I Never Can Say Goodbye escrita por Juliane Bee


Capítulo 64
Told myself that you were right for me, but felt so lonely in your company.


Notas iniciais do capítulo

Oi oi meus amores! Olha só quem está postando no dia certo de novo? Euzinha! Nossa, que milagre, eu sei hahaha Esse capitulo estava em minha mente há muuuito tempo atrás, mas faltavam as palavras certas, sabe? Me senti triste e feliz ao mesmo tempo. Feliz por saber um pouco mais sobre o que Will está sentindo, e triste por notar que a fic está mesmo acabando. Gent, é sério isso? Faltam menos de 8 capítulos! Meu Deus! Hahaha vou morrer de amores :) O epílogo vai ser tão amorzinho, voces vão gostar (acho).
Viram que eu respondi todos os comentários? Demorou mas deu certo! Yey! Perdão mais uma vez, vou tentar sempre responder no dia seguinte, ou no domingo.
Tenho uma semana aqui, e tentarei escrever o máximo que puder, deixar algumas ideias prontas :) Essa semana foi só sobre física e literatura (AMO).
Gostaria de agradecer as QUATRO, REPETINDO, QUATRO leitoras que comentaram o capitulo anterior. Poxa gente, 60 views e só isso de comentário? Fantasminhas apareçam! Quer surgir do nada vai se dar super bem no ENEM! Amém!!!
Será que chegaremos no final da fic com 600 comentários? Tchn tchn...
O Leo deu um spoiler sobre o epílogo nesse capitulo.. quero ver quem vai sacar... (só porque to boazinha hoje ahaha)
Espero de verdade que gostem!
A música do capítulo é Somebody That I Used To Know :)
Beijão~
NÃO ESQUEÇAM DE COMENTAR, HEIN!



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– O que vivemos nesses últimos meses pode ter nos separado, mas não acabou com o que sinto. O amor nunca acaba. - citei o que Sra.Robb me disse hoje cedo. Ela tinha razão. - Obrigada por tudo, Will. Eu cresci demais com você. - beijei seu rosto - Eu te amo, sempre vou amar.

Some day, when you leave me

I bet these memories

Follow you around.

(...)

P.O.V Anna

"Some people come into your life just to teach you how to let go."

– Ela está lá dentro há algum tempo.. - Sr.Harries comentou com a mulher alto suficiente para que eu e Leo escutássemos.

– Você sabe o quanto eles se gostam, querido. - a esposa sorriu.

Ela não falou o verbo gostar no passado, o que significa que também sabe que os dois ainda sentem uma coisa forte um pelo outro.

– Mas eles não estão mais juntos, não é? - Sra.Harries balançou a cabeça negando - Eu gostava tanto de Lilá, ela tinha uma cabeça boa para os negócios. Os dois formariam um excelente time no comando da empresa.

– Elliot Harries! Eles são crianças ainda, aquiete-se! - ele beijou a bochecha da mulher rindo.

– Ele tem razão. - fitei Leo ao meu lado - Os dois formam um excelente time na vida.

– Talvez.. - fez o uma careta - Não acho que ele seja bom o suficiente para ela.

– Eu deveria ficar com ciúmes? - não deixei que ele falasse - Não, por que sei o quão louco por mim você é. Lide com isso.

– Se ache menos, Anna Sophia. Sei de muitas enfermeiras nesse hospital que babam pelo novinho aqui.. - fez um biquinho.

– Você é ridículo! - virei para o lado notando que Lilá tinha saído do quarto.

Ela e os Harries se abraçaram mais uma vez, e ela se despediu.

– Ei, - a abracei. Sua carinha não era a das melhores, e pelo estado em que seus olhos se encontravam ela tinha chorado bastante.

– Ta tudo bem.. - se afastou - Ele está se recuperando e vai sair dessa, não posso fazer mais nada a não ser torcer para que se recupere logo. - sorriu fraca - Eu vou embora..

– Vamos. - Leo pegou as chaves do carro.

– Eu prefiro ir andando, sério. - Lilá estava desolada, era visível que essa postura forte é só fachada.

– Tá tudo bem mesmo? - perguntou sério a ela.

– Não. - sorriu - Mas vai ficar. - ela me encarou - Acho que seria legal se você o visitasse, quer dizer, ele é seu namorado. - notei uma certa mágoa em sua voz, e nessa hora me senti um lixo.

– Lilá.. - mas ela já estava andando em direção ao elevador.

– Deixa ela digerir tudo isso. - Leo se limitou a apenas segurar meu ombro - Se não estivéssemos nessa situação eu abraçaria você, mas não podemos.. - assenti.

– Eu sei, e pretendo resolver tudo. Obrigada, Leo. - ele ficou confuso - Por nunca ter desistido de mim. - seu olhar se iluminou. - Vou ver como ele está.

– Tudo bem, eu vou te esperar. Sabe disso. - sim, eu sabia.

Perguntei mais uma vez se estava tudo bem para os Harries, que me responderam “sim” gentilmente. Assim que entrei no quarto me deparei com um Will muito machucado. Seu corpo estava coberto por escoriações, e seu ombro de longe parecia o ferimento mais grave. Ele continuava inconsciente, e somente o barulho se sua respiração pesada ecoava pelo quarto.

– Oi, Will. - me aproximei dele - Eu, ahn.. - eu não sabia nem o que dizer com ele desacordado, como será então quando ele estiver consciente? - Me desculpe por não saber o que dizer, de verdade. Só quero que saiba que estou muito feliz por você estar se recuperando, e que não suportaria ficar longe de você. Sabe, eu sinto uma coisa tão forte por você. - falei sincera - mas nada comparado a Lilá. Se você tivesse visto o olhar dela quando abri aquela porta, nossa, eu fiquei com medo de que ela se quebrasse em mil pedaços. Estava tão frágil e indefesa, nunca mais ela tinha ficado assim depois da morte dos Grant. - respirei fundo. Aquelas memórias ainda estavam tão frescas, era doloroso demais remoer isso - Você também estava lá, então pode imaginar como ela se sentiu ao saber que você tinha sofrido um acidente de carro. - o peito dele subia e descia lentamente - Eu sei que deveria estar aqui falando coisas lindas para você, mas não posso. Soaria falso, e eu nunca mentiria para você. Eu gosto muito de ti, Will, mas como amigo. Me desculpe se eu te magoar, nunca foi minha intenção. Preciso que entenda que tudo ficou muito confuso quando eu saí daquela cama, e que não pensei direito no que estava acontecendo. O passado ainda estava tão vivo que me deixei levar por uma lembrança de nós dois que nunca, - balancei a cabeça - nunca existiu.

Fiquei em silencio ao seu lado refletindo o que acabara de dizer.

Era essa a verdade, não adianta mais viver uma mentira. Mesmo que ele goste profundamente de mim, não posso ficar com alguém que não amo. Assim como Leo fez. Ele não me convenceu de que ama-lo era o certo, ele deixou que eu descobrisse por conta própria, me deu a liberdade de escolher.

– Ahn..ahnn.. - Escutei uns sussurros que imaginei serem dele. Me aproximei mais.

– Você quer dizer alguma coisa, Will? Quer que eu chame alguém? Seu médico? Você está sentindo dor? - fiquei em silencio na esperança de que ele me respondesse.

– Ahn... Biz.. - um sorriso se abriu em meu rosto.

– Eu tenho quase certeza de que você não está pedindo por um chocolate. - afaguei seu rosto - Vai ficar tudo bem, Will. - me despedi dele. - E se você estiver ouvindo isso, ela esteve aqui. - sorri me dirigindo até a porta.

Ao sair notei que somente Leo me esperava.

– Eles foram assinar uns papéis.. porque você está com essa cara? - levantou uma sobrancelha.

– Te falo no caminho. - o puxei pela mão.

– Você não mudou de ideia, né? - falou sério.

– Não vou nem responder essa pergunta. - revirei os olhos.

Apertei a botão do térreo em silencio. Ficamos assim até o carro, quando ele me encarou.

– Ei, me desculpa. - sorriu - Tente entender como é viver tantos anos ouvindo um não como resposta. Ainda é surreal pensar que voce finalmente disse sim. - afastou uma mecha de cabelo que caía em meu rosto.

– E cade toda aquela segurança? - fiz uma careta.

– Ela cai por terra quando estou com você. - senti minhas bochechas corarem. - Por favor, para com isso. Não podemos fazer nada por enquanto, e isso não está ajudando. Você não faz ideia do quão linda fica desse jeito. - fitei o chão.

– Claro, parecendo um pimentão. - ele gargalhou.

– É como o padre diz, na saúde e na doença, na feiúra e na beleza..

– Mas nós não somos casados.

– Ainda. - sua seriedade me deixou arrepiada. Não sabia o que responder, e muito menos ele.

– Ahn, vamos? - apontei para o volante.

– Claro. - bufou tentando mudar de assunto.

Fiquei observando pela janela o trajeto que conhecia muito bem.

– Sabe, enquanto estava falando com Will ele começou a sussurrar umas coisas..

– Tipo filme de terro?

– Não. - ele deu de ombros - Alguns médicos dizem que os pacientes podem sim escutar o que esta acontecendo em volta, e gostaria de acreditar que Will ouviu. Não o que eu disse, mas sim o que Lilá falou.

– Pela cara dela, imagino que tenha sido difícil. - falou preocupado.

– Talvez ele tenha entendido tudo, não sei, a única coisa que tenho certeza é que ele chamou por ela. - ele me encarou por alguns segundos voltando a prestar atenção na estrada - Ele fico repetindo “biz, biz”, e não foi o chocolate, ele queria dizer Liz. Ele chamou por Lilá, Leo. Isso significa que ele gosta dela, melhor, que o último pensamento dele na hora do acidente foi ela. - disse eufórica.

– Contenha sua felicidade, por favor. - ele riu.

– Não é isso, é que.. - soltei o ar - Você não faz ideia da culpa que sinto toda vez que olho para Lilá. Ela pode dizer mil vezes que está bem, mas sei que é mentira. Eu causei o termino deles, Leo.

– Calma que não foi bem assim. - disse contrariado - Se o namoro deles acabou é por conta do sentimento, da confiança. Lilá terminou com ele por não ter certeza se Will estava 100% com ela. Todo mundo sabe que ele gostava de você quando éramos menores, e ela também sabia disso.

– Mas se eu não tivesse feito toda essa confusão talvez eles ainda estivessem juntos. Eu queria poder ajudar de alguma forma, não sei.. - um sentimento de angústia me atingiu.

Leo parou o carro, nós havíamos chegado em casa.

– Anna, me prometa que voce não vai fazer nada. - me fitou sério - Dá ultima vez que você tentou ajudar Lilá ela acabou mais magoada ainda, assim como Fred. Definitivamente não deu muito certo.

– Eu achei que eles combinavam na época! - me defendi.

– Sei que suas intenções são as melhores, mas você não pode interferir no destino dessa maneira. Se o amor é verdadeiro ele da um jeito de se encontrar, seja na África ou Austrália. Não é você quem decide, são eles.

Voltei a fitar a janela.

– O que você me diz? - sorriu.

Bufei.

De uma coisa eu tinha certeza, eu iria desfazer esse nó que formei entre os dois de qualquer jeito.

****

– Então, como você está se sentindo hoje? - Dra.Green falou animada. Ela carregava em mãos um caderninho preto com capa de couro, e anotava tudo que eu falava.

– Vou levando, um dia de cada vez. - disse sincera.

– Eu estou tão feliz em te ouvir falar isso, é como se eu tivesse conhecido duas Annas, a de cinco meses atrás que era preocupada demais, infeliz com sua vida, e a Anna de hoje, sorridente, feliz. - fitei o chão - Posso saber o por que de tamanha mudança?

– Eu honestamente não sei. - dei de ombros - Não consigo pensar em um momento em que minha ficha caiu.. - franzi o cenho. Eu lembrava sim. - Meu segundo coma, isso, quando acordei percebi que tinha recebido outra chance para recomeçar, e que não tinha aproveitado bem a primeira. Revi muitas coisas em minha vida, e passei a dar prioridade para o agora. O que passou fica no passado, fim.

A médica ficou alguns instantes em silencio apenas me observando.

– Que maravilhoso, Anna. - levantou de sua mesa se dirigindo até mim - Você está seguindo em frente, querida. Lidando com seus medos você vai superar qualquer dificuldade na vida, como sua síndrome do panico. Peço que não pare de tomar os remédios, 1 por dia, não esqueça, e que continue assim, vivendo. - ela me abraçou. - O que falta organizar em sua vida nesse exato momento? Já falamos sobre a escola, tudo bem repetir o ano, você não deve isso a ninguém, mas o que mais te deixa angustiada?

Mordi meu lábio enquanto pensava na resposta.

– Preciso consertar um erro que cometi muito grave, e colocar um ponto final em um assunto inacabado. - Já estava na hora, Will já estava quase recebendo alta. - Na verdade, - levantei da cadeira - Eu preciso fazer isso agora.. - a fitei.

– Claro, pode ir! Quero que sua cabeça fique livre de problemas para que possamos passar para segunda fase do tratamento. - Sorriu - Nos vemos em breve, Anna.

– Obrigada, Rachel. Até! - me despedi dela rumo ao elevador.

1 semana não é covardia, ele está praticamente recuperado. Lilá não pode mais esperar, nem Leo, muito menos eu. Preciso desentalar tudo para que nós dois consigamos seguir em frente.

Assim que as portas se abriram andei até o quarto em que ele estava.

– Com licença. - bati na porta.

– Quem é? - sua voz estava um pouco rouca, com sinais de cansaço.

– Sou eu, Anna. - nessa hora eu já estava chegando perto de sua cama.

– Que bom te ver. - sorriu.

– Você está muito melhor do que a última vez que o vi.. - passei os olhos pelo seu corpo.

Os hematomas já estavam ficando arroxeados, o curativo no ombro tinha sumido dando lugar a uma tala, e sua aparência estava bem mais corada.

– Já faz 1 semana, quero muito sair desse lugar. - bufou - Os médicos falaram que vou receber alta hoje a noite, mas que preciso fazer fisioterapia quase todos os dias por algumas semanas.

– Isso é muito bom, Will. - sorri sincera - Fico feliz que esteja se recuperando bem, só sinto pelo seu ombro. - ele tocou a tala em seu braço que imobilizava seu lado direito.

– Eu.. - pigarreou - Eu estou tentando absorver o que os médicos disseram, mas preciso dele para nadar. Sei que vou melhorar, estou trabalhando dia e noite para isso. - senti confiança em sua voz, e me orgulhei dele. Agora era hora de ME orgulhar.

– Will, será que podemos conversar? - ele olhou para os lados como se dissesse “estamos fazendo isso agora”. - Em outro lugar, venha comigo.

Ele observou o quarto, seu corpo, e senti que não estava seguro na ideia de me seguir.

– Tudo bem. - levantou com calma colocando um pé no chão de cada vez. Deixei seu corpo apoiado no meu, cuidando para não machucar o braço.

Caminhamos até o jardim de inverno no terraço, lugar secreto que Alissa tinha me mostrado quando estive aqui. Will sentiu um pouco de tontura no elevador, mas aguentou firmemente.

Os vidros das janelas mostravam a imensidão azul, que contrastava com o cinza do hospital. Todas as flores ali plantadas eram especiais, e seus componentes tinham um teor alérgico baixíssimo.

– Esse lugar é lindo. - Will sentou em um dos lados do banco de madeira. - Como descobriu? - ri fraca.

– Eu venho muito nesse hospital, sou quase uma sócia do lugar. - ele riutossiu um pouco.

– Obrigado por ter vindo me ver, eu gostei bastante de ver um rosto familiar por aqui. - fitou o chão.

– Isso era uma das coisas que eu queria falar contigo, por acaso você tem alguma lembrança do que aconteceu nos primeiros dias em que ficou internado? - ele balançou a cabeça.

– Não, só alguns sonhos estranhos, mas nada demais. - pareceu se recordar de algo.

– Eu estive aqui no dia em que você foi internado, e conversei com você. - ele fez uma cara de espanto.

– Jura? Eu não lembro disso, me desculpe.

– Tudo bem, mas acho que certas coisas ficam guardadas em nossa memória, são partes de quem somos, que nem mesmo o inconsciente consegue esconder.

– Por que diz isso? - franziu o cenho.

– Você chamou por um nome, Will. - dei um meio sorriso tranquilizando-o - Você pediu pela Lilá, sua “Liz”. - ele virou para o lado fitando o chão.

– Eu.. ahn..

– Tá tudo bem. - o interrompi - Você não precisa falar mais nada.

Now and then I think of when we were together

Like when you said you felt so happy you could die

Told myself that you were right for me

But felt so lonely in your company

But that was love and it's an ache I still remember

You can get addicted to a certain kind of sadness

Like resignation to the end, always the end

So when we found that we could not make sense

Well you said that we would still be friends

But I'll admit that I was glad that it was over.

Ele me encarou, os olhos azuis estavam confusos.

– Will, eu gosto muito de você, de verdade. - sorri - Mas não desse jeito, não como namorados. Eu sei que quando éramos menores a gente se gostava pra caramba, mas nós crescemos, enquanto o sentimento não, ele continuou lá. Eu sinto muito por ter bagunçado a sua vida, e ter embaralhado sua cabeça. Nem eu sabia direito o que estava fazendo. - ele prestava atenção - Eu fiquei me sentindo péssima quando percebi que não sentia mais o que senti por você, e tive medo de te magoar, magoar os seus sentimentos. Mas então eu percebi que..

– Eu não amo você. - falou pausadamente - Eu entendo o que você quer dizer, Anna. Venho pensado nisso já faz um tempo, mas tive medo de te magoar. - seus olhos sorriam - Pensei que você não pudesse aguentar um choque tão grande, então guardei para mim. Eu também gosto muito de você, Anna. Mas.. - ele gesticulava.

– Não é amor. - complementei.

– Não é amor, exatamente. - ele pegou em minha mão - Eu acho que ficamos presos a ideia de que nosso amor era mais forte que tudo, e que precisávamos recuperar o tempo perdido. Não posso negar que fiquei balançado com a sua volta, mas foi por algum tempo. Quando percebi que estava perdendo quem eu realmente amo - fitou o chão - já era tarde demais.

– Não! - quase gritei - Não é tarde demais, Will. Nunca é tarde demais quando falamos sobre amor de verdade. - lembrei de Leo - Eu sei que ainda existe uma ligação forte entre você e Lilá, e não vai ser eu, ou o tempo, quem vai desfazer isso. - ele sorriu.

Pela primeira vez em muito tempo reconheci o Will de anos atrás, feliz, certeiro.

– Me apaixonar por você foi natural, quando percebi já estava gostando de ficar ao seu lado, ou de conversar todo dia com você. Mas com Lilá foi diferente, desde o começo senti que ela mexeu comigo de outra forma, quase como uma necessidade. - o jeito que ele falava dela é o jeito que falo de Leo, com paixão, garra - eu aprendi a ama-la tijolo por tijolo, e todos os dias o sentimento crescia. - ele balançou a cabeça - Eu fui um idiota, babaca.. - colocou a mão em seu ombro, que parecia estar doendo - Eu a magoei muitas vezes nesses últimos meses, e não sei se meu sentimento será suficiente.

– Olha, - estava na ponta da língua, mas eu tinha que ficar de boca fechada - Se será suficiente eu não sei, mas você não tem muito tempo para descobrir. - foi mais forte que eu.

– O que? - franziu o cenho.

– Lilá esta indo embora, Will. - seu semblante se desfez.

– Não, não pode ser.

Nunca é tarde demais.


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Notas finais do capítulo

E aí? Gostou?
Não esqueça de deixar seu comentário que me ajuda pra caramba! :)
Um ótimo final de semana,
Se cuidem!
Beijão~



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