforços, ela nunca havia sido muito maternal. Até os dez anos eu nem tinha um pai e conhecê-lo foi, por um lado, uma decepção. Eu não sabia se havia chegado a amá-lo antes que ele morresse, mas certamente era grato pelo que fizera por mim, mesmo que apenas motivado pelo dever. E, obviamente, havia Vivian. Mas ela nunca havia realmente agido como uma avó, ainda que tivéssemos o mesmo sangue. Eu não a odiava, mas não a amava. E nunca me sentira amado por ela. A única coisa próxima de uma família que eu realmente tinha era Georgie, ainda que não tivéssemos laços sanguíneos. Mas mesmo ela agora estava construindo sua própria família com Ren, enquanto eu...bem, eu continuava exatamente no mesmo lugar que tinha estado por anos.

E Max...Eu olhava nos olhos dela e via o calor que sempre quisera ver nos olhos de alguém, quando voltados para mim. Eu sabia que ela não me amava – talvez nem gostasse muito de mim no presente momento – e talvez fosse apenas minha mente doente me pregando peças, mas eu via. Eu podia jurar que via uma suavidade naqueles olhos castanho claros, uma suavidade que nunca, em toda a minha vida, me foi oferecida.

Levantei a cabeça e cuspi sangue no chão, sentindo o quarto girar. Eu já estava enjoado, mas a visão do sangue no chão fez tudo piorar e eu acabei vomitando no chão e em cima das minhas próprias mãos.

Senti nojo de mim mesmo. Eu nem era digno dela. Max era perfeita em todos os sentidos. Menos para mim. E era uma tortura querê-la como eu a queria. Amá-la como eu a amava. E saber que não podia tê-la. Nem por uma única vez.

O mundo girou mais uma vez e minha visão foi escurecendo. E eu nem soube se consegui me mexer o suficiente para não desmaiar em cima do meu próprio vômito.

...

A consciência ia e vinha, com flashes de cenas e sensações tão imateriais que pareciam fragmentos de sonhos. Uma mão suave em minha testa suada, afastando o cabelo sujo da minha testa. Uma cama de nuvens embaixo de mim. Uma voz preocupada chamando meu nome. Um perfume feminino. Água gelada passando por meus lábios secos e rachados.

E de novo aquela mão em minha testa, tocando-me com carinho.

Em meu delírio, acreditei que era Max. Que ela havia voltado para cuidar de mim, e a ideia me encantava e revoltava ao mesmo tempo. Eu podia estar no fundo do poço, mas ainda tinha meu orgulho e deixá-la me ver no estado em que estava o feria profundamente. Mas Max sempre tivera aquele efeito em mim, de me fazer ficar envergonhado por não ser melhor. Melhor para ela.

– Agora chega, Asher – uma voz angustiada ultrapassou a barreira de névoa da minha consciência. – Você tem um problema.

Eu não consegui assenti nem abrir os olhos, mas concordava inteiramente. Eu tinha um problema. Um problema enorme. E ela era meu problema.

Um problema que eu não podia deixar ir.

...

Acordei com a mãe de todas as ressacas. Honestamente, eu não conseguia acreditar que alguém, alguma vez no mundo, se sentiu tão mal como eu me sentia. Não era para menos, já que eu suspeitava ter ingerido mais ou menos o meu peso em álcool nos últimos dois dias. Tentei me levantar, apoiando-me nos cotovelos, e meu mundo inteiro girou. Caí de volta na cama e senti cheiro de biscoitos de gengibre. E de baunilha.

Max sempre cheirava como sobremesa.

Um sorriso que eu não podia me permitir se esboçou em meus lábios. Ela estava ali.

– Quer dizer que a bela adormecida acordou? – uma voz familiar soou da porta do quarto.

Virei a cabeça tão rápido que fiquei enjoado por um momento e minha visão enegreceu nas bordas, mas me controlei. O que não pude controlar foi o desapontamento que caiu dentro de mim como um peso, fechando minha garganta.

– Georgie? – consegui soltar, num sussurro meio sufocado. – Onde...onde está Max?

Minha irmã arqueou uma sobrancelha. Ela estava apoiada no portal do quarto, usando calças de flanela e uma camisa solta, e ambas as peças me pertenciam.

– Até onde eu sei, você a expulsou daqui tem algumas semanas, Ash – ela respondeu. – Será que eu deveria te levar pro hospital? – perguntou, falando mais consigo mesma do que comigo. – Sua cara está horrível, mas eu não pensei que tivesse batido a cabeça.

Sentia como se um bebê elefante estivesse sentado em meus pulmões, impedindo-me de respirar. E era ridículo sentir-me daquele jeito apenas por perceber que sim, tudo tinha sido um sonho.

Max não voltara.

O cheiro dela estava impregnado em mim apenas porque eu estava deitado em sua cama.

– Você não sabe o susto que deu a Ren e a mim, seu desgraçado – Georgie continuou, entrando no quarto e parecendo mais do que um pouco irritada. – Chegamos aqui e encontramos a porta aberta e você aqui dentro, desmaiado numa poça de vômito e com sangue saindo da sua boca...

Apertei os olhos, sem saber se aquilo fazia minha dor de cabeça colossal diminuir ou aumentar. Talvez eu já estivesse num estágio que mais dor ou menos dor não fazia realmente diferença. Exatamente como meus sentimentos sobre o que tinha acontecido. Eu me sentia aliviado por Max não ter precisado me ver no estado que Georgie me encontrara.

Mas destruído por ela não ter voltado.

– Você está me ouvindo, Asher? – Georgie gritou e foi como se alguém batesse na minha cabeça com uma marreta.

– Porra, Georgie – consegui dizer numa voz rouca que não parecia a minha. – Será que dá pra baixar a voz?

Ela me fitou com raiva e frustração nos olhos azuis e, pela primeira vez, eu percebi como ela parecia cansada, com olheiras profundas e seu cabelo normalmente perfeito parecendo meio amassado.

– Porra, Ash, será que dá para você tentar não beber até se matar? – ela perguntou, tentando ser debochada, mas apenas soando triste.

– Georgie...

Ela sorriu e seu sorriso, como sempre, era lindo. Mas esse era triste. E cansado. E falso. Era o sorriso que Georgie usava quando queria chorar.

– Quando eu entrei aqui com Ren, por um momento, achei que você estivesse morto – falou.

Oh, merda.

– Será que nunca vai ser o bastante pra você, Asher? – ela perguntou, virando-se de costas para mim e abraçando seu corpo, como se tivesse frio. – Você tem a mim. Tem a Ren. Droga, Vivian pode ser uma bruxa manipuladora, mas você tem a ela também. E, mesmo que eu odiasse o cara, você tinha a seu pai. E, apesar do que você diz, você tem a sua mãe também – ela se virou para me olhar e percebi que seus olhos estavam nublados por lágrimas que ela lutava para não derramar. – Sim, não somos perfeitos. Mas a gente te ama, Asher. Eu te amo.

Minha cabeça doía e meu peito parecia afundar até meus pulmões grudarem nos ossos. A dor e a culpa me corroíam como ácido na pele.

– Será que não é o bastante? Nunca vai ser o bastante?

– Georgie... – tentei de novo, mas ela não queria me ouvir.

Balançou a cabeça e esfregou o interior dos pulsos finos nos olhos, afastando as lágrimas.

– Se isso é por ela...se você precisa tanto dela...faça alguma coisa, Asher. Mas não se destrua assim, porque é...é humilhante. É patético. E eu te amo demais pra conseguir ficar pra assistir.

Respirei fundo e tentei me sentar. O mundo girou e uma onda de náusea me acertou como um soco na barriga, mas eu me mantive firme e consegui sentar, encostando-me na cabeceira da cama, sem eliminar o conteúdo do meu estômago, se é que havia restado alguma coisa lá. Mas eu estava suando frio quando fitei os olhos machucados da minha irmã. A irmã que sempre fora importante para mim, mas só agora eu percebia o quanto.

– Sugiro que você tome um banho, vista umas roupas limpas, se barbeie e escove os dentes. Depois vá para a sala com um sorriso e com uma promessa de que vai comprar o que Ren quiser depois, por ter esquecido de conseguir um presente para ela, como eu presumo que tenha. É natal, Asher, então pelo menos finja que está feliz na frente da minha filha, porque ela te ama. Sinto muito se não é o bastante.

Depois disso, foi embora e bateu a porta com força deliberada, fazendo-me gemer de dor, sentindo que minha cabeça tinha sido esmagada por um ônibus. Mas mesmo assim me levantei, cambaleei até o banheiro e fiz tudo que Georgie me ordenara. Ela estava certa. Era hora de perceber a merda em que eu estava me afogando e dar ouvidos a ela. Que bem estava me fazendo beber até quase a morte todos os dias? Não traria Max para mim nem faria bem às pessoas que me amavam.

Georgie. Ren.

Sim, minha irmã estava certa. Eu as tinha. E se eu não podia ser melhor por Max, talvez devesse ser melhor por elas. Ou pelo menos tentar.

...

– Você tá horrível, Asher – foi a primeira coisa que a pequena Ren disse quando eu entrei na sala, limpo, barbeado e com hálito de menta. Mas ela tinha razão, até porque um lado do meu rosto estava uma confusão de roxo, azul e preto.

– Puxa, obrigado, Ren, feliz natal para você também – falei, sentando-me no chão, em frente a ela, que parecia prestes a rasgar um embrulho que era quase duas vezes o seu tamanho.

Ren era uma das maiores alegrias da minha vida e eu era um idiota por não passar mais tempo com ela. Georgie não tinha mais ninguém além de mim e daquela pequena criaturinha e eu devia ser aquele que a ajudaria a cuidar dela.

Quando Georgie decidira adotar Ren, quando esta tinha quatro anos de idade, Vivian declarara que era um absurdo e eu também não tinha apoiado muito...achava loucura se prender a alguém de forma tão definitiva, tão jovem. Georgie era apenas um pouco mais velha que eu e não teve medo. Ren precisava de uma casa, uma família e amor. E Georgie deu tudo isso a ela. E eu a admirava e a amava ainda mais por isso.

– Soube que você se embebedou e não comprou um presente de natal pra mim – a pequenina falou, olhando-me com desaprovação. – Isso é além de errado, cara.

Eu ri, embora não fosse engraçado. Mas Ren deixava tudo melhor, mais leve. Nascida nas Filipinas, a menininha era pequena e magra, tinha uma linda pele cor de areia e cabelos e olhos muito escuros. Ela era linda e sabia disso, mesmo quando eu dizia o contrário, só para provocá-la. Ela estava usando um pijama cor de rosa, provando que Georgie e ela tinham ficado a noite inteira ali, cuidando de mim.

– Eu pedi para o motorista pegar nossas coisas em casa – Georgie explicou, vindo até nós com uma bandeja cheia de frutas, bolos, pães e pasta de amendoim e geleia. – Decidimos que era melhor passar o natal aqui.

– Só para o caso de você ter a grande ideia de se afogar em álcool de novo – Ren completou.

– Cala a boca, espertinha – falei, puxando-a para um abraço e fazendo cócegas em sua cintura, o que a fez rir e se contorcer.

Georgie sentou ao nosso lado e, quando nossos olhares se encontraram, eu vi que ela estava sorrindo. Seus lábios formaram a palavra “obrigada” sem som nenhum. E eu me senti ainda mais determinado a ser melhor por ela. E pela pequena garotinha em meus braços.

– Ei, o que você vai me dar de presente, hein? – Ren perguntou quando finalmente conseguiu se livrar de mim. – Não pense que eu esqueci.

Eu ri e respondi:

– O que você quiser, feiosa.

Ela sorriu e me mostrou a língua.

– Pareço bem melhor que você, feioso.

Georgie riu.

– Nisso tenho que concordar – falou, com os olhos brilhando.

– Vocês têm é inveja da minha beleza majestosa – falei afetadamente.

As duas riram e era quase como se meu mundo estivesse completo. Começamos a comer as coisas que Georgie havia arranjado – eu não tinha ideia de onde, mas não tinha sido da minha cozinha – e eu me peguei cortando um pedaço de bolo e passando uma generosa camada de pasta de amendoim sobre ele.

Georgie arqueou uma sobrancelha para mim e me olhou de maneira questionadora. Ela sabia que eu detestava doces.

Eu detestava. Mas não mais.

Eles eram uma lembrança da minha monstrinha, que os adorava. E de como meu mundo estava quase completo.

...

Dois dias depois, eu comprei um pônei para Ren. Sim, um pônei de verdade. Georgie iria me matar, eu não tinha dúvidas, mas a culpa era dela, não minha. Não fora ela que me fizera prometer dar à garotinha o que ela quisesse?

E o que todas as garotinhas de sete anos queriam?

Bom, eu tinha achado o pônei mais seguro que o foguete que Ren tinha pedido primeiro. Um dia Georgie ainda iria me agradecer por aquilo.

Eu esperava.

O animal seria entregue no dia seguinte e eu tinha até lá para aproveitar minha vida antes que minha querida irmã me assassinasse com uma machadinha.

Sentia-me quase bem enquanto andava pelas ruas do SoHo, a caminho de casa. Não bebia desde a véspera do Natal e talvez não fosse beber mais por um bom tempo. Eu estava caminhando por uma estrada perigosa e era melhor parar enquanto eu ainda tinha algum controle sobre isso. E estava satisfeito com essa decisão.

Meu celular tocou e eu o tirei do bolso, vendo a foto de Seren na tela. Não atendi e voltei a guardar o aparelho no bolso. Eu teria que falar com ela em algum momento, mas não consegui me forçar a fazê-lo naquele momento. Seren era uma garota fantástica e eu realmente gostava dela e gostaria que pudéssemos ser amigos, mas...só parecia errado falar com ela agora.

A ligação de Seren apenas me lembrou que eu precisava ir ver Vivian, que devia estar soltando fumaça pelas orelhas por eu não ter nem ligado no natal. Inferno, eu nem mandei um cartão. Esfreguei o rosto com as mãos e atravessei a rua escorregadia pela neve semiderretida. Precisava ir ver minha avó antes do ano novo.

Dobrei na Broome Street e logo cheguei ao meu prédio. Cumprimentei o porteiro com um aceno de cabeça e subi. O vazio do meu apartamento me deu as boas vindas, mas eu tinha meu próprio remédio contra isso e não, não era álcool. O cachecol e o sobretudo que Max deixara lá na véspera do natal continuavam exatamente onde ela os colocara. E vê-los me permitia imaginar que ela estava lá. Que acabara de chegar e estava lavando o rosto e as mãos no banheiro. Ou esgueirada na janela com meu binóculo, espiando a vida dos nossos vizinhos.

Era um prazer vazio, agridoce, mas eu me agarrava a ele mesmo assim. Porque era tudo o que eu tinha. Por enquanto.

Fui até meu quarto e tirei as botas e o casaco, guardando-os ordenadamente, o que teria deixado minha monstrinha satisfeita. Troquei os jeans por calças de moletom e fui descalço para a sala. Peguei meu notebook e me sentei com ele no sofá, suspirando.

Eu precisava procurar um emprego.

Eu era fraco demais para fazer isso por mim, eu sabia. Infância problemática, pais distantes, namorada doente na adolescência...eu podia culpar qualquer dessas coisas para ser o cara patético e perdido que era, mas isso só me faria mais patético e perdido. Sozinho, eu talvez nunca fizesse nada para mudar. Mas eu percebera que existiam pessoas que precisavam de mim, mesmo que eu fosse completamente errado.

E, principalmente, havia aquela única pessoa que não precisava absolutamente de mim. Para nada. E porque a vida é uma vadia irônica, era a mulher por quem cada uma das minhas respirações fazia sentido, mesmo que isso soasse como um refrão de uma música ruim. Eu amava Max Hyde, simplesmente. Bem, não tão simplesmente assim, já que era um amor egoísta, cruel, feio, doloroso e destrutivo. Era tão errado que no começo eu nem sabia que era amor. Até que percebi que, se eu era errado em tudo, porque amaria do jeito certo?

Eu a amava com a minha maneira de errar, que podia ser horrível, mas era a única que eu conhecia.

E ela podia não me querer, podia me desprezar, podia casar com aquele babaca perfeitinho. Mas eu continuaria amando-a. E me esforçaria para não ser um completo fracasso. Por ela.

Alguém bateu na porta, tirando-me das minhas divagações. Levantei-me, deixando o computador no sofá e perguntando-me quem seria. Georgie não bateria na porta, ela entraria como se a casa fosse sua. E qualquer outra pessoa precisaria ser anunciada antes.

Menos...

Corri loucamente para a porta, sentindo meu pulso nos ouvidos. Abri a porta com rapidez e sem pensar.

Uma mulher pequeninha, com longos cachos ruivos estava parada na soleira, e olhou com desaprovação para mim.

– Precisamos conversar – falou.


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Notas finais do capítulo

Ok, agora eu vou falar umas coisinhas, quem quiser ler, leia, quem não quiser, não leia. Simples.
Eu tenho uma vida. Eu gosto muito dela, na maior parte do tempo, mas ela pode ser complicada. Eu AMO escrever, mais do que amo fazer qualquer outra coisa, de verdade. Mas não posso colocar minha escrita como prioridade número 1 na minha vida TODAS AS VEZES. Então sim, eu demoro de vez em quando, mesmo que eu ache que nem to demorando tanto com PW, nem tive tantas ausências longas como essa. Se eu to demorando, enrolando, whatever, ninguém é obrigado a ler. Outra coisa, a história tem um desenvolvimento, tem um timing, um clima próprio, e se você não gosta, again, não é obrigado a ler. Não vou mudar meu estilo de narrativa só porque algumas pessoas estão afim de ver as coisas acontecerem mais rápido. Sorry, mas eu não curto histórias "oi, te amo, vamos transar loucamente no capô do carro". Sei que to sendo até meio rude e quem me conhece, mesmo por aqui e mesmo só um pouquinho, sabe que eu sou a pessoa mais educada do mundo! Eu demoro muito pra ficar puta do jeito que to, muito mesmo. E mesmo assim, tento ser simpática, porque detesto que me tratem mal, então tento não fazer isso com os outros, mas to chegando no meu limite. Então só estou pedindo por uma coisa a que tenho direito, que é respeito. E talvez um pouquinho de consideração.
É isso. Peço desculpas pra quem leu isso e não precisava, até porque eu tenho leitores fantásticos que só fazem meus dias mais felizes.
Beijos, até o próximo.