I Never Can Say Goodbye escrita por Juliane Bee


Capítulo 9
It seems that we can´t have what we want.


Notas iniciais do capítulo

Oláaaaa! Capitulo Surpresaaa! EU FIQUEI TÃO, MAS TÃO FELIZ com os reviews que eu tive que postar, vocês merecem! Muito obrigadaa! Recorde de comentários em um capitulo, uhulles! Eu adorei o fato de que vocês amaram o Leo assim como eu o amo ♥ Esse capitulo está muito fofo, espero que vocês gostem :) Capitulo 10! UHUUUL! OBRIGADA A TODOS QUE ESTÃO ACOMPANHANDO! Boa leituraaa!♥



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Eu lembro muito bem de quando dei o Pipoca a ela, foi antes dela se tornar melhor amiga de Will. Era quando só havia nós dois.

Sinto falta daquela época.

–Sabe, você foi a única pessoa que não perguntou sobre o coma. - me encarou curiosa.

É que parece que você nunca foi embora.

Sussurrei.

(...)

P.O.V Leo

–Eu acho que talvez você não queira falar sobre isso, e também, muita gente já te perguntou. - Ela ficou pensativa.

–É, você está certo. - sorriu fraca.

A bola de pelos deitada se levantou, se aproximando lentamente.

–Bom garoto, vem aqui! - Ela fez sinal, e ele foi até ela. Eles estavam brincando, e ele reconheceu o toque dela.

Ele também sentiu sua falta.

Ri com a cena, e ela pareceu se lembrar de que eu estava ali.

–Leo, você pode avisar meu pai que estou aqui? Eu realmente não quero descer.

–Claro, sem problemas. - Levantei da cama saindo do quarto.

Olhei para trás e a vi brincando com Pipoca. A lembrança da garota de sete anos atrás voltou como uma flecha certeira. Parecia uma miragem ela estar acordada. Aqui.

Desci as escadas, e vi a quantidade de pessoas que ali estavam. A maioria dos meus colegas, que acenaram para mim. E minha mãe, que estava falando com meu treinador - sorrindo boba para ele.

Minha mãe e meu treinador? Não, os dois são chumbo grosso. Ela merece depois de anos sozinha um novo amor, e tenho certeza que isso vai faze-la feliz.

O treinador é gente boa, é quase um pai para mim.

Vi em um canto Lilá sentada sozinha, ela encarava a xícara de chá em suas mãos. Cheguei de fininho, e me sentei ao seu lado.

–Elizabeth Grant em silencio? - Ela me encarou rindo.

–Oi, Leo. - Me deu um abraço rápido.

Nós somos colegas - poderíamos ser amigos se ela não passasse o tempo todo com Will - mesmo assim, apesar dela namorar aquele idiota, eu gosto dela. Ela sempre foi divertida e animada, sempre "intercalando" os grupinhos. Ela se dá bem com todo mundo, e é uma gata. Com todo respeito, claro.

–Aconteceu alguma coisa, Lilá? - Ela fitou o nada.

–É que, não sei. Faz tanto tempo que eu não venho aqui. Não é a mesma coisa de antes, e ao mesmo tempo..

–Parece que ela nunca foi embora. - Falamos juntos.

–É. - Ela falou rindo.

–Ela tá lá em cima, caso você queira subir, sabe. - Ela mexeu na xícara.

–Eu vou lá, daqui a pouco, mas vou. - Ela me encarou. Os olhos verdes brilhantes - Obrigada, Capitão. Qual é o time? WildCats! Qual é o time? WildCats! - Ela riu com a piada.

–Lilá, não sou o Troy Bolton e isso não é High School Musical. Cantar é coisa do seu "namoradinho". Aliás, cade ele?

–Não sei, ele já deve ter chegado. Vou procurar por ele antes que voce faça mais comentários sobre ele. - Ela se levantou rindo - Tchau, Leo.

Levantei e fui procurar Sr. Robb. O encontrei conversando com nossa vizinha, Sra. Mildret.

–Sr. Robb, posso falar com o senhor?

–Olha só, como você está bonito! - Sra. Mildret falou - Um homem feito! - E ela não apertou minha bochechas. Por isso gostava dela.

–Obrigada Sra. Mildret. - Sorri.

–Já falei mil vezes, meu doce. Me chame de Ellen - Eu consegui conter o riso. Uma senhora de idade, com direito a cabelos brancos e roupas de bolinhas, com um nome tão "jovem".

–Venha comigo, Leo. - Sr. Robb se despediu de Ellen e me levou até a cozinha.

–A Anna está no quarto, ela falou que não está muito bem e que o senhor não precisa se preocupar. - Ele bufou triste.

–Sabe, meu rapaz. Vão ser tempos difíceis. - Ele se apoiou na bancada.

–O senhor tem que dar um tempo a ela. Vai demorar? Vai. Mas logo ela se acostuma com tudo isso de novo.

–Você tem razão - Ele deu tapinhas nas minhas costas - Muito obrigado por ter vindo, voce sempre será bem vindo nessa casa.

–Obrigado, senhor. - sorri me afastando.

Resolvi subir até Anna, e falar que fiz o que ela pediu, e que não sou esse ser desprezível que ela odeia.

É o minimo que eu podia fazer.

Subi as escadas, e vi Lilá parada na porta do quarto. Ela estava olhando pela porta entreaberta.

Cheguei mais perto, e vi o porque.

Will estava sentado sobre a cama conversando animadamente com Anna. Os dois sorriam, e pareciam felizes.

Aquilo me doeu por dentro.

–É, parece que você achou ele.

Ela deu meia volta e desceu correndo as escadas.

–Lilá! Espera! - Falei correndo atrás dela.

Ela passou rápido pelas pessoas, e saiu porta afora. Correu muito rápido pela rua - e ela ainda estava usando salto - e parou quando chegou no gramado em frente a sua casa. A poucos metros dali.

A segui o tempo todo, correndo tentando alcança-la.

Ela se deitou na grama e começou a chorar.

–Hey, Lilá. Tá tudo bem?

–Você veio atrás de mim? - Ela se sentou.

–Sim, eu vi como você ficou quando viu os dois.

–Eu sei que não era para tanto, mas você não tem noção do que eu senti quando vi os dois juntos daquele jeito. Você não vai entender.. - Ela fitou o chão.

–Eu entendo sim, entendo muito bem - Ela me olhou confusa - Eu amo a Anna, sempre amei, e sempre vou amar.

– O que? - Ela ficou surpresa.

–Sim, desde pequeno. Antes dela conhecer o Will, até mesmo voce, nós eramos melhores amigos.

–Eu não sabia, ela nunca me disse nada. Eu pensei que ela te odiasse, e que você odiasse ela. - ela franziu o cenho.

–Não, eu nunca, nem por um segundo, conseguiria odiá-la. Você não tem noção do quanto eu gosto dela. - Sorri para o nada.

–Você nunca disse nada. Por que?

–Como se fosse possível falar alguma coisa quando se tem o "Sr.perfeito" perto.

–Eu sei que a Anna gosta dele, e me doi por dentro, doi muito, mas eu sei que ele também sente algo por ela. - Ela limpou as lagrimas - Eu amo tanto o Will, Leo.

–E eu amo a Anna. Mas parece que nenhum de nós dois pode ter o que quer, não é? - Nós rimos.

–É mesmo. Sabe aquela frase "Quem ama liberta" ? - Eu assenti com a cabeça - É, estou pensando seriamente nisso. Mesmo que não seja o que eu quero, eu quero o melhor pra ele. O melhor para nós.

–Faça isso! - ri sarcástico - E termine como eu, sozinho no final - Ela me abraçou.

–Pobrezinho, até parece que não está rodeado de garotas - Ela riu.

–Mas elas não são a Anna. - Falei sincero.

–Sabe, Leo, você sempre foi legal comigo e tudo mais. Se fosse em outra ocasião, você seria o cara perfeito. - Fiquei surpreso.

–Obrigado, digo o mesmo Lilá.

–Pena que você não é perfeito para mim. - Ela se levantou e tirou a grama da roupa.

–Ah, para. As garotas me amam! Como não amar esses músculos aqui? - Exibi meu bíceps para ela.

–Já te falei que tenho medo de caras fortes?

–Logo se vê, olha quem você namora - Eu ri, e ela me deu um tapa.

–Não assim! - Ela riu.

–Ah, não. Você não me bateu! Agora você vai sofrer a fúria do cara bombado aqui. - Fiz cocegas nela.

–Obrigada, Leo. - seus olhos verdes estavam mais calmos agora - Você tem uma amiga aqui, saiba disso.

–Digo o mesmo, Lilá. - sorri sincero.

–Pelo menos podemos sofrer juntos, não é? - Ela riu fraca.

A observei, e parecia que estava olhando para um espelho.

Era bem assim que eu me sentia.

E ela me entendia.

If you ever feel alone and

The glare makes me hard to find

Just know that I'm always

Parallel on the other side...


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Notas finais do capítulo

E ai?? Gostaram??Estou esperando reviews, ok? Eles viraram amigos ♥ Tadinhos, dois sofredores :(A fic está apenas no começo, mas fiquem ligadas!Um bom resto de semana!Obrigada pela boa sorte! Mil Beijos,Jujuba♥