Lipa... escrita por Duda, kiks


Capítulo 5
Capítulo 5 - E tudo começou, curtindo um som...


Notas iniciais do capítulo

Oi gentinha linda, daqui Duda!! Como estão? Faz um tempão que a gente não atualiza, mas aqui está capitulo fresquinho e recheado de novidades.
Bom eu queria falar uma coisa séria pra vocês. Eu não sou a unica escritora dessa fic, por essa mesma razão adoraria que nos comentários não se referirem apenas a minha pessoa, pois isso para a outra escritora não é uma coisa muito boa.
sejam compreensíveis minhas lindas!!!
Outra coisinha: especial para a LUMA, uma linda que deixou recomendação. Esse capitulo vai pra você!!!!
Bom acho que não tenho mais nada pra falar por isso boa leitura!
* capitulo com duas musicas e pela letra acho que serão capazes de as identificarem!!!
Enjoy!!!!



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Após longos minutos caminhando em direção a casa do Iván – só demoramos tanto porque aquele idiota caminhava mais devagar do que uma lesma! - lá conseguimos chegar. Vi ele fechar a porta de seu quarto e arrumar a área que como eu já estava esperando se encontrava pior que uma casota de cachorro.

Estava gelada! Meus dentes batiam um no outro, e mesmo rodeando o corpo com os braços eu não conseguia parar de tremer. Não que estivesse muito frio, fazia apenas um ventinho que seria até agradável se eu não estivesse encharcada!

Iván percebeu que eu estava perto de um ataque de hipotermia, - talvez esteja a exagerar um pouquinho - e dirigiu-me para o banheiro de seu quarto.

_Sendo generoso? - perguntei sem nem pensar no que estava dizendo.

_Eu só não quero te ver outra vez no mesmo estado, como quando ficamos presos no congelador…- ele respondeu.

_Mas…-fui interrompida.

_ Mas nada! Hoje quem manda sou eu! – deve estar se achando, com certeza! – Garota, deixa de ser marrenta e entra logo nesse raio de banheiro. Tem água quente. Tome um banho e se seque. - ele falou me empurrando para lá da porta.

Por algum motivo desconhecido, não consegui dizer que não. Ou será que foi por ele não ter deixado eu contestar? Pois a segunda razão era a mais convincente e agradável para a minha pessoa. Liguei a água e antes de me enfiar dentro dela, me certifiquei pela quinquagésima vez que a porta estava bem trancada, não permitindo olhares indiscretos e
inconvenientes.

Recostei minha cabeça pra trás e fiquei pensando no rolo lá da praia.
Será que a gente ainda era amigo, mesmo?

POV IVÁN

Me sentei na cama esperando que Lipa se secasse. Rodei meu olhar pelas quatro paredes do quarto e parei num violão que se encontrava arrumado a um canto. Eu já não tocava há imenso tempo! Cerca de uma semana, o que já era muito pra mim.
Costumava tocar quando precisava de espairecer ou de desabafar. Eu nunca fui daquelas pessoas que desabafa com amigos, sempre fui demasiado orgulhoso para admitir que estava mal, então o violão era como o meu refúgio e melhor amigo das horas vagas. Eu tocava e os meus sentimentos pareciam sair da minha alma, me deixando numa paz interior
imensa, ás vezes até demais!

Peguei nele e comecei dedilhando qualquer coisa.

Alguns minutos depois, vi uma Lipa embrulhada numa toalha espreitando pela frincha da porta do banheiro.

_ Você por acaso tem uma camiseta que me empreste? Minhas roupas estão encharcadas! – ela estava corada e um pouco envergonhada. E eu não devia estar muito melhor. Nossa, tinha as covinhas dos ombros definidos e bem visíveis na pele ainda húmida que reluzia com a luz do quarto.

_ Então vai ficar olhando e babando ou vai levantar a bunda e ser generoso mais uma vez? – Podia resmungar, mas não. Tirei o violão do colo e cocei a nuca tentando manter meus olhos afastados de seu cabelo escorrendo água e de suas pernas esculturais.

Peguei uma cinza com qualquer coisa escrita e dei pra ela, esticando a mão e me mantendo uns centímetros afastados. Mais valia não correr o risco, evitando cair na tentação.

Retomei para o som das cordas vibrando e só parei quando mais uma vez ela interferiu mas dessa vez dentro de uma coisa bem parecida com um vestido.

Se encostou na soleira da porta e rasgou os lábios.
_ Você ainda toca! – falou baixinho.
Lipa estava de frente pra mim, enquanto eu ocupava a cadeira da secretária. Ajustei o violão no colo, toquei umas notas e depois comecei cantando baixinho.

Tonight
We are young
So let's set the world on fire
We can burn brighter
Than the sun.

_ Eu adoro ouvir você tocando! –ela disse baixinho.

Não respondi e comecei a dedilhar uma música que eu sabia que Lipa gostava.

Enquanto meus dedos se moviam de umas cordas para as outras, percebi que ela já não se encontrava encostada á porta, mas sim, sentada de meu lado, debaixo dos cobertores de minha cama - sim, a minha cama não estava feita. Quer dizer, qual era o interesse em eu fazer a cama de manhã se à noite, sensivelmente umas doze ou mais horas depois eu me deitaria nela de novo, desarrumando os lençóis e cobertores mais uma vez?

Meus pensamentos foram interrompidos quando percebi que Lipa ainda tinha um leve sorriso no rosto.

Aquele sorriso fazia-me depositar toda a minha concentração em seus lábios avermelhados e em seus olhos reluzentes…

Continuei cantando:

Hey, soul sister
Ain't that Mr. Mister on the radio stereo
The way you move ain't fair, you know

Hey, soul sister
I don't wanna miss a single thing you do
Tonight

The way you can cut a rug


Decidi chegar mais perto e sussurrei bem junto de seu ouvido a continuação da música: “Watching you is the only drug I need” e sorri percebendo sua pele se arrepiar involuntariamente com minhas palavras. Continuei a provocação, cantando bem perto dela:

You're so gangsta, I'm so thug
You're the only one I'm dreaming of, you see?

Nesse momento percebi que Lipa já não prestava mais atenção em meus dedos a dedilharem aquele violão velho, ou na forma como eu estava entregue à música.

Cheguei mais perto. Os seus lábios eram sem dúvida bastantes convidativos. Acho que Lipa percebeu a demasiada proximidade entre nós, pois senti-a ficar um pouco corada.

Deixei escapar um sorriso perverso.

Meus olhos traçavam um caminho desde sua pérolas reluzentes cheios de força até aos lábios carnudos de Lipa. E de volta aos seus olhos, para depois se direcionarem novamente aos seus lábios.

Aproximei-me mais e nossos olhos estavam dentro um do outro. A garganta dela engolia várias vezes em seco e ambos esperávamos uma reação. Ela mexeu com os lábios, prensando um contra o outro e depois ainda aproximamos mais nossos corpos.
Já sentia sua respiração e ela também já devia estar persentindo a minha. Ela fechou os olhos e encaixamos nossas bocas.

Um selinho tímido, no começo e depois tudo foi crescendo. Quando dei conta de nossa situação, estávamos os dois deitados, nos beijando e abraçando, e eu não queria nunca mais parar, ela sabia beijar. Era gostosa.
Senti alguma coisa escorrer e depois uns estrondo, o violão caiu, que descuido! Não tardou e uma voz ecoou.

_ Iván? È você querido? – droga! Minha mãe.

Olhei Lipa nos olhos permanecendo em cima dela, o mais quieto possível, tapando a boca dela com uma mão, pedindo o máximo de silencio.

Minha mãe se não obtivesse resposta, voltaria para o quarto. E foi exatamente isso que aconteceu.

_ Que susto! – pensei alto.

O clima ficou estranho depois. Ela ficou envergonhada, num sei. Tinha os olhos um tanto arregalados e a boca vermelha.

Que raio aconteceu entre a gente? Somos inimigos mortais, e ex melhores amigos!

Tudo podia parecer muito estranho, mas eu queria voltar pro clima anterior. E ela também. Reaproximei-me dela e passei a mão em seu rosto, quando nossas boca estavam a milésimos de se juntarem…

_ Miau…………


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Notas finais do capítulo

(Duda)O que acharam?
Deixem reviews pois um review faz a diferença e só mesmo aquelas e aqueles que escrevem têm noção do valor que um comentário tem!

Beijocas da duda =)!!



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