I Never Can Say Goodbye escrita por Juliane Bee


Capítulo 51
I got all I need when I got you and I, i look around me and see a sweet life.


Notas iniciais do capítulo

Oii meninos e meninas!!! Tudo bem com voces? Espero que sim! Hahaha Cá estou eu, mais uma vez postando de madrugada, melhor horário, e louquinha para ver a reação de voces. Gostei que se manifestaram, continuem assim! É bom saber a opinião de voces, e voces notaram que eu respondo TODOS os comentários, não é? Faça uma autora feliz, comente. VOU COMEÇAR ESSA CAMPANHA HAHAHA Enfim, o capitulo passado deixou uma incógnita no ar, e um clima de suspense.. voces querem descobrir o que vai acontecer? É só ficar ligado nesse capitulo!
Se voce ainda não leu outra fic minha, fã isso. Temos I Knew You Were Trouble, e Haunted que são meus outros xodós. Haunted estava em hiatus, mas estou louca para voltar com ela. Se puder, de uma passadinha lá! Obrigada.
Essa vida de fics está me matando, e editar todos os caps é muito cansativo kkk
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Sem mais, boa leitura.
PS: A música é Flashlight - Jessie J
COMENTEM, NÃO ESQUEÇAM!
Beijos!



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Vi que tinha a bola em minhas mãos, e Fred a poucos metros. Ele estava livre da marcação. Eu podia fazer aquela cesta, treinei durante muito tempo hoje para exatamente não errar. Mas o que Lilá disse antes, voltou em meu pensamento. Eu tenho uma outra opção, e mesmo querendo muito, sei que tenho outro caminho a seguir se for preciso. Eu tinha o futuro de um amigo nas mãos, e nunca que por vaidade o deixaria na mão. O encarei. Sabia que ele queria aquilo mais do que tudo. Lancei a bola rapidamente para ele, que assim que pegou, a arremessou até a cesta. Ele estava mais perto do que eu, e conseguiria marca-la sem dificuldade.

Novamente o ginásio ficou em silencio, todos observando o percurso da bola.

Aquele era o seu momento.

(...)

P.O.V Leo

Respirei fundo.

Passei a mão no rosto secando os pingos de suor que caíam em meu rosto. Soube que tudo tinha dado certo quando meu ouvido começou a se irritar, devido ao barulho ensurdecedor. O apito final chegou, assim como os gritos da multidão.

Um jogador adversário caiu no chão se ajoelhando, ele não acreditava. Ninguém estava acreditando. Localizei Fred perto da cesta, ele estava rodeado pela torcida. Meus companheiros de equipe o levantaram, e todos comemoravam muito. A felicidade estampada na cara dele confirmou, que o que fiz foi o certo. Ele estava eufórico, sabia que tinha conseguido ser visto. Quando me viu apontou em minha direção.

“Você é o cara”, deduzi que era isso, mas não consegui ouvir nada. Bati palmas de onde estava, ele fez essa cesta, não eu.

Os nossos torcedores invadiram a quadra para comemorar, enquanto eu fui para o banco pegar uma água. Estava ofegante demais.

–Você fez um ótimo trabalho, filho - Treinador me deu um abraço rápido.

–Obrigado, senhor - senti a agua entrando em meu corpo.

–Foi um grande passe, sabe disso - me encarou.

–Fiz o que tinha que ser feito - falei sincero.

–Vamos receber o trofeu - apontou para o meio da quadra - Você mais do que ninguém o merece, fez uma bela campanha durante essa temporada, e não me surpreenderia se fosse convidado para jogar profissionalmente - seus olhos se voltaram a arquibancada. Ao lado da Sra. Blackboat estavam sentados dois homens.

–Por enquanto esse dever de missão cumprida recompensa tudo - sorri.

Ele me acompanhou até o centro da quadra, enquanto o time adversário se organizava em uma fila para receber as medalhas de prata. Depois deles foi nossa vez, o time inteiro estava em festa.

Um senhor grisalho me cumprimentou, e colocou a medalha em meu peito. Consegui achar minha mãe entre a multidão, ao lado do Dr.Stabler, que a amparava. Estava chorando, assim como fez no ano passado.

Ficamos um do lado do outro, prontos para foto, e o recebimento do trofeu. Fred se desvincilhou de todos, e parou ao meu lado. Nada precisava ser dito.

Ele me abraçou, seus olhos estavam marejados. Isso era muito mais do que um simples jogo para ele, era a chance da sua vida. Sei que ele vacilou comigo ao ficar calado quando fui acusado do incidente com Harries, mas ele confessou a verdade. E é isso que amigos fazem, se apoiam. São o pilar um do outro.

O mesmo senhor grisalho entregou o trofeu ao treinador, que sorrindo me entregou. Peguei aquele peso nas mãos, e sabia que não era só minha conquista, e sim de todos do time. Meus companheiros por anos, e que agora eu me despedia. Tirei uma mão, e estendi para Fred. Ele segurou firme, um brilho no olhar. Então o levantamos. Estávamos representando nossa família das quadras. Nessa hora ouvimos mais gritos de comemoração, e muitas palmas. Havia orgulho em seus rostos. Sorri para minha mãe, ela continuava aplaudindo e chorando. Tiramos a foto, e então cada um queria pegar o troféu. Saí de lá indo ao encontro dela.

–To tão orgulhosa de você, campeão - me abraçou forte.

–Obrigado, Mãe - ela limpou as lágrimas - parece até que é a primeira vez que você assiste um jogo meu - Dr.Stabler riu.

–Esse é seu ultimo jogo com esse escudo- tocou meu ombro - você honrou essa camisa, meu amor - ela estava falando do meu pai. Respirei fundo, não queria chorar ali.

–Eu sei - me abraçou de novo - Mulheres - sussurrei para ele. Pelo canto do olho enxerguei Fred falando com os dois homens que estavam sentados ao lado da Sra. Blackboat. Sorri. - Boa moleque!

–O que? - mamãe me soltou. Balancei a cabeça a despreocupando.

–Foi um ótimo jogo, Leo - Ele estendeu a mão.

–Obrigado, Doutor - a apertei.

–Pode me chamar de Stabler, ninguém me chama pelo primeiro nome, e doutor é muito formal, não acha? - assenti - Belo passe no final!

–Você gosta de basquete? - Minha mãe e eu o encaramos.

–E quem não gosta? - Riu nervoso. Se ele estava fazendo isso para me agradar, estava dando certo. Mamãe se apoiou ao seu lado. Há quanto tempo esses dois já se conhecem, mas só agora se deram uma chance. Perderam muito tempo só tomando coragem. Não pode ser assim.

–Leo - Uma voz feminina me chamou - Podemos falar com você? - o mesmo trio que estava falando com Fred há alguns minutos.

–Sim, claro - encarei o casal na minha frente - Mãe, acho que vamos comemorar todos juntos a vitória, você se importa se eu chegar tarde?

–Terei que ser avó mais cedo? - Fez uma careta.

–Mãe! - não acredito que ela falou isso.

–To brincando, mi hijo– me beijou na bochecha - Amo-te.

–Até breve, Leo - Stabler acompanhou minha mãe.

Fui até onde eles estavam, minhas mãos suando.

–Sra. Blackboat - sorri.

–Que lindo jogo, Leo - me abraçou de leve - Parabéns pela conquista.

–Obrigado - encarei os dois homens sem jeito.

–Foi muito mais que um lindo jogo, foi uma demonstração de liderança - fitei o homem moreno - Sou Jack Blackboat - estendeu a mão - E este é meu assistente, Ethan. - apertei a mão dele, e de Ethan.

–Minha esposa me falou que você jogava bem, mas não esperava o que aconteceu hoje. Você poderia te feito aquela cesta, garoto. Estudei os seus lances, levantamos toda sua ficha. Você foi o artilheiro em 70% dos jogos do seu time, por que não quis marcar aqueles pontos? - ambos me encararam curiosos.

–Bem, eu vou ser honesto com o senhor - o fitei - Pra mim seria só mais um cesta. Sei que nos levaria a vitória, mas não era nada comparado ao que significava para Fred, o camisa 4.

–Sim, o que marcou os pontos - me interrompeu.

–Isso.

–Então você deixou de marcar, sabendo que talvez ele nem pudesse acertar, por que queria ajudar um amigo? - senti um pingo de suor escorrer em meu rosto.

–Sim, senhor - eles ficaram em silencio. Eu deveria falar alguma coisa?

–É com muita felicidade que convidamos você, senhor Valdez, para se apresentar na reitoria da UCLA nas datas específicas de matrícula. Teremos muito orgulho em ver você jogando na nossa equipe no próximo outono. - Sorri de orelha a orelha, o que acabou de acontecer?

–Mas… eu não entendo, não fui o melhor da partida, muito menos me destaquei a ponto de merecer uma bolsa de estudos - o homem riu.

–Aí que você se engana. É claro que procuramos bons jogadores, mas o que buscamos de verdade são garotos íntegros, com caráter, espírito de equipe. Não queremos ser um time imbatível, queremos formar cidadãos conscientes, através do esporte. Eu não sei você, Ethan, mas acho que o Sr. Valdez se enquadra em tudo que falamos - sorriu.

–Com toda certeza - o outro homem respondeu.

–Então, o que você acha? - Sra. Blackboat falou sorrindo - Eu sabia que você conseguiria, não te disse, querido? - o marido dela assentiu.

–Eu nem sei o que dizer, quer dizer, sim! - minhas mãos estavam tremendo, era muita adrenalina em meu corpo.

–Nós vemos em breve então - Apertamos as mãos novamente - Você e seu amigo formam uma ótima dupla, esperamos muitos lances assim durante a temporada - deu tapinhas em minhas costas.

–Com toda certeza, senhor - Me despedi deles ainda estasiado.

Passei a mão em meus cabelos, aquilo não podia ser verdade. Sorri sozinho alisando minha medalha.

–Leo! - Lilá gritou correndo até onde eu estava - Parabéns! - me abraçou forte.

–Obrigado, obrigado.

–Você foi incrível naquele passe, to me sentindo tão orgulhosa - fingiu limpar uma lágrima - foi muito legal da sua parte, falando sério - passou a mão em meu ombro, me afagando.

–Eu consegui a vaga - falei a encarando. Seus olhos verdes quase saltaram para fora, e seu sorriso ficou ainda maior.

–Eu… eu.. - gaguejou.

–Eu sei - a abracei - Obrigado, por tudo.

–Você merece o mundo, Leo. Sabe disso - afagou minhas costas.

–Desejo o mesmo pra ti, Lilá. Você vai se sair muito bem nessa nova jornada.

–Assim como você - sorriu.

–Leo! - Era Charles - Esse é o meu garoto! - me levantou do chão.

–Que jogo! - Sr.Robb falou arfando - Fiquei com medo de ter um ataque, foi muito tenso - ele riu.

–O senhor está ótimo - Jill falou - E sabemos muito bem quem era o homem que xingava o juiz - eles riram, mas o homem fechou a cara.

–Eles roubaram o jogo inteiro, impossível o juiz não ter visto. Ele é cego por acaso? - me encarou - Parabéns, filho. Você fez uma bela partida - me abraçou.

–É verdade, Leo. Parabéns! - Jill me felicitou.

–Obrigado a todos, fico muito feliz em ter ganhado, e por ter proporcionado esse jogo animado para vocês - sorri.

–E bota animado - Sr.Robb colocou a mão no coração.

Eles ficaram mais algum tempo conversando comigo, e então foram embora, como a maioria do pessoal estava fazendo. O ginásio foi ficando cada vez mais vazio, até que apenas alguns jogadores e seus familiares permaneceram. Lilá ficou me acompanhando.

–Eu nem acredito que tudo deu certo no final, quer dizer, pela primeira vez as coisa estão dando certo para um de nós - falou.

–Ainda não caiu a ficha, sabe? Eu pensei que aquele lance fosse ajudar Fred, mas acabou me ajudando também. Não duvidei nenhuma vez do que deveria fazer, e agora tenho mais certeza ainda - ela sorriu.

Continuei arrumando minha mochila, enquanto escutava o pessoal comemorando com suas famílias. Lilá pigarreou.

–Eu vou falar com Fred e Lauren - a encarei - Tem mais alguém que quer falar com você - seus olhos foram de encontro a lateral da quadra, mais precisamente a porta do vestiário. Ela estava parada lá. - Vá - sorriu me deixando para trás.

Andei calmamente até lá, recebendo alguns cumprimento de meus colegas. Aquele era um dia histórico. Ela estava encostada na parede, e mentalmente agradeci por ve-la de novo. Passou pela minha cabeça que talvez a visão dela durante o jogo não fosse real, quem sabe minha imaginação quisesse que eu recebesse um lampejo de adrenalina, porque era o que acontecia toda vez que eu a via.

–Oi - sorri.

–Oi - fitou o chão, e depois me encarou - Parabéns pelo jogo, você foi incrível - sorriu. Senti meu coração dar um pulo. Então ele continuava ali, ótimo.

–Obrigado por ter vindo.

–Imagina - suas bochechas estavam levemente coradas.

–De verdade, você me ajudou muito estando aqui - balançou a cabeça.

–Era o minimo que eu podia fazer, não podia perder de jeito nenhum - riu nervosa - foi um pouco emocionante demais, não lembro a última vez que vi um jogo de basquete, mas fiquei nervosa quando eles começaram a te atacar.. atacar vocês - se enrolou com as palavras. Ela ficou preocupada comigo.

–Então você ficou preocupada comigo? - Sorri.

–Não precisa ficar se achando, tá? Fiquei preocupada com os outros também - ela mente muito mal.

–Esse definitivamente é o segundo melhor dia da minha vida - ri pensando alto.

–E qual é o primeiro? - indagou curiosa.

–O dia que você acordou - meu olhos encontram os dela, que ficou sem reação. Consegui escutar sua respiração ofegante, mesmo estando um pouco longe. Suas bochechas coraram ainda mais, e ela sorriu tímida.

–Leo - me virei.

–Nós vamos sair para comemorar - Era Lilá, acompanhada de Lauren, Fred, e mais algumas pessoas.

–Tudo bem - a encarei, ela parecia séria. Virei para Anna, que estava visivelmente sem graça.

–Eu..

–Você pode vir se quiser - Lilá a interrompeu, seu semblante estava mais relaxado - Será bem vinda - ficou em silencio.

Aquilo era uma prova do quanto ela ainda se importa com Anna, e não quer ve-la machucada. Ela só está chateada pelo que aconteceu, mas lá no fundo sabe que ela não teve a intenção de feri-la. Não era nem um passe para vitória, era mais do que isso. Era um passo para que a relação delas se acertasse.

Fitei Anna, seu olhar estava iluminado. Eu sabia que ela queria ir tanto quanto eu queria que ela fosse. Soltou o ar.

–Tudo bem - sorriu me encarando.

E se esse fosse o lance dela para mim?

Agora só cabia a mim fazer a cesta, e todo mundo sabe que eu nunca desisto até acertar.

Assim como não vou desistir dela.

I got all I need when I got you and I

I look around me and see a sweet life

I'm stuck in the dark but you're my flashlight

You're getting me, getting me through the night

'Cause you're my flashlight

My flashlight

You're my flashlight.


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Notas finais do capítulo

E aí? Gostaram?
Não esqueçam de comentar, hein?
Semana que vem tem mais!! Fiquem ligados!!!
Até breve, e obrigada pelo carinho!!!
Muitos beijos,
Uma boa semana,
Bee.



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